Tag: brasil

  • Tamanduá dá show de simpatia ao tomar água no bebedouro das vacas em fazenda brasileira

    Tamanduá dá show de simpatia ao tomar água no bebedouro das vacas em fazenda brasileira

    Imagine só: em meio a uma paisagem típica do interior do Brasil, cercada por pastagens e vacas ruminando calmamente, surge uma cena digna de documentário da vida selvagem — um tamanduá-bandeira surge do mato e, com toda tranquilidade do mundo, se aproxima do bebedouro dos bois para matar a sede! O flagrante, registrado por um produtor rural, rapidamente virou motivo de encantamento e admiração nas redes sociais.

    Com sua longa pelagem cinza e preta, garras curvas e focinho alongado, o tamanduá parece ter entendido perfeitamente que, no campo, há espaço para todos — inclusive para os bichos que a gente nem sempre vê de perto. A cena é uma verdadeira aula de convivência entre o homem, o gado e a fauna nativa.

    Tamanduá é flagrado dividindo bebedouro com vacas em fazenda no Brasil

    Tamanduá-bandeira encanta ao tomar água com o gado e reforça laço entre campo e natureza

    O tamanduá-bandeira (nome científico: Myrmecophaga tridactyla) é um dos maiores mamíferos terrestres da América do Sul e uma espécie símbolo da biodiversidade brasileira. Apesar de sua aparência imponente, ele é inofensivo e extremamente importante para o equilíbrio ambiental, já que se alimenta principalmente de formigas e cupins, controlando naturalmente essas populações.

    Ver um tamanduá em seu habitat natural — e, mais ainda, interagindo com elementos da vida rural como o bebedouro de animais — é um indicativo de que a área preserva boas condições ambientais. É também um recado claro: a conservação da natureza pode, sim, caminhar lado a lado com o desenvolvimento agrícola.

    A língua do tamanduá é uma obra-prima da evolução. Ela é longa, fina e pegajosa, e é perfeita para a dieta desses animais, que se alimentam de formigas e cupins.
    Foto: canva.com/photo

    Com práticas sustentáveis, como a manutenção de reservas legais, corredores ecológicos e acesso à água para a fauna, produtores rurais se tornam aliados na preservação da vida selvagem.

    A cena nos faz refletir sobre a beleza e a responsabilidade de viver em um país com uma das maiores biodiversidades do planeta. E nos lembra que, por mais modernas que sejam as tecnologias do campo, o espetáculo da natureza ainda é o que mais encanta.

  • Brasil sobe cinco posições no ranking do IDH e está na 84ª colocação

    Brasil sobe cinco posições no ranking do IDH e está na 84ª colocação

    O Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (Pnud ou UNDP, na sigla em inglês) divulgou, nesta terça-feira (6), no Rio de Janeiro, a edição deste ano do relatório de Desenvolvimento Humano. O documento atualiza o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 193 países, com base em informações de 2023, sobre indicadores de expectativa de vida, escolaridade e Produto Interno Bruto (PIB) per capita – por  indivíduo.

    O Brasil aparece na 84ª colocação com um IDH de 0,786 (em uma escala de 0,000 a 1,000), um índice considerado de desenvolvimento alto. Em relação a 2022, o IDH do país cresceu 0,77% porque o índice era de 0,780 (ajustado este ano).

    Em 2022, o Brasil estava na 89ª posição, o que significa que o país subiu cinco colocações. No IDH de 2022 ajustado este ano, no entanto, o país estava na 86ª posição e, portanto, subiu duas colocações no ranking (ultrapassando a Moldávia e empatando com Palau).

    O relatório também mostra a evolução do país nos períodos de 2010 a 2023 (um aumento médio anual de 0,38%) e de 1990 a 2023 (um crescimento médio de 0,62%).

    Segundo o Pnud, os países são divididos em quatro grupos, de acordo com o IDH. Aqueles com pontuação a partir de 0,800 são considerados de alto desenvolvimento humano. Setenta e 74 países estão nessa situação. O Chile é o país na melhor posição entre as nações da América Latina e Caribe (45ª posição, com 0,878 ponto).

    Outros nove latino-americanos e caribenhos estão neste grupo (Argentina, Uruguai, Antígua e Barbuda; São Cristóvão e Névis; Panamá; Costa Rica; Bahamas; Barbados; e Trinidad e Tobago). Na média, o IDH da região subiu 0,778 em 2022 para 0,783 em 2023 (alta de 0,64%).

