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  • Recursos do BNDES para projetos de inovação chegam a R$ 5,9 bilhões

    Recursos do BNDES para projetos de inovação chegam a R$ 5,9 bilhões

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou, de janeiro a agosto deste ano, R$ 5,9 bilhões para projetos de inovação da indústria brasileira, maior valor da série histórica iniciada em 1995, considerando os primeiros oito meses de 2024. O volume supera a soma das aprovações de 2019 a 2023 no mesmo período e representa mais que o dobro do valor aprovado em 2011, segundo maior ano da série, com R$ 2,9 bilhões.

    Desde janeiro de 2023, as aprovações de crédito do banco já somaram R$ 11,2 bilhões para projetos de inovação, montante superior à soma dos cinco anos anteriores.

    De acordo com o presidente do BNDES. Aloízio Mercadante, em oito meses, o montante investido pelo banco já supera todo ano de 2023, que foi R$ 5,3 bilhões em crédito.

    “As aprovações foram impulsionadas pelo Programa BNDES Mais Inovação, atendendo à determinação do presidente Lula de promover uma transformação tecnológica na indústria nacional para torná-la mais competitiva e com capacidade de gerar empregos mais qualificados no Brasil”, explicou.

    Segundo ele, desde setembro de 2023, quando entrou em operação, até agosto deste ano, o Programa BNDES Mais Inovação aprovou R$ 8 bilhões para as empresas nacionais.

    De acordo com o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do banco, José Luís Gordon, o apoio à inovação para micro, pequenas e médias empresas, em 2024, também é o maior desde 1995.

    “Os R$ 2,4 bilhões aprovados entre janeiro e agosto deste ano representam 41% do total aprovado pelo banco para a inovação, demonstrando a relevância do tema na agenda das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) brasileiras, que são as empresas que mais geram emprego no país”, esclareceu.

    Os valores aprovados para empresas de porte médio somaram R$ 1,4 bilhão, representando 56% do total aprovado para MPMEs em 2024 e superando a soma de todas as aprovações de 2015 a 2023, considerando o mesmo período. Para microempresas foram aprovados R$ 200 milhões e para pequenas empresas, R$ 900 milhões.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • BNDES apoia plano de crescimento da FS com R$ 500 mi do Fundo Clima

    BNDES apoia plano de crescimento da FS com R$ 500 mi do Fundo Clima

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou o financiamento de R$ 500 milhões para a FS, uma das maiores empresas de etanol do Brasil, com o objetivo de ampliar a capacidade produtiva da companhia, que tem o plano de crescimento focado no estado de Mato Grosso. Com unidades instaladas em Lucas do Rio Verde, Sorriso e Primavera do Leste, a nova unidade será implementada em Querência, região Nordeste do estado. Além de produzir o etanol de milho, a companhia possui tecnologia de ponta para a fabricação DDG (Dried Distillers Grains), produtos para nutrição animal, com alto teor nutricional destinados para a alimentação de bovinos, suínos, aves, peixes e pets; óleo de milho e bioeletricidade, a partir de biomassa renovável.

    “Asseguramos essa captação para apoiar a ampliação de capacidade produtiva da companhia, que tem um cronograma alinhado com a nossa jornada de desalavancagem e adequação da estrutura de capital. Logo que concluirmos esse processo, iniciaremos a fase I das obras em Querência”, afirma o CEO da FS, Rafael Abud. “A região de Querência tem capacidade de produção de milho bem consolidada e com muito potencial de crescimento. A localização nos possibilita estruturar uma estratégia logística para distribuição dos nossos produtos para diversas regiões tanto do estado de Mato Grosso, quanto aos estados do Norte e Nordeste do país”, completa Abud.

