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  • Inscrições para o Programa Bolsa Atleta entram na reta final

    Inscrições para o Programa Bolsa Atleta entram na reta final

    Falta uma semana para terminar o período de inscrições do Bolsa Atleta 2025. Interessados em participar do programa, destinado a atletas de alto desempenho com bons resultados em competições oficiais, devem acessar o Sistema Bolsa-Atleta, apresentar a documentação necessária e preencher o formulário online.

    A expectativa é que a lista com os contemplados para o programa seja publicada entre os dias 22 e 24 abril. Detalhes sobre funcionamento estão descritos no edital do programa, publicado no final de janeiro.

    “Além de estabelecer critérios e procedimentos para concessão do benefício, suspensão e cancelamento de bolsas, o edital lista formas e prazos para a inscrição dos interessados na obtenção e prestação de contas dos recursos financeiros recebidos e dos resultados esportivos propostos e alcançados pelos atletas”, informou o Ministério do Esporte.

    Alto desempenho

    O programa é voltado a atletas de alto desempenho que obtiveram bons resultados em competições nacionais e internacionais nas modalidades previstas no edital, durante as competições realizadas em 2024.

    O ministério destaca que o auxílio benefício pode ser estendido também a atletas gestantes e puérperas; atletas surdos e guias; e auxiliares do esporte paralímpico.

    De acordo com o edital, as categorias são de base, estudantil, nacional, internacional e olímpica – o que inclui paralímpica e surdolímpica (olimpíadas para surdos).

    Segundo o ministério, o programa visa garantir condições mínimas para que os atletas se dediquem – “com exclusividade e tranquilidade” – ao treinamento e a competições locais, sul-americanas, panamericanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas.

  • Mato Grosso inicia pagamento da primeira parcela do Bolsa Atleta 2025

    Mato Grosso inicia pagamento da primeira parcela do Bolsa Atleta 2025

    O Governo de Mato Grosso anunciou nesta sexta-feira (20) o pagamento da primeira parcela do programa Bolsa Atleta 2025, que faz parte do projeto OlimpusMT. Este ano, o investimento aumentou para R$ 6,10 milhões, beneficiando 554 esportistas em diversas modalidades e municípios.

    “Uma grande notícia para o esporte mato-grossense. O bolsa atleta está na conta, pode conferir. Feliz Natal e no ano que vem continuaremos com grandes resultados e grandes investimentos”, destacou o governador Mauro Mendes.

    O auxílio será concedido mensalmente por 12 meses, variando de R$ 200 a R$ 2.000, dependendo da categoria: Infantil, Base, Estudantil, Nacional e Internacional. Além disso, a complementação de recursos permitiu atender atletas classificados nas vagas remanescentes do edital.

    Entre os beneficiados estão atletas de modalidades como atletismo, natação, futsal, judô, vôlei, rugby e modalidades paradesportivas, como goalball e futebol de cegos. Segundo o secretário de Cultura, Esporte e Lazer, David Moura, “é uma satisfação possibilitar avanços que ampliam a presença de Mato Grosso no cenário esportivo nacional e internacional”.

    Fonte: Secom-MT

  • Jogos Paralímpicos começam com expectativa de bons resultados para o Brasil

    Jogos Paralímpicos começam com expectativa de bons resultados para o Brasil

    Desta quarta-feira (28/8) até 8 de setembro os olhos do mundo se voltam novamente para o esporte. Começa, na França, os Jogos Paralímpicos de Paris. Durante 11 dias, 4.400 atletas vão disputar provas em 22 modalidades. E o Brasil vai competir com a maior delegação em edição dos jogos fora do País. São 279 competidores, entre esportistas e guias, atrás apenas da Rio 2016.

    Noventa e oito por cento dos atletas que estão nos Jogos Paralímpicos recebem o Bolsa Atleta. Mais de 63% deles estão inseridos na categoria Pódio do Bolsa Atleta, a mais alta do programa.

    A cerimônia de abertura tem início às 15h, no horário de Brasília. Os campeões paralímpicos Beth Gomes, do atletismo, e Gabriel Araújo, da natação, serão os porta-bandeiras da delegação brasileira. O evento será realizado, de maneira inédita, fora de um estádio, com o desfile dos atletas que partirá da parte inferior da Champs-Elysées se estendendo pelo coração da capital francesa até a Place de la Concorde.

    E o Brasil chega bem nas paralimpíadas. Com o apoio do programa Bolsa Atleta, o esporte paralímpico saiu da 24ª posição no ano 2000 e passou a figurar entre as dez principais potências do mundo no quadro geral, com um total de 373 medalhas.

    O atleta paralímpico do hipismo, Sérgio Oliva, é um dos competidores apoiado pelo Bolsa Atleta. Ele teve paralisia cerebral por falta de oxigenação na incubadora, ao nascer, e perdeu os movimentos do braço direito em um acidente na adolescência. Encontrou no hipismo uma forma de terapia, e hoje, aos 42 anos, acumula títulos em torneios mundiais.

    Beneficiário do Programa Bolsa Atleta na categoria Pódio, Sérgio agora está em busca de uma medalha nos jogos Paralímpicos de Paris e conta que o auxílio foi fundamental para sua preparação. “Esse programa é muito legal porque ele dá a condição mínima que um atleta precisa para tentar buscar a medalha pro País”, afirmou.

    O Secretário Nacional de Paradesporto do Ministério do Esporte, Fábio Araújo, destacou o potencial do esporte paralímpico brasileiro e a boa perspectiva com os jogos. “Este ano, o Brasil terá a maior delegação de atletas já enviadas para jogos paralímpicos fora do País. Esse feito é a demonstração da nossa força no esporte paralímpico. O Ministério do Esporte tem trabalhado incansavelmente para garantir que nossos atletas tenham todo o suporte necessário para brilhar no palco mundial, seja por meio do Bolsa Atleta, seja por outras políticas públicas de inclusão da pessoa com deficiência”.

    Participação Feminina

    Assim como na Olimpíada, o Brasil tem a maior delegação feminina da história na Paralimpíada de Paris. São 117 mulheres. Entre elas a Aline Rocha, que é paraplégica e vai competir nas provas de velocidade e na maratona pelo atletismo. Beneficiária do Bolsa Atleta desde 2013 e integrante da categoria Pódio desde 2017, ela fala sobre a expectativa pra esta edição.

