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  • Pesquisa: 49% dos brasileiros acreditam que país vai melhorar em 2025

    Pesquisa: 49% dos brasileiros acreditam que país vai melhorar em 2025

    Pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra que 49% dos entrevistados disseram acreditar que, em 2025, o Brasil irá melhorar. O resultado é o mesmo em relação ao levantamento de outubro, mas dez pontos abaixo do registrado na pesquisa de dezembro do ano passado, que somou 59%.

    Já a percentagem dos entrevistados que disseram que o país irá piorar passou de 23% em outubro para 28% em dezembro, ficando 11 pontos acima do registrado no mesmo período do ano anterior, de 17%.

    O levantamento da Febraban, divulgado nesta quinta-feira (26), foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil pessoas, nas cinco regiões do país.

    A pesquisa mostrou ainda que, para a maioria (66%), o país melhorou em 2024 (40%) ou ficou igual (26%) em relação a 2023. Essa soma era de 79% em dezembro de 2023 (melhorou: 49%; ficou igual: 30%), o que representa um recuo de 13 pontos no acumulado do ano.

    Já a percepção de piora do ano corrente em relação ao ano anterior, que era 20% em dezembro do ano passado, cresceu de forma contínua em 2024, alcançando, em dezembro de 2024, para 32%, um aumento de 12 pontos em relação a dezembro de 2023.

    “Os sentimentos para 2024 e as perspectivas para 2025 carregam sentimentos de otimismo e cautela, que refletem o que ocorreu ao longo de todo ano. De um lado, o período que se encerra teve um viés positivo para as pessoas e as famílias, com a alta do emprego, mas também foi influenciado negativamente pela seca, queimadas e pelo noticiário de alta da Selic, dos juros e da inflação”, destacou o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe.

  • Quem tem direito ao Bolsa Família?

    Quem tem direito ao Bolsa Família?

    Quem tem direito ao Bolsa Família? Um dos maiores programas de transferência de renda do mundo, desempenha um papel fundamental na redução da pobreza e da desigualdade social no Brasil.

    Ao fornecer um benefício financeiro mensal a famílias em situação de vulnerabilidade, o programa não apenas garante a segurança alimentar e nutricional, mas também promove o acesso à educação, saúde e outros serviços básicos.

    Como funciona o Bolsa Família?

    Mais de 253 mil famílias de Mato Grosso recebem o Bolsa Família em outubro
    Como funciona o Bolsa Família

    O programa é composto por diversos benefícios, cada um com um objetivo específico:

    • Benefício de Renda de Cidadania (BRC): Um valor base pago a todos os membros da família beneficiária.
    • Benefício Complementar (BCO): Complementa a renda da família quando o valor total do BRC não atinge o mínimo estabelecido.
    • Benefício Primeira Infância (BPI): Destinado a famílias com crianças de até 7 anos.
    • Benefício Variável Familiar (BVF): Pago por cada gestante, nutriz ou adolescente entre 7 e 18 anos na família.
    • Benefício Extraordinário de Transição (BET): Um benefício temporário para garantir que nenhuma família perca renda durante a transição para o novo modelo do programa.

    Quem tem direito ao Bolsa Família?

    Quem tem direito ao Bolsa Família
    Quem tem direito ao Bolsa Família – Foto:Reprodução Internet

    Para ter direito ao Bolsa Família, a família precisa estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico) e ter uma renda familiar per capita de até R$ 218.

    É importante ressaltar que o programa não exige que a família seja totalmente desprovida de renda, permitindo que pessoas que trabalham ou são microempreendedores também se beneficiem.

    Quais os impactos do Bolsa Família?