    “A complementariedade entre o Novo PAC, a Nova Indústria Brasil, o Plano de Transformação Ecológica do governo Lula tem permitido centrarmos os esforços das políticas públicas na direção do desenvolvimento, com melhora na infraestrutura, na aceleração da transição energética e na descarbonização e na neoindustrialização. Esse projeto é um exemplo da sinergia dessas três políticas públicas e da importância do BNDES, que tem sido um agente decisivo do crédito”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

    Para o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon, o crescimento da oferta de etanol de milho tem sido fundamental para a garantia de abastecimento de etanol no Brasil, tendo alcançado quase 6 bilhões de litros em 2023, o que representa cerca de 20% da produção nacional. “A descarbonização brasileira é um pilar do Plano Mais Produção e tem no setor de biocombustíveis um potencial imenso. É um diferencial estratégico do Brasil e as empresas podem contar com o Novo Fundo Clima para apoiar a indústria verde e o desenvolvimento tecnológico voltados a uma transição ecológica justa”, explicou Gordon.

    Fundo Clima

    Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Fundo Clima foi criado em 2009 e é administrado pelo BNDES, que atua como gestor na aplicação dos recursos reembolsáveis.  Com recursos ampliados em março deste ano, o Fundo tem até R$ 10,4 bilhões para financiar projetos do setor público, de empresas privadas e do terceiro setor em seis áreas prioritárias: Desenvolvimento Urbano Resiliente e Sustentável; Indústria Verde; Logística de Transporte, Transporte Coletivo e Mobilidade Verde; Transição Energética (geração solar e eólica, e biomassa, eficiência energética, entre outros); Florestas Nativas e Recursos Hídricos; e Serviços e Inovação Verdes.

    FS

    A FS é a primeira indústria de etanol do Brasil que utiliza milho em 100% da produção. Hoje, com três unidades no Mato Grosso (Lucas do Rio Verde, Sorriso e Primavera do Leste), a empresa tem capacidade para produzir mais de 2,3 bilhões de litros de etanol por ano. Além disso, conta com tecnologia de ponta para a fabricação de produtos para nutrição animal, conhecidos pela sigla DDG (Dried Distillers Grains), óleo de milho, bioeletricidade e comercialização de milho e de etanol. A FS prioriza a sustentabilidade e nela investe constantemente, com o objetivo de consolidar a agenda de desenvolvimento sustentável e fortalecer seus compromissos de longo prazo com a sociedade. A empresa desenvolve um conjunto de ações em torno de cinco compromissos de longo prazo (até 2030), criados em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e o Acordo de Paris.

  • BNDES já destinou R$ 6,8 bi em capital de giro para empresas gaúchas

    BNDES já destinou R$ 6,8 bi em capital de giro para empresas gaúchas

    Em dois meses, o BNDES Emergencial alcançou a marca de R$ 6,8 bilhões aprovados em capital de giro para 2.905 operações no Rio Grande do Sul. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibilizou mais R$ 150 milhões em crédito para capital de giro a mais quatro empresas gaúchas afetadas pelas enchentes que atingiram o estado no final de abril e em maio.

    Entre as empresas contempladas está o Hospital Mãe de Deus, com R$ 80 milhões. A instituição de saúde ficou sem funcionamento por cerca de 45 dias no período de maio a junho. Foi necessária a completa evacuação do hospital, com a transferência de pacientes para outras unidades. Além disso, houve a perda de máquinas e equipamentos e prejuízo na estrutura física. O hospital é unidade de média e alta complexidade que atende, exclusivamente, convênios médicos e pacientes particulares, sendo um dos principais de Porto Alegre.

    A Ferramentas Gedore entrou com o pedido de R$ 30 milhões para capital de giro. As enchentes afetaram a unidade em São Leopoldo, que ficou sem funcionamento de 3 de maio a 25 de junho, o que causou a perda de máquinas e equipamentos e prejuízos na estrutura física.

    Outra empresa que teve o crédito aprovado foi a Epavi Vigilância, que atua com segurança patrimonial, pessoal e gestão de serviços terceirizados. Os R$ 20 milhões ajudarão na recuperação das estruturas físicas, que foram atingidas em Canoas. Cerca de 700 funcionários não puderam trabalhar em maio, mas receberam seus salários integrais.

