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  • Queda no preço do boi gordo começa a impactar segmento de reposição, aponta Cepea

    Queda no preço do boi gordo começa a impactar segmento de reposição, aponta Cepea

    Os preços do boi gordo seguem em queda há cerca de duas semanas na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). A pressão negativa atinge tanto machos quanto fêmeas destinados ao abate e já começa a afetar, ainda que de forma discreta, a liquidez no mercado de reposição.

    No estado de São Paulo, os valores pagos nesta semana variam entre R$ 310 e R$ 335 por arroba, com os preços mais altos sendo praticados apenas para lotes que atendem aos padrões mais exigentes dos frigoríficos. A retração nos preços reflete uma maior seletividade por parte dos compradores, em um momento de ajuste nas escalas de abate.

    Essa tendência também começou a influenciar o mercado de reposição, com sinais de perda de fôlego nos preços e na liquidez. Ainda assim, o ritmo das negociações permanece bom, com elevado percentual de arremate nos leilões realizados recentemente. Para os pesquisadores do Cepea, esse cenário indica otimismo dos recriadores com a pecuária no curto e médio prazos, mesmo diante da instabilidade nas cotações do boi gordo.

  • Oferta restrita e demanda moderada pressionam mercado do boi gordo

    Oferta restrita e demanda moderada pressionam mercado do boi gordo

    O mercado do boi gordo tem registrado oferta limitada de animais para abate, enquanto o interesse dos compradores segue em ritmo moderado, segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Nos primeiros dias desta semana, especialmente na segunda e terça-feira, a liquidez esteve baixa, com frigoríficos atuando de forma mais retraída e pressionando os preços.

    Na terça-feira, houve aumento pontual na oferta em algumas regiões, mas mesmo assim muitos frigoríficos permaneceram fora das negociações ou ofertaram valores menores, especialmente devido às escalas de abate alongadas, que já garantem parte da programação nos próximos dias.

    No atacado, os preços da carne com osso também apresentaram queda recente. Ainda assim, no acumulado de abril, as cotações encerraram o mês em alta, conforme destacaram colaboradores consultados pelo Cepea. O movimento reflete um mercado ainda volátil, influenciado por fatores como oferta restrita, comportamento cauteloso dos compradores e dinâmica das escalas de abate.

  • Preços da arroba do boi atravessam o mês praticamente estáveis

    Preços da arroba do boi atravessam o mês praticamente estáveis

    Desde o início de março, os preços do boi gordo operam dentro de um pequeno intervalo – em São Paulo, as médias da arroba estiveram entre R$ 309,20 e R$ 312,95.

    Segundo pesquisadores do Cepea, as negociações vêm sendo marcadas pela cautela de compradores que têm, aos poucos, concedido reajustes aos preços da arroba, mas estes agentes estão atentos à estabilidade dos valores da carne no mercado atacadista.

    Muitos frigoríficos estão com escalas de abate entre 5 e 7 dias. Pecuaristas, por sua vez, estão bastante resistentes, pedindo cotações maiores e mantendo baixa a oferta. No front externo, as exportações nesta parcial de março estão aquecidas.

    De acordo com dados da Secex, a média diária de embarques até a terceira semana do mês superava em 51% a de março/24; e os preços em Reais estavam 24% maiores.

  • Queda nos preços do boi reflete disputa entre frigoríficos e pecuaristas

    Queda nos preços do boi reflete disputa entre frigoríficos e pecuaristas

    Os preços do boi gordo continuam em queda, refletindo a disputa entre frigoríficos e pecuaristas, conforme apontam os levantamentos do Cepea. Com maior disponibilidade de fêmeas para abate, especialmente vacas, e pressão para reduzir o valor da carne no mercado, os frigoríficos têm buscado diariamente ajustar as cotações para baixo.

    Na parcial de fevereiro, até o dia 25, o Indicador CEPEA/ESALQ registrou uma desvalorização de 3,81%, encerrando a terça-feira cotado a R$ 321,10. No atacado da Grande São Paulo, principal referência de consumo no país, a carcaça casada bovina também acumula queda de 2,9% no mês, sendo negociada a R$ 21,79 por quilo à vista.

    A pressão sobre os preços reflete a dinâmica entre oferta e demanda no setor, com frigoríficos buscando reduzir custos diante da maior disponibilidade de animais para abate. Enquanto isso, pecuaristas seguem atentos ao impacto dessas oscilações na rentabilidade da atividade.

  • Frigoríficos pressionam preços do boi gordo diante de maior oferta e exportações em alta

    Frigoríficos pressionam preços do boi gordo diante de maior oferta e exportações em alta

    Os frigoríficos brasileiros têm intensificado a pressão sobre os preços do boi gordo na compra de novos lotes, em meio a um cenário de desvalorização da carne no mercado. De acordo com pesquisadores do Cepea, a atenção dos demandantes está voltada para a queda nos valores do produto final, o que reflete diretamente nas negociações com pecuaristas.

    Do lado da oferta, o Cepea aponta um aumento na disponibilidade de vacas para abate no mercado spot nacional. O retorno das chuvas favoreceu a engorda desses animais, ampliando a oferta. Além disso, o volume de bovinos provenientes de confinamento está superior ao registrado no mesmo período do ano passado, o que também contribui para a pressão sobre os preços.

    No mercado externo, os embarques seguem aquecidos. Dados da Secex mostram que, na parcial de fevereiro, as exportações diárias de carne bovina alcançaram uma média de 10 mil toneladas, representando um crescimento de 6,2% em relação ao mesmo mês de 2024. Esse desempenho reforça a relevância do Brasil no comércio internacional da proteína, mesmo em um contexto de ajustes no mercado interno.

  • Preço do boi gordo oscila entre R$ 325 e R$ 327 pela quarta semana consecutiva

    Preço do boi gordo oscila entre R$ 325 e R$ 327 pela quarta semana consecutiva

    O mercado do boi gordo segue com preços praticamente estáveis pela quarta semana consecutiva. Segundo levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o Indicador CEPEA/ESALQ do boi gordo tem oscilado entre R$ 325 e R$ 327 por arroba, com uma discreta tendência de alta. Enquanto isso, a carcaça casada apresentou um ligeiro enfraquecimento no atacado da Grande São Paulo, caindo de R$ 22/kg para R$ 21/kg.

    De acordo com o Cepea, essa indefinição de tendência no mercado ocorre devido à postura cautelosa dos frigoríficos, que aguardam um aumento da oferta de animais de pasto, ao mesmo tempo em que pecuaristas tentam negociar preços um pouco mais altos. No atacado, as vendas de carne bovina seguem estáveis, o que tem garantido sustentação ao mercado, mesmo diante do período sazonalmente mais fraco para o consumo.

    Exportações recuam com feriado chinês

    No mercado externo, os dados mais recentes apontam para uma redução no volume de carne bovina exportada. Essa queda já era esperada para esta época do ano, uma vez que a demanda da China, principal compradora da proteína brasileira, sofre retração temporária devido às celebrações do Ano Novo chinês.

  • Preço do boi gordo em Mato Grosso tem maior valorização em janeiro, superando São Paulo

    Preço do boi gordo em Mato Grosso tem maior valorização em janeiro, superando São Paulo

    O mercado de boi gordo registrou uma valorização significativa em Mato Grosso no mês de janeiro de 2025, superando o desempenho observado em São Paulo. De acordo com dados parciais coletados até o dia 24 de janeiro, o preço médio do boi gordo no estado mato-grossense atingiu R$ 310,09 por arroba, um aumento de 4,29% em relação à média de dezembro de 2024.

    Em contrapartida, o preço do boi gordo em São Paulo teve um ajuste mais modesto no mesmo período, com alta de apenas 0,69% frente a dezembro de 2024, ficando em R$ 328,16/@ na parcial de janeiro. Os dados são do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) e consideram cotações a prazo e livres de impostos.

    Com isso, o diferencial de preços entre as duas praças ficou em -5,51% no período, indicando que o boi gordo em Mato Grosso está sendo negociado a um valor menor em comparação com São Paulo, mas com uma valorização mais expressiva. Esse movimento pode ser atribuído a fatores como a demanda aquecida no estado, condições climáticas favoráveis à produção pecuária e a logística de escoamento, que tem sido otimizada em Mato Grosso.

    A valorização do boi gordo em Mato Grosso reforça a competitividade do estado no mercado nacional de carne bovina, consolidando sua posição como um dos principais polos produtores do país. Enquanto isso, o mercado paulista, apesar de apresentar preços mais elevados, teve uma performance menos dinâmica no período.

    Essa tendência pode influenciar as decisões de compra e venda de produtores e frigoríficos nos próximos meses, especialmente com a expectativa de ajustes nos preços e na demanda interna e externa por carne bovina.

  • Ano é marcado por recordes e por fortes oscilações nos preços na pecuária

    Ano é marcado por recordes e por fortes oscilações nos preços na pecuária

    Para a pecuária nacional, 2024 fica marcado por recordes de abate, de produção, de disponibilidade interna e de exportação.

    O ano também fica marcado pelas fortes oscilações nos preços. Durante todo o primeiro semestre, os valores do boi gordo apresentaram movimento de baixa; e, no começo de junho, o Indicador CEPEA/B3 (estado de São Paulo) fechou a R$ 215,30, a mínima do ano.

    Naquele período, as pastagens estavam ruins, e muitos pecuaristas aumentaram suas vendas, inclusive de fêmeas, para diminuir custos e limitar a perda de peso. O IBGE mostra que o número de animais abatidos no primeiro semestre aumentou 21,2% sobre igual período de 2023.

    Enquanto isso, as exportações iam bem, em torno de 250 mil toneladas por mês. Era um momento muito bom para os frigoríficos e muito difícil para os pecuaristas.

    Em agosto, a situação dos produtores começa a mudar. Frigoríficos passaram a demandar de forma intensa novos lotes de animais para abate, ofertando preços maiores a cada dia. Esse contexto resultou em uma disparada no valor da arroba, o que puxou também os valores da reposição.

    No caso da carne, a demanda interna se aqueceu, e a exportação seguia intensa – o dólar valorizado estimulava as vendas externas.

    Até novembro, os embarques brasileiros de carne bovina somavam 2,65 milhões de toneladas (in natura e processada), superando em 28,7% o volume de igual período de 2023 e renovando o recorde.

    Na última semana de novembro, no entanto, frigoríficos recuaram das compras de boi e os valores passaram a cair com força no mercado nacional. Na primeira quinzena de dezembro, a desvalorização do boi gordo já era de 11%.

  • Boi/Cepea: Indicador cai 10% neste início de dezembro

    Boi/Cepea: Indicador cai 10% neste início de dezembro

    O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 acumulou forte queda de 10,2% na primeira dezena de dezembro, encerrando o período a R$ 316,10 (dia 10). Pesquisadores do Cepea explicam que a pressão veio sobretudo da concentração pontual das entregas.

    Em alguns casos, frigoríficos vinham ofertando preços considerados baixos pelo vendedor, o que dificultou a negociação de uma quantidade maior de animais. No atacado da Grande São Paulo, a carcaça casada bovina se desvalorizou 3,44% nos dez primeiros dias do mês, também de acordo com levantamento do Cepea.

    Quanto às exportações, em novembro, o volume embarcado de carne bovina superou em 21% o do mesmo período do ano passado, mas diminuiu 15,6% em relação ao recorde de outubro. Na primeira semana de dezembro, novamente, os dados indicam diminuição dos envios frente à última semana de novembro.

    Com isso, o interesse dos frigoríficos pelo boi gordo também caiu, impactando os preços no mercado doméstico, conforme explicam pesquisadores do Cepea.

  • Arroba do boi gordo atinge maior preço da história em Mato Grosso; índice de desmama registra queda significativa

    Arroba do boi gordo atinge maior preço da história em Mato Grosso; índice de desmama registra queda significativa

    O preço da arroba do boi gordo a prazo em Mato Grosso alcançou um marco histórico, sendo precificada em R$ 321,42/@, conforme dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O valor representa um aumento de 1,60%, com um acréscimo de R$ 5,60/@ em relação ao segundo maior preço já registrado, em janeiro de 2022.

    O resultado reflete as dinâmicas de mercado e as condições econômicas que têm favorecido os pecuaristas do estado, principal produtor de carne bovina do país. Este recorde histórico consolida Mato Grosso como um player estratégico no agronegócio brasileiro e global.

    Queda no índice de desmama

    Paralelamente ao aumento no preço da arroba, o índice bruto de desmama no estado, que mede a proporção de animais desmamados em relação às vacas expostas à reprodução, apresentou uma queda expressiva. Em 2024, o indicador recuou 4,83 pontos percentuais em comparação a 2023, representando a quarta maior redução na série histórica, iniciada em 2006.

    A queda no índice de desmama pode ser atribuída a fatores climáticos, sanitários ou de manejo, que impactaram a eficiência reprodutiva dos rebanhos. A redução levanta preocupações sobre os desafios enfrentados pelos pecuaristas, que terão que adotar estratégias para recuperar a produtividade no médio prazo.

    Perspectivas para o setor

    O cenário atual evidencia tanto as oportunidades quanto os desafios para a pecuária em Mato Grosso. O recorde no preço da arroba do boi gordo é um alívio financeiro para os produtores, mas a queda no índice de desmama acende um alerta para a necessidade de investimentos em manejo e tecnologias que possam garantir a sustentabilidade e eficiência da produção.

    Mato Grosso continua sendo um termômetro para o mercado pecuário nacional, com seus indicadores servindo como referência para políticas e estratégias voltadas ao fortalecimento do setor no Brasil.