    Brasília (DF) 20/10/2023 – Cartão Bolsa Família Arte Bolsa Família
    Quais os impactos do Bolsa Família

    Os impactos do Bolsa Família são diversos e abrangentes:

    • Redução da pobreza: O programa contribui significativamente para a redução dos índices de pobreza e extrema pobreza no Brasil.
    • Melhora na segurança alimentar: Ao garantir uma renda mínima, o Bolsa Família permite que as famílias tenham acesso a alimentos mais nutritivos e em quantidade suficiente.
    • Aumento do acesso à educação: O programa condiciona o recebimento do benefício à frequência escolar das crianças e adolescentes, incentivando a educação e combatendo o trabalho infantil.
    • Melhora nas condições de saúde: O Bolsa Família incentiva o acompanhamento pré-natal e a vacinação infantil, contribuindo para a melhoria da saúde da população.
    • Empoderamento das mulheres: O programa fortalece o papel das mulheres na família, incentivando sua participação em decisões e promovendo a igualdade de gênero.

    O futuro do Bolsa Família

    Calendário do bolsa família 2023 - Veja quem recebe em novembro | CenárioMT
    O futuro do Bolsa Família| CenárioMT

    O governo tem buscado aprimorar o programa e ampliar seu alcance. Com o lançamento do Gás para Todos, que visa garantir o acesso ao gás de cozinha para famílias de baixa renda, o governo demonstra seu compromisso em continuar investindo em políticas sociais que promovam a inclusão e o desenvolvimento social do país.

  • Mato Grosso lidera ranking nacional de indígenas em áreas rurais, revela Censo 2022

    Mato Grosso lidera ranking nacional de indígenas em áreas rurais, revela Censo 2022

    Um novo levantamento trouxe à tona um dado sobre a distribuição da população indígena no Brasil: Mato Grosso se destaca como o estado com a maior proporção de indígenas residentes em áreas rurais.

    Com 82,66% de sua população indígena vivendo no campo, o estado supera Maranhão e Tocantins nesse indicador.

    Os números do Censo Demográfico 2022, divulgados recentemente, revelam que Mato Grosso abriga 58.356 indígenas, o que corresponde a 1,60% da população total do estado.

    Essa marca posiciona Mato Grosso como o sétimo estado brasileiro com o maior número absoluto de indígenas.

    Presença indígena em áreas rurais e urbanas de Mato Grosso

    A pesquisa do IBGE evidencia uma característica marcante da presença indígena em Mato Grosso: a forte concentração em áreas rurais. O estado possui 924 localidades indígenas, sendo que 143 delas estão localizadas em Campinápolis, a 504 km de Cuiabá.

    No entanto, o Censo 2022 também aponta para uma tendência crescente de urbanização entre os povos indígenas em todo o Brasil. Mais da metade da população indígena brasileira (53,97%) vive em áreas urbanas. Em Mato Grosso, embora a maioria ainda resida em áreas rurais, essa tendência de urbanização também é observada.

    Desafios e perspectivas

    A concentração de indígenas em áreas rurais em Mato Grosso, por um lado, destaca a importância do estado na preservação das culturas e tradições dos povos originários. Por outro lado, evidencia a necessidade de políticas públicas específicas para garantir o acesso a serviços básicos, como saúde, educação e saneamento, em áreas remotas.

    Com uma população indígena significativa e distribuída em diversas localidades, Mato Grosso possui o desafio de conciliar o desenvolvimento econômico com a proteção dos direitos e a valorização das culturas indígenas. A formulação de políticas públicas que promovam a inclusão social e o desenvolvimento sustentável nessas comunidades é fundamental para garantir o futuro dos povos originários no estado.

    O Censo 2022 e o futuro dos povos indígenas

    Os dados do Censo Demográfico 2022 fornecem um retrato detalhado da realidade dos povos indígenas no Brasil e em Mato Grosso. As informações obtidas são essenciais para a elaboração de políticas públicas mais eficazes e para o acompanhamento das mudanças nas comunidades indígenas ao longo do tempo.

  • Brasil é eleito para novo mandato no comitê da paz da ONU

    Brasil é eleito para novo mandato no comitê da paz da ONU

    O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou neste sábado (21) que o Brasil foi eleito para mais um mandato no Comitê Organizacional da Comissão para Consolidação da Paz das Nações Unidas (PBC).

    A eleição ocorreu por aclamação no dia 19 dezembro e valerá pelo período entre 2025 e 2026.

    O comitê foi criado em 2005, com a participação do Brasil, a fim de coordenar esforços internacionais para a promoção da paz sustentável e duradoura.

