Tag: brasil

  • Gambá acrobata vira estrela ao pendurar-se nos fios de supermercado em Búzios

    Gambá acrobata vira estrela ao pendurar-se nos fios de supermercado em Búzios

    Quem foi fazer compras em um supermercado em Búzios, na charmosa Região dos Lagos do Rio de Janeiro, acabou ganhando um espetáculo extra na lista: um gambá acrobata fez uma verdadeira apresentação circense ao se pendurar nos fios de eletricidade que cruzam o teto do estabelecimento. A cena, no melhor estilo “Missão Impossível versão silvestre“, foi registrada em vídeo por clientes impressionados com a agilidade do visitante inesperado.

    Nas redes sociais, como de costume, o debate se inflamou. Internautas se dividiram: alguns juram se tratar de um gambá ou saruê, como o animal é popularmente conhecido em algumas regiões do Brasil, enquanto outros alegam que o artista de quatro patas seria, na verdade, uma ratazana gigante. Mas uma coisa é certa: seja qual for a espécie, o show foi digno de aplausos.

    Saruê equilibrista vira sensação ao fazer acrobacias em supermercado de Búzios 

    Gambá ou saruê? Eis a questão! 

    Apesar da semelhança com roedores, o gambá é um marsupial, ou seja, parente dos cangurus e coalas. É conhecido por seu focinho pontudo, cauda longa e, claro, pelo talento natural para se pendurar em galhos, fios ou qualquer estrutura que sirva de apoio. É comum encontrá-lo em áreas urbanas, especialmente à noite, em busca de comida.

    Visitante noturno e curioso 

    Gambá esperto se pendura em fio de energia para escapar de cãozinho furioso

    Os gambás são animais noturnos e solitários, que muitas vezes invadem espaços urbanos quando seus habitats naturais são invadidos ou quando encontram alimentos com facilidade. Apesar da fama injusta, não são perigosos e costumam fugir do contato humano. Na maioria das vezes, acabam sendo mais vítimas do que vilões nas cidades.

    A visita do gambá acrobata ao supermercado de Búzios pode até ter interrompido algumas compras, mas garantiu boas risadas e um momento digno de documentário da vida selvagem. Que tal um ingresso para o próximo espetáculo?

  • Jararacuçu é flagrada às margens de cachoeira e alerta sobre cuidados se espalha nas redes

    Jararacuçu é flagrada às margens de cachoeira e alerta sobre cuidados se espalha nas redes

    Um vídeo gravado às margens de uma cachoeira está chamando atenção nas redes sociais por um motivo nada comum: a presença de uma jararacuçu, uma das maiores e mais temidas serpentes peçonhentas do Brasil. Quem fez o flagrante foi o biólogo Henrique Abrahão, que compartilhou o momento em seu Instagram e aproveitou para dar um alerta importante a todos que gostam de se aventurar por trilhas, rios e cachoeiras.

    O vídeo mostra a cobra se movimentando calmamente na vegetação próxima à água, e embora não tenha atacado, a cena serve como um aviso claro: a natureza é linda, mas exige respeito e atenção.

    Cobra na trilha! Jararacuçu surpreende em cachoeira e vídeo viraliza com alerta importante 

    Conheça a jararacuçu

    A jararacuçu (Bothrops jararacussu) é uma serpente nativa da América do Sul, presente principalmente nas regiões sudeste e sul do Brasil. Ela pode ultrapassar dois metros de comprimento, sendo considerada uma das maiores do grupo das jararacas. É noturna e silenciosa, preferindo emboscadas para capturar suas presas, que incluem pequenos mamíferos, aves e anfíbios.

    Além do tamanho, a jararacuçu se destaca pelo veneno potente, que pode causar inchaço, dor intensa, necrose e, em casos graves, até amputações. O tratamento deve ser feito com soro antiofídico, e a recomendação é buscar atendimento médico imediato em caso de picada.