    “Tô muito animada em poder competir mais uma vez nos jogos paralímpicos. Nos jogos do Rio de Janeiro foi minha primeira participação, minha expectativa era chegar na final e tava ótimo pra mim Agora não, estou com mais experiência, cresci muito nos meus resultados nos últimos anos. Meu maior desejo é conquistar minha primeira medalha paralímpica”, disse Aline.

    E se nos Jogos Olímpicos de Paris as atletas brasileiras foram destaque e levaram 12 das 20 medalhas conquistadas pelo Time Brasil a expectativa para os jogos paralímpicos não é diferente. Carla Maia, jornalista da TV Brasil, vai lutar pelo pódio na capital francesa. Modelo, dançarina e ativista dos direitos das pessoas com deficiência, ela já conquistou títulos importantes e cobriu três Paralimpíadas como repórter: Atenas 2004, Londres 2012 e Rio 2016. Agora vai disputar pela primeira vez uma medalha paralímpica no tênis de mesa.

    “Só quero conseguir transformar a torcida de todo mundo e toda minha vontade em mais motivação para ter um bom resultado aqui. Conto com a torcida de todo mundo aí no Brasil”, disse a paratleta.

    Criado em 2004, o Bolsa Atleta já investiu mais de R$ 1,5 bilhão em cerca de 37 mil esportistas, com 105 mil bolsas concedidas. Só em 2024, são 9 mil atletas contemplados. O orçamento previsto para este ano é de R$ 162 milhões.

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    Incentivo à inclusão

    O Ministério do Esporte tem investido ainda em outros programas para incentivar a inclusão por meio do esporte. A pasta participa do Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência – o Novo Viver Sem Limite. Lançado no ano passado com investimento de mais de R$ 6 bilhões , o plano tem cerca de 100 ações para pessoas com deficiência.

    Entre as iniciativas estão:
    • Programa Semear+ Paradesporto: visa democratizar o acesso ao lazer e usar o esporte como transformação social para jovens de 6 a 18 anos com diversas deficiências.
    • Programa TEAtivo: focado na criação de núcleos especializados em práticas esportivas e de lazer para pessoas a partir de 6 anos com Transtorno do Espectro Autista.
    • Programa Maré Inclusiva: objetiva garantir acesso ao surf adaptado
    • Programa Paradesporto Brasil em Rede: propõe criar núcleos de modalidades paradesportivas em instituições federais de educação superior.

    Todos os programas priorizam o atendimento de, no mínimo, 50% de mulheres e meninas com deficiência.

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  • Rebeca é ouro no solo e se torna maior medalhista do Brasil em Jogos Olímpicos

    Rebeca é ouro no solo e se torna maior medalhista do Brasil em Jogos Olímpicos

    Para uma última dança, que despedida! No mais popular dos aparelhos da ginástica artística, Rebeca Andrade embalou a Arena Bercy e deixou Simone Biles para trás para fechar a campanha nos Jogos Olímpicos Paris 2024 com um espetacular ouro no solo, com nota 14.166. Foi a sexta medalha olímpica da paulista, agora é absoluta como maior medalhista olímpica do Brasil, à frente de Robert Scheidt e Torben Grael, com cinco cada.

    Rebeca Andrade recebe apoio do Bolsa Atleta, do Governo Federal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está no Chile em missão oficial, felicitou a atleta nas redes sociais.

    Esta foi a primeira vez que uma mulher brasileira foi ao pódio olímpico no aparelho. Aos 25 anos de idade Rebeca Andrade figura agora como a única mulher brasileira a conquistar seis medalhas em jogos olímpicos. Quatro delas conquistadas nos Jogos Olímpicos de Paris. Até então o melhor resultado era um quinto lugar, conquistado pela própria Rebeca em Tóquio 2020 e por Daiane dos Santos em 2004. No masculino, Diego Hypolito e Arthur Nory foram prata e bronze, respectivamente, na Rio 2016.

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    Na capital francesa foi a quarta medalha de Rebeca. Ela também foi prata no individual geral e no salto, além de bronze por equipes. Na trave, cuja final também foi disputada nesta segunda-feira, ficou em quarto lugar. Em Tóquio 2020 ela já havia conquistado duas medalhas: ouro no salto e prata no individual geral.

    Rebeca brilha na execução para conquistar ouro inédito

    Rebeca simplificou ligeiramente a série em relação à classificatória, sem o Sem Mãos Tsukahara na primeira passada. Os demais elementos foram mantidos, e a execução levantou a Arena Bercy pela precisão e graciosidade ao som de Beyoncé e Anitta.

    Recebeu nota 14.166, acima dos 13.900 da classificatória, nota que a colocaria temporariamente na liderança, ainda com sete atletas por vir. A comissão técnica brasileira ainda recorreria por uma revisão na nota de dificuldade, mas o pedido foi negado.

    Só restava à brasileira esperar. Uma a uma as adversárias foram se apresentando e subindo o sarrafo. Na apresentação de Simone Biles, de altíssimo grau de dificuldade, duas falhas importantes: a americana pisou duas vezes com os dois pés fora do tablado. As falhas geraram um desconto de 0.6 e foram determinantes. Com 14.133, Biles estava atrás de Rebeca, que garantiria ao menos o bronze.

    A romena Sabrina Maneca-Voinea e a americana Jordan Chiles foram as duas últimas a se apresentarem. Não superaram a brasileira. No aparelho que consagrou Daiane dos Santos em Mundiais, que marcou a redenção olímpica de Diego Hypolito, finalmente o Brasil reinou no palco olímpico. Nada mais justo do que ser Rebeca Andrade a coroar esse momento histórico no topo do pódio.

    Rebeca fica em quarto na trave

    A final da trave foi a segunda do programa desta segunda-feira (5). Foi marcada por muitos desequilíbrios e quedas de seis das oito finalistas. A favorita, a chinesa Yaqin Zhou, mesmo com uma nota muito abaixo da feita na classificatória (14.100), se manteve na ponta durante toda a primeira metade.

    Julia Soares esteve no primeiro dos dois grupos, sendo a terceira na ordem. Fazia uma apresentação consistente até também se equilibrar. Recebeu nota 12.333 e terminaria na sétima posição.