    Pontuação

    Além do Brasil, outros 49 países são considerados de desenvolvimento alto (com pontuação de 0,700 a 0,799). As nações de desenvolvimento médio (de 0,550 a 0,699) somam 43, enquanto aqueles com desenvolvimento baixo (abaixo de 0,550) são 26.

    A Islândia ultrapassou a Suíça e a Noruega e agora é o país com maior IDH do mundo (0,972). As seis primeiras colocações, aliás, são de países europeus (Dinamarca, Alemanha e Suécia, além dos três mencionados).

    Já o Sudão do Sul, nação mais jovem do mundo, criada em 2011, tem o pior indicador (0,388). As nove últimas posições são ocupadas por países africanos. O Iêmen, palco de uma guerra civil que dura anos no Oriente Médio, tem o décimo menor IDH.

    O IDH médio mundial chegou a 0,756 em 2023, um aumento de 0,53% em relação ao ano passado (0,752). Segundo o coordenador do relatório, Pedro Conceição, esse é o maior patamar de desenvolvimento humano desde o início do levantamento.

    “Mas há dois aspectos preocupantes nessa conquista. Primeiro é o fato de que estamos progredindo de forma mais lenta. Na verdade, é o progresso mais lento na história, se não considerarmos o período de declínio do IDH [devido à pandemia de covid-19]. Se continuássemos a ter o progresso que tínhamos antes de 2020, estaríamos vivendo em um índice de desenvolvimento muito alto em 2030. Mas a tendência agora é que [o progresso] achatou um pouco e esta marca de viver num Índice de Desenvolvimento Humano muito elevado foi adiada por décadas”, disse Pedro Conceição.

    Para ele, o segundo aspecto é que países com IDH baixo estão ficando para trás. “[Isso aconteceu] pelo quarto ano consecutivo. E isso representa uma ruptura com uma tendência que já vinha ocorrendo há décadas, na qual víamos uma convergência no Índice de Desenvolvimento Humano entre os países”.

    De acordo com a pesquisa, a média dos países de IDH muito alto é de 0,914 ponto, enquanto aqueles com IDH baixo têm uma média de 0,515.

    Outros dados

    O relatório da ONU também apresenta um ajuste do IDH levando em consideração o aspecto da desigualdade social. Nesse caso, o IDH do Brasil é ajustado para 0,594, o que faz com o país fique apenas na 105ª posição global e caindo para categoria de IDH médio. No caso da primeira colocada, Islândia, por exemplo, o IDH tem pouco ajuste, ficando em 0,923. O IDH mundial ajustado fica em 0,590.

    No caso da comparação entre gêneros, o IDH das mulheres (0,785) é um pouco melhor do que o dos homens (0,783) no país. As mulheres brasileiras têm indicadores melhores de expectativa de vida e de escolaridade, mas perdem no PIB per capita.

    Já em relação ao IDH ajustado pela pegada de carbono de cada país, o Brasil apresenta IDH de 0,702, mas se posiciona melhor no ranking mundial, na 77ª posição.

    Inteligência artificial

    O tema deste ano do relatório é a inteligência artificial. O administrador do Pnud, Achim Steiner, afirmou que é importante não ser governado por uma tecnologia, mas sim usá-la para o progresso do desenvolvimento humano.

    “Nossa capacidade de explorar no sentido positivo essa nova fronteira, mas também de nos proteger, exige, por definição, cooperação internacional, inclusive por parte de países mais ricos, ajudando os países mais pobres a, antes de tudo, se tornarem parte dessa economia de desenvolvimento emergente do futuro”, explicou Steiner.

    Para ele, é importante garantir que a Inteligência Artificial ​​“seja realmente algo que nos dará, como seres humanos, a oportunidade de aumentar nossa engenhosidade, nossa diversidade, nossa imaginação, nosso empreendedorismo e, acima de tudo, uma confiança de que, no século XXI, podemos nos desenvolver e prosperar juntos, ao mesmo tempo em que enfrentamos os riscos para o nosso futuro juntos” finalizou.