    Considerada no reino das serpentes como ‘majestade’, a Jararacuçu (Bothrops jararacússu) é a segunda cobra mais peçonhento, ou seja, venenosa do Brasil.
    Jararacuçu, a majestade no reino das serpentes. Foto: © Instituto Vital Brazil

    Um alerta para os amantes da natureza 

    Segundo Henrique Abrahão, a presença da serpente reforça a importância de estar atento ao ambiente, principalmente em locais onde o mato é fechado ou há presença de pedras e troncos molhados, onde essas cobras costumam se abrigar.

    “Elas não atacam sem motivo. O problema é quando a gente pisa sem ver. Por isso, o ideal é sempre usar calçados fechados, observar bem onde pisa e evitar andar sozinho em trilhas ou beiras de rio”, destacou o biólogo.

    O vídeo viralizado serve como lembrete: o Brasil abriga uma fauna riquíssima — e isso inclui animais que merecem nosso respeito e cuidado. A aventura é mais segura quando feita com atenção e consciência ambiental.

  • Brasil reduz 70% da área queimada no primeiro trimestre de 2025

    Brasil reduz 70% da área queimada no primeiro trimestre de 2025

    Nos três primeiros meses de 2025, a extensão de todas as áreas atingidas por queimadas no país somou 912,9 mil hectares. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram registrados 2,1 milhões de hectares, houve uma redução de 70% no território nacional atingido pelo fogo.

    Do total das áreas queimadas 78% são de vegetação nativa, sendo que 43% do que foi consumido pelo fogo eram de formação campestre.

    Entre os estados brasileiros, Roraima foi o que mais queimou nesses três meses, somando 415,7 mil hectares. O Pará foi o segundo mais atingido, com 208,6 mil hectares queimados e o Maranhão perdeu 123,8 mil hectares para o fogo, sendo o terceiro na lista. Entre as cidades, Pacaraima e Normandia, ambas em Roraima, foram as mais afetadas, com 121,5 mil e 119,1 mil hectares, respectivamente.

    Segundo o pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) Felipe Martenexen, Roraima vivencia sua estação seca no início do ano, o que torna o estado particularmente vulnerável às queimadas nesse período. “Os dados do primeiro trimestre de 2025 refletem essa sazonalidade climática, com Roraima despontando como o principal foco de fogo no país”, explica

    Os números foram divulgados nesta quarta-feira (16) e são do Monitor do Fogo, uma ferramenta do MapBiomas que utiliza imagens de satélite para mapear cicatrizes de fogo em todo o país.

    “A ocorrência do período de chuvas contribui para essa diminuição das queimadas. No entanto, o Cerrado se destacou com a maior área queimada no primeiro trimestre em comparação aos últimos anos, o que reforça a necessidade de estratégias específicas de prevenção e combate ao fogo de cada bioma”, alerta a pesquisadora do Mapbiomas Fogo, Vera Arruda.

    Biomas

    Entre janeiro e março de 2025, o Cerrado teve aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior, Foram 91,7 mil hectares queimados, ficando 106% acima da média histórica desde 2019.

    Também cresceram em área atingida pelo fogo a Mata Atlântica e o Pampa. Em relação a 2024, as áreas queimadas aumentaram 7% e 1,4%, respectivamente. Enquanto a Mata Atlântica teve 18,8 mil hectares atingidos, o Pampa teve 6,6 mil hectares queimados.

    A Amazônia, apesar de ter registrado queda de 72% na área queimada em relação aos três primeiros meses de 2024, foi o bioma mais atingido em extensão no mesmo período de 2025. Foram 774 mil hectares queimados, representando 78% do total nacional.

    “É importante entendermos que a estação seca de 2025, que se aproxima, possivelmente ainda será forte, o que pode reverter essa condição de redução” diz a diretora de Ciência do Ipam e coordenadora do Mapbiomas Fogo.

    O Pantanal e a Caatinga também observaram redução nas suas áreas queimadas durante os três primeiros meses de 2025. Eles tiveram, respectivamente, 10,9 e 10 mil hectares atingidos pelo fogo, que representaram reduções de 86% e 8% em relação ao mesmo período de 2024,

    Março

    No último mês do primeiro trimestre deste ano, o fogo alcançou 106,6 mil hectares do país, o equivalente a 10% da área total queimada nos meses analisados. Na comparação com março de 2024, foram 674,9 mil hectares a menos queimados, o que representa redução de 86%.