    Neste ano, o Brasil ocupou a presidência do colegiado e defendeu o fortalecimento do órgão para prevenção de conflitos internacionais e a consolidação da paz em 2025.

    O Brasil participa das atividades do comitê de forma ininterrupta desde 2010.

  • Nos 30 anos do Tetra, No Mundo da Bola recebe o ex-jogador Branco

    Nos 30 anos do Tetra, No Mundo da Bola recebe o ex-jogador Branco

    O programa No Mundo da Bola oferece um presente especial para o seu público em sua próxima edição, uma entrevista exclusiva com o ex-jogador Branco, que foi uma peça importante na campanha do tetracampeonato da seleção brasileira na Copa do Mundo de futebol, em 1994 nos Estados Unidos.

    Na conversa, que será exibida pela TV Brasil a partir das 20h30 (horário de Brasília) do próximo domingo (22), o veterano fala sobre os 30 anos do Tetra, a sua trajetória nos gramados e o trabalho nas categorias de base do futebol nacional depois de pendurar as chuteiras.

    No bate-papo com os jornalistas Paulo Garritano, Rodrigo Campos e Carlos Molinari, o craque Branco, que, após a aposentadoria, assumiu a coordenação das divisões de base da seleção brasileira, trata das expectativas para as novas gerações de atletas. A superação da Covid é outro assunto do encontro que emocionou o homenageado na entrevista inédita com o time de esportes da emissora pública.

    Além disso, o ex-jogador comemora as quatro décadas do Campeonato Brasileiro de 1984 vencido pelo Fluminense, clube que o lateral-esquerdo defendeu em campo por várias temporadas. Este foi um dos títulos mais expressivos daquela geração do Tricolor das Laranjeiras.

  • Mato Grosso lidera expansão da energia solar no Centro-Oeste

    Mato Grosso lidera expansão da energia solar no Centro-Oeste

    Mato Grosso se destaca como o estado da região Centro-Oeste que mais aderiu à geração de energia fotovoltaica, impulsionando o desenvolvimento do setor.

    De acordo com um mapeamento da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar), a energia solar no Brasil possui atualmente 49.372 megawatts (MW) de capacidade instalada.

    Os estados do Centro-Oeste, incluindo Brasília, respondem por 16,8% dessa potência, totalizando 5.501 MW em outubro de 2024.

    A distribuição regional demonstra a liderança de Mato Grosso, com 6,4% (2.137,3 MW), seguido por Goiás (4,9% e 1.530,3 MW), Mato Grosso do Sul (4,2% e 1.388,2 MW) e Brasília (1,3% e 445,2 MW).

    Mato Grosso na vanguarda da energia solar

    Justiça suspende cobrança retroativa de ICMS sobre energia solar em Mato Grosso
    Mato Grosso na vanguarda da energia solar FOTO:PIXABAY

    O desempenho de Mato Grosso no setor de energia solar é notável. O estado tem investido na tecnologia fotovoltaica em diversas frentes, desde residências e comércios até indústrias e propriedades rurais.

    Robson Meira, County Manager Brasil da Fox ESS, ressalta o expressivo crescimento da energia solar na região Centro-Oeste e a intenção da empresa de crescer cerca de 10% na região, inclusive no agronegócio.

    Ele destaca que a tecnologia auxilia na redução dos custos de produção e beneficia pequenos produtores, além de ser adotada em instalações industriais, promovendo sustentabilidade econômica e ambiental.

    Benefícios econômicos e ambientais da energia solar

    O setor fotovoltaico tem apresentado números expressivos em todo o país. Segundo a Absolar, o setor já atraiu mais de R$ 227,5 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 1,4 milhão de empregos verdes. A participação da energia solar na Matriz Elétrica Brasileira já alcança 20,5%. Além dos benefícios econômicos, a energia solar tem um importante papel na preservação ambiental. O setor já evitou a emissão de 60 milhões de toneladas de CO2 na geração de energia elétrica. Desde 2012, os negócios no setor fotovoltaico garantiram mais de R$ 70 bilhões em receitas para os cofres públicos.