    A empresa Frumar Frutos do Mar também obteve R$ 20 milhões para a retomada. O alagamento das unidades de Porto Alegre (dentro da Ceasa) e de São Leopoldo impactou diretamente a capacidade da empresa de distribuir pescados para seus clientes, pois ambas tiveram que ser fechadas. A sede de São Leopoldo ficou inoperante por 35 dias e a de Porto Alegre por 45 dias.

    O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou a agilidade com que os processos têm sido encaminhados no Rio Grande do Sul. “O atendimento às empresas e aos produtores atingidos pelas enchentes no Rio Grande Sul tem sido uma prioridade do BNDES e do governo do presidente Lula. Em uma velocidade seis vezes maior do que a média, o BNDES já mobilizou R$ 12,8 bi para empresas gaúchas afetadas pelas chuvas extremas, sendo a grande maioria para pequenas e médias empresas. Com mais de 34 mil operações, já são 445 municípios apoiados dentre os 497 existentes no Rio Grande do Sul”, detalhou Mercadante.

    O ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, destacou as diversas possibilidades de suporte aos empresários do estado. “O BNDES tem sido um parceiro fundamental na retomada do crescimento econômico e social do Rio Grande do Sul. Os resultados já começam a aparecer nos números recentes da economia”, disse o ministro.

    Em crédito, além dos R$ 6,8 bilhões para capital de giro, as empresas conseguiram aprovações para R$ 1,3 bilhão para a compra de máquinas e equipamentos e outros R$ 206 milhões para investimentos e reconstruções. A suspensão de pagamentos de dívidas chega a R$ 3,1 bilhões em 50,4 mil operações. Já em garantias são R$ 2,4 bilhões em 2.882 operações.

    Edição: Juliana Andrade

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  • BNDES assina contrato de R$ 10 milhões para projeto na Pequena África

    BNDES assina contrato de R$ 10 milhões para projeto na Pequena África

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou nesta quarta-feira (28) um contrato de financiamento de R$ 10 milhões com uma coalização de organizações negras para fortalecer as instituições de memória do território da Pequena África, na região central do Rio de Janeiro. No local, fica o sítio arqueológico Cais do Valongo, Patrimônio Cultural Mundial pela Unesco, e principal porto de entrada de africanos escravizados no Brasil.

    O consórcio vencedor é formado pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), pela PretaHub e pela Diaspora.Black. O aporte do BNDES acontece por meio da Área de Desenvolvimento Social e Gestão Pública. O objetivo é que o investimento total do projeto, chamado de Viva Pequena África, chegue a R$ 20 milhões, com os outros R$ 10 milhões sendo captados junto a doadores.

    O consórcio atuará em cinco eixos. O primeiro prevê um investimento de R$ 11 milhões em projetos culturais baseados na identidade cultural e criatividade negra, capacitação e fortalecimento das organizações sociais. O segundo, orçado em R$ 2 milhões, tem como foco a realização da Mostra Cultural Viva Pequena África e criação do Selo Viva Pequena África.

    O terceiro, com investimento de R$ 500 mil, prevê a realização do Seminário Internacional Viva Pequena África sobre valoração, proteção e difusão do patrimônio cultural. O quarto, com aporte de R$ 548 mil, focará na sistematização das tecnologias sociais desenvolvidas pela comunidade, criação de memórias e novas narrativas de empoderamento social. E o quinto, no valor de R$ 1,7 milhão, prevê o mapeamento dos territórios de memória afro-brasileira e investimento em projetos de desenvolvimento local.

    “Estamos muito felizes em compor esse consórcio e iniciativa pioneira, pois é uma oportunidade de ressaltar a importância da Pequena África não só como um local de memória e resistência, mas também como motor de desenvolvimento econômico sustentável para a população negra. Com a iniciativa, vamos consolidar o território como principal destino de afroturismo no mundo com o protagonismo da comunidade local”, disse Antonio Pita, cofundador e COO da Diaspora.Black.