  • Preços de frete iniciam tendência de arrefecimento com fim da colheita da soja

    Preços de frete iniciam tendência de arrefecimento com fim da colheita da soja

    As principais rotas de escoamento de grãos em importantes estados produtores começam a apresentar arrefecimento nos preços de fretes. A queda é explicada, principalmente, pelo fim da colheita da soja. Este é o cenário encontrado em Mato Grosso onde foi verificada redução nas cotações em todas as rotas e com a diminuição iniciando-se nas regiões onde a colheita da oleaginosa foi finalizada primeiro. Os dados estão na edição de abril do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) publicado no site da Companhia.

    “No entanto, mesmo que a conjuntura momentânea seja de queda, existe a perspectiva de suporte aos preços de fretes rodoviários e aquecimento logístico em um futuro próximo, eventualmente até mesmo no primeiro semestre, antes do início da colheita de milho, o que deve manter os preços em um patamar elevado, ainda que inferior aos valores atingidos no epicentro da safra”, pondera o superintendente de Logística Operacional da Cona, Thomé Guth.

    De acordo com a análise da Conab, a proximidade de uma grande safra de milho deverá movimentar, de forma significativa, a logística oferecendo um cenário que sustenta as cotações. Além disso, a disputa comercial entre Estados Unidos e China, pode direcionar parcela significativa da demanda internacional para a produção brasileira sendo mais um fator de influência de alta nos preços nos serviços de transporte de grãos.

    Além de Mato Grosso, os valores praticados no mercado de fretes apresentaram queda em Goiás, Piauí, Maranhão e Paraná. No estado paranaense, apenas as rotas com origem em Ponta Grossa apresentaram variação positiva. Já na Bahia, o fluxo logístico com o transporte de grãos apresentou comportamento variando de estabilidade à alta, variando conforme as localidades.

    No Distrito Federal, foi observado um aumento generalizado dos preços em março deste ano, com destaque para as rotas destinadas a Araguari e Uberaba, em Minas Gerais. Mas a expectativa para os próximos meses é de relativa estabilidade nos preços, considerando a variação cambial, o comportamento do mercado de combustíveis e a menor demanda por transporte após o pico da colheita da soja.

    O mercado de fretes rodoviários em Mato Grosso do Sul também manteve a tendência de preços elevados, em um movimento sazonal característico do período de pico da colheita das culturas de verão. O fluxo de transporte em março deste ano foi notadamente maior que o dos meses anteriores, com grande ênfase ao protagonismo da soja, que quase triplicou o volume transportado em março, em comparação a fevereiro.

    Alta também registrada em Minas Gerais, onde no  final de fevereiro e durante março houve grande movimentação de produtos, mais notadamente da soja, devido ao aumento da produção e aos bons preços das commodities. Em São Paulo, a colheita da oleaginosa continua exercendo influência de alta nas cotações de frete. No entanto, as elevações foram em patamares mais leves.

  • Motociclista Flagra Onças-Pretas e Pintadas em Passeio pela Estrada

    Motociclista Flagra Onças-Pretas e Pintadas em Passeio pela Estrada

    Imagine pegar a estrada de moto e, no meio do nada, ser surpreendido não por buracos ou lombadas, mas por dois dos maiores felinos das Américas. Foi o que aconteceu com um motociclista em uma estrada rural do Brasil: ele deu de cara com duas onças atravessando a pistauma pintada e outra completamente preta!

    Sem perder a calma (nem o senso de autopreservação), o motociclista parou sua moto a uma distância segura e começou a filmar. O registro mostra os dois felinos caminhando com tranquilidade, como se estivessem curtindo um passeio sob o sol. Após alguns segundos de desfile selvagem, as onças desapareceram mata adentro, deixando o homem com uma história digna de documentário.

    Natureza Selvagem: Motociclista Registra Duas Onças Cruzando a Estrada em Cena de Tirar o Fôlego 

    Raro e Real: Duas Onças São Filmadas por Motociclista em Estrada Isolada do Brasil

    A cena não é apenas fascinante — é também extremamente rara. A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas e símbolo da fauna brasileira. Já a onça-preta é, na verdade, uma variação melanística da espécie — ou seja, sua pelagem é tão escura que esconde as pintas, mas elas estão lá. Esse fenômeno é raro e torna cada avistamento uma preciosidade para estudiosos e amantes da natureza.

    O flagrante revela não só a beleza e imponência desses animais, mas também a importância da conservação de seus habitats naturais. As onças desempenham um papel essencial no equilíbrio ecológico, sendo predadores no topo da cadeia alimentar. Infelizmente, enfrentam ameaças como a perda de território e conflitos com humanos.