    Geração distribuída e centralizada

    A energia solar se divide em dois segmentos: geração distribuída e geração centralizada. Na geração distribuída, que engloba instalações menores em residências, comércios e pequenas empresas, o Brasil possui 33.354,7 MW de capacidade instalada a partir da energia solar. Já no segmento de geração centralizada, que compreende as grandes usinas solares, o país tem mais de 146,3 GW de potência.

    O Futuro da energia solar em Mato Grosso

    Com a crescente conscientização sobre a importância de fontes de energia limpa e renovável, a tendência é que a energia solar continue a se expandir em Mato Grosso e em todo o Centro-Oeste.

    O estado, com sua vasta extensão territorial e alto índice de irradiação solar, apresenta um grande potencial para a geração de energia fotovoltaica, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região e do país.

    A liderança de Mato Grosso no setor demonstra o compromisso do estado com a inovação e a busca por soluções energéticas mais eficientes e ecologicamente responsáveis.

  • Conmebol define grupos da Copa América Feminina 2025 no Equador

    Conmebol define grupos da Copa América Feminina 2025 no Equador

    Atual campeã da Copa América Feminina de futebol, a seleção brasileira já sabe quem irá enfrentar na fase de grupos da 10ª edição do torneio continental, entre os dias 12 de julho a 2 de agosto, no Equador. Após sorteio na sede da Conmebol, em Luque (Paraguai), o Brasil caiu na Chave B e vai reencontrar a Colômbia, rival derrotada na final na edição passada (2022), além de Paraguai, Venezuela e Bolívia. No Grupo A ficaram Equador, Argentina, Chile, Uruguai e Peru. Vice-campeã olímpica, a seleção brasileira comandada pelo técnico Arthur Elias, busca o nono titulo na competição.

    Diferentemente das edições anteriores, a Copa América não garantirá vaga para o Mundial Feminino.  No último dia 13, a Conmebol anunciou a realização de Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2027, com sede no Brasil.  Mas segue em alta a importância da Copa América, já que assegura duas vagas na Olimpíada de Los-Angeles 2028 pra as seleções finalistas. Além disso, o torneio também distribuirá vagas para os Jogos Pan-Americanos de 2027 às equipes que terminarem em terceiro, quarto e quinto lugares.

    A fase de grupos prevê cinco rodadas. As duas melhores seleções avançam às semifinais, nas quais a líder do Grupo A medirá forças com vice-líder do Grupo B. Da mesma forma, a líder da Chave B enfrentará a vice-líder do Grupo A.

    O Brasil, maior vencedor da Copa América, levantou a taça nas edições de 1991, 1995, 1998, 2003, 2010, 2014, 2018 e 2022.

  • Cidadania italiana para brasileiros: Oportunidade, desafios e novas regras

    Cidadania italiana para brasileiros: Oportunidade, desafios e novas regras

    A busca pela cidadania italiana tem sido um tema constante entre brasileiros descendentes de imigrantes italianos.

    Recentemente, este processo ganhou novos contornos, com propostas de mudanças na legislação que prometem torná-lo mais restritivo e caro.

    O CenarioMT traz um panorama completo para você entender o que está mudando, o que isso significa e como se preparar.

    Por que a cidadania italiana é tão procurada?

    Por que a cidadania italiana é tão procurada?
    Por que a cidadania italiana é tão procurada?

    Para muitos brasileiros, a cidadania italiana é mais do que um direito hereditário: é uma chance de reconexão com suas raízes e acesso a oportunidades na União Europeia. Esse documento permite trabalhar, estudar e viver em qualquer país europeu sem a necessidade de vistos.

    Além disso, programas de incentivo na Itália atraem novos cidadãos para revitalizar regiões rurais e montanhosas com benefícios como subsídios para compra de imóveis.

    Atualmente, estima-se que o Brasil abrigue cerca de 30 milhões de descendentes de italianos, com 700 mil cidadãos italianos residentes no país. Não é à toa que o Brasil seja um dos líderes mundiais em pedidos de cidadania italiana.

    O que está mudando no processo?