    Segundo o BNDES, a seleção do consórcio teve requisitos de equidade racial e envolveu a escuta ativa de instituições e atores atuantes no território.

    “Esse processo foi crucial nas nossas decisões. Em muitas intervenções, mesmo quando voltadas ao resgate histórico e valorização do espaço urbano, o resultado foi a exclusão e a gentrificação, com o encarecimento do custo de vida, expulsão dos antigos moradores e aprofundamento da segregação socioespacial. Exatamente porque não se buscou a participação, o empoderamento dos coletivos ali presentes. Isso é exatamente o que nós queremos evitar”, disse a diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello.

    A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, celebrou a assinatura do contrato e os projetos de preservação da memória afro-brasileira.

    “Quantas vezes a gente teve a nossa memória apagada e negada. E essa é uma região que tem muito a nos ensinar. Falamos de uma memória viva, que precisamos cultivar. E um país que não tem memória está fadado a cometer os mesmos erros”, disse a ministra.

    O território da Pequena África também está inserido em estudo estruturado pela Área de Soluções para Cidades do BNDES, entregue à Prefeitura do Rio em dezembro de 2023. O projeto inclui a revitalização de áreas do “Distrito da Vivência e Memória Africana no Rio de Janeiro” e a conservação das áreas do Centro Cultural José Bonifácio, Cemitério dos Pretos Novos (IPN), Cais do Valongo e da Imperatriz, Jardins do Valongo, Largo do Depósito e Pedra do Sal.

    Durante o evento, o BNDES assinou adesão ao Movimento pela Equidade Racial (Mover) e ao Índice de Equidade Racial nas Empresas (Iere), da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial. A instituição assumiu dez compromissos com a igualdade racial, a implementação e ampliação de ações para superar o racismo e a discriminação no ambiente corporativo.

    Edição: Carolina Pimentel

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  • Maior seleção para nível superior do BNDES tem 91 mil inscritos em concurso

    Maior seleção para nível superior do BNDES tem 91 mil inscritos em concurso

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou 90.792 candidatos inscritos no concurso público para preenchimento de cargos de nível superior. Este é o maior número de inscritos já registrado para um concurso na história do Banco considerando apenas vagas que exigem formação específica. A procura aumentou mais de 40% em relação ao último concurso, de 2012, que teve 63 mil concorrentes de nível universitário.

    Essa é a primeira seleção pública para ingresso no BNDES após 12 anos, a oferta inicial é de 150 vagas para o cargo de analista e outras 750 para formação de cadastro de reserva. O maior número de inscrições foi na ênfase Engenharia, com 15.157 pessoas. Em seguida, as ênfases mais procuradas foram: Direito (13.765), Administração (13.657), Ciência de Dados (8.321), Comunicação Social (8.095), Analista de Sistemas – Desenvolvimento (6.483), Economia (6.383), Ciências Contábeis (6.272), Arquitetura e Urbanismo (4.581), Analista de Sistemas – Suporte (3.468), Psicologia Organizacional (2.456), Analista de Sistemas – Cibersegurança (1.496) e Arquivologia Digital (658).

    Todas as ênfases exigem formação específica, com exceção da nova ênfase em Ciência de Dados, que requer graduação superior em qualquer área de atuação, comprovada pela apresentação de diploma ou certificado de conclusão devidamente registrado. Para os profissionais das áreas de Administração, Ciências Contábeis, Direito, Economia, Engenharia e Psicologia Organizacional, também é exigido o registro no respectivo conselho ou ordem profissional.