    Filhote de onça-preta intriga pesquisadores em vídeo viral; o mistério da mãe desaparecida
    Biólogo desvenda boato sobre onça preta em Pitangueiras, Minas Gerais – Imagem Canva

    Esse encontro inesperado é um lembrete de que a natureza selvagem ainda pulsa intensamente em muitos cantos do Brasil — e que, às vezes, é ela quem atravessa o nosso caminho.

  • Exportações da piscicultura brasileira batem novos recordes

    Exportações da piscicultura brasileira batem novos recordes

    As exportações brasileiras de peixe no primeiro trimestre de 2025 foram as maiores dos últimos anos. O volume exportado foi de mais de 3.900 toneladas, aumento de 89% com relação ao mesmo período do ano passado. Em faturamento, houve crescimento ainda maior: de 112%, chegando a mais de US$ 18,5 milhões. Esses são alguns dos dados do Informativo Comércio Exterior da Piscicultura, publicado a cada três meses pela Embrapa Pesca e Aquicultura em parceria com a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR).

    Como era de se esperar, a tilápia permanece a principal espécie exportada. Entre janeiro e março, foram praticamente US$ 17 milhões de faturamento, que significaram 92% do total. Na sequência, mas bem abaixo, estiveram curimatá e tambaqui (com 3% cada) e pacu (com 2% do faturamento total no período). Também como vem sendo nas últimas análises trimestrais, os Estados Unidos foram o principal importador da piscicultura nacional, responsáveis por mais de US$ 16,3 milhões ou 88% do total no primeiro trimestre deste ano. Com 7%, o Peru foi o segundo colocado.

    São cinco as categorias de produtos de tilápia exportados: o filé, tanto congelado como fresco ou refrigerado; o peixe inteiro, também tanto congelado como fresco ou refrigerado; e subprodutos impróprios para alimentação humana. À exceção da tilápia congelada, as demais categorias apresentaram queda de preço médio comparando-se os primeiros trimestres do ano passado com este ano. A principal categoria exportada pelo país, que é o filé de tilápia fresco ou refrigerado, teve 7% de queda, passando de US$ 7,57 para US$ 7,07 o kg.

    “É possível que essa queda nos preços dos produtos de tilápia no primeiro trimestre de 2025 seja reflexo de uma acomodação do mercado norte-americano, após sucessivas altas nos preços ao longo de 2024. Esse aumento dos preços no ano passado pode ter tido um impacto na redução na demanda junto aos consumidores, o que pode ter levado a essa queda nos preços”, explica Manoel Pedroza, pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura na área de economia.

    Crescimento consistente

    As exportações brasileiras da piscicultura têm crescido de maneira consistente nos últimos anos. Fazendo o recorte apenas para a tilápia, os Estados Unidos, no primeiro trimestre de 2025, foram o principal destino, com 95% da movimentação, num total de mais de US$ 16,2 milhões. E, analisando-se as importações de tilápia pelos Estados Unidos, percebe-se que o Brasil foi o terceiro maior fornecedor nos dois primeiros meses deste ano; em janeiro e fevereiro de 2024, o país era o quinto maior fornecedor. Foram mais de 2.400 toneladas, ficando atrás apenas de Taiwan, com mais de 2.800 toneladas, e da China, com mais de 32.500 toneladas exportadas para os Estados Unidos em janeiro e fevereiro deste ano.

    Manoel contextualiza esse mercado: “o crescimento das exportações de tilápia brasileira para os Estados Unidos tem relação direta com o aumento da produção desta espécie no Brasil e a busca por novos mercados. O Brasil exportou apenas 3% das 662 mil toneladas de tilápia produzidas no país em 2024. Com o aumento da produção, o mercado local passou a apresentar sinais de saturação na demanda de tilápia, resultando numa queda nos preços no mercado interno em 2024, tornando a exportação mais atrativa”. Ele acrescenta que “o setor privado é o grande responsável pelo aumento das exportações de tilápia do Brasil, porém algumas instituições, como a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), o Ministério da Agricultura e Pecuária e a Embrapa, têm colaborado com diversas ações de apoio”.