    O que está mudando no processo?
    O que está mudando no processo?
    • Aumento das taxas

    Atualmente: 545 euros por processo, podendo ser dividido entre membros de uma família.

    Com as novas regras: 600 euros por pessoa, eliminando a possibilidade de rateio. Além disso, será criada uma taxa extra de 300 euros para a emissão de documentos de antepassados com mais de 100 anos.

    • Restrições de elegibilidade

    O projeto de lei nº 752 propõe limitar o direito à cidadania a descendentes até a terceira geração (bisnetos).

    Requerentes deverão comprovar proficiência intermediária na língua italiana e residir na Itália por pelo menos um ano.

    • Prazos apertados

    As mudanças estão previstas para entrar em vigor em janeiro de 2025, o que gerou uma verdadeira corrida entre os interessados para finalizar seus processos antes das novas regras.

    O impacto no Brasil

    Uma das maiores comunidades italianas fora da Itália

    Com cerca de 30 milhões de descendentes no Brasil e mais de 700 mil cidadãos italianos vivendo no país, a comunidade ítalo-brasileira representa 11% da diáspora italiana global. Essa forte conexão histórica transforma qualquer mudança nas leis de cidadania em uma questão de grande relevância social e cultural.

    O mercado milionário da cidadania

    O aumento da procura fez com que o mercado de assessoria para obtenção de cidadania italiana triplicasse nos últimos anos, movimentando cerca de R$ 500 milhões anuais. Empresas especializadas auxiliam os requerentes na complexa burocracia italiana, mas o custo elevado e os desafios do processo permanecem como barreiras significativas.

    Os desafios do processo

    Conseguir a cidadania italiana não é tarefa simples. Muitos enfrentam dificuldades como:

    • Documentos históricos: Certidões queimadas ou com erros de registro são comuns.
    • Burocracia lenta: Consulados e tribunais italianos estão sobrecarregados devido ao aumento na demanda.
    • Fraudes: Casos de irregularidades em processos anteriores levaram o governo italiano a adotar critérios mais rígidos.

    Como se preparar para as mudanças?

    Se você está planejando solicitar sua cidadania italiana, aqui estão algumas dicas para agilizar o processo:

    • Organize seus documentos:

    Certidões de nascimento, casamento e óbito de seus ascendentes são indispensáveis.

    Traduza os documentos para o italiano com um tradutor juramentado e apostile-os conforme exigido.

    •  Busque assessoria especializada:

    Profissionais podem ajudá-lo a navegar pelas complexidades legais e burocráticas.

    •  Considere os diferentes métodos:

    Via Consulado: Menor custo, mas com filas que podem durar anos.

    Via Comune na Itália: Mais rápido, mas exige residência no país.

    Processo Judicial: Caro, mas permite que você permaneça no Brasil durante o trâmite.

    •  Aja rápido:

    Finalize seu processo antes do prazo de janeiro de 2025 para evitar custos adicionais e restrições.

    Muito mais que um passaporte

    A cidadania italiana é uma oportunidade de reescrever histórias, acessar novos horizontes e honrar as gerações passadas. Apesar dos desafios e mudanças iminentes, os brasileiros continuam a demonstrar resiliência e determinação para conquistar esse direito.

    Toda grande mudança começa com o primeiro passo. Não deixe o tempo passar – planeje, organize-se e busque apoio. Afinal, seu futuro pode estar a um passo do reconhecimento das suas raízes.

  • BNDES libera R$ 5,05 bilhões para duplicação da BR-163 em Mato Grosso

    BNDES libera R$ 5,05 bilhões para duplicação da BR-163 em Mato Grosso

    Uma excelente notícia para Mato Grosso e para o agronegócio brasileiro: o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um aporte financeiro de R$ 5,05 bilhões para a duplicação de 444 km da BR-163, principal via de escoamento da produção agrícola do estado. A concessionária Nova Rota do Oeste será a responsável pela execução das obras.