    Do total no mês, a Amazônia queimou 55,1 mil hectares; o Cerrado, 37,8 mil hectares, a Caatinga 2,2 mil hectares, Mata Atlântica, 9,2 mil hectares, o Pampa 1,5 mil hectares e o Pantanal, 561 hectares.

  • Primeira seleção feminina de futebol do Brasil é tema de documentário

    Primeira seleção feminina de futebol do Brasil é tema de documentário

    Está em cartaz nesta semana nos cinemas o filme “As Primeiras”, que traz um tema pouco conhecido pelo público brasileiro. O documentário, dirigido por Adriana Yañez, conta histórias das mulheres que formaram a base da primeira Seleção Feminina de Futebol do Brasil, nos anos 1980. O filme inclui depoimentos de seis ex-jogadoras.

    Quando Elane dos Santos, Leda Maria, Maria Lucia da Silva, Marilza Martins, Marisa Pires, Roseli de Belo e Rosilane Camargo começaram a jogar, o esporte era proibido para mulheres. O futebol feminino foi regulamentado no Brasil apenas em 1983, após mais de 40 anos de proibição. Em 1941, um decreto do Estado Novo impediu que mulheres praticassem esportes.

    Aira Bonfim, responsável pela pesquisa do filme, aponta uma semelhança comum entre as gerações das jogadoras que vieram antes das que jogaram depois da proibição:

    “Esse grupo de pioneiras que a gente escolheu, elas habitam os mesmos bairros suburbanos cariocas em que essas equipes apareceram na década de 40. Então, é quase que uma retomada, elas reaparecem nesses mesmos terrenos. O filme faz essa relação desse ambiente, dessa periferia carioca”.

    Agora, o documentário traz os depoimentos dessas mulheres pioneiras que vivem nos subúrbios do Rio de Janeiro, estão perto dos 60 anos e guardam um passado comum: são a base da primeira Seleção Feminina de Futebol do Brasil.

    fotografia da primeira seleção brasileira feminina de futebol Imagens cedidas pela Olé Produções
    Primeira seleção brasileira feminina de futebol é mostrada em documentário – Imagem cedida pela Olé Produções

    Leda Maria Abreu, de 59 anos,  moradora de Itaboraí, na região metropolitana do Rio, esteve em campo profissionalmente por 26 anos. Ela conta que tinha 17 anos quando foi cabeça de área na primeira seleção feminina.

    “Trazer uma visibilidade pra gente, porque tivemos o apagamento de uma geração inteira, e mostrar o quanto lutamos, o quanto a gente sofreu para estar dentro dos campos, contra tudo e contra todos. Conseguimos, por meio do filme, trazer essa amizade que nos unia, atravessando as barreiras todas desse período em que jogamos futebol”.

    Nessa época, o retorno financeiro foi baixo, e elas tiveram de buscar novos caminhos e novos sentidos para a rotina, depois que a vida dentro do campo foi interrompida.

    Para a diretora do filme, Adriana Iañez, o documentário faz um resgate histórico sobre a amizade feminina, a memória do futebol das brasileiras e a capacidade dessas mulheres de reconstruir suas vidas, apesar das injustiças que sofreram.

    “Quase quatro décadas depois, elas continuam nas mesmas comunidades, vivendo de trabalhos informais, mas, mesmo assim, têm uma força, uma esperança e, ao mesmo tempo, orgulho e alegria pela história que tiveram, de ter tido a oportunidade de jogar futebol e se conhecer. É muito bonito ver a força da amizade feminina e a resiliência dessas mulheres”.

    De tempos em tempos, as ex-atletas se reencontram para jogar uma boa partida e botar o papo em dia.

    O filme está em cartaz em salas de cinemas de São Paulo e do Rio de Janeiro. A partir do dia 17 de abril, “As Primeiras” ficará disponível no serviço de streaming.