    O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, comentou o grande número de inscritos no certame: “As pessoas querem fazer parte da instituição mais transparente da República, segundo o TCU e a CGU, da instituição que, com credibilidade e instrumentos inovadores, alcançou a maior carteira de crédito dos últimos seis anos. No governo do presidente Lula, o BNDES voltou a ser o grande instrumento de fomento ao desenvolvimento do Brasil. Esse é o concurso do orgulho pelo BNDES, do BNDES que resistiu e voltou”, completou.

    Diversidade

    Mais de 20% dos candidatos com inscrição confirmada se declararam pessoas negras (17,2%) ou pessoas com deficiência (3,3%) e concorrerão também às vagas reservadas para ações afirmativas. A reserva de vagas está alinhada aos objetivos institucionais do BNDES de promover o desenvolvimento diverso e inclusivo.

    Pela primeira vez, o Banco reservou uma cota de 30% para pessoas negras. O último processo seletivo de pessoal do Banco foi lançado em 2012 – antes, portanto, da lei que trata da reserva de vagas para cotas raciais. Já o percentual de vagas para pessoas com deficiência (PcD) foi aumentado de 5% para 15% (10% a mais do que o mínimo legal).

    Cronograma – As inscrições para o Concurso BNDES 2024 ficaram abertas entre os dias 26 de julho e 19 de agosto, na página da Fundação Cesgranrio, banca organizadora do certame. As provas serão aplicadas no dia 13 de outubro, em todas as capitais brasileiras. No turno da manhã, os candidatos realizarão a prova objetiva, com duração de quatro horas, e, pela tarde, farão a prova discursiva, também com quatro horas de duração. A divulgação do resultado final do concurso acontece em 30 de janeiro de 2025.

    Remuneração e benefícios

    O salário inicial previsto no novo plano de cargos e salários do Banco é de R$ 20.900,00. A jornada de trabalho é de 35 horas semanais.

    Além dos direitos previstos em lei, os aprovados terão os seguintes benefícios: possibilidade de ascensão de carreira de acordo com o plano de cargos e salários vigente à época da admissão e conforme desempenho do(a) empregado(a); assistência à saúde; assistência educacional (auxílio-babá, creche e ensinos fundamental e médio); e plano de previdência complementar, além das demais vantagens estabelecidas por normas complementares específicas que estejam vigentes à época da contratação.

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  • Aprovação de crédito para Região Nordeste pelo BNDES cresce 196%

    Aprovação de crédito para Região Nordeste pelo BNDES cresce 196%

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 7,7 bilhões em créditos para a Região Nordeste no primeiro semestre deste ano. O volume é 196% superior aos R$ 2,6 bilhões do mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta terça-feira (6) pelo banco.

    Além do aumento da aprovação de crédito, o BNDES ampliou em 47% o volume de desembolsos, ou seja, o repasse de dinheiro do banco para o empreendimento, no mesmo período. O volume passou de R$ 4,7 bilhões no primeiro semestre de 2023 para R$ 6,9 bilhões nos seis primeiros meses deste ano.

    Representantes do BNDES estão reunidos nesta terça-feira, em Recife, com o Consórcio do Nordeste, a Sudene, o Banco do Brasil, Caixa e Banco do Nordeste, além de secretários estaduais.

    O encontro desta terça-feira, segundo o BNDES, é para identificar os investimentos das cadeias produtivas estratégicas para geração de emprego e renda e articular a oferta das linhas de crédito, em particular dos bancos públicos federais, às cadeias produtivas dos territórios da Região Nordeste.

    Edição: Fernando Fraga

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  • BNDES financia R$ 100 milhões para recuperar rodovia na serra gaúcha

    BNDES financia R$ 100 milhões para recuperar rodovia na serra gaúcha

    A concessionária Caminhos da Serra Gaúcha S/A recebeu financiamento de R$ 100 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para garantir liquidez da empresa, afetada pelo evento climático extremo que atingiu o Rio Grande do Sul.

    Os recursos serão destinados ao capital de giro para suporte às necessidades de liquidez mais imediatas da concessionária.

