Tag: Bolsa de Valores

  • Dólar cai para R$ 5,66 após Copom e acordo entre EUA e Reino Unido

    Dólar cai para R$ 5,66 após Copom e acordo entre EUA e Reino Unido

    A elevação de juros no Brasil e o acordo comercial entre Estados Unidos e Reino Unido fizeram o mercado financeiro ter um dia de alívio. O dólar voltou a ficar abaixo de R$ 5,70. A bolsa de valores subiu mais de 2% e fechou no maior nível desde agosto do ano passado.

    O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (8) vendido a R$ 5,661, com recuo de R$ 0,085 (-1,47%). A cotação operou em baixa durante todo o dia e despencou durante a tarde, fechando na mínima do dia. O real teve o segundo melhor desempenho entre as moedas latino-americanas, atrás apenas do peso argentino.

    A moeda norte-americana está no menor nível em seis dias. Em 2025, a divisa cai 8,4%.

    Na bolsa de valores, o dia foi marcado pela euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 136.292 pontos, com alta de 2,12%. Esse é o maior nível de fechamento desde 28 de agosto do ano passado. Por volta das 12h40, o indicador ultrapassou os 137,6 mil pontos e superou o recorde histórico por alguns minutos.

    Tanto fatores domésticos como externos contribuíram para a melhoria do mercado financeiro. No Brasil, a indicação de que o Banco Central pretende manter a Taxa Selic (juros básicos da economia) alta pelo tempo necessário para controlar a inflação foi bem recebida.

    A informação foi divulgada em comunicado após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a Selic para 14,75% ao ano. Juros altos no Brasil ajudam a atrair capital financeiro internacional para o país.

    No cenário internacional, o anúncio de um acordo comercial entre Estados Unidos e Reino Unido animou o mercado global. O clima melhorou durante a tarde, quando o presidente norte-americano, Donald Trump, disse haver avanço nas negociações com a China, sem entrar em detalhes.

    *Com informações da Reuters

  • Como investir na bolsa de valores: Um Guia para Iniciantes

    Como investir na bolsa de valores: Um Guia para Iniciantes

    Investir na bolsa de valores pode parecer arriscado para quem não está familiarizado com o mercado financeiro.

    No entanto, com planejamento, conhecimento e estratégias adequadas, é possível obter bons retornos sem comprometer o patrimônio.

    Leia isso também: Como ganhar dinheiro com marketing de afiliados: um guia para iniciantes

    Este guia traz informações essenciais para quem deseja começar a investir com segurança.

    A bolsa de valores é um ambiente onde são negociadas ações de empresas, fundos imobiliários, títulos públicos e outros ativos financeiros. O objetivo dos investidores é comprar ativos que possam se valorizar ao longo do tempo, gerando lucro.

    Estratégias para investir na bolsa de valores com segurança

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    Estratégias para investir na bolsa de valores com segurança | Foto: Pixabay

    Para minimizar riscos e garantir retornos consistentes, é importante seguir algumas diretrizes:

    1. Conheça seu perfil de investidor Antes de investir, identifique se você é um investidor conservador, moderado ou arrojado. Isso ajudará a escolher os ativos mais adequados ao seu nível de tolerância ao risco.
    2. Diversifique sua carteira Não concentre todo o seu dinheiro em um único ativo. Distribuir os investimentos em diferentes setores e tipos de ativos reduz o impacto de eventuais quedas no mercado.
    3. Invista em empresas sólidas Empresas com histórico de bons resultados e governança transparente costumam oferecer menor risco aos investidores. Analisar indicadores financeiros e acompanhar notícias do setor são práticas essenciais.
    4. Considere Fundos de Investimento e ETFs Para quem está começando, investir em fundos de ações ou ETFs (fundos de índice) pode ser uma alternativa mais segura. Esses produtos oferecem diversificação automática e são geridos por especialistas.
    5. Tenha uma visão de longo prazo O mercado de ações pode apresentar oscilações no curto prazo, mas historicamente oferece bons retornos para investidores que mantêm seus aportes por períodos mais longos.