  • Consumo de combustível no Brasil deve aumentar em 3 bilhões de litros em 2025

    Consumo de combustível no Brasil deve aumentar em 3 bilhões de litros em 2025

    O mercado brasileiro de combustíveis deve seguir em trajetória de crescimento no curto prazo, com destaque para o aumento da demanda por óleo diesel, etanol e gás liquefeito de petróleo (GLP), indica o estudo técnico divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), nesta segunda-feira (14/04). As projeções reforçam a importância das políticas públicas conduzidas pelo MME para garantir segurança energética, estabilidade no abastecimento e sustentabilidade ambiental.

    A projeção indica que em 2025 o País deve consumir 3 bilhões a mais de litros de combustíveis, na comparação com o ano passado.

    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou que os dados reforçam a relevância das ações estratégicas do governo federal. “Seguiremos firmes na missão de garantir o abastecimento energético de forma segura, eficiente e inclusiva. O crescimento da demanda nos impõe a responsabilidade de continuar investindo em infraestrutura, sustentabilidade e políticas sociais, como o programa Gás para Todos”, afirmou.

    Confira projeção:

    epe.jpegepe.jpeg

    Entre os dados apresentados, o relatório aponta aumento contínuo no consumo de diesel, reflexo da retomada da atividade econômica e do crescimento da demanda por transporte de cargas. A publicação também destaca o papel do etanol na matriz de transportes, impulsionado por uma safra promissora e pelos mandatos de mistura, além do crescimento do consumo de GLP, essencial para os lares brasileiros, em função do programa Gás Para Todos, que visa ampliar o acesso ao gás de cozinha para mais de 20 milhões de famílias.

    As projeções ajudam a orientar medidas que promovem a transição energética, o fortalecimento do setor de biocombustíveis e o acesso equitativo à energia em todas as regiões do Brasil. Confira o estudo técnico completo aqui.

  • Onça-pintada arrasta jacaré abatido no Pantanal e impressiona com sua força

    Onça-pintada arrasta jacaré abatido no Pantanal e impressiona com sua força

    Em uma verdadeira demonstração de força e instinto selvagem, uma onça-pintada foi flagrada arrastando um enorme jacaré recém-abatido para dentro da mata, no coração do Pantanal, em Mato Grosso. O momento foi captado em vídeo por turistas encantados com o espetáculo da natureza e rapidamente viralizou nas redes sociais.

    A cena é daquelas que deixam qualquer um de boca aberta: o felino, com seus músculos bem definidos e olhar determinado, puxa com facilidade o corpo pesado do réptil em meio à vegetação. O jacaré, que pode pesar mais de 80 quilos, se transforma em um verdadeiro banquete nas garras da maior predadora terrestre das Américas.

    Onça-pintada dá show de força ao carregar jacaré abatido no Pantanal

    Rainha do Pantanal 

    A onça-pintada, também conhecida como jaguar, é símbolo de força, agilidade e estratégia. No Pantanal, ela ocupa o topo da cadeia alimentar e é um dos principais atrativos para os amantes do ecoturismo. Diferente de outros felinos, a onça tem o hábito de atacar diretamente o crânio de suas presas, utilizando sua mordida potente para causar morte instantânea.

    Além disso, ela não tem medo da água: nadadora exímia, costuma surpreender presas como capivaras e jacarés até mesmo dentro dos rios e lagoas.

    Registro raro mostra uma onça-pintada fêmea e seu filhote em plena natureza na região da Barra, encantando os amantes da vida selvagem

    Um bioma que encanta e ensina 

    O vídeo também nos lembra da riqueza do Pantanal, o maior bioma alagável do planeta, que abriga uma biodiversidade espetacular e atrai visitantes do mundo inteiro. Ver uma onça-pintada em ação é um privilégio raro e inesquecível, capaz de despertar ainda mais admiração e respeito pela vida selvagem.

    Enquanto a onça arrasta seu “lanchinho” mato adentro, o mundo inteiro se encanta com a grandiosidade da natureza brasileira. E a gente só pode dizer uma coisa: que honra ver isso de perto!

  • Mídia internacional destaca que Brasil amplia protagonismo no agronegócio com guerra comercial entre EUA e China

    Mídia internacional destaca que Brasil amplia protagonismo no agronegócio com guerra comercial entre EUA e China

    A intensificação das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, marcada por uma escalada de tarifas e sanções mútuas, tem gerado impactos positivos para o agronegócio brasileiro, especialmente nas exportações de soja e carne bovina para o mercado chinês. Segundo reportagem do Financial Times, o Brasil vem consolidando sua posição como principal fornecedor de alimentos para a China, aproveitando a retração das exportações agrícolas norte-americanas, prejudicadas pelas barreiras tarifárias impostas por Pequim.

