Tag: brasil

  • Eliminatórias: mesmo jogando mal, Brasil vence Chile

    Eliminatórias: mesmo jogando mal, Brasil vence Chile

    O Brasil derrotou o Chile por 1 a 0, na noite de quinta-feira (2) no estádio Monumental de Santiago, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 (Catar). Com a vitória, a seleção brasileira manteve a folga na liderança e os 100% de aproveitamento na competição.

    Graças à não liberação de alguns clubes europeus, jogadores como o goleiro Weverton e os atacantes Vinícius Jr. e Gabriel Barbosa garantiram vaga no time titular. Porém, com exceção do goleiro do Palmeiras, a chance foi pouco aproveitada.

    A equipe comandada pelo técnico Tite não fez um bom jogo. Nos primeiros minutos do confronto, a equipe até deu a impressão de que dominaria as ações na base do toque de bola, mas ficou apenas na intenção. Não demorou para o Chile igualar as ações. Com o passar do tempo, os donos da casa passaram a pressionar o Brasil, a manter mais a bola e a dar trabalho à defesa brasileira.

    Ao selecionado verde e amarelo restaram os contra-ataques. E foi assim que teve uma ótima oportunidade de abrir o placar ainda no primeiro tempo, mas a chance foi para o espaço, junto com a bola chutada por um irreconhecível Neymar. Em aparente má forma física, o camisa 10 brasileiro errava quase tudo que tentava e, junto com a individualidade excessiva de Lucas Paquetá, boas oportunidades do time de Tite não deram em nada.

    Everton Ribeiro entrou no segundo tempo e, se não foi brilhante, fez o gol da vitória ao aproveitar rebote dado pelo goleiro adversário após chute de Neymar. A vantagem brasileira esfriou o ímpeto da equipe da casa, que não conseguiu controlar mais o jogo. A partida ficou franca, com mais espaços para atacar de ambos os lados. No entanto, os times cansaram, as chances claras de gol rarearam e o futebol deu lugar a discussões e bate-bocas entre os times até o apito final.

    Com o resultado, o Brasil chega a 21 pontos em sete jogos e fica um pouco mais perto da Copa do Mundo de 2022 (Catar). Já o Chile estaciona nos seis pontos, na sétima colocação, fora da zona de classificação. O próximo compromisso da seleção brasileira é contra a Argentina, em partida atrasada da sexta rodada, no próximo domingo (5), às 16h (horário de Brasília), em São Paulo.

    Edição: Fábio Lisboa

  • Seleção feminina chega à semifinal do vôlei sentado em Tóquio

    Seleção feminina chega à semifinal do vôlei sentado em Tóquio

    A seleção brasileira feminina de vôlei sentado derrotou a Itália por 3 sets a 1, na noite desta terça-feira (31) no Centro de Convenções Makuhari Messe, e garantiu a classificação para as semifinais da Paralimpíada de Tóquio (Japão). Com o triunfo, o Brasil segue invicto na competição, passando pela fase de grupos com vitórias sobre Canadá, Japão e as italianas.

    O jogo começou equilibrado. O primeiro ponto foi brasileiro veio após um rally muito disputado. O primeiro minuto de partida deu a tônica do equilíbrio que seria visto no set. A Itália conseguiu assumir a ponta explorando espaços no fundo da quadra e aproveitando erros das brasileiras. O Brasil ainda passou à frente na reta final do set, mas cometeu erros bobos, como toque na rede e o lifting (quando a atleta se levanta), e deixou a Itália virar e vencer o primeiro set por 25 a 23.

    As brasileiras começaram o segundo set muito fortes, defendendo bem e com ataques precisos. Foi aí que Edwarda começou a se destacar. Ela, que seria a maior pontuadora do jogo, com 14 pontos na partida, se tornou uma das principais válvulas de escape do ataque brasileiro. A Itália tentou uma reação no set, mas um ace de Pâmela freou a reação e o Brasil fechou por 25 a 17.