    “A operação faz parte do esforço do governo federal para recuperação dos danos causados pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A instituição financeira está comprometida em esforços com nossa rede parceira”, afirmou a diretora responsável pelo Programa Emergencial do BNDES para o Rio Grande do Sul, Maria Fernanda Ramos Coelho.

    De acordo com a concessionária, em sua malha viária foram registrados pontos de bloqueio total de tráfego, bem como diversos tipos de danos à estrutura rodoviária, tais como deslizamentos de terra, afundamentos, fissuras e trincas no pavimento, queda de árvore, acúmulo de água na pista, erosão e obstrução de drenagem.

    Três serras

    A concessionária explora 271,54 km que atravessam três serras – Serra de Farroupilha, Serra de Antônio Prado e Serra de Carlos Barbosa – e o Vale do Caí. A malha atende 18 municípios que tiveram o estado de calamidade pública decretado: Antônio Prado, Bento Gonçalves, Bom Princípio, Campestre da Serra, Capela de Santana, Carlos Barbosa, Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Ipê, Montenegro, Portão, São Leopoldo, São Sebastião do Caí, São Vendelino, Triunfo e Vacaria.

    “O BNDES, em seu esforço de apoiar a recuperação do Rio Grande do Sul, buscou com a operação garantir a continuidade das operações da concessionária Caminhos da Serra Gaúcha”, ressaltoua diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática, Luciana Costa.

    A concessionária participou, no primeiro momento, da liberação emergencial do fluxo de veículos em sua malha rodoviária. A atuação se concentrou notadamente nas barreiras que desabaram sobre as rodovias, nas cabeceiras de pontes e nos sistemas de drenagem que não suportaram o volume das chuvas, na mobilização de todo seu efetivo operacional, bem como o reforço de pessoal terceirizado, máquinas e equipamentos contratados para estas tarefas.

    Edição: Maria Claudia

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  • BNDES abre concurso com 150 vagas e salário de R$ 20,9 mil

    BNDES abre concurso com 150 vagas e salário de R$ 20,9 mil

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou, nesta segunda-feira (22), edital do concurso público para preenchimento de 150 vagas de nível superior e 750 para formação de cadastro de reserva. O edital foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) e está disponível no site da instituição.

    O salário inicial é de R$ 20,9 mil, mais benefícios. As inscrições poderão ser feitas a partir de sexta-feira (26), às 10h, até as 23h59 de 19 de agosto, no site da banca organizadora do concurso, a Fundação Cesgranrio. A taxa de inscrição é de R$ 110. Estão isentos da taxa inscritos no Cadastro Único dos Programas Sociais do governo federal e doadores de medula óssea.

    O último concurso da instituição ocorreu há 12 anos.

    Cargos

    As vagas para o cargo de analista serão nas seguintes áreas: administração, análise de sistemas/cibersegurança, análise de sistemas/desenvolvimento, análise de sistemas/suporte, arquitetura/urbanismo, arquivologia digital, ciências contábeis, comunicação social, direito, economia, engenharia e psicologia organizacional. O candidato precisa ter formação específica.

    Para a área de ciência de dados, o candidato pode ter curso superior em qualquer área.

    Para os profissionais das áreas de administração, ciências contábeis, direito, economia, engenharia e psicologia organizacional, também é exigido o registro no respectivo conselho ou ordem profissional.

    As vagas oferecidas são destinadas à sede do BNDES, localizada no Rio de Janeiro. Entretanto, de acordo com as necessidades de serviço e o interesse da administração do banco, os aprovados poderão ser lotados nas unidades do banco em Brasília, São Paulo ou Recife.

    Os aprovados deverão ter disponibilidade para viajar a serviço pelo país ou ao exterior.

    Vagas

    O banco reservou 30% das vagas para pessoas negras e 15% para pessoas com deficiência (PcD). O BNDES afirma que o percentual mínimo foi aumentado de 5% para 15% (10% a mais do que o mínimo legal), após tratativas e celebração de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal.

