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  • Starliner: Astronautas aguardam resgate no espaço após seis meses de missão estendida por falhas em nave

    Starliner: Astronautas aguardam resgate no espaço após seis meses de missão estendida por falhas em nave

    Problemas recorrentes na Starliner, da Boeing, adiam retorno de Butch Wilmore e Suni Williams para 2025.

    Dois astronautas da NASA, Butch Wilmore e Suni Williams, encontram-se em uma estadia prolongada na Estação Espacial Internacional (ISS), após uma série de contratempos com a nave Starliner, da Boeing. Lançados em 5 de junho para uma missão que originalmente duraria apenas oito dias, a dupla completa seis meses no espaço, com previsão de retorno adiada para o início de 2025.

    A missão, que deveria ser breve, transformou-se em uma longa espera devido a múltiplos problemas técnicos na Starliner durante o acoplamento à ISS. A nave apresentou cinco vazamentos de gás hélio e a falha de cinco propulsores, comprometendo a segurança da viagem de volta.

    Diante do cenário, a NASA e a Boeing optaram por priorizar a segurança dos astronautas, adiando o retorno para fevereiro de 2025. Contudo, um novo obstáculo surgiu: atrasos na produção da cápsula substituta podem empurrar a data de resgate para março ou abril do mesmo ano.

    Enquanto aguardam o retorno, Wilmore e Williams recebem suprimentos regulares por meio de naves de carga, garantindo o abastecimento necessário para a longa permanência na ISS. A agência espacial também providenciou o envio de presentes de Natal para os astronautas, amenizando a distância de casa durante as festividades.

    Os problemas enfrentados pela Starliner não são inéditos. A nave tem um histórico de falhas que levantam questionamentos sobre sua confiabilidade. No primeiro voo de teste, um erro de software desviou o módulo de sua órbita. Em uma segunda tentativa, problemas na válvula de combustível e nos paraquedas exigiram correções. A recorrência de falhas na Starliner coloca em xeque o futuro do programa e a segurança das missões espaciais que dependem da nave.

  • Starliner começa a reproduzir ruídos estranhos em seus alto-falantes

    Starliner começa a reproduzir ruídos estranhos em seus alto-falantes

    A missão da espaçonave Starliner, da Boeing, para a Estação Espacial Internacional (ISS) continua a ser marcada por incidentes inesperados. Desta vez, o astronauta Butch Wilmore, a bordo da nave, relatou a presença de ruídos estranhos e inexplicáveis.

    O incidente da Starliner

    Starliner começa a reproduzir ruídos estranhos em seus alto-falantes
    Créditos: Boeing

    O incidente ocorreu no último sábado, quando Wilmore ouviu sons incomuns provenientes de um alto-falante dentro da Starliner. Ele imediatamente comunicou a descoberta ao controle da missão no Centro Espacial Johnson, em Houston.

    Após verificações, os controladores de voo confirmaram a existência do ruído e iniciaram uma investigação. O som foi descrito como uma espécie de “ping” pulsado, semelhante ao sinal de um sonar.

    A origem desses ruídos ainda é um mistério. Embora a nave mantenha comunicação com a ISS por rádio durante a aproximação, uma vez acoplada, a conexão é feita por cabo.

    O incidente desperta preocupação, considerando os desafios enfrentados pela Boeing e pela NASA durante os testes da Starliner. A nave já teve problemas como vazamentos de hélio e falhas nos propulsores.

    Apesar de o astronauta Wilmore não ter demonstrado aparente preocupação, os ruídos inexplicáveis são motivo de investigação. A Starliner está programada para retornar à Terra no próximo dia 6 de setembro, enquanto Wilmore e sua colega, Suni Williams, devem retornar em fevereiro de 2025 a bordo de uma cápsula Crew Dragon.

  • SpaceX vai trazer astronautas da Starliner de volta para a Terra

    SpaceX vai trazer astronautas da Starliner de volta para a Terra

    A SpaceX acaba de virar a primeira empresa de taxi espacial, em uma reviravolta surpreendente, a NASA anunciou no último sábado que a cápsula Starliner da Boeing retornará à Terra vazia, sem os astronautas que levou para a Estação Espacial Internacional (ISS) no início de junho.

    A agência espacial optou por utilizar a espaçonave Dragon da SpaceX para trazer os astronautas Butch Wilmore e Sunita “Suni” Williams de volta à Terra. A decisão marca um revés significativo para a Boeing, que enfrenta diversos desafios no desenvolvimento e operação da Starliner.

    A escolha da NASA pela SpaceX é resultado de problemas persistentes no sistema de propulsão da Starliner, que impediram seu retorno à Terra conforme planejado. Apesar das garantias da Boeing de que a cápsula era segura para o retorno dos astronautas em caso de emergência, os engenheiros da NASA consideraram os riscos muito elevados.

    Com a SpaceX assumindo a missão de retorno, os astronautas permanecerão na ISS por mais seis meses, retornando à Terra em fevereiro na missão Crew-9 da SpaceX. O plano original era que o voo de teste da Starliner durasse apenas nove dias.

    A decisão de trazer a Starliner de volta vazia é um duro golpe para a Boeing, que investiu consideráveis recursos no desenvolvimento da espaçonave. No entanto, autoridades da NASA expressaram apoio à empresa e acreditam que a Starliner eventualmente será capaz de transportar astronautas para a ISS.

    Hora da SpaceX mostrar a que veio

    Para a SpaceX, a missão inesperada representa uma oportunidade de demonstrar suas capacidades e consolidar ainda mais sua posição como líder no setor espacial comercial. A empresa lançará sua nona missão regular para a ISS em 24 de setembro, transportando dois astronautas que originalmente fariam parte da missão Crew-9.

    O retorno vazio da cápsula Starliner à Terra é um lembrete dos desafios e incertezas inerentes à exploração espacial. Enquanto a NASA e a Boeing continuam trabalhando para alcançar seus objetivos, o futuro da exploração espacial comercial permanece incerto.

  • Boeing: Falhas da Starliner impedem astronautas de voltar para a terra

    Boeing: Falhas da Starliner impedem astronautas de voltar para a terra

    Dois astronautas americanos ficarão na Estação Espacial Internacional (ISS) por quase duas semanas a mais do que o planejado devido a problemas técnicos com a cápsula Boeing Starliner, projetada para trazê-los de volta à Terra.

    A NASA informou que Barry “Butch” Wilmore e Sunita Williams não retornarão à Terra a bordo da Starliner até 26 de junho. A nave espacial vem apresentando vazamentos de hélio e problemas no sistema de propulsão, marcando o mais recente revés para o programa espacial da Boeing, já repleto de atrasos e altos custos.

    Esta missão na ISS era o primeiro lançamento espacial tripulado da Boeing após mais de uma década de planejamento, e dois voos anteriores tiveram que ser abortados em cima da hora.

    Wilmore e Williams partiram da Terra em 5 de junho e chegaram à ISS no dia seguinte. Eles deveriam permanecer na estação por cerca de sete dias, mas seu retorno já havia sido adiado para esta semana.

    Durante a aproximação da ISS, cinco propulsores da Starliner foram desligados automaticamente pelos computadores da nave, sendo que quatro precisaram ser religados. Além disso, o sistema de propulsão vem sofrendo pequenos vazamentos.

    O novo atraso significa que a dupla passará na ISS mais do que o dobro do tempo originalmente planejado antes do retorno. A cápsula pousará no Novo México usando paraquedas.

    Falhas da Starliner impedem astronautas de voltar para a terra
    Imagem: Reprodução / NASA

    Apesar de os problemas não serem críticos e imprevistos durante testes de espaçonaves serem comuns, representantes da NASA e da Boeing planejam analisar o veículo nos próximos dias antes de iniciar os preparativos para o retorno.

    Este contratempo é mais um golpe para a Boeing, que enfrenta uma crise de segurança envolvendo o modelo 737 Max. Em janeiro, a porta de um desses aviões explodiu durante um voo sobre o Oregon, levando a um rigoroso escrutínio por parte das autoridades regulatdoras.

    Na terça-feira, David Calhoun, CEO da Boeing prestes a se aposentar, foi pressionado por familiares das vítimas de dois acidentes anteriores envolvendo o 737 Max durante uma audiência no Senado dos Estados Unidos. Calhoun pediu desculpas pelas perdas, mas afirmou estar “orgulhoso” do histórico de segurança da empresa.

    A ISS, que conta com uma equipe de longo prazo composta por quatro astronautas americanos e três russos, possui suprimentos de comida para vários meses, e a Starliner pode permanecer acoplada por 45 dias. Caso o retorno dos astronautas sofra mais atrasos, a partida deverá ocorrer em 2 de julho.

    “Estamos aproveitando esse tempo extra, considerando que se trata de uma nave tripulada, e queremos garantir que não deixamos nada passar despercebido”, disse Steve Stich, da NASA, em entrevista coletiva. “Até o momento, não vemos nenhum cenário em que a Starliner não consiga trazer Butch e Suni de volta para casa.”

    O programa Starliner da Boeing visa competir com a SpaceX de Elon Musk, responsável pelo transporte de astronautas para a ISS desde 2020. Anteriormente, a NASA utilizava cápsulas russas.

    A empresa já perdeu mais de US$ 1,5 bilhão com o projeto até o momento. A Boeing ainda precisa concluir seis missões da NASA sob um contrato de US$ 5 bilhões, firmado em 2014.

  • Starliner: Boeing e Nasa atrasam lançamento do foguete

    Starliner: Boeing e Nasa atrasam lançamento do foguete

    A tão aguardada volta para casa da cápsula Starliner da Boeing enfrenta mais um adiamento. Embora a espaçonave tenha sido lançada com sucesso no dia 5 de junho, após semanas de adiamentos de última hora que se seguiram a quase uma década de espera, o retorno à Terra levará um pouco mais de tempo do que o planejado originalmente.