    Nos dois sets seguintes o Brasil manteve a superioridade. O terceiro período foi vencido foi 25 a 16 sem grandes sustos. Já na primeira metade do quarto set as italianas mantiveram o equilíbrio, mas o Brasil desgarrou perto da reta final. Quando estava prestes a fechar o jogo, o time brasileiro demonstrou certa ansiedade e permitiu que as italianas marcassem pontos em sequência. Porém, a diferença era grande e a vitória no set veio por 25 a 21.

    Agora, as brasileiras aguardam as adversárias das semifinais para buscarem um ouro inédito na modalidade.

  • Arena da Amazônia recebe Brasil x Uruguai pelas Eliminatórias

    Arena da Amazônia recebe Brasil x Uruguai pelas Eliminatórias

    A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta terça-feira (31) que o jogo entra Brasil x Uruguai, válido pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022 (Catar) e programado para acontecer no dia 14 de outubro, acontecerá na Arena da Amazônia, em Manaus.

    Quando será o próximo jogo do Brasil

    O jogo está previsto para o dia 14 de outubro, em horário indefinido.

    Para a realização da partida, a CBF afirmou que “assumirá juntamente ao Governo do Estado do Amazonas a responsabilidade pela revitalização do gramado da Arena da Amazônia”.

    Brasil e Argentina sem público geral

    A entidade também anunciou que o clássico contra a Argentina pelas Eliminatórias, que acontece no próximo domingo (5) na Neo Química Arena, em São Paulo, “será realizada com a participação de até 1.500 convidados, sem a comercialização de ingressos ao público geral.

    Assim, não será cumprido o anúncio inicial de que a partida contaria com a presença de um público de até 12 mil pessoas.

    “A referida decisão ocorre por conta da falta de tempo hábil para o desenvolvimento de sistema integrado que permita o efetivo controle de compra, verificação de testes, comprovantes de vacinas e acesso do público ao estádio com segurança” diz a nota da CBF.

  • Pia Sundhage convoca seleção para amistosos contra Argentina

    Pia Sundhage convoca seleção para amistosos contra Argentina

    A técnica da seleção brasileira de futebol feminino, Pia Sundhage, convocou nesta terça-feira (31) as jogadoras para os amistosos contra a Argentina.

    Os jogos serão disputados em período de data Fifa, nos dias 18 e 21 de setembro, respectivamente nas cidades paraibanas de João Pessoa e Campina Grande.

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    Na avaliação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os Jogos Olímpicos encerraram um ciclo na seleção feminina. Na competição, o Brasil foi eliminado nas quartas de final da Olimpíada de Tóquio, em uma derrota nos pênaltis para o Canadá.

    Para esse novo ciclo Pia convocou seis jogadoras pela primeira vez: a goleira Lorena (Grêmio), as defensoras Katrine (Palmeiras), Yasmin (Corinthians), Lauren (São Paulo), Bruninha (Santos), além da meia Thaís (Palmeiras). Destas, apenas Yasmin já havia vestido a camisa da seleção, antes de a sueca assumir o comando. Por outro lado, a goleira Bárbara, titular da seleção por vários anos, ficou de fora da lista. Já a meio-campista Marta, outro nome há anos na seleção, foi convocada.

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    Jogadores convocadas para a seleção:

    Goleiras:
    Aline Reis – UD Granadilla Tenerife (Espanha)
    Letícia – Benfica (Portugal)
    Lorena – Grêmio

    Defensoras:
    Tamires – Corinthians
    Yasmin – Corinthians
    Katrine – Palmeiras
    Antonia – Madrid C.F.F
    Daiane – Madrid C.F.F
    Erika – Corinthians
    Bruninha – Santos
    Lauren – São Paulo

