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  • Mãe e três filhos são resgatados de cárcere privado e maus-tratos em Poconé

    Mãe e três filhos são resgatados de cárcere privado e maus-tratos em Poconé

    Poconé, MT – Uma mulher de 23 anos e seus três filhos, com idades entre 11 meses e 4 anos, foram resgatados de cárcere privado na última segunda-feira (13), no distrito de Cangas, em Poconé (a 104 km de Cuiabá). A ação foi realizada por policiais militares, após a vítima denunciar o caso.

    Segundo a mulher, que não teve sua identidade revelada, ela era mantida em cárcere privado pelo marido, que a agredia física e psicologicamente, além de deixá-la e seus filhos sem alimento quando ficava bravo com a família.

    A vítima relatou ainda que o suspeito a obrigava a entregar o valor do “Bolsa Família” que as crianças recebiam. Ela também disse que estava proibida pelo marido de voltar para sua família, no estado de Mato Grosso do Sul, e que não tinha mais condições emocionais de continuar vivendo no local.

    Resgate e acolhimento

    Ao tomar conhecimento da situação, a Polícia Militar se dirigiu ao local e resgatou a mulher e seus filhos. A equipe também prestou apoio à vítima, que estava bastante abalada emocionalmente.

    Com a ajuda da Secretaria Municipal de Assistência Social de Poconé, as vítimas foram acolhidas em um abrigo temporário e receberam todo o suporte necessário. A secretaria também providenciou passagens para que a mulher e seus filhos pudessem retornar para sua família em Mato Grosso do Sul.

    Investigação e medidas cabíveis

    O suspeito não estava na residência no momento da ação policial, mas já foi identificado e responderá a um inquérito por cárcere privado, agressão física, agressão psicológica e crime contra a assistência social. A vítima também requereu medida protetiva de urgência contra o suspeito.

    Este caso é um triste lembrete da violência doméstica que ainda assola muitas mulheres no Brasil. É importante que as vítimas denunciem os crimes para que os agressores sejam punidos e para que as mulheres e seus filhos recebam o apoio necessário.

    Se você ou alguém que você conhece está sofrendo violência doméstica, procure ajuda.

  • Bolsa Família é pago nesta quinta-feira (18) para moradores de áreas em situação de emergência

    Bolsa Família é pago nesta quinta-feira (18) para moradores de áreas em situação de emergência

    O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) anunciou a unificação do pagamento do Bolsa Família para todos os beneficiários em áreas com situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecidos pelo Governo Federal. Nesse contexto, os pagamentos direcionados a essa parcela de beneficiários ocorrerão nesta quinta-feira (18/01).

    Com essa medida, os beneficiários têm a oportunidade de sacar a parcela de janeiro no primeiro dia de transferências, eliminando a necessidade de seguir o calendário escalonado conforme o Número de Identificação Social (NIS).

    Além do pagamento unificado do Bolsa Família, o MDS adota outras ações para as áreas afetadas por desastres. O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) oferece apoio aos municípios, proporcionando alojamentos provisórios, atenção e provisões materiais conforme as necessidades identificadas.

    O MDS também dispõe de recursos de cofinanciamento federal que integram o Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências. Esses valores podem ser utilizados para implementação de serviços de acolhimento, custeio de necessidades de atendimento ao público e estruturação dos espaços de acolhimento.

    O repasse desses recursos é realizado de Fundo a Fundo, ou seja, parte do Fundo Nacional de Assistência Social para o Fundo Municipal de Assistência Social. A gestão local da assistência social preenche o requerimento de solicitação do cofinanciamento para ter acesso aos repasses, que são de R$ 20 mil mensais para cada grupo de 50 pessoas desalojadas ou desabrigadas.

    Adicionalmente, o MDS atua no envio de cestas de alimentos e destina recursos do Fomento Rural, no valor de R$ 4,6 mil, a pequenos agricultores que sofreram perdas na produção.

    Em municípios com estado de calamidade pública reconhecido pelo Governo Federal, há também a antecipação de uma parcela do Benefício de Prestação Continuada (BPC), equivalente a um salário-mínimo. Os beneficiários podem solicitar a antecipação de outra parcela, com a possibilidade de reembolso em até 36 meses, sem juros ou encargos.

  • Caixa paga novo Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 4

    Caixa paga novo Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 4

    A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (23) a parcela de outubro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 4. Neste mês, o benefício terá um adicional para mães de bebês de até seis meses de idade.

