Tag: Bovino

  • Competitividade da carne de frango aumenta frente à carne bovina, mas cai para suína

    Competitividade da carne de frango aumenta frente à carne bovina, mas cai para suína

    A carne de frango vem ganhando competitividade frente à bovina, mas perdendo em relação à suína neste mês, segundo apontam levantamentos do Cepea.

    De acordo com o Centro de Pesquisas, enquanto as proteínas avícola e de boi se valorizam, em relação a março, a suinícola registra queda de preços.

    Para a carne de frango, pesquisadores do Cepea explicam que, além de uma demanda mais firme, os feriados desta sexta-feira, 18 (Sexta-feira Santa), e da próxima segunda-feira, 21 (Tiradentes), reduzem os dias de programação de abate, o que, por sua vez, resulta em menor disponibilidade de carne no mercado interno.

    E a demanda externa também se mostra aquecida. De acordo com dados da Secex analisados pelo Cepea, nos primeiros nove dias úteis de abril, o setor avícola exportador registrou média diária de embarques de 22,4 mil toneladas, 9% acima da de abril do ano passado.

  • País tem recorde na produção de ovos, abate de bovinos, frango e porco

    País tem recorde na produção de ovos, abate de bovinos, frango e porco

    A agropecuária brasileira terminou 2024 com números recordes na produção de ovos e abate de bovinos, frangos e suínos. Considerando apenas pecuária, o abate de bovinos no ano passado cresceu 15,2% em relação a 2023.

    Os dados fazem parte da Estatísticas da Produção Pecuária, levantamento divulgado nesta terça-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

    Em 2024, foram abatidas 39,27 milhões de cabeças de gado, 5,17 milhões a mais que o registrado em 2023. A última vez que o país tinha abatido um número tão grande de bovinos foi em 2013, quando o volume chegou a 34,41 milhões de cabeças.

    De acordo com o IBGE, o recorde de 2024 é explicado pelo grande número de fêmeas abatidas (um recorde de 16,9 milhões de cabeças, 19% a mais que em 2023). Esse número foi impulsionado “por uma fase de baixa do ciclo pecuário, iniciada em 2022”.

    Mato Grosso lidera o ranking estadual de abate de bovinos no ano passado, com 18,1% da participação nacional, seguido por Goiás (10,2%) e São Paulo (10,2%).

    Exportação

    A gerente da pesquisa, Angela Lordão, aponta que a demanda doméstica por carne é explicada pelo “fortalecimento da economia interna, melhoria das condições de emprego e renda, e a queda na taxa de desemprego”, ou seja, fatores que dão maior poder de compra à população.

    Ao mesmo tempo, lembra a pesquisadora, “a demanda Internacional por carne também cresceu significativamente”.

    “O Brasil ocupa as primeiras posições no ranking de países produtores e exportadores de carne, devido ao nosso rigoroso padrão sanitário”, justificou.

    No ano passado foram exportadas 2,55 milhões de toneladas de carne bovina, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

    Um estudo divulgado na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta que a demanda internacional tem pressionado para cima o preço da carne no país.

    A China foi o principal destino da carne bovina brasileira ao importar 52% do volume total enviado ao exterior – aumento de 10,6%.

    Os Estados Unidos ficaram na segunda posição com 7,4% das nossas exportações – o país quase dobrou (+93,8%) as compras de carne brasileira de um ano para o outro. Emirados Árabes Unidos e Chile seguem na sequência de principais compradores.

    Frangos

    O abate de frangos alcançou 6,46 bilhões de unidades em 2024, expansão de 2,7% em relação ao ano anterior. Isso representa incremento de 172,73 milhões de unidades de frangos de um ano para o outro.

    Os três estados da Região Sul lideram o ranking de abate de frangos, sendo o Paraná à frente, com 34,2% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,8%) e Rio Grande do Sul (11,4%).

    De todo o volume de frango abatido no país, 65% são consumidos internamente. Os demais 35% são exportados, fazendo com que o país seja o maior produtor do mundo. China, Emirados Árabes Unidos, Japão e Arábia Saudita são os principais destinos do frango brasileiro.

    Suínos

    O abate de suínos também foi recorde, com 57,86 milhões de cabeças. Em comparação com 2023, a expansão de 1,2% representa 684,24 mil cabeças a mais em 2024 do que em 2023.

