Tag: Bolsas

  • Fapesp reajusta em 15% o valor de todas as bolsas no país

    Fapesp reajusta em 15% o valor de todas as bolsas no país

    A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) anunciou que irá reajustar em 15%, a partir de 1º de março, o valor de todas as bolsas concedidas a estudantes de graduação e pós-graduação no país. O aumento também será dado às bolsas de Jovem Pesquisador em Centros Emergentes, de treinamento técnico, aperfeiçoamento pedagógico e de participação em cursos e estágios.

    O valor da bolsa para iniciação científica passará de R$ 695,70 para R$ 800,06; mestrado 1 e doutorado direto 1, de R$ 2.043 para 2.349,45; mestrado 2 e doutorado direto 2, de R$ 2.168,70  para R$ 2.494,01; doutorado 1 e doutorado direto 3, de R$ 3.010,80 para R$ 3.462,42; doutorado 2 e doutorado direto 4, de R$ 3.726,30 para R$ 4.285,25; e pós doutorado, de R$ 7.373,10 para R$ 8.479,07.

     

  • Capes divulga edital para bolsas de doutorado-sanduíche no exterior

    Capes divulga edital para bolsas de doutorado-sanduíche no exterior

    A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publica nesta  quarta-feira (16), no Diário Oficial da União, o Edital nº 10/2022 do Programa Institucional de Doutorado-Sanduíche no Exterior (PDSE), que financiará 1,4 mil vagas. De acordo com a Capes, o investimento previsto é de até R$ 81,8 milhões para bolsas de seis a dez meses. A previsão é que o início das atividades no exterior ocorra entre setembro e novembro deste ano. 

    Para participar do programa, o candidato deverá estar matriculado em curso de doutorado no Brasil, não ter título de doutor, ter sido aprovado no exame de qualificação ou ter cursado o primeiro ano do doutorado. É preciso ainda comprovar proficiência em língua estrangeira e não acumular a bolsa com benefícios de outras agências de fomento para a mesma finalidade. Após a conclusão dos estudos no exterior, o bolsista deve retornar ao país para defesa de tese.

    Segundo a Capes, os programas de pós-graduação participantes do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) não poderão indicar bolsistas para o PDSE.

    Seleção

    A primeira fase do edital, a seleção interna dos candidatos pela instituição de ensino superior, estará aberta até 31 de março.

    Posteriormente, os selecionados pelas instituições deverão se inscrever no link Inscrição Online da página do programa, no prazo de 4 abril até as 17h de 25 de abril.  Segundo a Capes, dúvidas em relação ao edital deverão ser enviadas para o e-mail pdse@capes.gov.br em até dois dias antes do fim das inscrições.

    As pró-reitorias de Pós-Graduação terão de 2  a 13 de maio, até as 17h, para homologar as candidaturas, que serão analisadas pela Capes. Uma relação preliminar de aprovados será publicada em 22 de junho.  O resultado final deverá ser divulgado a partir do dia 11 de julho.

  • MEC publica normas para execução de bolsas do Pronatec

    MEC publica normas para execução de bolsas do Pronatec

    O Diário Oficial da União publica, na edição desta quarta-feira (22), a portaria do Ministério da Educação (MEC) que estabelece normas para a execução do Bolsa-Formação, no âmbito do Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

    Além de “expandir, interiorizar e democratizar” a oferta de cursos de educação profissional técnica e de cursos e programas de formação inicial, continuada ou qualificação profissional, o Pronatec busca estimular articulações visando à geração de trabalho, emprego e renda. Para tanto, disponibiliza bolsas com vistas à formação de estudantes e de trabalhadores.

    Na portaria. são apresentadas as modalidades de bolsa e os públicos que poderão ser beneficiados. O texto descreve os perfis que têm prioridade – como é o caso de estudantes da rede pública (inclusive da educação de jovens e adultos [EJA]); trabalhadores e beneficiários (titulares e dependentes) de programas de transferência de renda, entre outros.

    O programa estimula também a participação de pessoas com deficiência, povos indígenas, comunidades quilombolas, adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas e mulheres responsáveis pela unidade familiar beneficiárias de programas federais de transferência de renda.

    Também são considerados prioritários trabalhadores beneficiados pelo programa Seguro-Desemprego, em cursos de qualificação profissional.