    Chamado de Benefício Variável Familiar Nutriz, o adicional corresponde a seis parcelas de R$ 50 para garantir a alimentação da criança. Com o novo acréscimo, que destinará R$ 14 milhões a 287 mil mães neste mês, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome informa que está concluída a implementação do novo Bolsa Família.

    Além do novo adicional, o Bolsa Família paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

    O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 688,97. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 21,45 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,67 bilhões.

    Desde julho, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, 297,4 mil famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

    Em compensação, outras 241,7 mil famílias foram incluídas no programa em outubro. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas), que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício. Desde março, 2,39 milhões de famílias passaram a fazer parte do Bolsa Família.

    Regra de proteção

    Cerca de 1,97 milhão de famílias estão na regra de proteção em outubro. Em vigor desde junho, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 374,80.

    Parcelas desbloqueadas

    Neste mês, o programa tem outra novidade. Famílias com parcelas desbloqueadas não precisam mais ir a uma agência para sacar os valores acumulados. Eles passam a ser creditados automaticamente na conta bancária do beneficiário.

    Com a novidade, serão liberadas 700 mil parcelas retroativas neste mês, resultando em cerca de R$ 278 milhões desbloqueados. Os beneficiários conseguem visualizar a informação da liberação do valor por meio dos aplicativos do Bolsa Família e Caixa Tem.

    Reestruturação

    Desde o início do ano, o programa social voltou a se chamar Bolsa Família. O valor mínimo de R$ 600 foi garantido após a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu a utilização de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilhões estão destinados a custear o benefício.

    O pagamento do adicional de R$ 150 começou em março, após o governo fazer um pente-fino no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), a fim de eliminar fraudes.

    No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

    Auxílio Gás

    O Auxílio Gás também será pago nesta segunda-feira às famílias cadastradas no CadÚnico, com NIS final 4. O valor caiu para R$ 106, por causa das reduções recentes no preço do botijão.

    Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,3 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição e da medida provisória do Novo Bolsa Família, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg até o fim do ano.

    Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

  • Bolsa Família completa 20 anos alcançando 21,45 milhões de famílias

    Bolsa Família completa 20 anos alcançando 21,45 milhões de famílias

    “Um dia eu precisei do Bolsa Família e hoje não preciso mais”, disse a psicóloga Raquel Lima Clemente, ex-beneficiária do programa social. Em cerimônia de celebração dos 20 anos do Bolsa Família, nesta sexta-feira (20), a moradora do Espírito Santo contou como a educação e a renda garantida pelo programa mudou a vida da sua família.

    “Sou psicóloga formada pela Universidade Federal do Espírito Santo, mas nem sempre foi assim. Quando eu tinha 10, 12 anos eu precisei trabalhar em casa de família para ajudar minha mãe, ajudar meus pais com verba e eu não tive oportunidade de estudar”, disse, explicando que, “nos atropelos”, chegou ao ensino médio, mas precisou parar os estudos. Em 2010, voltou para a sala de aula e em 2018, concluiu o curso superior.

    O Bolsa Família entrou na vida dela antes disso, quando tinha três dos seus quatro filhos ainda pequenos, o marido desempregado e a família em dificuldade financeira. “Eu pensei comigo: eu não posso cometer com eles a injustiça que eu achei que foi cometida comigo. Eu não posso pegar eles e colocar para trabalhar. Eu tenho que priorizar a educação”, relembra.

    “Eu fui contemplada com Bolsa Família, então eu não precisei pegar o tempo da tarde deles e colocar para trabalhar. Eles podiam no tempo da tarde ser criança, porque criança precisa brincar na rua, subir em pé de árvore e outras coisas. Eles podiam fazer os trabalhos. Estudar para as provas”, disse, explicando que priorizava a compra de material escolar com o benefício.

    “Eles não precisavam trabalhar para me ajudar porque eu tinha o Bolsa Família. Eu plantei uma semente quando eu fiz isso porque hoje eu tenho dois filhos engenheiros, todos formados pela Universidade Federal do Espírito Santo”, destacou.

    A cerimônia foi realizada no Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e teve participação, por videoconferência, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se recupera de cirurgia na residência oficial, no Palácio da Alvorada.

    O programa de transferência de renda foi criado em 20 de outubro de 2003, no primeiro mandato do presidente Lula. Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o Bolsa Família busca integrar políticas públicas, facilitando o acesso das famílias a direitos básicos como saúde, educação e assistência social.