    Assim como no abate de frangos, a Região Sul lidera a de suínos. Santa Catarina figura na liderança, com 29,1% do abate nacional, seguido por Paraná (21,5%) e Rio Grande do Sul (17,1%).

    A pesquisadora Angela Lordão detalha que 2024 foi duplamente favorável aos produtores de suínos.

    “Foi um bom ano para a suinocultura, com melhor margem para o produtor. O preço da carne subiu, e os custos com alimentação foram menores”.

    China e Filipinas são os principais compradores de carne suína do Brasil, ambos com mais de 18% do total exportado.

    De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, tanto a exportação de cortes de suínos como a de frangos foram recordes em 2024.

    Último trimestre

    Apesar de números recordes no acumulado do ano, o abate de bovinos, frangos e suínos apresentou retração no quarto trimestre de 2024 ante o terceiro trimestre.

    No caso dos bovinos, o recuo foi de 7,9%. Para os frangos, queda de 1,1%; e para suínos, 4,6% abaixo.

    Ovos

    Em 2024, a produção de ovos de galinha também foi recorde. O volume chegou a 4,67 bilhões de dúzias, expansão de 10% em relação ao ano anterior.

    Especificamente no quarto trimestre, a produção de ovos de galinha alcançou 1,2 bilhão de dúzias, representando aumento de 0,2% ante o terceiro trimestre.

    Esse dado faz do último trimestre de 2024 o período de três meses em que mais se produziu ovos de galinha no Brasil na série histórica do IBGE, iniciada em 1987.

    “Ao longo de 2024, o setor avícola foi impulsionado pelos aumentos nos preços relacionados a outras proteínas, com demandas internas e externas aquecidas”, assinada o IBGE.

    De todos os ovos produzidos em 2024, 82,1% foram destinados ao consumo e 17,9% à incubação.

  • Preços da carne suína e de frango sobem em junho, enquanto o da carne bovina cai

    Preços da carne suína e de frango sobem em junho, enquanto o da carne bovina cai

    Os preços médios das carnes suína e de frango têm registrado alta em junho, segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). O aumento é mais acentuado para a proteína suína, enquanto a carne bovina tem sofrido desvalorização.

    A disparidade de preços resultou em uma queda na competitividade da carne suína frente às outras proteínas. A diferença entre o preço da carcaça especial suína e o da carcaça casada bovina atingiu o menor patamar desde novembro de 2020.

    Pesquisadores do Cepea atribuem a valorização da carne de frango principalmente ao aumento do poder de compra da população na primeira quinzena do mês, influenciado pelo recebimento de salários.

    Esse cenário econômico aponta para uma mudança nas preferências do consumidor e pode impactar o mercado de carnes nos próximos meses.

  • Boa perspectiva para compras de boi magro: análise do Cepea

    Boa perspectiva para compras de boi magro: análise do Cepea

    De acordo com pesquisas recentes do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a relação atual entre os preços do boi magro e os ajustes do contrato Julho/24 negociado na B3 indicam um momento favorável para a aquisição de novos lotes dessa categoria de animal. Esta análise considera um período de três meses, correspondente a um ciclo de confinamento.

    Diferentemente do que era observado até o início desta década, desde 2022 os valores do boi magro têm apresentado uma tendência de queda de março a maio. Essa dinâmica é explicada pela demanda relativamente baixa de agentes que ainda não finalizaram o planejamento das operações para o segundo semestre.

    É importante ressaltar que o boi magro representa aproximadamente 60% do custo de produção de confinamento. Além disso, outros insumos que impactam significativamente nos custos são os relacionados à alimentação. Tanto o milho quanto o farelo de soja, tradicionais referências na composição da dieta, estão atualmente em patamares inferiores aos registrados em anos recentes.

    Diante desse cenário, produtores e investidores do setor agropecuário estão atentos às oportunidades de compra de boi magro, considerando a perspectiva de redução nos custos de produção. Essa análise do Cepea oferece insights valiosos para a tomada de decisão e o planejamento estratégico dos agentes envolvidos na cadeia de produção de carne bovina.

  • Aumento na produção de carnes deve reduzir preços para o consumidor

    Aumento na produção de carnes deve reduzir preços para o consumidor

    O Brasil deverá produzir este ano 29,6 milhões de toneladas de carnes bovina, suína e de aves. A previsão é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e, se for confirmada, será a maior produção da série histórica.