    O financiamento do BNDES se divide em duas modalidades: R$ 4,575 bilhões em debêntures (títulos de dívida) e R$ 475 milhões por meio do BNDES Finem, linha de crédito destinada a máquinas e equipamentos. A emissão das debêntures teve a coordenação do BNDES em conjunto com o BNP Paribas, que também investiu na operação. O investimento total no projeto, que engloba a duplicação e outras melhorias na rodovia, é de R$ 9 bilhões.

    A duplicação abrangerá um trecho crucial da BR-163 em Mato Grosso, impactando diretamente 19 municípios e beneficiando dois terços da população do estado. Com a conclusão das obras, prevista para 2029, todo o trecho sob concessão da Nova Rota do Oeste, que se estende por 850 km entre Itiquira e Sinop, estará duplicado.

    Corredor Logístico Vital para Mato Grosso e o Brasil

    A BR-163 é um corredor logístico fundamental para o agronegócio brasileiro, e especialmente para Mato Grosso, um dos maiores produtores agrícolas do país. A rodovia transporta mais de 20% das exportações agrícolas do Brasil, representando 40 milhões de toneladas, o equivalente a US$ 33 bilhões em 2023. A duplicação da BR-163 facilitará o escoamento da produção mato-grossense para os portos das regiões Norte e Sudeste, impulsionando a economia do estado e do país.

    Benefícios para Mato Grosso

    A duplicação da BR-163 trará diversos benefícios diretos para Mato Grosso:

    • Geração de Empregos: A previsão é de geração de 3.400 empregos diretos e indiretos durante as obras e mais de 2.400 postos de trabalho após a conclusão da duplicação.
    • Segurança nas Estradas: A duplicação deve resultar em uma redução de 35% no número de acidentes na rodovia, tornando as viagens mais seguras para os usuários.
    • Redução do Tempo de Viagem: O tempo de deslocamento entre Cuiabá e Sinop será reduzido em 20%, otimizando o transporte de cargas e passageiros e impulsionando a logística no estado.

    Palavras do Presidente do BNDES

    Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, enfatizou o compromisso do governo federal com Mato Grosso, o agronegócio e o crescimento econômico do país: “O apoio financeiro do BNDES para a duplicação da BR-163 reforça o compromisso do governo do presidente Lula com o pacto republicano, com o crescimento econômico, com o agronegócio brasileiro e com a população do Mato Grosso. Também é importante pois viabiliza o sucesso da primeira solução consensual do setor, destravando investimentos no país”.

    Em resumo, o investimento do BNDES na duplicação da BR-163 representa um marco para Mato Grosso, impulsionando o desenvolvimento econômico, gerando empregos, aumentando a segurança nas estradas e otimizando a logística do agronegócio, setor fundamental para a economia do estado e do Brasil.

  • Área queimada no Brasil até novembro quase dobra em relação a 2023

    Área queimada no Brasil até novembro quase dobra em relação a 2023

    A área queimada no Brasil de janeiro a novembro de 2024 quase dobrou em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados divulgados hoje (15) são do Monitor do Fogo, elaborado pelo MapBiomas, rede colaborativa de universidades, ONGs e empresas de tecnologia, focada em monitorar as transformações na cobertura e no uso da terra no Brasil.

    Segundo o levantamento, ao todo, foram queimados no período 29,7 milhões de hectares, um aumento de 90% em relação ao mesmo período de 2023 e a maior extensão dos últimos seis anos. A diferença em relação ao ano passado é 14 milhões de hectares a mais, uma área equivalente ao estado do Amapá.

    Para a coordenadora do Monitor do Fogo do MapBiomas Ane Alencar, o aumento desproporcional da área queimada em 2024, principalmente a área de floresta, acende um alerta sobre a necessidade de controlar o uso do fogo, além de reduzir o desmatamento.

    “Precisamos reduzir e controlar o uso do fogo, principalmente em anos onde as condições climáticas são extremas e podem fazer o que seria uma pequena queimada virar um grande incêndio”, explicou Ane.

    Os dados mostram que 57% da área queimada entre janeiro e novembro no Brasil fica na Amazônia. Na região, 16,9 milhões de hectares foram afetados pelo fogo, com 7,6 milhões de hectares de florestas, incluindo florestas alagáveis. A área ficou à frente da extensão das áreas de pastagem queimadas na Amazônia, que totalizaram 5,59 milhões de hectares.