    A expectativa é de continuidade no crescimento das exportações brasileiras da piscicultura, sobretudo de tilápia. De acordo com o pesquisador da Embrapa, “o aumento das tarifas de importação que os Estados Unidos impuseram à tilápia vinda da China pode oferecer uma oportunidade para os exportadores brasileiros, porém ainda existem incertezas quanto à manutenção dessas tarifas no longo prazo e também é importante destacar que outros países exportadores (em particular da Ásia) são fortes concorrentes nesse mercado”. Manoel finaliza afirmando que “os produtores brasileiros têm buscado novos mercados além dos Estados Unidos (por exemplo, o Canadá e países da América do Sul) e também têm tentado diversificar as espécies a partir do embarque de peixes nativos, como tambaqui e curimatá”.

  • Lula e Boric querem ampliar relações comerciais entre Brasil e Chile

    Lula e Boric querem ampliar relações comerciais entre Brasil e Chile

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (22) que os empresários do Brasil e do Chile devem aprofundar as relações comerciais para alavancar o crescimento da economia dos dois países.

    No evento de encerramento do Fórum Empresarial Brasil-Chile, em Brasília, ele incentivou os empresários brasileiros a importarem mais produtos do Chile, para equilibrar a balança comercial.

    “É preciso que os empresários chilenos e brasileiros saibam que um bom negócio é aquele que todos ganham. E como maior economia da América Latina, o Brasil tem que entender que ele é obrigado a flexibilizar para que as coisas possam acontecer. Não é fazer favor, é ser justo”, disse, ao lado do presidente chileno, Gabriel Boric.

    Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil é o maior parceiro comercial do Chile na América do Sul, com predominância para bens industriais. Já o Chile é o sétimo maior parceiro comercial do Brasil e representa 2,1% da corrente de comércio brasileira.

    Em 2024, o intercâmbio comercial entre os dois países somou US$ 11,7 bilhões, sendo US$ 6,7 bilhões em exportações brasileiras para o Chile e US$ 5 bilhões em importações.

    Lula também destacou que os países da América Latina não devem ficar só esperando ajuda dos países mais ricos, como Estados Unidos e União Europeia.

    “Ninguém vai fazer a gente ficar rico, eles é que vão ficar ricos. O que nós precisamos é nós queremos ficar ricos a partir da nossa capacidade, do nosso investimento”.

    Boric destacou a estabilidade socioeconômica do Chile, que torna o país um ótimo destino para investimentos.

    “O Chile é um parceiro confiável, um país estável, seguro que respeita as regras do jogo e com quem é possível fazer negócios de benefício mútuo”.

    O presidente chileno também garantiu que o país não apoia nenhuma guerra comercial.

    “Acreditamos que o comércio é para irmanar os povos, para gerar riqueza e repartir da melhor maneira. Quando se opta pelo protecionismo, os prejudicados não são as elites políticas, são as pessoas, as famílias, os pequenos produtores”.

    Mais cedo, Boric esteve no Palácio do Planalto para visita de Estado. A visita do chileno busca promover a diversificação das relações entre Brasil e Chile, com uma maior integração logística e comercial.

    Fórum

    O Fórum Empresarial Brasil-Chile é organizado pela CNI e a Sociedad de Fomento Fabril do Chile. São esperados 250 participantes, entre empresários, representantes de entidades setoriais e autoridades dos dois países.

    O objetivo do evento é fortalecer os laços comerciais, impulsionar investimentos e promover a inovação, discutindo ambiente de negócios e prioridades do setor privado.

    A programação do fórum inclui painéis de discussão sobre integração de cadeias produtivas e cooperação em áreas estratégicas como energia, turismo e finanças sustentáveis.

  • Plano para implantação de corredor bioceânico pode refletir investimentos em Lucas do Rio Verde

    Plano para implantação de corredor bioceânico pode refletir investimentos em Lucas do Rio Verde

    Lucas do Rio Verde poderá se tornar, no futuro, um dos principais pontos logísticos do Brasil para exportações rumo ao Pacífico. Um novo ramal ferroviário deverá partir do município mato-grossense em direção ao Peru, integrando-se à futura malha do Corredor Bioceânico Brasil-Peru, que conectará o país ao porto de Chancay, a cerca de 80 quilômetros de Lima. A proposta foi reforçada durante visita de uma delegação de engenheiros ferroviários do governo chinês a obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), na Bahia, na última semana.