    Vagas não ocupadas pelo público prioritário poderão ser preenchida por outros públicos.

    Além de detalhar agentes e parceiros do programa, bem como as respectivas competências e formas como deverão ser efetuados os pagamentos pelos cursos a serem ofertados, a portaria detalha como será organizada a oferta de cursos e vagas, os certificados e o perfil de instituições que poderão ofertar cursos.

  • Pagamento de bolsas de 60 mil estudantes de graduação está atrasado

    Pagamento de bolsas de 60 mil estudantes de graduação está atrasado

    O pagamento dos auxílios dos Programas Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e de Residência Pedagógica está atrasado. Os programas são voltados à qualificação de futuros professores e atingem 60 mil estudantes de graduação em cursos de licenciatura, que recebem R$ 400 por mês.

    Segundo a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável pelo pagamento das bolsas, os recursos precisarão ser suplementados. “Os recursos necessários já foram disponibilizados pelo governo federal, mas o crédito precisou ser encaminhado via projeto de lei, já que não há mais permissão legal para a suplementação orçamentária por meio de ato do Executivo”, declarou a Capes à Agência Brasil, em nota.

    Para isso que isso seja viabilizado é preciso que o Congresso Nacional aprove um novo projeto de lei pelo para garantir a suplementação orçamentária que viabilize o pagamento dos benefícios desses programas aos estudantes.

    Conforme o órgão, o projeto de lei com a suplementação de recursos deverá ser debatido na Comissão Mista de Orçamento ainda nesta quarta-feira (27). Posteriormente, precisará ser apreciado e votado no Plenário do Congresso.

  • Comprovação para a primeira chamada do Prouni termina hoje (28)

    Comprovação para a primeira chamada do Prouni termina hoje (28)

    Candidatos selecionados na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni) têm até hoje (28) para comprovar as informações prestadas na ficha de inscrição junto à instituição em que foram pré-selecionados. 

    De acordo com o Ministério da Educação, é de responsabilidade de cada candidato verificar, na instituição, os horários e o local de comparecimento para a conferência das informações. A perda do prazo ou a não comprovação das informações implicará, automaticamente, na reprovação do candidato.

    Dados do ministério indicam que, nesta edição do Prouni foram ofertadas 134.329 bolsas, sendo 69.482 bolsas integrais e 64.847 parciais em 10.821 cursos ministrados em 952 instituições de ensino superior da rede privada do país.

    Para concorrer a bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. No caso de bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos, por pessoa.

    Cronograma Prouni 2021/2

    Comprovação das informações da primeira chamada: 20 a 28 de julho

    Resultado da segunda chamada: 3 de agosto

    Comprovação das informações: 3 a 11 de agosto

    Inscrições na lista de espera: 17 e 18 de agosto

    Divulgação da lista de espera para as instituições de ensino: 20 de agosto

    Comprovação das informações da lista de espera: 23 a 27 de agosto

  • Programa oferece bolsas integrais a diabéticos usuários do SUS

    Programa oferece bolsas integrais a diabéticos usuários do SUS

    O Programa Correndo pelo Diabetes (CPD), criado em 2017 por Bruno Herman, portador de diabetes tipo 1, está oferecendo bolsas integrais de atividade física multidisciplinar para pessoas com a doença e seus familiares, que sejam atendidos exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O valor das atividades atinge R$ 150 por mês, mas usuários do SUS podem ter bolsas com até 100% de gratuidade, informou Herman.

    Ele explicou que o Programa Correndo pelo Diabetes se destina a todos os cidadãos e não só aos portadores de diabetes. Trata-se de um programa multidisciplinar que engloba desde o acompanhamento de um educador em diabetes, aulas semanais de ioga, prescrição de treinos de corrida ou caminhada, participação em encontros virtuais temáticos. Atualmente, o programa tem 70 participantes ativos. Incluindo atividades pontuais, esse número sobe para 100.

    Implementado pela primeira vez no quarto trimestre de 2019, o programa é aprovado pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e integra atualmente as ações do Departamento de Diabetes, Esporte e Exercício da entidade. Dados do Ministério da Saúde revelam a existência de mais de 16,8 milhões de pessoas com a doença no Brasil, sendo que quase metade delas (46%) desconhece o diagnóstico.