    “A reserva de vagas para pessoas negras que busca corrigir essa distorção está em linha com os objetivos institucionais do BNDES de promover o desenvolvimento diverso e inclusivo”, diz a nota do BNDES.

    Na seleção de 2012, ainda não estava em vigor a lei que determina as cotas raciais nos concursos, já que a legislação data de 2014. De acordo com o banco, no atual quadro de pessoal, cerca de 14,6% dos funcionários se declaram negros, sendo 12,9% pardos e 1,7%, pretos.

    Após a homologação dos resultados finais, os candidatos que se autodeclararam negros na inscrição e forem aprovados “serão convocados(as) em edital específico para aferição presencial da veracidade da autodeclaração prestada, em data, local e horário estabelecidos pela Fundação Cesgranrio, ao procedimento de heteroidentificação complementar à autodeclaração das pessoas negras”, informa o edital.

    Já os inscritos nas vagas para pessoas com deficiência (PcD) deverão enviar atestado, laudo ou relatório, conforme detalhado no edital de seleção pública.

    Provas

    Pela primeira vez, as provas serão aplicadas nas 27 capitais. O processo seletivo está marcado para o dia 13 de outubro (domingo).

    O candidato deverá escolher a cidade onde deseja fazer a prova e o cargo e a área que irá concorrer no ato de inscrição.

    De acordo com o BNDES, a prova objetiva será aplicada no turno da manhã, com duração de quatro horas. A prova discursiva será no período da tarde, também com quatro horas de duração.

    Remuneração

    O salário inicial previsto no novo plano de cargos e salários do banco é de R$ 20,9 mil. A jornada de trabalho é de 35 horas semanais.

    Além dos direitos previstos em lei, os aprovados terão os seguintes benefícios: possibilidade de ascensão de carreira de acordo com o plano de cargos e salários vigente à época da admissão e conforme desempenho do(a) empregado(a); assistência à saúde; assistência educacional (auxílio-babá, creche e ensinos fundamental e médio); e plano de previdência complementar, bem como vantagens estabelecidas por normas complementares específicas que estejam vigentes à época da contratação.

    Em abertura do encontro States of the Future, na sede do banco, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a importância do concurso e que os novos profissionais serão exigidos, “porque nós somos profissionalmente a instituição que mais transfere recursos para o Tesouro Nacional”.

    Edição: Carolina Pimentel

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  • BNDES vai disponibilizar R$ 66,5 bilhões para Plano Safra 2024/2025

    BNDES vai disponibilizar R$ 66,5 bilhões para Plano Safra 2024/2025

    O Plano Safra 2024/2025 vai contar com R$ 66,5 bilhões em recursos disponibilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O valor foi anunciado como sendo o maior já operado pelo banco, e representa um acréscimo de investimentos de 73% em relação ao último ano-safra. Os protocolos vão ser abertos na quarta-feira (17).

    Do valor total, R$ 33,5 bilhões serão disponibilizados em recursos equalizáveis e R$ 33 bilhões por meio da linha BNDES Crédito Rural.

    Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o banco está retomando o papel de apoiador do setor agrícola. “Em dois anos, o banco deu um salto extraordinário: aumentamos os recursos em 57% no ano passado e mais de 70% este ano, demonstrando a atenção do governo federal com um setor imprescindível para o nosso país, que é o terceiro maior produtor de alimentos do mundo e o segundo maior exportador”, afirmou Mercadante.

    Do valor de R$ 33,5 bilhões, R$ 18,7 bilhões vão para médios e grandes produtores da agricultura empresarial, com taxas de juros entre 7% e 12% ao ano. Os valores serão disponibilizados por meio dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGFs), que compõem o Plano Safra 2024/2025. A vigência vai de 1º de julho de 2024 a 30 de junho de 2025. Para a agricultura empresarial, os recursos serão oferecidos por meio de 12 programas, entre os quais, o Moderfrota, o Pronamp, o Moderagro, o Renovagro e Inovagro e o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA).