    Os dados do primeiro trimestre de 2025 reforçam essa tendência: as vendas brasileiras de carne bovina para a China cresceram cerca de 33%, e as exportações de carne de frango aumentaram 19% apenas em março. O movimento foi impulsionado pela demanda externa aquecida e pela competitividade dos preços da soja brasileira, que superaram os dos Estados Unidos, pressionados pela redução das compras chinesas.

    A resposta da China às tarifas norte-americanas incluiu medidas como o bloqueio de exportações de carne bovina dos EUA, via não renovação dos registros de frigoríficos, além da suspensão de importações de grãos, que se tornaram menos vantajosos economicamente. Esse cenário consolidou o Brasil como uma alternativa sólida e confiável, com a China diversificando seus fornecedores e a União Europeia começando a considerar o país como opção estratégica, diante da possibilidade de também adotar tarifas retaliatórias contra produtos agrícolas norte-americanos.

    O atual momento remete à primeira guerra comercial entre EUA e China, iniciada em 2018, quando a soja brasileira passou a ser negociada com prêmio sobre a americana, atraindo investimentos e impulsionando o setor. Agora, embora ainda existam desafios estruturais — como gargalos logísticos nos portos e estradas —, a perspectiva é de que a nova onda de oportunidades estimule aportes em infraestrutura, inclusive com participação chinesa.

    No entanto, analistas chamam atenção para a capacidade de resposta da produção brasileira frente à crescente demanda internacional. Mesmo com uma safra recorde, o setor pode enfrentar dificuldades para manter o ritmo e garantir o abastecimento interno. Outro ponto de atenção é a volatilidade das relações entre China e Estados Unidos: um eventual acordo entre as duas potências poderia reduzir a vantagem competitiva brasileira no comércio global.

    Ainda assim, o momento atual representa uma janela de oportunidades para o agronegócio nacional, que poderá se fortalecer como um dos principais pilares da segurança alimentar global, desde que consiga equilibrar crescimento sustentável, infraestrutura e previsibilidade de oferta.

  • Brasil conquista título do Campeonato Sul-Americano Sub-17

    Brasil conquista título do Campeonato Sul-Americano Sub-17

    O Brasil conquistou o título do Campeonato Sul-Americano Sub-17, na noite do último sábado (13) no Estádio Olímpico Jaime Morón León, na Colômbia, ao derrotar a seleção da Colômbia por 4 a 1, na disputa de pênaltis, após empate de 1 a 1 no tempo regulamentar. Esta é a 14ª conquista da equipe canarinho na competição.

    A seleção brasileira garantiu o título da competição de forma invicta, após empatar com o Uruguai por 1 a 1 na estreia, e bater Bolívia (3 a 0), Venezuela (1 a 0) e Equador (3 a 2) pela fase de grupos. Na semifinal o Brasil superou o Chile por 1 a 0.

    Na partida do último sábado, o Brasil saiu em desvantagem no marcador, aos 40 minutos do primeiro tempo após finalização certeira de Sevillano. Porém, o time comandado pelo técnico Dudu Patetuci igualou o marcador aos 42 minutos da etapa final com Angelo de cabeça.

    Como a igualdade perdurou até o apito final, o título foi decidido na disputa de penalidades máximas, nas quais Gustavo Gomes, Tiago, Ruan Pablo e Dell converteram para o Brasil, enquanto a Colômbia desperdiçou duas finalizações, com uma cobrança na trave e outra defendida por Arthur.

  • Idoso tenta capturar cascavel no meio da estrada e acaba picado na mão

    Idoso tenta capturar cascavel no meio da estrada e acaba picado na mão

    Um idoso se meteu em uma enrascada daquelas ao encontrar uma cobra cascavel no meio de uma estrada rural. Com uma forquilha na mão e coragem de sobra, ele tentou capturar a serpente, mas o plano não saiu como o esperado. Em um movimento rápido e certeiro, a cascavel virou o jogo e mordeu o homem na mão, deixando todos que assistiram à cena boquiabertos.