    “Para mim foi incrível competir com as melhores do mundo. Eu errei, só levantei a cabeça e terminei a série. Claro que queria ter acertado, mas erros acontecem e está tudo bem. É minha primeira Olimpíada e estar num final já é extremamente gratificante. Quero voltar, me preparar mais e ficar pronta para Los Angeles”, disse Julia.

    A italiana Alice D’Amato, primeira a fazer uma apresentação limpa, tirou 14.366 e ficou em posição confortável à espera de Biles e Rebeca. Ela terminaria com o ouro, seguida de Yaqin Zhou, com a prata, e da também italiana Manila Esposito, com o bronze.

    Penúltima a se apresentar, Biles fazia uma apresentação impecável até cair e chocar o público. A demora para a divulgação da nota elevou ao máximo a tensão. Recebeu 13.100, quarta nota até então e, automaticamente ficou fora do pódio.

    A expectativa tomou conta da arena para a apresentação de Rebeca, a última a executar a série. A brasileira teve pequenos desequilíbrios, mas nada que comprometesse. Os árbitros de dificuldade, no entanto, consideraram que ela não fez alguns elementos de ligação e descontaram 0.4 da nota de partida, que caiu de 6.100 para 5.700. Assim, mesmo sem quedas e cravando a saída, Rebeca recebeu 13.933 e fechou na quarta colocação.

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  • Confira quadro de medalhas do Brasil e resumo do final de semana olímpico

    Confira quadro de medalhas do Brasil e resumo do final de semana olímpico

    A seleção brasileira feminina de futebol venceu a França por 1 x 0, neste sábado, na cidade de Nantes, e está na semifinal do torneio dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O único gol da partida saiu aos 37 minutos do segundo tempo, com Gabi Portilho. Na etapa inicial, a goleira Lorena pegou um pênalti para as brasileiras.

    A vitória da seleção brasileira, que não contava com Marta, suspensa, só veio depois de um longo tempo de acréscimo dado pela árbitra no segundo tempo. Foram 16 minutos adicionados pela juíza, que viraram quase 20. Os ânimos afloraram, e quatro cartões amarelos foram distribuídos nesse período. O Brasil se defendia e a França tentava encontrar espaço para empatar, mas sem sucesso.Na próxima terça-feira (6), o Brasil encara a Espanha por uma vaga na final. Na outra semifinal estão Estados Unidos e Alemanha.

    O feito da seleção olímpica feminina de futebol foi uma das conquistas, em um sábado em que atletas do Brasil brilharam. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva festejou os resultados em sua conta em rede social. O Governo Federal tem participação na caminhada olímpica, uma vez que tem apoiado equipes e competidores com o programa Bolsa Atleta. 87% dos competidores nas Olimpíadas de Paris, medalhistas ou não, têm apoio do Bolsa Atleta (veja quadro ao final deste texto).

    A estrela Rebeca Andrade também brilhou, novamente, neste sábado, ao entrar no seleto grupo de atletas brasileiros com cinco medalhas olímpicas. Ao voar para ser a vice-campeã no salto, atrás apenas da norte-americana Simone Biles, a ginasta brasileira conquistou seu terceiro pódio nos Jogos de Paris – ela já havia sido bronze por equipes e prata no individual geral. Com as duas medalhas de Tóquio 2020 – ouro no salto e a prata no individual geral –, ela iguala os velejadores Robert Scheidt (dois ouros, duas pratas e um bronze) e Torben Grael (dois ouros, uma prata e dois bronzes). E Rebeca ainda disputa outras duas finais na segunda-feira (5) e pode ultrapassá-los.

    “Poder representar isso é um orgulho, ser referência é algo que eu vou levar pra sempre comigo. Como a gente vê o Senna, como a gente vê vários esportistas que a gente pensa assim: ‘Caramba, ele foi gigante, olha como ele me inspira, olha como ele age, olha como ele falou, olha como ela fez, olha como ela é”. Essas são coisas que ninguém vai tirar da gente, faz parte da gente, sabe? Então, quando alguém olha pra mim e fala “cara, eu assisti você e eu senti isso, a minha filha te adora, e meu sobrinho fez isso, aquilo, o outro” chega a arrepiar, assim, sabe?”, contou Rebeca.

    Pelas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exaltou Rebeca pelo feito. “Rebeca Andrade, mais uma vez nossa campeã. A terceira medalha em Paris, e a quinta dela em Olimpíadas. Parabéns. Que orgulho para o esporte brasileiro”, escreveu o presidente.

    Judô.jpgJudô.jpgTime brasileiro de judô no pódio: Rafaela Silva, Bia Souza, Ketleyn Quadros, Larissa Pimenta, Daniel Cargnin, Willian Lima, Guilherme Schimidt, Rafael Macedo, Leonardo Gonçalves e Rafael Silva. Foto: Miriam Jeske/COB

    JUDÔ – O judô brasileiro encerrou sua vitoriosa caminhada em Paris com mais uma medalha. Na disputa por equipes, o Brasil venceu Cazaquistão, Sérvia e Itália, na luta decisiva, para conquistar o bronze. Foi o quarto pódio desta edição e o 28° da modalidade em olimpíadas.

    No confronto pela medalha de bronze, Rafael Macedo, Beatriz Souza e Rafaela Silva marcaram os pontos do Brasil, mas a Itália empatou em três a três. Coube então a Rafaela, na luta extra, garantir o ponto decisivo que definiu o placar de 4 a 3.

    “Quando a gente estava fazendo a preparação, a gente viu o quanto todo mundo queria, o quanto essa medalha inédita era importante para o judô brasileiro, para o nosso legado. Tem gente que está na primeira Olimpíada, tem gente que está na última e a gente sabia o quão especial seria essa medalha. Então a gente ia jantar, ia almoçar e fazendo estratégia, quem pode cruzar com quem, ‘dá pra gente chegar nessa medalha’, então a gente acreditou até o final”, contou Rafaela.

    Parabéns para toda nossa equipe do Judô por mais uma medalha nas Olimpíadas, agora por equipes. Nosso Judô tem grande tradição de medalhas para o Brasil.

    Um dos pilares da equipe, Ketleyn Quadros, medalhista olímpica de bronze em Pequim 2008, lutou na categoria até 70kg, uma acima da sua, e fez questão de destacar que a medalha é a coroação de um trabalho dos últimos 20 anos e um prêmio para essa geração. Sem esquecer, claro, daquelas que vieram antes.