    Meio-campistas:
    Duda – São Paulo
    Thaís – Palmeiras
    Ary Borges – Palmeiras
    Angelina – O.L Reign (Estados Unidos)
    Marta – Orlando Pride (Estados Unidos)
    Andressinha – Corinthians
    Ivana Fuso – Manchester United (Inglaterra)

    Atacantes:
    Kerolin – Madrid C.F.F
    Debinha – North Carolina Courage (Estados Unidos)
    Geyse – Madrid CFF (Espanha)
    Ludmila – Atlético de Madrid (Espanha)
    Nycole Raysla – Benfica (Portugal)

  • Natação brasileira leva mais um bronze em Tóquio

    Natação brasileira leva mais um bronze em Tóquio

    A natação brasileira chegou, na manhã de hoje (28), a sua 10a medalha na Paralimpíada de Tóquio (Japão), com a conquista do bronze no revezamento 4x100m livre misto S14 (atletas com deficiência intelectual).

    A princípio, a equipe formada por Ana Karolina Soares, Debora Carneiro, Felipe Vila Real e Gabriel Bandeira havia ficado em quarto, com o tempo de 3min51s23.

    Após a prova, contudo, a equipe do Comitê Paralímpico Russo, que havia ficado em terceiro, foi eliminada, o que fez com que os brasileiros herdassem o bronze. A organização ainda não divulgou o motivo da punição.

    A Grã-Bretanha quebrou o recorde mundial com a marca de 3min40s63 e faturou o ouro. A prata foi para a Austrália (3min46s38).

    O Brasil garantiu também um novo recorde mundial dos 100m livre classe S14, com o tempo de 51s11 registrado por Gabriel Bandeira durante a sua vez no revezamento. A marca  anterior era do britânico Reece Dunn (51s52).

    Essa foi a terceira medalha de Bandeira em Tóquio, depois do ouro nos 100m borboleta S14 e da prata nos 200m livre S14 (os 100m livre S14 individual não integram o programa das Paralimpíadas). Agora, a natação brasileira soma três ouros, duas pratas e seis bronzes nesta edição das Paralimpíadas.

    Outras provas

    Mais brasileiros caíram na piscina neste sábado. Phelipe Rodrigues ficou em quarto nos 100m livre classe S10 (atletas com deficiência física), com tempo de 52s04. O ouro foi para o ucraniano Maksym Krypak (50s64), que quebrou o recorde mundial. A marca anterior pertencia há onze anos ao brasileiro André Brasil (50s87).

    A prata dos 100m livre S10 foi para o australiano Rowan Crothers (51s37) e o bronze para o italiano Stefano Raimondi (51s45).

    Pouco depois, a brasileira Susana Schnarndorf ficou em oitavo nos 150m medley classe SM4 (atleta com deficiências físicas), com o tempo de 3min11s54. A vencedora da prova foi a chinesa Yu Liu (2min41s91), seguida pela também chinesa Yanfei Zhou (2min47s41) e a russa Nataliia Butkova (2min53s25).

  • Olimpíada: cerimônia põe fim aos Jogos “mais difíceis da história”

    Olimpíada: cerimônia põe fim aos Jogos “mais difíceis da história”

    A cerimônia de encerramento da Olimpíada de Tóquio (Japão), realizada na manhã (noite no horário local) deste domingo (8) na capital japonesa, pôs um ponto final ao evento de forma parecida com a celebração que iniciou o evento. Ainda em volta com medidas restritivas em relação ao novo coronavírus (covid-19), também não teve público e contou com número reduzido de atletas. Ao final, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, disse que esta foi a Olimpíada “mais difícil da história”.

    No início da cerimônia, a ginasta Rebeca Andrade, vencedora de um ouro e uma prata nos Jogos, foi a responsável por carregar a bandeira do Brasil.

    Pouco depois, pequenas delegações de cada um dos países entraram no Estádio Olímpico de Tóquio. Neste momento, um pequeno grupo de cinco pessoas, encabeçado pelo boxeador Hebert Conceição, também medalhista de ouro, representou os brasileiros.