    A iniciativa prevê que as ferrovias Fiol e Fico, atualmente em construção, avancem até Lucas do Rio Verde, de onde partirá o novo trecho rumo ao oeste do continente, atravessando estados como Rondônia e Acre até alcançar o território peruano. A ligação direta ao Pacífico encurtará o caminho das exportações brasileiras para a Ásia, especialmente para a China, principal parceira comercial do país. A estimativa é de que a rota reduza em cerca de 10 dias o tempo de viagem dos navios entre o Brasil e os portos asiáticos.

    “A partir de Lucas do Rio Verde será possível construir a ferrovia em direção ao Pacífico, para transportar carga até o porto de Chancay no Peru”, afirmou Leonardo Ribeiro, secretário Nacional de Transporte Ferroviário. Segundo ele, o corredor permitirá escoar de forma mais eficiente, econômica e sustentável a produção de grãos e minérios de estados estratégicos como Mato Grosso, Goiás e Bahia.

    O projeto é considerado prioritário no Novo PAC e compreende cerca de 2,7 mil quilômetros de extensão entre a Bahia e o centro-oeste brasileiro, com a interligação à Ferrovia Norte-Sul. Os trechos da Fico (Ferrovia de Integração do Centro-Oeste) e da Fiol serão concedidos à iniciativa privada, com investimentos estimados em R$ 28,7 bilhões.

    A visita dos chineses é parte de um esforço conjunto entre os governos do Brasil e da China para viabilizar o Corredor Bioceânico. Além da Fiol e do Porto Sul, na Bahia, a comitiva percorreu a interligação entre a Fico-Fiol e a Ferrovia Norte-Sul em Mara Rosa (GO), foi recebida na Casa Civil em Brasília e seguirá para o Porto de Santos (SP), avaliando toda a infraestrutura logística brasileira. A missão técnica antecede a viagem oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Pequim, nos dias 12 e 13 de maio, quando será realizada a cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) com o governo chinês.

    O porto de Chancay, atualmente em construção com investimentos da China, será peça-chave para a integração logística entre os oceanos Atlântico e Pacífico, criando uma nova rota comercial entre América do Sul e Ásia. A implantação desse corredor logístico via Lucas do Rio Verde não só fortalecerá a presença brasileira no comércio internacional, como consolidará o município como um dos principais nós ferroviários do continente.

  • Onça-mãe e filhote são flagrados brincando no rio no Pantanal e encantam turistas

    Onça-mãe e filhote são flagrados brincando no rio no Pantanal e encantam turistas

    Em uma cena digna de documentário, um grupo de turistas vivenciou um momento mágico no coração do Pantanal: uma onça-pintada e seu filhote foram flagrados brincando alegremente dentro de um rio, em uma sequência de imagens que mais parece um banho de diversão do que uma cena da vida selvagem. 

    As onças, normalmente conhecidas por sua postura imponente e comportamento solitário, surpreenderam ao mostrar um lado carinhoso e descontraído. A mamãe onça mergulhava com leveza enquanto o filhote, cheio de energia, nadava ao redor tentando acompanhar os movimentos da mãe. O grupo de turistas que registrou a cena ficou boquiaberto, e os vídeos rapidamente viralizaram nas redes sociais.

    Turistas flagram onça e filhote brincando no rio e cena conquista a internet

    O carisma felino das águas pantaneiras 

    A onça-pintada (Panthera onca) é o maior felino das Américas e o terceiro maior do mundo, ficando atrás apenas do tigre e do leão. Apesar de serem excelentes caçadoras e extremamente territoriais, esses animais também têm momentos de afeto, especialmente entre mãe e filhote, que permanecem juntos por até dois anos.

    O Pantanal é um dos melhores lugares do mundo para observar onças-pintadas em seu habitat natural. As margens dos rios se tornam palco de cenas incríveis como essa, onde, além da caça e da patrulha do território, também há tempo para brincadeiras, carinho e aprendizado.

    Registro raro mostra uma onça-pintada fêmea e seu filhote em plena natureza na região da Barra, encantando os amantes da vida selvagem

    Amor de mãe: também no reino selvagem 

    O comportamento das onças filmadas mostra que a maternidade não é exclusiva dos seres humanos. O cuidado, a proteção e o vínculo entre mãe e filhote também fazem parte da rotina desses felinos incríveis. E, pelo visto, também tem hora para se divertir, refrescar e ensinar ao pequeno os segredos da vida à beira-rio.