    “Tenho muito orgulho de fazer parte da história do judô brasileiro bem quando ele mudou para melhor. Agradeço a todas as mulheres que vieram antes de nós, quando era proibido até treinar, que plantaram a semente para que a gente pudesse colher agora”, disse.

    Dez atletas brasileiros recebem a medalha da competição por equipes em Paris. São eles: Larissa Pimenta (-57kg), Rafaela Silva (-57kg), Ketleyn Quadros (-70kg), Beatriz Souza (+70kg), Daniel Cargnin (-73kg), Willian Lima (-73kg), Rafael Macedo (-90kg), Guilherme Schimidt (-90kg), Leonardo Gonçalves (+90kg) e Rafael Silva (+90kg).

    Boxe.jpg A atleta brasileira Bia Ferreira (de azul) em duelo contra a irlandesa Kellie Harrington. Foto: Gaspar Nóbrega/COB

    BOXE – Vice-campeã olímpica em Tóquio 2020, Beatriz Ferreira conquistou a medalha de bronze no boxe em Paris 2024. Neste sábado (3), a pugilista brasileira perdeu na semifinal da categoria até 60 kg para a irlandesa Kellie Harrington, em decisão dividida dos juízes (4 x 1). Com isso, garantiu o terceiro lugar na competição. O confronto entre elas foi a reedição da final dos Jogos de Tóquio.

    “Eu vim para cá com um grande objetivo que era estar em mais uma final. Consegui completar um pouco da missão e ter uma outra medalha. Eu perdi para a atual campeã olímpica, sabia que seria um combate difícil. Entreguei o que tinha para entregar”, disse Bia. “Quero agradecer a todo mundo que me ajudou a chegar até aqui. Não existe um campeão sozinho. Se eu tenho duas medalhas hoje é porque tenho uma equipe sensacional e eu morro de orgulho deles.”, completou a brasileira.

    QUADRO DE MEDALHAS – Com as medalhas de Rebeca, Bia e da equipe de judô neste sábado, o Brasil chegou a dez no total em Paris, na 20ª posição no quadro geral de medalhas: uma de ouro, com a judoca Bia Souza, quatro de prata e cinco de bronze. As outras pratas foram com Willian Lima, no judô, Caio Bonfim, na marcha atlética, e novamente Rebeca Andrade, no individual geral da ginástica artística. Os outros bronzes vieram com Larissa Pimenta, no judô, com a equipe feminina da ginástica artística, formada por Julia Soares, Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Flavia Saraiva, e por Rayssa Leal, no skate street. Em comum a todas as medalhas, a digital do Bolsa Atleta, programa de patrocínio direto do Governo Federal. A liderança do quadro de medalhas segue com a China, com 37 medalhas, 16 delas de ouro.

    HANDEBOL – A seleção brasileira feminina de handebol disputou uma verdadeira decisão contra Angola, neste sábado, ainda pela fase de grupos. Em duelo de classificação ou eliminação, melhor para o Brasil, por 30 a 19. Classificado como quarto colocado do Grupo B, o Brasil vai enfrentar a Noruega, primeira colocada do Grupo A, nas quartas-de-final.

    CAIAQUE CROSS – Neste sábado, no Estádio Náutico Vaires-sur-Marne, foram disputadas as primeiras provas do Caiaque Cross, que faz sua estreia no programa olímpico nestes Jogos de Paris 2024 e na qual os competidores largam lado a lado, vencendo quem cruza a linha de chegada em primeiro. Os brasileiros Pepê Gonçalves e Ana Sátila tomaram sustos, mas avançaram e se classificaram para as fases eliminatórias, que começam neste domingo (4). As provas do masculino começam às 10h30 e as do feminino, a partir de 11h45.

    VÔLEI – A seleção de vôlei masculino do Brasil conheceu seu caminho nos mata-matas dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Neste sábado, se encerrou a fase de grupos e foram definidos os chaveamentos. Nas quartas-de-final, os brasileiros enfrentarão os Estados Unidos. A partida na segunda-feira (5).

    ATLETISMO – O Brasil contou com cinco atletas em ação no atletismo na manhã deste sábado, em Paris. Nos 800m, Flávia Maria de Lima não conseguiu a classificação para as finais. Ela chegou na quinta posição, com 2:01.64 na bateria de repescagem, e ficou de fora das semifinais.

    Nos 100m rasos, os atletas do país também não avançaram. Em suas respectivas baterias, Felipe Bardi terminou em quarto (10.18s), Erik Cardoso em sexto (10.35s) e Paulo André Camilo em último (10.46s). Por isso, foram eliminados. Apenas os três melhores avançavam.

    No decatlo, José Fernando Ferreira, o Balotelli, teve o melhor resultado da carreira. Ele terminou na 14ª colocação, com 8.213 pontos.

    REMO – Lucas Verthein e Beatriz Tavares disputaram as finais C do remo – ambos na categoria single skiff – e chegaram na terceira posição. Beatriz terminou sua prova em 7min31s31, enquanto Lucas cruzou a linha de chegada com o tempo de 6min47s37. Com o resultado, os dois remadores terminaram os Jogos Olímpicos Paris 2024 na 15ª colocação geral.

    TIRO ESPORTIVO – Georgia Furquim disputou neste sábado o skeet feminino. A brasileira completou as primeiras três das cinco baterias classificatórias, acertando 65 de 75 pratos e terminando o dia na 27ª colocação geral. A competição continua amanhã para a disputa dos últimos 50 pratos.

    VELA – Na ILCA 7, Bruno Fontes foi o primeiro brasileiro a estar na água neste sábado e agora ocupa a 33ª colocação geral. Os dez melhores barcos se classificam para a disputa de medalha. As próximas duas regatas da ILCA 7 acontecem neste domingo, às 7h05 (de Brasília).

    Na classe ILCA 6, Gabriella Kidd disputou mais três regatas e agora ocupa a 22ª colocação na classificação geral. Faltam ainda mais quatro regatas até a classificação final para a disputa por medalhas. As dez melhores colocadas avançam. As próximas provas ocorrem neste domingo (4) e na segunda-feira (5).