    As condições incomuns dos Jogos de Tóquio proporcionaram não apenas limitações à cerimônia. Causaram também situações inéditas. Por exemplo, pela primeira vez os dois pódios da maratona, feminino e masculino, aconteceram juntos.

    Em Paris, uma multidão reunida em torno da Torre Eiffel fez parte, virtualmente, da passagem de bastão de Tóquio para a próxima sede dos Jogos, em 2024. Alguns atletas franceses, já retornados ao país de origem, também participaram do momento de festa.

    Tradições também foram mantidas. A bandeira dos Jogos foi passada da governadora de Tóquio, Yuriko Koike, para a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. A chama olímpica foi apagada e Thomas Bach tomou a palavra para encerrar os Jogos, que, nas palavras dele, foram os mais difíceis em mais de 120 anos de movimento olímpico.

    “Desde o começo da pandemia, este foi o primeiro evento em que tantas pessoas se reuniram. Estes foram os Jogos da esperança, da solidariedade. Nós conseguimos”, disse, antes do sinal final no telão do Estádio revelar a última e simples mensagem: Arigato (obrigado em japonês).

  • Fifa aprova duas rodadas triplas nas Eliminatórias sul-americanas

    Fifa aprova duas rodadas triplas nas Eliminatórias sul-americanas

    A Federação Internacional de Futebol (Fifa) aprovou que as datas de setembro e outubro voltadas às Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2022 (Catar) abriguem seis rodadas do torneio, e não quatro, como inicialmente agendado. A medida atende a um pedido da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), que pretende realizar, neste período, os jogos marcados para março deste ano que foram adiados devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

    Os duelos postergados são referentes à quinta e à sexta rodadas. Os adversários do Brasil são, respectivamente, Colômbia (fora, no estádio Metropolitano de Barranquilla) e Argentina (casa, na Arena de Pernambuco, em Recife).

    A tabela original da Conmebol prevê jogos entre 2 e 9 de setembro e 7 e 12 de outubro. Neste primeiro intervalo, o Brasil encara Chile (fora) e Peru (casa). No segundo, pega Venezuela (fora) e Uruguai (casa). Para contemplar uma partida extra em cada janela, serão incluídos dois dias ao período em que os jogadores ficam à disposição das respectivas seleções. A entidade continental ainda não divulgou o calendário com as rodadas triplas.

    “A adição destes dois dias garante descanso e tempo de preparação suficientes entre as partidas, considerando as distâncias viajadas para e dentro da América do Sul e garantindo o bem-estar do jogador, mitigando as consequências negativas de um calendário mais intenso, ao mesmo tempo que assegura uma competição justa, com rápido retorno dos jogadores a seus clubes”, argumentou a Fifa em nota oficial.

    O Brasil lidera as Eliminatórias com seis vitórias em seis jogos e 100% de aproveitamento. Argentina, Equador e Uruguai completam a zona de classificação direta à Copa do Mundo, enquanto a Colômbia, que figura na quinta posição, disputaria, neste momento, a repescagem.

    Edição: Fábio Lisboa

  • Bronze olímpico nos 50 m livre coroa regularidade de Bruno Fratus

    Bronze olímpico nos 50 m livre coroa regularidade de Bruno Fratus

    A medalha de bronze conquistada no último sábado (31) por Bruno Fratus na final dos 50 metros (m) livres da Olimpíada de Tóquio (Japão) coroou aquele que é um dos atletas mais regulares da natação mundial. Foi a 91ª vez que o fluminense de 32 anos nadou na marca dos 21 segundos. Segundo a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), ele é o atleta que mais atingiu o tempo na história da prova.

    Na final, Fratus cravou 21s57, ficando somente dois centésimos atrás do francês Florent Manandou, que levou a prata. O ouro foi conquistado pelo norte-americano Caeleb Dressel, com 21s07, quebrando o recorde olímpico da prova, que pertencia ao brasileiro César Cielo (21s30). Ouro nos Jogos de Pequim (China), em 2008, Cielo segue como recordista mundial, com os 20s91 atingidos no Campeonato Brasileiro de 2009.