    “A NASA e a Boeing agora estão visando o dia 22 de junho (sábado) como data mínima para o retorno da missão Boeing Crew Flight Test da Estação Espacial Internacional”, disse a NASA em um comunicado à imprensa na sexta-feira, o mesmo dia em que, segundo a CNBC, a missão deveria ter sido concluída.

    O que impediu a Starliner de decolar

    Starliner: Boeing e Nasa atrasam lançamento do foguete
    Créditos: Boeing

    Vazamentos de hélio que poderiam ter afetado o sistema de propulsão da Starliner foram uma fonte inicial de preocupação. No entanto, a Boeing e a NASA determinaram que seria seguro lançar a cápsula apesar deles. Na segunda-feira, a NASA informou que estava avaliando o impacto de “cinco pequenos vazamentos” identificados após a chegada da nave à Estação Espacial Internacional.

    “Temos uma oportunidade incrível de passar mais tempo na estação e realizar mais testes, o que fornece dados inestimáveis exclusivos da nossa posição”, disse Mark Nappi, vice-presidente da Boeing e gerente de programa do Programa de Tripulação Comercial, em um comunicado que acompanhou a notícia. “Como as equipes integradas da NASA e da Boeing vêm afirmando a cada passo, temos ampla margem e tempo na estação para maximizar a oportunidade de aprendizagem para todos os parceiros – incluindo a nossa tripulação.”

    Uma coletiva de imprensa da Boeing e da NASA na terça-feira explicará com mais detalhes o plano de pouso da Starliner.

    O impacto da decisão

    Este novo atraso levanta questões sobre a confiabilidade da cápsula e a capacidade da Boeing de cumprir os prazos. Vale lembrar que o programa tripulado comercial da NASA, que inclui a Starliner e a cápsula Crew Dragon da SpaceX, foi criado para acabar com a dependência dos Estados Unidos da Rússia para lançar astronautas à Estação Espacial Internacional.

    Apesar do otimismo expressado por Nappi, alguns especialistas aeroespaciais questionam se a extensão da missão é realmente necessária ou se é apenas uma forma de compensar o tempo perdido devido aos atrasos anteriores.

    É importante ressaltar que a ocorrência de vazamentos, mesmo pequenos, não é um bom presságio para a integridade do sistema de propulsão da Starliner. A investigação completa desses vazamentos e a garantia de sua total correção serão fundamentais para restaurar a confiança na cápsula.

    Enquanto isso, a tripulação da Estação Espacial Internacional precisa se adaptar a essa mudança de planos. É de se esperar que o tempo extra na estação seja usado produtivamente, realizando experimentos científicos adicionais e coletando dados valiosos.

    A coletiva de imprensa marcada para terça-feira será crucial para entender as reais razões por trás do atraso e os planos concretos para garantir um retorno seguro da Starliner. O sucesso desta missão é vital para o futuro do programa tripulado comercial da NASA e para a independência dos Estados Unidos no acesso à Estação Espacial Internacional.

    Conclusão

    O pouso da cápsula Starliner da Boeing foi adiado para o dia 22 de junho devido a vazamentos de hélio. Essa nova prorrogação levanta questões sobre a confiabilidade da cápsula e a capacidade da Boeing de cumprir os prazos. É importante que a investigação dos vazamentos seja completa e que a correção seja garantida para restaurar a confiança na Starliner. A tripulação da Estação Espacial Internacional precisa se adaptar à mudança de planos, mas o tempo extra na estação pode ser usado produtivamente para realizar experimentos e coletar dados.

    A coletiva de imprensa na terça-feira será crucial para entender as reais razões do atraso e os planos para garantir um retorno seguro da Starliner. O sucesso desta missão é vital para o futuro do programa espacial da NASA e para a independência dos Estados Unidos no acesso à Estação Espacial Internacional.

  • Boeing 737-500 some do radar logo após decolar na Indonésia

    Boeing 737-500 some do radar logo após decolar na Indonésia

    Um Boeing 737-500 com cerca de 50 passageiros que fazia um voo interno entre as cidades de Jacarta e Pontianak, na Indonésia, perdeu contato com o tráfego aéreo. A informação foi divulgada por autoridades locais.

    A aeronave, da companhia aérea indonésia Sriwijawa Air, fundada em 2003, decolou de Jacarta na manhã deste sábado (9), mas desapareceu dos radares cerca de quatro minutos após deixar a capital do país.

    O Flightradar24, site que disponibiliza a localização de aviões do mundo todo em tempo real, divulgou em redes sociais que o voo SJ182 “perdeu mais de dez mil pés de altitude em menos de um minuto, cerca de quatro minutos depois de partir de Jacarta.”

    Um membro do Governo indonésio declarou mais cedo que pescadores encontraram o que aparentam ser destroços de uma aeronave nas águas a norte de Jacarta. A situação está sendo investigada.

    A aeronave tem 27 anos, segundo dados informados pelo Flightradar24.