    No Nacra 17, João Siemsen e Marina Arndt competiram em três regatas, ocupando as posições 14ª, 10ª e 11ª, respectivamente, somando 21 pontos – já com o descarte da pior pontuação. Com isso, garantem a 11ª colocação geral. A dupla volta à disputa de mais três regatas neste domingo (4).

    Já na classe 470, Henrique Haddad e Isabel Swan tiveram as seguintes classificações: 10ª e 12ª. Assim, totalizam 34 pontos e, na colocação geral, ocupam o 17º lugar. As próximas provas acontecem também neste domingo (4).

    CICLISMO DE ESTRADA – O brasileiro Vinicius Rangel terminou na 71ª posição na disputa do ciclismo de estrada, neste domingo, com tempo de 06:39:31. O belga Remco Evenepoel sagrou-se campeão ao terminar o percurso de 273km em 6:19:34, mais de um minuto à frente do vice-campeão, o francês Valentin Madouas. Christophe Laporte, também da França, fechou o pódio com o bronze.

    ONIPRESENÇA – O DNA do Bolsa Atleta é “onipresente” na delegação brasileira que está em Paris para representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2024. Levando em conta o edital mais recente, de 2024, 241 dos 276 atletas na capital francesa fazem parte do programa, um percentual de 87,3%. Se a análise leva em conta o histórico dos atletas, contudo, 271 dos 276 já foram integrantes do programa do Governo Federal em alguma fase da carreira (98%). Em 27 das 39 modalidades em que o país está representado na França, 100% dos atletas integram atualmente o programa de patrocínio direto do Ministério do Esporte. Mais: em seis modalidades, todos estão na categoria Pódio, a principal do Bolsa Atleta, voltada para esportistas com chances reais de medalha em megaeventos, que se posicionam entre os 20 melhores do ranking mundial de suas modalidades. A Bolsa Pódio garante repasses mensais que variam de R$ 5.500 a R$ 16.600, com o reajuste anunciado em julho de 2024 pelo presidente Lula.

    Radiografia do Bolsa Atleta na delegação brasileira em Paris

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  • Lula assina decreto reajustando Bolsa Atleta em 10,86%

    Lula assina decreto reajustando Bolsa Atleta em 10,86%

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta quinta-feira (11), no Palácio do Planalto, em Brasília, atletas que vão representar o Brasil nas Olimpíadas e Paralimpíadas de Paris, na França. No encontro, Lula assinou decreto que reajusta em 10,86% o Bolsa Atleta, programa que completa 20 anos em 2024 e estava há 14 anos sem reajuste.

    “Quando nós resolvemos criar o Bolsa Atleta era porque a cultura brasileira, muitas vezes, ela não leva em conta que, antes das pessoas virarem importantes, famosas e terem patrocínio privado, muitas pessoas não tinham sequer um tênis para praticar o seu esporte. O empresário não tem nenhuma obrigação de olhar para um atleta que não tem medalha de ouro, mas o Estado brasileiro e o seu governo eles têm que olhar para todos os atletas e mais para aqueles que podem, no futuro, ganhar medalha de ouro se eles tiverem condições de praticar esporte”, disse o presidente.

    “Se ele tiver condições, numa cidade pequena do interior, de ter um salário que ele possa comer as calorias e as proteínas necessárias, que ele possa fazer academia que ele precisa fazer, que ele possa nadar, correr, lutar; se você não garantir essa oportunidade para as pessoas esse país sempre vai ficar fora das disputas principais”, acrescentou o Lula.

    Medalha

    Emocionado, o presidente lembrou da sua participação na cerimônia que elegeu o Rio de Janeiro como sede do Jogos Olímpicos de 2016 e disse que o governo quer contribuir para que o Brasil suba no quadro de medalhas.

    “Mas também, se não ganhar uma medalha, ninguém fica diminuído porque não ganhou uma medalha. O castigo de quem não ganha medalha é o sofrimento interior, é a mágoa, é a frustração […]. Se a gente não ganhar, o que valeu, na verdade, foi a dedicação, foi o esforço, foi a perseverança. E quando a gente consegue ver pessoas comprometidas com o esporte, a gente tem noção de que está livrando as pessoas de droga, está livrando as pessoas de promiscuidade. É isso que a gente tem que apostar”, ressaltou o presidente.

    Os Jogos Olímpicos começam no dia 26 de julho e vão até 11 de agosto. A delegação brasileira conta com 277 atletas, sendo 153 mulheres e 12 homens. Já as paralimpíadas serão realizadas de 28 de agosto a 8 de setembro, com 124 atletas brasileiros.

    Lula foi convidado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, para acompanhar o evento, mas não irá a Paris para os jogos. O governo brasileiro será representado pelo ministro do Esporte, André Fufuca, e a primeira-dama, Janja Lula da Silva, representará o presidente Lula. “Vou ver as olimpíadas pelos olhos da Janja”, disse o presidente.

    Bolsa Atleta

    Atualmente, mais de nove mil esportistas recebem o Bolsa Atleta, que varia de R$ 370 a R$ 15 mil. Os novos valores, com reajuste, começam a ser pagos em agosto para todas as categorias do incentivo: Estudantil, Base, Nacional, Internacional e Olímpica/Paralímpica.

    O reforço também vale para a Bolsa Pódio, a categoria mais alta do programa, voltada a atletas classificados entre os 20 primeiros do ranking mundial de suas modalidades e com mais chances de conquistar medalhas nos grandes eventos internacionais.

    A judoca Rafaela Silva recebe o auxílio há 15 anos e vai participar de sua terceira olimpíada. “É muito importante para uma atleta de alto rendimento você ter uma segurança, uma tranquilidade de poder se preparar, de se dedicar só ao seu sonho que, no meu caso, é treinar judô. Porque tenho a segurança de ter o meu Bolsa Atleta, meu Bolsa Pódio, todo mês na minha conta, que eu posso ajudar minha família e no meu material do trabalho”, disse.

    Rafaela tem uma carreira promissora e, em 2008, tornou-se campeã mundial sub-20. Três anos mais tarde, já entre os adultos, foi prata no campeonato mundial, na França. Nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, acabou desclassificada, mas, no ano seguinte, tornou-se a primeira judoca brasileira campeã mundial. Nas olimpíadas do Rio, em 2016, conquistou a medalha de ouro em sua cidade natal. Em 2022, ganhou novamente o título mundial.