    Online

    Desde o ano passado, por causa da pandemia de covid-19 e pela necessidade de ampliação em nível nacional, o programa aderiu ao formato virtual. O fato de ser portador de diabetes tipo 1 fez com que Bruno Herman decidisse criar o programa. “Por eu entender, viver isso e reconhecer a importância e a necessidade de promover a saúde, principalmente de inclusão das pessoas com diabetes, que ainda são muito estigmatizadas”.

    O programa está disponível durante o ano todo e por ser um projeto de impacto social, tem uma política de “para cada pagante, a gente tem um bolsista”. Cerca de 2 mil pessoas já participaram do projeto.

    A endocrinologista Denise Franco, consultora médica do CPD que acompanha os trabalhos desde a fundação, afirmou que a atividade física regular é um pilar essencial para o manejo do diabetes. “O paciente que apostar na atividade física, por meio de acompanhamento da equipe do CPD, tem o respaldo de profissionais que entendem a doença e vivem diariamente a condição. Por isso, o projeto é tão relevante para promoção da saúde física e mental, além da inclusão que proporciona às pessoas com diabetes e seus familiares, o que facilita muito o tratamento”, disse ela.

    Estímulo

    Correndo pelo Diabetes é uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo estimular a prática regular de atividade física como ferramenta de promoção da saúde e inclusão da pessoa que tem a doença. O projeto surgiu “com o objetivo de ajudar pessoas que não tinham a possibilidade de conviver com outras que tinham a doença e necessitavam de estímulo para a prática da atividade física. A gente percebeu que a troca entre pares, entre pessoas que convivem com diagnósticos semelhantes, é muito importante. Não só para melhor adesão ao tratamento, mas também para melhor qualidade de vida”, afirmou Bruno Herman.

  • Capes consolida critérios para distribuição de bolsas de pós-graduação

    Capes consolida critérios para distribuição de bolsas de pós-graduação

    A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação de incentivo à pesquisa ligada ao Ministério da Educação, consolidou os critérios para distribuição de bolsas e auxílios para o período de março de 2021 a fevereiro de 2022. A portaria foi publicada hoje (17) no Diário Oficial da União.

    O documento trata exclusivamente da distribuição de bolsas no âmbito do Programa de Demanda Social (DS) e de bolsas e auxílios para pagamento de taxas escolares dentro do Programa de Excelência Acadêmica (Proex), do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup) e do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Educação Superior (Prosuc).

    A cada programa passível de fomento será atribuído um quantitativo inicial conforme a nota obtida na Avaliação Quadrienal de 2017. A quantidade de bolsas e de auxílios está sujeita a revisões periódicas diante de modificações no orçamento da Capes ou de não execuções dos programas.

    O quantitativo final de bolsas ou unidades de benefício a serem disponibilizadas a cada programa de pós-graduação será calculado de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da cidade onde o curso é ofertado e Titulação Média do Curso. O resultado final será divulgado pela Diretoria de Programas e Bolsas no País com base nos critérios definidos pela portaria.

    Critérios

    Os programas não poderão perder mais que 10% das bolsas e auxílios ou ganhar mais de 20% para cursos nota A, 3 ou 4; 40% para cursos nota 5; ou 80% para cursos nota 6. Para cursos com nota 7 ou aqueles ofertados em municípios com IDHM menor que 0,600, não haverá limitação de ganho.

    Nos casos em que a distribuição provocar redução do quantitativo de bolsas ou auxílios para número inferior ao de bolsas ou auxílios que estejam sendo efetivamente utilizados em fevereiro de 2021, a diretora promoverá a classificação do excedente como bolsas ou auxílios do tipo empréstimo, assegurando sua manutenção até o final da vigência. Nesse caso, deverão ser atendidas as demais regras do respectivo programa de concessão.

    As unidades responsáveis pelos programas de pós-graduação poderão solicitar a revisão das bolsas atribuídas a sua instituição e a decisão final caberá ao presidente da Capes, cargo exercido atualmente por Benedito Guimarães Aguiar Neto.

    O novo modelo de distribuição de bolsas de pós-graduação da Capes começou a ser aplicado no ano passado, com regras unificadas levando em consideração o desempenho acadêmico e o IDHM. Até então, as universidades e os programas de pós-graduação tinham uma determinada quantidade de bolsas de estudos. Se um bolsista concluía a pesquisa, a bolsa era repassada para um novo bolsista do mesmo programa.