    Essa cena é mais uma prova de que o mundo animal está repleto de emoções, laços e momentos de pura ternura, que encantam e inspiram. Quem disse que fera não tem coração?

  • Sucuri fisgada em anzol é resgatada por pescadores em Bonito (MS)

    Sucuri fisgada em anzol é resgatada por pescadores em Bonito (MS)

    Uma pescaria que tinha tudo para ser apenas mais um dia tranquilo em Bonito, no Mato Grosso do Sul, virou uma aventura digna de documentário da vida selvagem. Pescadores que estavam à beira do rio Miranda se depararam com uma cena inusitada: uma sucuri-verde havia sido acidentalmente fisgada por um anzol de galho!

    Com calma, coragem e respeito pela natureza, os homens decidiram salvar o animal, que estava parcialmente fora da água, tentando se livrar da armadilha improvisada. Um dos pescadores segurou a serpente com firmeza, enquanto o outro cuidadosamente retirava o anzol da boca da sucuri. E não era uma cobrinha qualquer: tratava-se de um exemplar robusto da espécie, que parecia agradecer com um olhar sereno antes de retornar para o rio.

    Pescaria com emoção: sucuri é salva por pescadores no rio Miranda 

    A majestosa sucuri-verde 

    A sucuri-verde (Eunectes murinus) é a maior espécie de serpente do Brasil e uma das mais pesadas do mundo. Embora muitas pessoas acreditem que seja agressiva, a sucuri é na verdade um animal reservado e pouco interessado em interações humanas. Vive em ambientes aquáticos e se alimenta principalmente de peixes, aves e mamíferos de médio porte.

    Apesar da fama, ela não é venenosa e raramente representa perigo para as pessoas. O que a sucuri precisa mesmo é de proteção e respeito, pois seu habitat está cada vez mais pressionado por ações humanas.

    Um exemplo de convivência com a natureza 

    Registro impressionante mostra a harmonia selvagem entre predador e presa no coração de um dos rios mais cristalinos do Brasil

    A atitude dos pescadores foi elogiada por biólogos e ambientalistas. Em vez de reagir com medo ou violência, eles escolheram ajudar o animal, mostrando que é possível conviver com a fauna silvestre de maneira harmônica e responsável.

    A cena foi registrada em vídeo e circula nas redes sociais, despertando a curiosidade e admiração de quem acompanha o mundo animal. E você, teria coragem de encarar esse resgate?

  • Motorista para carro e aguarda cobra “torta” atravessar estrada em cena inusitada

    Motorista para carro e aguarda cobra “torta” atravessar estrada em cena inusitada

    Imagina você dirigindo tranquilamente por uma estrada de cascalho quando, de repente, uma cobra aparece no meio do caminho — e ainda por cima, toda torta. Foi exatamente isso que aconteceu com um motorista e sua passageira em uma área rural do Brasil.

    A cena chamou atenção não apenas pela presença da serpente, mas pelo seu jeito “esquisito” de se mover. A cobra parecia estar com o corpo todo fora do eixo, serpenteando de um jeito tão incomum que fez o casal duvidar do que estava vendo. Apesar da movimentação estranha, ela seguia determinada, atravessando a estrada como se fosse a dona do pedaço.

    Cobra atravessa estrada em zigue-zague maluco e motorista dá show de respeito à natureza

    Sem saber ao certo qual era a espécie da visitante escamosa, o motorista tomou a melhor decisão possível: parou o carro, esperou pacientemente e deixou a cobra seguir seu caminho em segurança. A atitude foi elogiada nas redes sociais, onde o vídeo viralizou rapidamente.

    Mesmo sem identificação precisa, especialistas apontam que muitas serpentes podem parecer “tortas” por conta de lesões antigas, deformações naturais ou apenas por causa do terreno irregular. Ainda assim, o animal parecia estar em boas condições e continuou sua jornada com estilo próprio.

    Cobra Boa Constrictor em galho de árvore - Fotos do Canva
    Cobra Jiboia – Imagem Canva

    A cena reforça a importância do respe fauna silvestreito à. Animais como serpentes são fundamentais para o equilíbrio do ecossistema e, em vez de serem temidos, devem ser admirados — ainda mais quando protagonizam momentos tão únicos como esse.