    Fratus já era candidato a medalha na prova cinco anos atrás, nos Jogos do Rio de Janeiro, após o bronze conquistado no Mundial de 2015, em Kazan (Rússia), mas ficou em sexto lugar. Nos dois Mundiais seguintes, conquistou a prata. Em 2019, conquistou o ouro dos 50 m livres nos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru). Resultados que consolidaram o brasileiro no cenário da disputa mais veloz da natação.

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    “Antes da prova, a Mi [Michelle Lenhardt, esposa e treinadora] disse para eu me permitir ser feliz. Vocês [jornalistas] sabem que tenho uma cobrança muito grande em cima de mim. Às vezes, meu trabalho psicológico é botar o pé no freio. Hoje [sábado] eu consegui não me cobrar tanto. Foi incrível”, disse o nadador, que, após receber a medalha, quebrou o protocolo e correu até a esposa para beijá-la.

    “Isso mostra o quanto você não faz a parada sozinho. Publicamente, queria agradecer dois caras. Um é o César [Cielo], que mostrou que era possível. No começo da carreira, se eu não tivesse a oportunidade de treinar e competir tantas vezes com o que eu acho ser o maior velocista da história, não teria chegado aqui. E agradecer ao Fernando Scheffer [bronze nos 200 m livre em Tóquio], que mostrou essa semana que era possível. Várias vezes, quando estava ansioso eu pensava: o Scheffão fez e você pode fazer também”, completou.

    A medalha de Fratus foi a 15ª da natação brasileira na história olímpica (uma de ouro, três de prata e 11 de bronze). Com dois pódios em Tóquio, o Brasil melhorou o desempenho em relação aos Jogos do Rio de Janeiro, quando passou em branco nas piscinas.

    https://www.cenariomt.com.br/esportes/rebeca-andrade-conquista-ouro-para-o-brasil-na-ginastica-artistica/

     

  • Judô: dirigente vê bom saldo em Tóquio, apesar de queda de rendimento

    Judô: dirigente vê bom saldo em Tóquio, apesar de queda de rendimento

    O judô brasileiro se despediu da Olimpíada de Tóquio (Japão) com duas medalhas de bronze conquistadas. A participação chegou ao fim neste sábado (31), após queda nas quartas de final do torneio por equipes mistas. O resultado é inferior ao dos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016, quando foram conquistadas três medalhas (sendo uma de ouro, com Rafaela Silva), mas manteve a tradição do Brasil na modalidade. Foi a décima edição seguida em que o país subiu ao pódio olímpico.

    “A gente tem a equipe masculina em um processo de renovação, diferente da feminina, que tem atletas experientes e algumas jovens, como a Larissa [Pimenta]. A equipe masculina só tem o Baby [Rafael Silva] com maior bagagem. Esses Jogos foram diferentes. A gente teve muita dificuldade na preparação. Um atleta jovem precisa rodar mais, ter possibilidade de treinar mais com europeus e asiáticos, o que a pandemia [do novo coronavírus] dificultou. A gente buscou alternativas, conseguimos algumas coisas no fim, mas não foi suficiente para chegar como gostaríamos”, avaliou Ney Wilson, gestor de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), em entrevista à comunicação do Ministério da Cidadania.

    Dos sete atletas do time masculino, apenas Rafael Silva (que luta na categoria acima de 100 quilos) e Rafael Buzacarini (até 100 kg) tinham disputado alguma Olimpíada anteriormente. Baby, inclusive, acumula duas medalhas olímpicas de bronze. Na delegação feminina, as estreantes foram Gabriela Chibana (até 48 kg) e Larissa Pimenta (até 52 kg). As outras quatro representantes estiveram nos Jogos em outras edições.