    O Cerrado foi o segundo segmento mais afetado pelas queimadas. No total foram 9,6 milhões de hectares consumidos pelo fogo. Desse montante, 85%, cerca de 8,2 milhões de hectares, em áreas de vegetação nativa. De acordo com os dados, esse número representa um aumento de 47% em relação à média dos últimos 5 anos.

    O Monitor do Fogo mostra que também houve aumento também no Pantanal, onde a área queimada de janeiro a novembro foi 1,9 milhão de hectares e representou um crescimento de 68% em relação à média dos últimos 5 anos.

    “A área queimada nos demais biomas entre janeiro e novembro deste ano foi: 1 milhão hectares na Mata Atlântica, sendo que 71% da área afetada estava em áreas agropecuárias; 3,3 mil hectares no Pampa; e 297 mil hectares na Caatinga – uma diminuição de 49% em relação ao mesmo período de 2023, com 82% das queimadas concentradas em formações savânicas”, informou o MapBiomas.

    Estados

    O Pará foi o estado que mais queimou nos 11 primeiros meses deste ano, com 6,97 milhões de hectares. Esse total equivale a 23% de toda a área queimada no Brasil e a 41% do que foi queimado na Amazônia entre janeiro e novembro. Na sequência vem Mato Grosso, com 6,8 milhões de hectares. Em terceiro lugar está o Tocantins, onde 2,7 milhões de hectares foram atingidos por queimadas. Juntos, esses três estados totalizaram 56% da área queimada no período no país.

    Entre os municípios São Félix do Xingu (PA) e Corumbá (MS) foram registradas as maiores áreas queimadas entre janeiro e novembro de 2024, com 1,47 milhão de hectares e 837 mil hectares, respectivamente.

    “Em todo o país, o fogo atingiu prioritariamente áreas de vegetação nativa, que representam 73% do total. Um quarto (25%) da área queimada no Brasil foi em florestas. Entre as áreas de uso agropecuário, as pastagens se destacaram, com 6,4 milhões de hectares entre janeiro e novembro de 2024, representando 21% do total nacional”, disse o MapBiomas.

    Os dados sobre queimadas registrados no mês de novembro, apontam que 2,2 milhões de hectares foram queimados no mês passado, uma área equivalente ao estado de Sergipe. O volume corresponde a 7,4% de toda a área queimada no Brasil de janeiro a novembro de 2024.

    A maior concentração foi na Amazônia, com 1,8 milhão de hectares, representando 81% do total queimado no mês. Quase metade (48%) da área queimada em novembro fica no Pará, onde 870 mil hectares foram afetados pelo fogo. O Maranhão, com 477 mil hectares e o Mato Grosso, com 180 mil hectares, são o segundo e o terceiro estados com maior área queimada em novembro.

    “Os três municípios que mais queimaram no Brasil em novembro ficam no Pará: Oriximiná (81 mil hectares), Moju (54 mil hectares) e Nova Esperança do Piriá (50 mil hectares). Em Santarém, foram queimados 10,7 mil hectares em novembro – mais de 277% em relação a outubro deste ano, atingindo 2,8 mil hectares no município. Apesar desse grande crescimento de um mês para o outro, a área queimada em novembro de 2024 está abaixo do mesmo período no ano passado, quando 54,7 mil hectares foram atingidos pelo fogo em Santarém”, aponta o MapBiomas.

    Em relação aos outros biomas, o Cerrado foi o segundo mais atingido, onde 237 mil hectares foram queimados em novembro. Áreas de vegetação nativa representaram 74% desse total, ou 175 mil hectares, principalmente formações savânicas, com 96 mil hectares e formações florestais, com 63 mil hectares.

    No Pantanal, a área atingida pelo fogo em novembro foi 98 mil hectares, 87% em áreas de formação campestre. Na Mata Atlântica, 12,5 mil hectares foram queimados em novembro, principalmente em áreas de várzea (35% ou 4,4 mil hectares).