    Crianças vitimadas

    Em seu discurso, Lula relembrou das personalidades que ajudaram na criação do programa e atuaram nas discussões sobre a segurança alimentar nos seus governos. Ele ainda reforçou a importância da distribuição de renda para o desenvolvimento do país e melhoria da qualidade de vida das pessoas.

    Em nome das crianças brasileiras, o presidente prestou solidariedade às crianças que estão morrendo em razão do conflito entre Israel e o grupo extremista palestino Hamas, no Oriente Médio. Mais de 1,5 mil crianças já morreram na Faixa de Gaza, território controlado pelo Hamas e que sofre com o cerco promovido por Israel.

    “Não é possível tanta irracionalidade, tanta insanidade, que as pessoas façam uma guerra tendo em conta de que as pessoas que estão morrendo são mulheres, são pessoas idosas, são crianças que não estão tendo sequer o direito de viver”, disse, reafirmando seu apelo por paz, em defesa de crianças palestinas e israelenses.

    “Hoje, quando o programa Bolsa Família completa 20 anos, eu fico lembrando que 1,5 mil já morreram na Faixa de Gaza, que não pediram para o Hamas fazer o ato de loucura que fez, de terrorismo, atacando Israel, mas também não pediram para que Israel reagisse de forma insana e matasse eles. Exatamente aqueles que não têm nada a ver com a guerra, aqueles que só querem viver, aqueles que querem brincar, aqueles que não tiveram direito de ser criança”, destacou.

    Superação da fome

    O primeiro pagamento do Bolsa Família foi realizado em outubro de 2003 e contemplou 1,15 milhão de famílias. Cada família recebeu, em média, R$ 73,67.

    A superação da pobreza e a transformação social foram os alicerces de criação do Bolsa Família, que unificou o pagamento de diversos benefícios em um só programa. Dados do Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social, citados pelo MDS, apontam quem mais de 64% das crianças e dos adolescentes que recebiam o Bolsa Família em 2005 deixaram o Cadastro Único até 2019, com a inserção desse público no mercado formal de trabalho.

    Lula reafirmou o compromisso de tirar, novamente, o Brasil do Mapa da Fome das Nações Unidas. O país havia saído dessa estatística em 2014, por meio de estratégias de segurança alimentar e nutricional executadas ao longo da década anterior, mas voltou a figurar no cenário nos anos seguintes, especialmente no período da pandemia de covid-19.

    Dados do relatório global Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, divulgado por cinco agências especializadas da ONU, apontam que um em cada dez brasileiros (9,9%) passava por situação de insegurança alimentar severa entre 2020 e 2022. Além disso, segundo o mesmo estudo, quase um terço (32,8%) da população do país está incluído nas categorias de insegurança alimentar severa ou moderada, o que equivale a 70,3 milhões de brasileiros. A situação mostra um agravamento no acesso à segurança alimentar no país. Os dados anteriores, de 2014 a 2016, indicavam percentual de 18,3%.

    “E é importante que a sociedade brasileira saiba que isso não é favor de governo, isso é obrigação. A coisa mais barata que tem no Orçamento da União é cuidar do povo pobre, é cuidar das nossas crianças”, disse. “A gente não tem que falar em gasto quando se trata de combater a fome, de melhorar a educação, a saúde, quando se trata de investir no trabalho daqueles que cuidam desse país, que cuida do nosso povo e que cuida da nossas crianças”, acrescentou Lula.

    Pesquisa conduzida pelo Banco Mundial também mostra efeitos positivos do programa Bolsa Família nas atividades econômicas locais, com aumento no consumo, nos empregos, no número de contas bancárias e na arrecadação de impostos nos lugares onde o programa se expandiu de forma mais consolidada.

    Outro estudo, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Banco Mundial, em parceria com o MDS, aponta que 3 milhões de famílias beneficiárias do programa deixaram a pobreza neste ano. A linha de pobreza considerada no estudo é o valor de R$ 218 mensais per capita.

    Não há ninguém no Bolsa Família em condição de pobreza extrema, ou seja, com renda per capita de R$ 109, já que o valor mínimo é de R$ 142 por pessoa na família, sendo o mínimo de R$ 600 por família.