    O ex-atleta paralímpico e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado, destacou que o Bolsa Atleta tem sido crucial para a formação de atletas de elite no Brasil e que muitos dos esportistas que conquistaram medalhas em competições são beneficiários do programa.

    Segundo ele, em 2021, dos mais de 300 atletas que foram para as olimpíadas de Tóquio, 242 recebiam a bolsa. Já nos Jogos Pan-Americanos e Parapan-americanos de Santiago, em 2023, 90% dos medalhistas contam com o auxílio.

    Cidadania

    O ex-jogador de futebol de cegos afirmou ainda que o esporte é capaz de entregar cidadania para as pessoas, “para tantos brasileiros que, por sua deficiência, ainda são invisíveis no nosso país” e agradeceu o apoio do governo brasileiro ao CPB.

    Conrado falou sobre a melhora no desempenho dos atletas paralímpicos brasileiros ao longo das últimas edições dos jogos olímpicos, saindo do 24º lugar em Sydney, em 2000, para o sétimo lugar em Tóquio, em 2021.

    “Ao longo dessa jornada, o Bolsa Atleta foi o principal instrumento que garantiu, primeiro, condições para que os atletas pudessem desenvolver suas atividades, pudessem treinar com tranquilidade e tão bem representar o nosso país. E, segundo, garantir dignidade para esses atletas, garantir que eles pudessem ter um suprimento de qualidade, que eles tivessem o alimento adequado para performar melhor. Então, realmente o Bolsa Atleta, hoje, é um dos principais instrumentos que vem levando o Brasil a vitórias e eu espero que, em Paris, não seja diferente”, finalizou.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Ministro do Esporte diz que Bolsa Atleta é política bem-sucedida e com resultados concretos

    Ministro do Esporte diz que Bolsa Atleta é política bem-sucedida e com resultados concretos

    Ao falar sobre os 20 anos do Bolsa Atleta, em entrevista a Voz do Brasil, nesta terça-feira (9/7), o ministro do Esporte, André Fufuca, afirmou que o programa é uma política pública bem-sucedida que demonstra resultados concretos a cada quatro anos com as medalhas obtidas nos jogos olímpicos e paralímpicos e também em competições regionais.

    “O Bolsa Atleta é um case de sucesso no que diz respeito ao incentivo aos atletas ”, Ele lembrou que, no primeiro ano, o programa beneficiou 975 esportistas e, em 2024, são mais de 9 mil atletas contemplados.

    André Fufuca relatou que a pasta estuda reduzir a idade de admissão dos atletas no programa para algumas modalidades específicas. Atualmente, para atleta nacional, atleta internacional, atleta olímpico, paralímpico ou surdolímpico e atleta pódio, a idade mínima de concessão é de 14 anos. “Mas tem modalidades esportivas que a base dos atletas é inferior a essa idade. Estamos estudando aqui no ministério para que a gente possa trabalhar nessa construção, que haja diminuição em algumas modalidades esportivas para que os atletas possam ser incluídos”, detalhou.

    Ao longo dos 20 anos, o programa soma investimento de R$ 1,5 bilhão em apoio a mais de 37 mil atletas. Neste ano, a bolsa paga aos esportistas será reajustada em 10,8%, após 14 anos sem aumento.

    O Bolsa Atleta já concedeu mais de 105 mil bolsas com o objetivo de garantir condições mínimas para que os atletas se dediquem, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e a competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas, paralímpicas e surdolímpicas.

    Olimpíadas

    Sobre as Olimpíadas de Paris, que tem início no dia 26 deste mês, o ministro do Esporte disse que, mais uma vez, o Bolsa Atleta e os esportistas do País vão fazer história. “Acredito que o Brasil vai conseguir bons resultados. Temos atletas individuais que se consolidaram em suas modalidades esportivas e que demonstram que teremos uma perspectiva muito positiva para as Olimpíadas”, disse.

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  • Bolsa Atleta tem investimento recorde e ampliação de beneficiários

    Bolsa Atleta tem investimento recorde e ampliação de beneficiários

    O número de atletas contemplados pelo programa Bolsa Atleta, maior programa de patrocínio individual do mundo, aumentou em 35% em comparação aos beneficiados em 2022. Atualmente, mais de 9 mil esportistas recebem o auxílio, e os investimentos do Ministério do Esporte, após o reajuste anunciado pelo ministro André Fufuca, ultrapassarão os R$ 160 milhões.

    Até o ano de 2022, os aportes para o programa eram de R$ 129.613.320.00. A partir de agosto, os valores aprovados pelo presidente Lula e investidos pelo Ministério do Esporte saltaram para R$ 160.474.114,00, um incremento de quase 24% em relação a dois anos atrás.

    O reajuste, no percentual de 10,86%, será dado a todas as categorias do Bolsa Atleta: Base e estudantil, Nacional, Internacional e Olímpica/Paralímpica. O reforço também vale para a Bolsa Pódio, a categoria mais alta do programa, voltada a atletas classificados entre os 20 primeiros do ranking mundial de suas modalidades e com mais chances de conquistar medalhas nos grandes eventos internacionais.

    “O Bolsa Atleta tem 20 anos de existência. Foi criado em 2004, no primeiro governo do presidente Lula. E há 14 anos não tem reajuste algum. O presidente Lula tem total preocupação em que possamos incentivar ao máximo o esporte nacional”, afirmou o ministro André Fufuca.

    Capilaridade do Programa

    A abrangência do programa, que vai além dos centros urbanos e das grandes capitais, também é um destaque. Em todas as regiões do país, houve aumento de beneficiários nas seis categorias do Bolsa Atleta. Dos selecionados este ano, 5.008 são da região Sudeste; 1.987 da Sul; 1.097 do Nordeste; 701 do Centro-Oeste; e 304 da Norte. Destaque para o aumento de 32% dos atletas do Sudeste e de 31% dos do Nordeste.

    A continuidade e a expansão do incentivo, como tem feito o Governo Lula, são fundamentais para o desenvolvimento sustentável do esporte no país, promovendo uma cultura esportiva mais inclusiva e diversificada

    André Fufuca, ministro do Esporte

    “Nosso objetivo é garantir que os atletas de todas as regiões do Brasil tenham acesso aos recursos necessários para se dedicarem ao esporte de alto rendimento. O Bolsa Atleta oferece suporte financeiro que permite aos atletas concentrarem-se em seus treinamentos e competições”, destacou o ministro. Fufuca ainda enfatiza que o programa vai além da inclusão e da diversidade. “Fortalece o desenvolvimento regional, incentivando a prática esportiva em comunidades muitas vezes carentes de recursos”, completou.