    Como começar a investir na bolsa de valores?

    homem com terno
    Como começar a investir na bolsa de valores?
    1. Abra uma conta em uma corretora confiável Escolha uma instituição com boa reputação e taxas competitivas.
    2. Estude antes de investir Utilize materiais educacionais gratuitos oferecidos por corretoras, blogs financeiros e cursos especializados.
    3. Defina um plano de investimentos Estabeleça metas e um orçamento mensal para investir de forma disciplinada.
    4. Acompanhe o mercado, mas sem ansiedade Ficar atento às movimentações do mercado é importante, mas evite tomar decisões precipitadas baseadas apenas em oscilações momentâneas.

    Investir na bolsa de valores pode ser uma forma eficiente de aumentar o patrimônio ao longo do tempo, desde que feito com planejamento e conhecimento.

    Seguir estratégias seguras, diversificar investimentos e manter uma visão de longo prazo são fatores-chave para alcançar bons resultados sem correr grandes riscos.

    Com paciência e estudo, qualquer pessoa pode começar a investir e colher os benefícios do mercado financeiro.

  • Bolsa fecha ano com índice próximo ao do começo da pandemia de covid

    Bolsa fecha ano com índice próximo ao do começo da pandemia de covid

    O Ibovespa, índice principal da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, encerrou a movimentação no último dia de pregão do ano com 120.283 pontos, registrado às 18h11 desta segunda-feira (30), ligeira alta de 0,01% em relação à sexta-feira.

    O patamar está apenas 2% acima do registrado em 29 de dezembro de 2019, há cinco anos, quando o mercado fechou em 117.706 pontos, um mês e meio antes de começar a queda vertiginosa puxada pela resposta global à pandemia de covid 19. Em 2024 o Ibovespa recuou 12.413 pontos, ou 9,35%, cerca de 75% disso apenas nos últimos 20 dias.

    A estabilidade nas últimas 24 horas tem relação com a queda acentuada de ações da Aeris, de materiais elétricos, da Brasken, de insumos químicos, e da Azevedo & Travassos, de engenharia. As três empresas acumularam o ano com perda em valor de ações superior a 50% e foram destaque negativo no mercado hoje, com quedas respectivas de 31,29%, 19,20% e 10,48%, respectivamente. As altas foram distribuídas, com destaque para os papéis da Americanas, com aumento de 20,39% hoje, compensando parte da queda no ano, quando suas ações despencaram 93,19%.

    A B3 irá retomar negociações na próxima quinta-feira, dia 02 de janeiro. Costumeiramente, e diferente de 2020, o recesso nos 3 poderes e o ritmo calmo nos mercados externos costuma evitar grandes quedas e, ao contrário, apontar tendência de alta nos fechamentos do mês, nos últimos anos.

    Dólar

    A negociação da moeda norte-americana apresentou leve baixa em relação ao real nesta segunda-feira. O dólar à vista fechou em queda de 0,22%, cotado a R$ 6,179. No ano, a moeda norte-americana acumulou alta de 27,36%, maior oscilação desde 2020, quando avançou 29,3% em relação ao real. O dólar abriu o ano cotado a R$ 4,891.

    A queda foi puxada pela atuação direta do Banco Central nos mercados em dezembro, com venda de US$ 15 bilhões somente em dezembro, para segurar o avanço das cotações, que ultrapassaram o valor nominal de R$ 6 pela primeira vez na história em novembro e atingiram a cotação máxima histórica de R$ 6,2679 neste mês. Somente hoje foram US$ 1,815 bilhão leiloados no mercado.

    Incertezas em relação aos cortes de gastos de contas públicas e oscilação em mercados internacionais foram apontados como fatores decisivos na disparada durante o ano. Parte da base governista atrelou a subida a pura especulação financeira de investidores, com saída de capital relacionada a mudança nas políticas de juros nos Estados Unidos.