    As mulheres são as principais responsáveis familiares no Bolsa Família. Em outubro, somam 17,79 milhões, o que equivale a 82,9% do total. Dados do MDS mostram ainda que a maioria das famílias são monoparentais femininas com filhos (independentemente da idade dos filhos), que somam em outubro 10,76 milhões (50,16%). Outra predominância diz respeito aos pretos ou pardos, que respondem por 73% do total de beneficiários.

    Benefícios concedidos

    Neste mês, 21,45 milhões de famílias de todos os 5.570 municípios brasileiros estão recebendo o Bolsa Família. O cronograma de repasses é escalonado e tem por base o final do número de identificação social (NIS) de cada integrante. Os pagamentos começaram no dia 18 e seguem até o dia 31. O valor médio do benefício pago é de R$ 688,97 em outubro.

    Um dos objetivos do novo Bolsa Família é ampliar a proteção a crianças e adolescentes e ser capaz de dar uma atenção proporcional às diferentes composições familiares. No mês em que completa 20 anos, o MDS reforçou o programa e implementou o adicional para mães de bebês de até seis meses de idade. Chamado de Benefício Variável Familiar Nutriz, o adicional corresponde a seis parcelas de R$ 50 para garantir a alimentação da criança.

    Com isso, o governo fechou ciclo de modernizações do Bolsa Família, relançado em março deste ano. Durante o governo Jair Bolsonaro, o programa de transferência de renda foi chamado de Auxílio Brasil. Além do novo adicional, o programa paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

    O novo Bolsa Família possui ainda uma regra de proteção para aqueles que conseguem emprego. Pelas regras, é permitida a permanência de beneficiários no programa para famílias que elevam a renda até o patamar de meio salário mínimo por integrante do núcleo familiar. Nesse caso, elas recebem 50% do valor total do benefício. Em outubro, a regra de proteção alcança 1,97 milhão de famílias.

    Contrapartidas

    O novo Bolsa Família também retomou os parâmetros desenhados no primeiro governo do presidente Lula, quando foi criado, em 2003. O principal deles é a exigência de contrapartidas das famílias beneficiadas, como a obrigação do acompanhamento pré-natal para gestantes e do estado nutricional das crianças menores de sete anos.

    Ainda é exigido a atualização da caderneta de vacinação com todos os imunizantes previstos no Programa Nacional de Vacinação, do Ministério da Saúde. As famílias também devem garantir a manutenção da frequência escolar das crianças e adolescentes, de 60% para crianças de 4 a 5 anos e de 75% para beneficiários de 6 a 18 anos que não tenham concluído a educação básica.

  • Cadastro de beneficiados do CadÚnico passará por atualização

    Cadastro de beneficiados do CadÚnico passará por atualização

    Será concluído em junho o processo de atualização do cadastro dos beneficiários do CadÚnico. O Cadastro Único é um serviço do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Ele é usado para obter informações sobre famílias de baixa renda e também é um requisito para diversos programas sociais.

    O coordenador do programa de Lucas do Rio Verde, Raphael Piccinato, explicou que a atualização faz parte do processo de retomada, pelo Governo Federal, do programa Bolsa Família. Raphael disse que a principal mudança será no perfil de renda inicial dos beneficiários. “A partir de junho não existirá mais a questão de perfil de pobreza e extrema pobreza. Ficou definida uma faixa única de renda, de contemplação, no valor de R$ 218 e uma linha de proteção única também no valor de meio salário mínimo estabelecido”, explicou.

    Conforme Piccinato, as famílias beneficiadas pelo Auxílio Brasil podem ficar tranquilas porque a transição acontecerá de forma automática. Existem alguns procedimentos de verificação durante o processo de atualização do CadÚnico. “(Haverá) uma espécie de limpeza, digamos assim, eliminar esses cadastros de forma irregular que estão inseridos hoje dentro do benefício, mas as famílias que já recebem permanecerão com o benefício normalmente”, disse.

    Apesar da transição, o procedimento de pagamento permanece o mesmo, assim como a forma de saque e o aplicativo.

    Beneficiários

    De acordo com Piccinato, cerca de 2,3 mil famílias que residem em Lucas do Rio Verde receberam no último mês o Auxílio Brasil e devem permanecer no Bolsa Família.

    O coordenador explicou que a atualização vai eliminar algumas irregularidades, como a omissão de informações na composição familiar e de renda, que estão entre os principais apontamentos.

    “Existem também as condicionalidades que aí já vincula mais a questão de frequência escolar, acompanhamento de saúde, de vacinação de crianças, entre uma série de fatores”, disse.