    Segundo o presidente da Conab, Edegar Pretto, o aumento na produção de carnes vai refletir na redução de preços para os consumidores brasileiros. “Mais produto no mercado significa menor preço para os consumidores. Temos expectativa de que, para aqueles que gostam de consumir carne, possivelmente vai ter um aumento da proteína animal na mesa do povo brasileiro, especialmente o churrasco, que não é só uma comida para o nosso povo, faz parte da nossa cultura”, disse Pretto em entrevista no programa A Voz do Brasil, nesta sexta-feira (28).

    O recorde é puxado pela produção de suínos, que deve chegar a 5,32 milhões de toneladas em 2023, alta de 2,7% se comparado com o ano passado. O volume é o maior registrado no país.

    A produção de bovinos representa cerca de 9 milhões de toneladas, com aumento de 4,5%. O aumento já era esperado devido ao ciclo pecuário, quando há maior abate de fêmeas e uma consequente elevação na oferta de carne no mercado.

    Para aves, a estimativa é de uma produção de 15,21 milhões de toneladas, alta de 2,9%. A boa produção e os registros de gripe aviária em países da Europa, Japão e Estados Unidos, por exemplo, aumentam a procura pela carne brasileira. Até o momento, o Brasil continua livre da doença na produção comercial.

    Já com relação ao quadro de suprimento de ovos, a estimativa da Conab é que a produção para 2023 deve atingir um novo recorde e chegar a 40 bilhões de unidades de ovos para consumo.

    Exportações

    A Conab também prevê recorde para as exportações de carnes, ultrapassando os 9 milhões de toneladas. “O governo federal está em um grande esforço para aumentar nossas exportações. Exportar mais significa produzir mais e gerar mais empregos”, avalia Pretto.

    Para os suínos, as exportações deverão ter alta de 10,1%, estimada em 1,22 milhões de toneladas. No caso dos bovinos, as exportações estão projetadas em 2,91 milhões de toneladas, uma redução de 3,3% se comparado com o registrado no ano passado, impactado pelos embarques mais lentos no início de 2023.

    Já no caso das carnes de aves, as exportações devem crescer em torno de 10,2%, atingindo um volume de 5,12 milhões de toneladas, um novo recorde.

    Segundo a Conab, mesmo com a alta nos embarques, a disponibilidade de carnes no mercado doméstico deve ser elevada em 2,4%, prevista em 20,44 milhões de toneladas, a segunda maior da série.

    Edição: Fernando Fraga

  • Caso de raiva animal em bovino é detectado em Lucas do Rio Verde

    Caso de raiva animal em bovino é detectado em Lucas do Rio Verde

    O escritório regional do Indea em Lucas do Rio Verde notificou um caso positivo de raiva animal. A detecção aconteceu no dia 3 do mês passado. Exames foram realizados e confirmaram o caso de raiva animal.

    Conforme a médica veterinária Indea, Andreia Lodi Soeira Silva, o animal detectado com a raiva animal havia sido enviado para a indústria. “O frigorífico tem por hábito, quando o animal chega morto, fazer a necrópsia e enviar pra análise”, explicou.

    Tão logo ocorreu a detecção, os técnicos iniciaram o protocolo padrão, que é notificar as propriedades num raio de 10 km a fazer a vacina contra raiva e relacionar em 30 dias. Prazo de 15 dias da notificação. Vacinar os herbívoros, ou seja, equídeos, bovídeos, ovinos e caprinos.

    “A raiva não tem cura, qualquer caso suspeito deve ser imediatamente notificado ao Indea para que possamos tomar ações”, reforçou a médica veterinária.

    Andreia Lodi orienta ainda que, caso tenha animais suspeitos na propriedade, os proprietários ou funcionários não devem manusear esse animal. Se for necessário, devem usar luva. Animais suspeitos de raiva animal apresentam sugadura. Neste caso, a orientação é que seja usado de uma pasta vampiricida, sempre com uso de luvas. “Caso venha a encontrar morcego morto, também não manusear, pois é muito perigoso para o ser humano”, alerta.

    Morcego infectado

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    Imagem ilustrativa

    Em maio, o município detectou um morcego infectado no bairro Pioneiro. O animal passou por exame laboratorial com resultado positivo para raiva animal.

    Várias orientações foram feitas aos moradores, como a vacinação de animais domésticos contra a raiva.