    “Vejo uma evolução. Em janeiro, fomos ao World Masters [uma das mais importantes competições do circuito mundial], em Doha [Catar], e saímos sem medalha nenhuma. Hoje [sábado] saímos dos Jogos Olímpicos com duas medalhas, com a superação incrível de uma atleta [Mayra Aguiar] para conquistar a terceira medalha olímpica da carreira e um rosto novo [Daniel Cargnin], que trouxe um grande resultado [bronze na categoria até 66 kg], exemplo da renovação. Acho que dentro do que a gente pôde, conseguimos um bom resultado. Mantivemos a chama do judô brasileiro aceso. Claro, gostaríamos de mais, mas a avaliação é boa”, ponderou Wilson.

    O judô é a modalidade que mais rendeu medalhas olímpicas ao Brasil. São 24 ao todo, sendo quatro ouros, três pratas e 17 bronzes.

    Brasil em 7º por equipes

    Os bronzes nos Campeonatos Mundiais de 2019 e 2021 criaram a expectativa de o Brasil lutar pelo pódio na disputa por equipes. O torneio, inédito na Olimpíada, reuniu judocas em seis categorias pré-determinadas: três masculinas (até 73 quilos, até 90 kg e acima de 90 quilos) e três femininas (até 57 kg, até 70 kg, acima de 70 kg).

    Como o Brasil não teve representante na categoria até 57 kg em Tóquio, o posto foi ocupado por Larissa Pimenta, que compete um peso abaixo (até 52 kg). Outra improvisação, essa de última hora, teve de ser feita na categoria acima de 70 kg – onde as titulares costumam ser as judocas da categoria acima de 78 kg. Com a lesão de ligamento de Maria Suellen Altheman na sexta-feira (30), Mayra Aguiar foi ao tatame no lugar. Medalhista entre as atletas até 78 kg, a gaúcha, assim como Larissa, teria de encarar rivais mais pesadas que o usual.

    O Brasil estreou contra a Holanda. Mayra e Daniel venceram seus combates, mas Larissa, Maria Portela, Rafael Macedo e Baby não resistiram e os brasileiros foram derrotados por 4 a 2, caindo para a repescagem, onde poderiam disputar o bronze. Diante de Israel, Mayra e Portela saíram vitoriosas do tatame, mas Larissa, Eduardo Barbosa, Eduardo Yudy Santos e Rafael Buzacarini não tiveram a mesma sorte e os israelenses ganharam o duelo por 4 a 2.

    O ouro por equipes ficou com a França, que surpreendeu o anfitrião – e principal favorito – Japão por 4 a 1. O resultado teve gosto de revanche para os europeus, que haviam perdido as finais dos últimos quatro Mundiais para os japoneses. Israel (superando o Comitê Olímpico Russo) e Alemanha (batendo a Holanda) levaram o bronze.

     

  • Olimpíada: Brasil bate EUA e se recupera no vôlei masculino

    Olimpíada: Brasil bate EUA e se recupera no vôlei masculino

    O Brasil derrotou os Estados Unidos por 3 sets a 1 (parciais de 30/32, 25/23, 25/21 e 25/20), na madrugada desta sexta-feira (30) na Arena Ariake, em jogo da quarta rodada do Grupo B do torneio de vôlei masculino da Olimpíada de Tóquio (Japão).

    Na partida, o principal pontuador verde e amarelo foi o ponteiro Lucarelli, com 19 acertos. Leal veio logo atrás, com 18 pontos.

    Com o resultado, o time nacional chegou aos oito pontos após quatro jogos, com três vitórias e uma derrota. Atualmente, o Brasil ocupa a vice-liderança da chave, atrás apenas do Comitê Olímpico Russo. A seleção brasileira pode se garantir nas quartas de final antes mesmo da última rodada da fase de grupos, quando enfrenta a França no sábado (31). Para isso, depende de uma derrota de Argentina ou França ainda nesta quarta rodada.