    Pela nona vez consecutiva, o Boletim Focus elevou a previsão do preço do dólar para 2025. De acordo com o relatório, a previsão é que a moeda custe, em média, R$ 5,96 no próximo ano. Há uma semana, o Boletim Focus estimava um dólar a R$ 5,90. Por sua vez, a LDO aprovada no Parlamento prevê uma taxa de câmbio média de R$ 4,98 para o próximo ano.

    *com informações da Agência Reuters

  • Taxa de custódia do Tesouro Direto deixa de ser cobrada semestralmente

    Taxa de custódia do Tesouro Direto deixa de ser cobrada semestralmente

    A partir desta terça-feira (31), o investidor com recursos no Tesouro Direto deixará de pagar a cada semestre a taxa para manter o dinheiro aplicado na bolsa de valores. A cobrança passará a ser feita nas movimentações dos títulos, quando o papel vencer, o aplicador resgatar antecipadamente o dinheiro ou o Tesouro pagar juros e amortizações.

    Equivalente a 0,2% do saldo, a taxa de custódia incidia duas vezes por ano, no primeiro dia útil de janeiro e no primeiro dia útil de julho sobre a conta de investimento na corretora ou no banco. A cobrança prevista para 2 de janeiro de 2025, informou o Tesouro Nacional, não será mais feita.

    Agora, quando o investidor resgatar o investimento ou o Tesouro repassar os juros a quem detém títulos que pagam “cupons semestrais”, o investidor pagará 0,2% sobre o saldo total aplicado no Tesouro Direto, proporcional ao período da aplicação. O pagamento será feito no evento que ocorrer primeiro.

    “A cobrança será feita de forma proporcional ao período em que você investiu, facilitando a experiência como investidor e eliminando a necessidade de gerenciar depósitos periódicos”, informou o Tesouro em comunicado enviado aos investidores. A taxa de custódia remunera a B3, a bolsa de valores brasileira, que mantém os títulos do Tesouro Direto sob sua guarda e opera o sistema de negociações.

    Casos especiais

    No caso dos títulos Tesouro Educa+ (que financia investimentos em educação) e Renda+ (que financia a aposentadoria), a cobrança será feita em momentos diferentes. O pagamento da taxa de custódia desses dois papéis, informou o Tesouro, será feito apenas em resgastes ou no recebimento de fluxos mensais após o vencimento.

    Nesses dois títulos, quem levar o investimento até o vencimento continua isento das taxas. Alguns papéis preveem a isenção para títulos com recebimentos de quatro a seis salários mínimos para alguns papéis.

    Os investimentos de até R$ 10 mil por Cadastro de Pessoa Física (CPF) no Tesouro Selic (título que segue a taxa básica de juros) permanecem isentos. Nesse caso, a taxa de 0,2% incide apenas sobre o que ultrapassar os R$ 10 mil. Se o investidor tiver R$ 10.100, pagará R$ 0,20, o equivalente a 0,2% dos R$ 100 excedentes.

    Histórico

    No início do Programa Tesouro Direto, em 2002, os bancos e as corretoras cobravam taxa de administração, e a B3 tinha taxa de custódia de 0,5%. Ao longo dos anos, as taxas de administração deixaram de existir e a taxa de custódia caiu progressivamente, até chegar a 0,3% em 2019. Naquele ano, a taxa de custódia caiu para 0,25%.

    Além disso, em agosto de 2020, os investimentos de até R$ 10 mil no Tesouro Selic, título corrigido pelos juros básicos da economia, passaram a ser isentos da taxa de custódia. Somente saldos acima desse valor aplicados no Tesouro Selic são cobrados. Em janeiro de 2022, a taxa de custódia caiu para 0,2% e permanecia sendo cobrada a cada semestre, com uma parcela em janeiro e outra em julho.