    Apesar de ser animal com hábito noturno, o morcego foi capturado durante o dia. Ele estava tentando morder um animal doméstico.

    Em Lucas do Rio Verde, não havia registros de raiva em morcego, tendo sido diagnosticado apenas um caso positivo de raiva em bovino no ano de 2019.

  • Brasil registra recorde no abate de frangos em 2021

    Brasil registra recorde no abate de frangos em 2021

    O abate de cabeças de frango no Brasil atingiu 6,18 bilhões em 2021. O volume significa alta de 2,8% ou 169,87 milhões de cabeças a mais na comparação com o ano anterior. Com esse desempenho, o país registrou recorde da série histórica da Pesquisa Trimestral do Abate, que começou em 1997, e foi divulgada hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Em movimento contrário, o abate de bovinos alcançou 27,54 milhões de cabeças em 2021, o que representa um recuo de 7,8% se comparado ao ano anterior, cujo o índice já tinha apresentado queda de 7,9% ante 2019.

    De acordo com a pesquisa, com o avanço de 7,3%, o ano de 2021 marcou recorde no abate de 52,97 milhões de cabeças de suínos, ou mais 3,61 milhões, na comparação com 2020.

    O analista da pesquisa Bernardo Viscardi disse que o resultado de 2021 manteve o cenário que era observado desde o início de 2020. “No caso dos bovinos, permanece a retenção de animais, principalmente das fêmeas, para fins de procriação. A arroba está valorizada, em um ciclo de alta, fazendo com que o produtor evite o abate”, explicou.

    A pesquisa confirma o argumento, uma vez que o total de fêmeas abatidas ao longo de 2021 foi o menor resultado desde 2004, com 9,31 milhões de cabeças.

    Outro fator que influenciou o resultado de bovinos foi a restrição imposta pelo mercado da China, o principal importador de carne bovina brasileira, respondendo por mais de 50% da exportação nacional. Em setembro, depois da constatação de dois casos atípicos da doença da vaca louca, a China embargou a carne proveniente do Brasil, impedimento que durou até dezembro. “Isso impactou a cadeia da carne bovina, já que a exportação vem ao longo dos últimos meses em altos patamares” disse o analista.

    Mesmo com a restrição, as exportações de carne bovina in natura conseguiram o terceiro melhor resultado da série histórica da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex). Ao todo, foram enviadas ao exterior 1,56 milhão de toneladas. O preço da arroba bovina também sofreu impacto da crise com o país asiático, com desvalorização no mercado. Com isso, o produtor acabou segurando o abate para tentar vender mais caro adiante.

    Consumo interno e exportação

    A alta das exportações da carne de frango in natura contribuiu para o recorde de frangos abatidos em 2021. No entanto, o consumo interno que segue crescendo, também teve a sua parcela no desempenho. Com a alta da carne bovina, a população procurou substitutos.

    Viscardi disse que tanto o frango quanto a carne suína se tornaram opção de proteínas mais em conta. O analista lembrou ainda os impactos da pandemia da covid-19 na economia do país. “O desempenho na exportação auxiliou a cadeia da carne suína, que enfrentou um cenário desafiador com o aumento dos custos de produção”.

    Ovos

    Outro recorde em 2021 foi na produção de ovos de galinha, que atingiu 3,98 bilhões de dúzias, uma variação de apenas 0,2% frente a 2020, ainda assim o suficiente para o registro de novo recorde na série histórica da pesquisa, iniciada em 1987. “Desde 2020, verifica-se um aumento do consumo do produto, após o início da pandemia da covid-19, relacionado à queda no poder aquisitivo da população”, disse, destacando o consumo do ovo como fonte de proteína acessível em tempos de economia desacelerada.

    O leite captado teve queda de 2,2% sobre a quantidade registrada em 2020. Foram 25,08 bilhões de litros no ano passado. Esse foi o primeiro recuo depois de quatro anos de aumentos consecutivos, de 2017 a 2020. Mesmo com a retração, o resultado foi o segundo melhor para um ano, levando em consideração a série histórica da pesquisa, iniciada em 1997. “O ano de 2021 foi marcado pela ocorrência de geadas e por um período seco mais intenso, que contribuíram para prejudicar as pastagens em algumas das principais regiões produtoras”, disse o analista.