    A multicampeã cearense Laila Ferrer, atleta do lançamento de dardo, é uma das beneficiárias do Bolsa Atleta. Natural de Pacatuba, cidade da região metropolitana de Fortaleza com pouco mais de 70 mil habitantes, conta com o programa para se dedicar integralmente ao treinamento e competições.

    “Sou beneficiada desde 2011, e o Bolsa sempre me ajudou na compra de materiais esportivos para treinar e na parte de suplementação alimentar, além das passagens para as competições nacionais e internacionais. A Bolsa Atleta é muito importante, tem esportistas que não têm clube e não recebem auxílio, e o programa os ajuda a se manterem em alto rendimento”, destaca Ferrer. A atleta é sete vezes campeã brasileira, bicampeã sul-americana, e esteve nas Olimpíadas de Londres (2012) e Tóquio (2020).

    Em termos de impacto, a Bolsa Atleta tem sido crucial para a formação de atletas de elite no Brasil. Muitos dos esportistas que conquistaram medalhas em competições como os Jogos Olímpicos e Paralímpicos são beneficiários do programa. “A continuidade e a expansão do incentivo, como tem feito o Governo Lula, são fundamentais para o desenvolvimento sustentável do esporte no país, promovendo uma cultura esportiva mais inclusiva e diversificada”, finaliza o ministro André Fufuca.

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  • Com basquete masculino, Brasil chega a 275 vagas nas Olimpíadas

    Com basquete masculino, Brasil chega a 275 vagas nas Olimpíadas

    Com uma classificação heroica no basquete masculino, o Brasil chegou a 275 vagas garantidas para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Ao todo, 252 atletas já estão convocados, faltando a confirmação dos nomes dos outros 23.

    O domingo foi de grandes resultados para o esporte brasileiro, com destaque para a seleção masculina de basquete, que venceu o Pré-Olímpico e carimbou a volta às Olimpíadas depois de oito anos.

    Diante de um ginásio lotado com 12 mil pessoas em Riga, capital da Letônia, o time brasileiro não tomou conhecimento dos donos da casa, fez um primeiro quarto irretocável, com oito acertos em bolas de três em oito tentativas. Daí pra frente, o Brasil dominou o jogo contra a Letônia, fechando o placar em 94 a 69.

    Bruno Caboclo foi eleito o melhor jogador do campeonato, com Léo Meindl sendo o melhor jogador da final. A seleção também contou com o talento de Huertas, Georginho, Gui Santos, Benite e Lucas Dias. “Não encontro palavras para dizer o quanto estou feliz e como é classificar para as Olimpíadas. Um sonho realizado. Um sonho com meus amigos. Que dia. Que jogo. Obrigado a todos que confiaram em nós”, disse Caboclo à Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

    Com a classificação, o Brasil se junta aos 11 times já confirmados em Paris e vai ficar no Grupo B, que também tem Alemanha, França e Japão. A estreia será no dia 27 de julho, diante dos franceses.

    Além da vitória no basquete, o esporte brasileiro também comemorou mais um ouro de Alison dos Santos na Diamond League de atletismo. O brasileiro venceu os 400 metros com barreiras da etapa de Paris e manteve a invencibilidade no ano. Alison venceu com o tempo de 47s78, à frente do estoniano Rasmus Mägi (47s95) e do jamaicano Malik James-King (48s37).

    Alison, medalha de bronze em Tóquio 2020, disputa mais uma etapa da maior competição de atletismo do mundo na próxima sexta-feira (12/7), em Mônaco.

    No vôlei de praia, medalha de prata para George e André na final do Elite16 de Gstaad, na Suíça. Os brasileiros perderam a final para os suecos Åhman/Hellvig por 2 sets a 0, parciais de 21-18 e 21-18. No feminino, Ágatha/Rebecca perderam a disputa pelo bronze para Tina/Anastasija, da Letônia, por 2 sets a 0, com parciais de 21-16 e 21-10, e terminaram em 4º lugar.

    Convocações

    A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) anunciou os atletas que vão formar as seleções do Brasil em Paris. No feminino, o técnico José Roberto Guimarães chamou 12 atletas e uma reserva. As convocadas são as levantadoras Macris e Roberta, as ponteiras Ana Cristina, Gabi e Julia Bergmann, as opostas Rosamaria, Tainara e Lorenne, as centrais Carol, Diana e Thaisa, e líbero Nyeme. A líbero Natinha será reserva e poderá ser utilizada em caso de lesão.

    No masculino, o técnico Bernardinho convocou os levantadores Bruninho e Cachopa, os ponteiros Adriano, Leal, Lucarelli e Lukas Bergmann, os opostos Alan e Darlan, os centrais Flávio, Isac e Lucão, e o líbero Thales. O ponteiro Honorato é o reserva.

    Quem também anunciou as convocadas para representar o Brasil em Paris foi a ginástica rítmica. O conjunto titular brasileiro será formado por Deborah Medrado, Duda Arakaki, Nicole Pírcio, Sofia Madeira e Victoria Borges. O conjunto reserva terá Bárbara Galvão, Gabriella Coradine, Giovanna Silva e Mariana Pinto.

    A ginástica rítmica do Brasil vai competir na etapa de Cluj-Napoca, na Romênia, da Copa do Mundo da modalidade entre os dias 12 a 14 de julho. Bárbara Domingos, atleta que representará o Brasil na Ginástica Rítmica Individual nos Jogos Olímpicos de Paris, também disputará a etapa romena.

    A Seleção Brasileira de Ginástica Artística embarcou para a França para um período de aclimatação. Foto: CBG

    A Seleção Brasileira de Ginástica Artística embarcou para a França para um período de aclimatação. Foto: CBG

    Embarques

    O final de semana também marcou o embarque dos primeiros atletas do Brasil para os Jogos Olímpicos de Paris. Pedro Gonçalves, o Pepe, da canoagem slalom, foi o primeiro, na sexta-feira (5/7).