    O caso veio à tona após o vídeo repercutir nas redes sociais do biólogo Henrique Abrahão, conhecido por seus conteúdos educativos sobre animais silvestres.

    Ele aproveitou o momento para reforçar um aviso importantíssimo: “Nunca tente capturar um animal peçonhento por conta própria.” Segundo Abrahão, a atitude do idoso, embora pareça destemida, é extremamente perigosa e pode ter consequências graves para a saúde.

    Picada certeira: cascavel dá lição em idoso que tentou capturá-la 

    A temida cascavel 

    A cascavel (Crotalus durissus) é uma das cobras mais conhecidas do Brasil e possui um veneno potente, que pode causar inchaço, necrose, hemorragia e até falência renal se não for tratado a tempo. É facilmente identificada pelo chocalho que carrega na ponta do rabo, usado para alertar predadores e curiosos de que não está para brincadeira.

    Habitante de áreas abertas, como pastagens e beiras de estrada, ela só ataca quando se sente ameaçada, e geralmente prefere fugir a brigar. Seu veneno é usado para paralisar e digerir presas como roedores e aves, e apesar da fama assustadora, a cascavel exerce um papel essencial no controle populacional desses animais.

    Cobra-cascavel - Fotos do Canva
    As surpresas da vida: sorte ou providência divina? – Fotos do Canva

    O que fazer ao encontrar uma cobra? 

    Nada de bancar o herói! Caso aviste uma serpente, o ideal é manter distância e acionar órgãos competentes, como o Corpo de Bombeiros ou equipes ambientais. Tentar capturá-la com paus, forquilhas ou outros improvisos é pedir para levar uma picada.

    Felizmente, o idoso foi socorrido a tempo e recebeu o soro antiofídico. Mas fica a lição: com cobra, respeito é a melhor defesa.

  • Levou abraço da jiboia… e multa da Ambiental!

    Levou abraço da jiboia… e multa da Ambiental!

    Uma situação inusitada e preocupante chamou a atenção em uma cidade no Pernambuco: um homem foi flagrado pela Polícia Ambiental manuseando de forma totalmente errada uma cobra jiboia em plena via pública. O cidadão, que parecia mais interessado em se exibir do que em proteger a natureza, acabou sendo conduzido por maus-tratos a animal silvestre. E claro, como dizem por aí, levou carinho da Ambiental por mexer com quem não devia: uma jiboia.

    Segundo os agentes, o animal estava visivelmente estressado e em risco, já que era segurado de maneira imprópria, o que poderia causar ferimentos tanto à cobra quanto à pessoa. A jiboia foi resgatada com segurança, avaliada por especialistas e, após constatação de boas condições de saúde, deverá ser reintroduzida em seu habitat natural.

    Cidadão leva “abraço” de jiboia e puxão de orelha da Polícia Ambiental

    Conheça a jiboia

    A jiboia (Boa constrictor) é uma serpente não peçonhenta bastante comum em várias regiões do Brasil. Apesar do porte imponente e do olhar enigmático, trata-se de um animal dócil que costuma evitar o contato com seres humanos.

    Alimenta-se principalmente de pequenos mamíferos e aves, matando suas presas por constrição – ou seja, abraçando firme até parar de respirar, o que explica sua força, mas não sua má fama.

    jiboia na churrasqueira - MT
    jiboia na churrasqueira – MT

    Não é pet, é silvestre!

    É fundamental lembrar: animais silvestres não são brinquedos nem bichos de estimação. Além de ser crime mantê-los em cativeiro sem autorização, manuseá-los sem o devido conhecimento põe em risco a vida do animal e da pessoa. Segundo especialistas, mesmo cobras não venenosas, como a jiboia, podem reagir com mordidas em situações de estresse.

    A Polícia Ambiental reforça que, ao encontrar um animal silvestre, o mais sensato é não tocá-lo e acionar imediatamente os órgãos competentes. Eles têm o preparo necessário para garantir a segurança de todos os envolvidos – humanos e bichos!