    De acordo com Viscardi, houve alta dos custos com aumento dos preços dos insumos como a suplementação para o gado, o custo da energia e dos combustíveis, o que provocou efeitos na cadeia produtiva do leite. “É um setor que tem dificuldade em passar essa alta para o consumidor”, explicou.

    Leite cru

    O IBGE incluiu na divulgação da pesquisa, como estatística experimental, o novo indicador do preço do leite cru pago ao produtor no escopo da Pesquisa Trimestral do Leite. Em 2019, o preço médio por litro, em nível nacional, ficou em R$ 1,36. Em 2020, chegou a R$ 1,70, e fechou 2021 em R$ 2,08.

    “Desde 2019, o questionário da pesquisa passou a ter uma consulta às empresas sobre o preço médio pago, mensalmente, pela matéria-prima adquirida (leite cru in natura, resfriado ou não). Desde então, a variável investigada foi utilizada apenas internamente para subsidiar a coleta e a crítica dos dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM)”, informou o IBGE.

    Couro

    A Pesquisa Trimestral do Couro, que investiga curtumes que curtem pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano, mostrou que em 2021 ficou em 29,34 milhões de peças inteiras. O resultado representa queda de 4,8% em comparação com 2020, influenciada diretamente pela queda no abate bovino ao longo do período.

    Pesquisa

    A Pesquisa Trimestral do Abate de Animais do IBGE disponibiliza informações sobre o total de cabeças abatidas e o peso total das carcaças para as espécies de bovinos (bois, vacas, novilhos e novilhas), suínos e frangos, tendo como unidade de coleta o estabelecimento que realiza o abate sob fiscalização sanitária federal, estadual ou municipal.

  • Abate de suínos e frangos cresceu no quarto trimestre de 2020

    Abate de suínos e frangos cresceu no quarto trimestre de 2020

    Os primeiros resultados da produção animal no quarto trimestre de 2020 mostram que o abate de bovinos caiu 10,3%, o de suínos aumentou 1,6% e o de frangos teve alta de 5,5% em relação ao mesmo trimestre de 2019.

    Os dados são da Estatística da Produção Pecuária: Primeiros Resultados, divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Na comparação com o terceiro trimestre de 2020, o abate de bovinos e suínos caiu 5,8% e 4,7%, respectivamente, e o de frangos cresceu 2,5%.

    Abate de bovinos

    No quarto trimestre de 2020, foram abatidas 7,25 milhões de cabeças de bovinos, 10,3% a menos em comparação ao mesmo período de 2019 e uma redução de 5,8% em relação ao terceiro trimestre de 2020.

    A produção de 1,96 milhão de toneladas de carcaças bovinas mostra queda de 6,5% em relação ao quarto trimestre de 2019 e diminuição de 4,6% em relação ao terceiro trimestre de 2020.

    Abate de suínos e de frangos

    Já o abate de suínos somou 12,10 milhões de cabeças no quarto trimestre de 2020, representando um aumento de 1,6% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e queda de 4,7% em comparação ao terceiro trimestre de 2020. O peso acumulado das carcaças registrou 1,08 milhão de toneladas, aumento de 1,7% em relação ao quarto trimestre de 2019 e queda de 7,8% em comparação com o trimestre anterior.

    Foram abatidas 1,55 bilhão de cabeças de frango, aumento de 5,5% em relação ao quarto trimestre de 2019 e acréscimo de 2,5% na comparação com o terceiro trimestre de 2020. Já o peso acumulado das carcaças foi de 3,57 milhões de toneladas, aumento de 5,2% em relação ao quarto trimestre de 2019 e de 2,5% frente ao trimestre imediatamente anterior.

    Aquisição de leite

    A aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) foi de 6,71 bilhões de litros. O resultado mostra um aumento de 0,6% em comparação ao registrado no quarto trimestre de 2019 e um incremento de 4,1% em comparação ao terceiro trimestre de 2020.

    Ovos de galinha

    A produção de ovos de galinha foi de 977 milhões de dúzias no quarto trimestre de 2020, uma queda de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior e uma retração de 3,4% em comparação ao terceiro trimestre de 2020.

    Couro

    Os curtumes declararam ter recebido 7,5 milhões de peças inteiras de couro cru no quarto trimestre de 2020, queda de 3,9% em comparação ao quarto trimestre de 2019 e diminuição de 8,5% em relação ao trimestre anterior. A Pesquisa Trimestral do Couro investiga os curtumes que efetuam curtimento de pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano.