Tag: Brasil e Argentina

  • Maracanã será palco de clássico Brasil e Argentina pelas Eliminatórias

    Maracanã será palco de clássico Brasil e Argentina pelas Eliminatórias

    O estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, será o palco do clássico entre Brasil e Argentina válido pela 6ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. A informação foi divulgada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O clássico sul-americano será disputado no dia 21 de novembro, uma terça-feira, a partir das 21h30 (horário de Brasília).

    “A CBF recebeu o convite de diversos lugares do Brasil e do mundo para receber este que é um dos maiores clássicos do futebol mundial. A opção pelo Maracanã, entre tantos locais que estariam a altura de receber uma partida como essa, se deu não só pela questão logística, condições de treinamento e de deslocamento, que são prioridades, mas por ser também uma premissa da nossa gestão aproximar a seleção dos torcedores de todas as regiões do Brasil. Já tivemos uma partida na região Norte, em breve no Centro-Oeste e depois será a vez de a região Sudeste ser contemplada. E assim vamos seguir, respeitando sempre as condições ideais para o melhor desempenho da seleção brasileira. Tenho certeza de que o estádio mais conhecido do mundo será palco de uma grande festa do futebol”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

    Mudanças na seleção

    Porém, antes do clássico com a Argentina no Maracanã a seleção brasileira tem outros dois compromissos pelas Eliminatórias, contra a Venezuela, no dia 12 de outubro em Cuiabá, e contra o Uruguai, cinco dias depois em Montevidéu.

    E para os compromissos de outubro, o técnico Fernando Diniz teve que promover duas mudanças. Os laterais Renan Lodi, do Olympique de Marseille (França), e Vanderson, do Monaco (França), foram desconvocados após conversas do médico da seleção, Rodrigo Lasmar, com os respectivos departamentos médicos dos clubes.

    Para seus lugares o técnico Fernando Diniz chamou Carlos Augusto, da Inter de Milão (Itália), e Yan Couto, do Girona (Espanha).

    Edição: Fábio Lisboa
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  • Moeda única no Brasil e Argentina? isso vai dar certo?

    Moeda única no Brasil e Argentina? isso vai dar certo?

    As equipes econômicas de Brasil e Argentina trabalharão em uma proposta de criação de uma moeda comum que possa ser usada nos fluxos comerciais e financeiros. O objetivo seria reduzir custos operacionais e a dependência de moedas estrangeiras.

    Em declaração hoje (23), em Buenos Aires, na Argentina, Lula disse que isso será feito “com muito debate e muitas reuniões”. “É o que vai acontecer”, disse ele. “Se dependesse se mim, a gente teria comércio exterior sempre nas moedas dos outros países, para não precisássemos ficar dependendo do dólar”, argumentou o presidente.

    Brasil e Argentina

    Segundo Lula, muitos países têm dificuldade de adquirir dólar, e isso impede que acordos aconteçam. “Deus queira que nossos ministros e presidente de bancos centrais tenham a inteligência, a competência e a sensatez necessária para que a gente dê um salto de qualidade nas nossas relações comerciais e financeiras”, completou o presidente.

    Lula se reuniu com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, na Casa Rosada, sede do governo do país. Segundo o mandatário argentino, ainda não sabe como essa moeda funcionaria, mas é preciso “coragem de mudar”. “Mas, sim, sabemos o que acontece com as economias nacionais tendo a necessidade de funcionar com moedas estrangeiras e sabemos como isso é nocivo”, disse Fernández.

    Essa é a primeira viagem internacional de Lula após tomar posse no cargo. A visita, a convite do presidente Fernández, marca a retomada da relação entre os dois países, após período de distanciamento entre os governos.

    Após a reunião bilateral, os presidentes assinaram uma declaração conjunta abrangente em diferentes áreas. Também foram assinados diversos instrumentos de cooperação entre os dois países nas áreas de defesa, saúde, ciência e tecnologia, integração econômico-financeira e cooperação antártica.

    Gasoduto

    Há um propósito do Brasil e da Argentina na integração elétrica e gasífera. O país vizinho tem sustentado a proposta da construção de um gasoduto entre as reservas de gás xisto (shale) da reserva de Vaca Muerta até o Brasil.

    Questionado sobre a possibilidade de o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiar obras desse projeto, Lula disse que é papel de “países maiores” auxiliar aqueles que têm menos condições em determinados momentos históricos. “De vez em quando no Brasil somos criticados por pura ignorância, pessoas que acham que não pode haver financiamento de engenharia para outros país. Acho que não só se pode como é necessário o Brasil ajudar todos os seus parceiros. E é isso que vamos fazer dentro das possibilidades econômicas do nosso país. O BNDES é muito grande”, disse.

    Lula, entretanto, está confiante que os empresário brasileiros têm interesse no gasoduto e em fazer investimentos em outras áreas no país vizinho. “Se há interesse dos empresários, do governo e temos um banco de desenvolvimento para isso, eu quero dizer que vamos criar as condições para fazer o financiamento que a gente tiver que fazer para ajudar ao gasoduto argentino”, completou Lula.

    Ainda nesta segunda-feira, Lula participa de reunião com empresários dos dois países e, à noite, os dois presidentes assistem a um concerto musical com artistas argentinos e brasileiros, no Centro Cultural Kirchner.

    Amanhã (24), Lula participa da reunião de cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Com a troca de governo, o Brasil está voltando a integrar o grupo, após três anos de afastamento do mecanismo.