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  • Pedido para o Bolsa Atleta será exclusivamente por sistema digital

    Pedido para o Bolsa Atleta será exclusivamente por sistema digital

    A solicitação para o Bolsa Atleta será feita exclusivamente por sistema digital. De acordo com um edital publicado nesta quinta-feira (21), os candidatos não precisarão mais enviar documentos pelos Correios. Candidatos poderão realizar a inscrição a partir do dia 26 de janeiro e enviar documentos como declarações de clube e de patrocinadores direto pelo sistema. 

    O novo modelo foi criado para facilitar as inscrições e o acompanhamento dos processos de análise e concessão do benefício. É nele também que o candidato à bolsa deverá preencher o plano esportivo, acompanhar o andamento da análise da inscrição e verificar a existência de pendências. O período de inscrições segue até 15 de fevereiro.

    O atleta poderá, por meio do sistema, enviar os dados bancários e assinar o termo de adesão.

    A previsão orçamentária para o Bolsa Atleta em 2021 é de R$ 145 milhões, a maior desde 2014, e superior, inclusive, ao investimento no programa em 2016, ano dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, que foi de R$ 143 milhões.

    Podem solicitar a bolsa atletas a partir dos 14 anos de idade.

    O benefício é dividido em cinco categorias: atleta de base (R$ 370), atleta estudantil (R$ 370), atleta nacional (R$ 925), atleta internacional (R$ 1.850) e atleta olímpico/paraolímpico (R$ 3.100).

    A expectativa do governo é que, este ano, o programa supere os números do último edital, que contemplou 6.357 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas.

    O edital deste ano contempla, pela primeira vez, resultados esportivos de dois anos (2019 e 2020), uma estratégia para que os atletas não sejam prejudicados pelos efeitos da pandemia da covid-19. Segundo o Ministério da Cidadania, a medida foi tomada para evitar a diminuição dos bolsistas, já que em 2019, a temporada teve cerca de 900 competições elegíveis à Bolsa Atleta. Em 2020, o número caiu para 61.

    Balanço

    Criado em 2005, o Bolsa Atleta é um dos maiores programas de patrocínio direto ao atleta do mundo, segundo o Ministério da Cidadania. Desde a criação, já foram concedidas mais de 69,5 mil bolsas para 27 mil atletas de todo o país. O valor destinado pelo programa desde sua implantação supera R$ 1,2 bilhão.

    Nas Olimpíadas Rio 2016, 77% dos 465 atletas brasileiros eram bolsistas. Das 19 medalhas conquistadas pelos brasileiros, apenas o ouro do futebol masculino não contou com bolsistas.

    Já nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Brasil teve a maior delegação da história, com 286 atletas, sendo 90,9% bolsistas. Foram 72 medalhas conquistadas, em 13 esportes diferentes: 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, além de 99 finais disputadas. Todas as medalhas foram conquistadas por atletas que recebiam o benefício.

    Nos Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de Lima 2019, no Peru, o maior evento multiesportivo antes dos Jogos Olímpicos no Japão, também teve resultados positivos para os atletas brasileiros.

    Dos 485 atletas originalmente inscritos pelo Comitê Olímpico do Brasil para o Pan de Lima, 333 eram bolsistas. Do total de pódios conquistados, 141 vieram com atletas beneficiados pelo programa.

    No Parapan, o Brasil chegou ao topo do quadro de medalhas com 308 pódios. Foram 124 medalhas de ouro, 99 de prata e 85 de bronze. Do total de medalhas, 287 (93,18%) foram conquistadas por atletas contemplados pelo Bolsa Atleta.

  • Governo aumenta valor da Bolsa-Auxílio para atletas

    Governo aumenta valor da Bolsa-Auxílio para atletas

    Material de treino, alimentação saudável. São só alguns dos itens diários de um atleta que busca bons resultados nas competições. Mas manter tudo isso não é fácil, por isso, muitos esportistas buscam apoio no Bolsa-Auxílio, oferecido a atletas de rendimento não profissional por meio de recursos obtidos via Lei de Incentivo ao Esporte.

    E para estimular o esporte no País, o governo aumentou o valor do auxílio e permitiu acumular o recebimento com o Bolsa-Atleta ou outro programa federal. A portaria foi publicada nesta sexta-feira (17) no Diário Oficial da União. A Bolsa-Auxílio que era de no máximo R$ 1 mil passou para até R$ 8 mil para projetos patrocinados por empresas via Lei de Incentivo. Além disso, a partir de agora os atletas podem acumular o recebimento da Bolsa-Auxílio com o Bolsa-Atleta, o que não era possível antes das novas regras.

    Outra mudança é que não existe mais limites para a aplicação do benefício. Por exemplo, antes existia um teto de R$ 12 reais por dia comparecido ao evento ou treino para despesas com transporte. Agora, o atleta decide como vai usar o valor para custear as despesas ligadas à preparação como alimentação, suplementação alimentar e transporte.

    Segundo Arialdo Boscolo, presidente do Conselho Consultivo do Comitê Brasileiro de Clubes, a medida vai ter um grande impacto na carreira dos atletas. “Principalmente para aqueles que se locomovem para outros centros e possam remeter uma ajuda de custeio, uma ajuda para comprar seus equipamentos, para desenvolver o melhor do seu treinamento, se preparando para as competições de nível nacional e internacional”, avaliou.

    Para receber o auxílio o atleta precisa fazer parte de algum projeto de incentivo ao esporte por meio da lei de incentivo. O dinheiro é repassado ao proponente do projeto e então encaminhado ao atleta. Além disso as despesas devem estar relacionadas ao quadro definido na portaria.

    Despesas que podem ser custeadas com o Bolsa-Auxílio

    1- Alimentação
    2- Suplementação alimentar
    3- Hospedagem/aluguel
    4- Transporte urbano
    5- -Transporte para competições / treinamentos
    6- Consultas Médicas / Fisioterápicas / Nutricionais / Psicológicas
    7- Exames Médicos / Fisioterápicos / Nutricionais / Psicológicos
    8- Uniforme
    9- Material / Equipamento para treinamentos e competições
    10 – Taxas Inscrições em competições / treinamentos