    Captação de recursos

    O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. Mais informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

    A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.

  • Dólar Próximo de R$ 6,20 e Bolsa em Queda Refletem Incertezas sobre Emendas Parlamentares

    Dólar Próximo de R$ 6,20 e Bolsa em Queda Refletem Incertezas sobre Emendas Parlamentares

    Em um dia de baixo volume de negociações e sem novas intervenções do Banco Central (BC), o dólar comercial continuou a escalada e aproximou-se de R$ 6,20 nesta sexta-feira (27). O mercado financeiro segue tensionado com as indefinições sobre o pagamento das emendas parlamentares, enquanto a bolsa de valores registrou queda e atingiu o menor nível em mais de seis meses.

    Dólar em Alta e Intervenções Limitadas

    O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 6,193, uma alta de 0,26% em relação à cotação anterior. Durante a sessão, a moeda chegou a ultrapassar R$ 6,21 em determinados momentos, mas desacelerou no final do pregão.

    Ao longo da semana, a moeda norte-americana acumulou valorização de 2%. Apesar da pressão cambial, o BC realizou apenas uma intervenção no período, vendendo US$ 3 bilhões na quinta-feira (26). Em dezembro, o total de vendas de reservas internacionais pelo BC alcançou US$ 31 bilhões, marcando o maior volume mensal desde a implantação do regime de metas de inflação, em 1999.

    Bolsa de Valores em Queda

    O índice Ibovespa, principal indicador da B3, caiu 0,67% nesta sexta-feira, fechando aos 120.269 pontos. Com a retração acumulada de 1,5% na semana, o índice atingiu o menor patamar desde 19 de junho.

    A cautela no mercado financeiro foi intensificada pela incerteza em relação ao pagamento das emendas parlamentares, um fator que impacta diretamente as perspectivas fiscais do país.

    Indefinições no Cenário Interno e Internacional

    No plano interno, o futuro das emendas parlamentares tem sido foco de preocupação para os investidores. A dúvida sobre se os R$ 4,2 bilhões em emendas serão pagos ainda em 2024, adiados para 2025 ou parcialmente cancelados aumenta a volatilidade no mercado.

    O impasse foi agravado após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, estipular prazo até as 20h desta sexta-feira para que a Câmara dos Deputados respondesse a questionamentos sobre o tema. A liminar de Dino havia suspendido o pagamento de emendas de comissão, contribuindo para as tensões políticas e econômicas.

    No cenário global, o dólar apresentou comportamento misto, registrando alta frente a algumas moedas e queda diante de outras, em um dia de poucas movimentações no mercado internacional.

    Perspectivas Finais

    A aproximação do fim do ano, combinada com as incertezas políticas e fiscais, mantém a volatilidade no mercado financeiro brasileiro. Enquanto o Banco Central atua com parcimônia para conter a alta do dólar, o mercado de ações reage de forma negativa à indefinição sobre os gastos públicos.

    A continuidade desse cenário dependerá de como o governo e o Congresso Nacional irão lidar com as questões fiscais nas próximas semanas, definindo as diretrizes que impactarão diretamente o humor dos investidores e o desempenho da economia brasileira.

  • Haddad diz que mercado financeiro precisa fazer “releitura”

    Haddad diz que mercado financeiro precisa fazer “releitura”

    O mercado financeiro tem errado nas projeções e precisa fazer uma “releitura”, disse nesta quinta-feira (28) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele comentou a queda da bolsa e a alta do dólar, que encostou em R$ 6 na abertura das negociações, durante entrevista à imprensa para detalhar o pacote de corte de gastos e a reforma do Imposto de Renda.

    “Não é que errou pouco. O mercado chutou 1,5% de crescimento [do Produto Interno Bruto, PIB], e estamos com quase 3,5% de crescimento”, destacou o ministro, ao citar projeções do início do ano. Haddad também disse que o mercado estimava um rombo das contas públicas de 0,8% do PIB, enquanto que o governo espera registrar um déficit de 0,25% do PIB no ano.

    “O mercado também tem de fazer uma releitura do que o governo está fazendo. Nem em crescimento e em déficit o mercado acertou”, acrescentou.

    Divulgada pelo governo na última sexta-feira (22), a projeção de déficit primário – resultado negativo das contas do governo sem os juros da dívida pública – de 0,25% do PIB desconsidera os gastos de fora do arcabouço fiscal, como os créditos extraordinários para a reconstrução do Rio Grande do Sul, para o combate a incêndios florestais e o pagamento de precatórios. Considerando essas despesas, a estimativa de déficit primário para este ano sobe para R$ 65,3 bilhões (0,57% do PIB).

    O déficit primário efetivo, que considera os gastos fora do arcabouço fiscal, é o que conta para o endividamento do governo. A dívida pública bruta do governo geral é o principal indicador usado nas comparações internacionais para avaliar a solvência de um país.

    Compensações

    Por causa de uma reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e os líderes dos partidos na Casa, Haddad deixou a entrevista por volta das 9h40. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, que substituiu Haddad tentou tranquilizar o mercado financeiro e reiterou que a proposta de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais será integralmente compensada pela elevação dos impostos para quem recebe mais de R$ 50 mil por mês.

    Brasília (DF) 06/08/2024 O Ministro da Fazenda Substituto, Dario Durigan, participa da abertura do seminário Políticas Industriais no Brasil e no Mundo, no auditório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
    Secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil – Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

    “O governo não estaria apresentando a medida, se ela não parasse de pé do ponto de vista da compensação fiscal. Não abrimos mão de uma medida aprovada que não seja compensada”, declarou Durigan. Mais cedo, o ministro Haddad disse que a reforma do Imposto de Renda resulta de cálculos elaborados pela Receita Federal durante anos.

    Para diminuir as tensões com o mercado, ressaltou o secretário-executivo, o governo está incluindo o novo Vale Gás e o programa Pé-de-Meia no arcabouço fiscal. Os dois programas são criticados por operar subsídios fora do Orçamento Federal e do limite de gastos imposto pelo novo arcabouço fiscal, o que abre espaço para questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU).

  • Dólar cai para R$ 5,78 em dia de alívio no mercado

    Dólar cai para R$ 5,78 em dia de alívio no mercado

    Em um dia de alívio para o mercado financeiro, o dólar teve forte queda, tanto por fatores domésticos como externos. A bolsa de valores subiu quase 2% e recuperou os 130 mil pontos.

    O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (4) vendido a R$ 5,783, com recuo de R$ 0,087 (-1,48%). A cotação operou o dia todo em queda. Na mínima do dia, por volta das 13h15, chegou a R$ 5,75.

    Na sexta-feira (1º), a moeda norte-americana tinha fechado em R$ 5,87 no maior valor em quatro anos e na segunda maior cotação nominal desde o Plano Real. Mesmo com a queda desta segunda-feira, a divisa acumula alta de 1,31% em uma semana e de 19,16% em 2024.

    No mercado de ações, o dia também foi marcado pela recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 130.515 pontos, com alta de 1,73%. Ações de mineradoras, de bancos e de empresas ligadas ao consumo doméstico puxaram a alta.

    O alívio repetiu-se tanto no mercado interno como no mercado global. No Brasil, a desistência do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de viajar para a Europa e a possibilidade de anúncio do pacote de corte de gastos obrigatórios ainda nesta semana foram bem recebidas pelos investidores.

    No cenário externo, o dólar caiu perante as principais moedas de países emergentes com a redução das apostas na vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos nesta terça-feira (5). As taxas dos títulos do Tesouro norte-americano, considerados os investimentos mais seguros do planeta, recuaram nesta segunda, o que estimula a migração de capitais financeiros para países emergentes, como o Brasil.

  • Dólar encerra o dia em R$ 5,48 à espera de decisões sobre juros no Brasil e EUA

    Dólar encerra o dia em R$ 5,48 à espera de decisões sobre juros no Brasil e EUA

    O mercado financeiro teve um dia marcado pela expectativa em relação às taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos. O dólar caiu pela quinta sessão consecutiva, fechando abaixo de R$ 5,50 pela primeira vez em três semanas, cotado a R$ 5,488, uma queda de 0,39%. Essa é a menor cotação desde 23 de agosto, acumulando uma baixa de 2,95% nos últimos cinco dias úteis. No ano, entretanto, a moeda americana ainda acumula alta de 13,1%.

    No mercado de ações, o índice Ibovespa caiu 0,12%, encerrando o dia aos 135.960 pontos. A queda reflete a cautela dos investidores, à espera das decisões do Federal Reserve (Fed) e do Comitê de Política Monetária (Copom). Enquanto o Fed pode reduzir os juros nos EUA, o Copom deve promover um aumento na taxa Selic, impactando a dinâmica dos investimentos.

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  • Dólar sobe para R$ 5,65 nesta segunda-feira (01/07)

    Dólar sobe para R$ 5,65 nesta segunda-feira (01/07)

    Em um dia de turbulências nos mercados interno e externo, o dólar superou R$ 5,65, alcançando o maior valor desde janeiro de 2022. O dólar comercial fechou a segunda-feira (1º) a R$ 5,653, com alta de 1,15%. A cotação se manteve estável pela manhã, mas subiu à tarde, encerrando no ponto máximo do dia. Em 2024, a moeda americana acumula alta de 16,48%.

    A bolsa de valores registrou alta, impulsionada por empresas exportadoras de commodities. O índice Ibovespa fechou aos 124.765 pontos, com alta de 0,69%. A valorização das ações de exportadoras foi um fator decisivo.

    Pressões domésticas e internacionais influenciaram o mercado. No exterior, o aumento das taxas dos títulos do Tesouro norte-americano estimulou a fuga de capitais de países emergentes. No Brasil, a piora das expectativas de inflação no boletim Focus e as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Banco Central impactaram negativamente. Lula reiterou que os juros atuais são altos e afirmou que nomeará um presidente para a autarquia que tenha uma visão mais alinhada com a realidade do país.

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  • Dólar sobe para R$ 5,28 e Ibovespa cai pela quinta vez seguida

    Dólar sobe para R$ 5,28 e Ibovespa cai pela quinta vez seguida

    Em um dia de turbulências no mercado, o dólar comercial fechou em alta de 0,96%, a R$ 5,285, o maior nível em quase um ano e meio. A cotação subiu impulsionada pela queda das commodities no mercado internacional, principalmente petróleo, ferro e soja.

    No mercado de ações, o Ibovespa fechou em queda de 0,17%, a 121.802 pontos, o menor nível desde novembro do ano passado. A queda foi puxada pelas ações de petroleiras e mineradoras, as mais negociadas na bolsa.

    Apesar da divulgação de um crescimento de 0,8% do PIB no primeiro trimestre, o mercado se mostrou apreensivo com as incertezas em torno do projeto de compensação da desoneração da folha de pagamento. A medida, que limita o uso de compensações do PIS/Cofins, é vista como crucial para o ajuste fiscal do governo, mas enfrenta resistência no Congresso.

    Com a quinta queda consecutiva, o Ibovespa acumula perdas de 1,6% na semana. Já o dólar acumula alta de 2,2% no mesmo período.

    As perspectivas para o mercado no curto prazo são incertas. A queda das commodities e as incertezas políticas podem continuar pressionando o dólar e o Ibovespa.

    Investidores devem acompanhar de perto os desdobramentos do debate sobre a desoneração da folha de pagamento, bem como as negociações entre o governo e o Congresso.

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