    No sábado, foi a vez da Seleção Brasileira de Ginástica Artística, que vai fazer uma aclimatação na França antes do início dos Jogos. Os atletas treinarão no Complexo Gymnique, em Troyes, a 160km de Paris, entre 7 e 18 de julho.

    A seleção feminina embarcou com Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Júlia Soares, além das reservas Carolyne Pedro e Andreza Lima. A masculina levou Diogo Soares e Arthur Nory, com Caio Souza como reserva. Além dos atletas, a Ginástica do Brasil embarcou para a França com equipe formada por treinadores, médica, psicólogas, árbitra, preparador físico, fisioterapeutas e massoterapeuta, além dos chefes de equipe Henrique Motta e Juliana Fajardo.

    Vivência olímpica

    O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou que vai levar um grupo de jovens atletas brasileiros para viver os Jogos Olímpicos de perto. Batizado de Vivência Olímpica, o programa levará a Paris 12 jovens representantes de diferentes modalidades com potencial de participação em futuras edições dos Jogos.

    Os atletas escolhidos são: Ryan Kainalo (surfe), Taiane Justino (levamento de pesos), Lucas Fonseca (vela), Celine Bispo (natação), Matheus Melecchi (águas abertas), Pedro Oliveira (vôlei de praia), Rebeca Lima (boxe), Thiago Resende (atletismo), Yuri Guimarães (ginástica artística), Júlia Kudiess (vôlei), Kaillany Cardoso (judô), e Isabelle Estevez (tiro com arco).

    Escolhidos por terem resultados internacionais expressivos e potencial de desenvolvimento, eles vão viver a atmosfera olímpica com imersão na vila, visitas às instalações do Time Brasil e acompanhamento de competições, além de terem palestras e bate-papos com embaixadores, atletas e treinadores.

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  • Seleção Feminina de Futebol vai às Olimpíadas com apoio do Bolsa Atleta

    Seleção Feminina de Futebol vai às Olimpíadas com apoio do Bolsa Atleta

    O time da Seleção Feminina de futebol para os Jogos Olímpicos Paris 2024 está pronto. Na tarde desta terça-feira (2/7), o técnico Arthur Elias anunciou a listas das atletas que integrarão a delegação brasileira. E o programa Bolsa Atleta entra em campo junto com as jogadoras: das 22 convocadas para a competição internacional, 14 são contempladas atualmente pelo programa do Governo Federal.

    Para o ministro do Esporte, André Fufuca, o apoio do programa às atletas da Seleção feminina valoriza as jogadoras e permite que elas participem de grandes competições. “Acredito muito no potencial do futebol feminino e desejo muita sorte para as meninas nas Olimpíadas. Ver que o Bolsa Atleta financia a seleção em quase sua totalidade mostra a efetividade do programa, a força do feminino e, ao mesmo tempo, a necessidade de apoio financeiro do mercado às mulheres”, diz.

    A lista de jogadoras contempladas pelo programa tem nomes como Marta, camisa 10 da seleção brasileira e eleita seis vezes a melhor futebolista do mundo pela Fifa, sendo a segunda maior vencedora entre todos os atletas no prêmio individual da entidade. De todo o time feminino, somente uma jogadora ainda não foi beneficiada pelo programa do Governo Federal e mais sete atletas fizeram parte do programa em 2022 e 2023.

    Além das 18 jogadoras que fazem parte do time principal, foram convocadas quatro suplentes e seis esportistas para auxiliar durante a temporada de treinamentos para os Jogos. “Estamos indo para buscar medalhas e resultados. Acredito muito nessas atletas e tenho confiança de que vamos conseguir. É uma competição para fortalecer nossas jogadoras para a Copa do Mundo no Brasil. Precisamos agradecer também o esforço da CBF e do governo por trazer o evento para o nosso país”, destaca o técnico da seleção brasileira feminina, Arthur Elias, durante coletiva de imprensa após a convocação.

    Preparação e jogos

    A apresentação da seleção está marcada para esta quinta-feira (4/7), na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), onde ficarão concentradas em treinamento até o dia 17 de julho, data da viagem para Bordeaux, base da Amarelinha ao longo da competição.

    Nas Olimpíadas, o Brasil está no Grupo C e tem a companhia de Nigéria, Japão e Espanha. A estreia, marcada para o dia 25 de julho, será diante das nigerianas, em Bordeaux. No dia 28, as adversárias serão as japonesas, em Paris. Pela última partida da fase de grupos, a seleção terá pela frente a Espanha, no dia 31, também em Bordeaux.

    Bolsa Atleta – O Bolsa Atleta é considerado o maior programa de patrocínio individual para atletas do mundo. Desde a sua implantação, o Bolsa Atleta já contemplou 34.678 esportistas, com 96.165 bolsas, somando recursos de cerca de R$ 1,6 bilhão até o ano passado. Em 2024, o investimento é de R$ 148,9 milhões. O Bolsa Atleta conta atualmente com mais de 9 mil integrantes em cinco categorias. Na última semana, o Ministério do Esporte anunciou um reajuste de 10,86% nos valores das bolsas para todos os atletas beneficiados.

    Confira lista das jogadoras convocadas

    • GOLEIRAS:Lorena – Grêmio
      Tainá – América-MG
    • ZAGUEIRAS:Tarciane – Houston Dash (EUA)
      Rafaelle – Orlando Pride (EUA)
      Thais Ferreira – UD Tenerife (ESP)
    • LATERAIS:Antônia – CBF
      Tamires – Corinthians
      Yasmim – Corinthians
    • MEIO-CAMPISTAS:Yaya – Corinthians
      Duda Sampaio – Corinthians
      Ana Vitória – Atlético de Madrid (ESP)
    • ATACANTES
      Gabi Portilho – Corinthians
      Adriana – Orlando Pride (EUA)
      Kerolin – North Carolina Courage (EUA)
      Ludmilla – CBF
      Marta – Orlando Pride (EUA)
      Jheniffer – Corinthians
      Gabi Nunes – Levante (ESP)
    • SUPLENTES
      Luciana – Goleira – Ferroviária
      Lauren – Zagueira – Kansas City (EUA)
      Angelina – Meio Campista – Orlando Pride (EUA)
      Priscila – Atacante – Internacional (ESP)

    Por: Ministério do Esporte (MEsp)

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