    “O apoio robusto do BNDES no Plano Safra 2024/2025, com incremento de 73% sobre o ano safra anterior, demonstra o compromisso do BNDES e de seus parceiros com os planos de investimento do agro, considerando a importância do setor para o Brasil e também os impactos positivos gerados em diversos outros segmentos econômicos, como os de infraestrutura e de indústria”, disse o superintendente da Área de Operações e Canais Digitais do BNDES, Marcelo Porteiro.

    Os recursos oriundos do BNDES Crédito Rural vão ser elevados nos próximos 12 meses de R$ 12 para R$ 33 bilhões. Própria do banco e não equalizável junto ao Tesouro Nacional, a linha de crédito é voltada para projetos de investimento, aquisição isolada de máquinas, custeio e apoio a cooperativas.

    Edição: Nádia Franco

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  • BNDES apresenta Fundo Clima a governadores do Consórcio Brasil Verde

    BNDES apresenta Fundo Clima a governadores do Consórcio Brasil Verde

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) realizou nesta quarta-feira (10) reunião com governadores do Consórcio Brasil Verde para apresentar as condições do Fundo Clima e do Programa BNDES Invest Impacto.

    O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos, Nelson Barbosa, participaram da abertura do evento O Papel do Fundo Clima no Financiamento dos Estados Brasileiros, ao lado do governador do Espírito Santo, Renato, presidente do consórcio.

    Segundo o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do banco, Nelson Barbosa, a reunião teve por objetivo apresentar os detalhes do novo Fundo Clima e mostrar como os estados podem acessar essa fonte de financiamento.

    “Também mostrar como podemos ajudar na elaboração de projetos de infraestrutura ambiental, com destaque para o manejo sustentável de floresta e recuperação de áreas degradadas e também de rios, lagos e recursos hídricos.”

    O Consórcio Brasil Verde é formado por 15 entes federados: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Sergipe.

    O Programa BNDES Invest Impacto possibilita que os governos estaduais apresentem um conjunto de investimentos e, depois, submetam o detalhamento técnico dos projetos individuais para aprovação do banco. A solução possui condições favoráveis para projetos que reduzam vulnerabilidades socioeconômicas e promovam a mitigação e/ou adaptação às mudanças climáticas.

    O Fundo Clima, que é um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima e está vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, cresceu e atingiu R$ 10,4 bilhões, abastecido com emissões do Tesouro Nacional de títulos sustentáveis. “No ano passado, o Tesouro fez uma emissão de cerca de R$ 10 bilhões e pode chegar a até R$ 20 bilhões até o fim do ano”, disse Barbosa.

    Segundo o diretor, o BNDES empresta a 6,15% ao ano mais spread para projetos de desenvolvimento urbano que inclui mobilidade urbana, prevenção de desastres, cidades resilientes. “Para a indústria verde, são equipamentos que vão emitir menos gás do efeito estufa. A taxa para recuperação de áreas degradadas e reflorestamento é 1%.”

    A previsão de desembolsos é de R$ 32 bilhões até 2026 para o Fundo Clima. “A maior parte puxado por projetos de energia renovável, éolica, solar e biogás, e desenvolvimento urbano puxado por projetos de mobilidade urbana, projetos de eletrificação de frota de ônibus, VLT. São projetos protocolados que passaram por uma primeira análise. Já tem pedidos que totalizam R$ 32 bilhões até 2026”, disse Barbosa.

    O financiamento pode ser tomado por empresas privadas, prefeituras e estados.

    O BNDES tem outro projeto para estados e municípios que se chama Invest Impacto. “É como se aprovasse uma linha de crédito para o estado X, você tem capacidade de pegar no BNDES R$ 500 milhões. Já pré-aprova uma linha e depois você vai apresentando projetos de modernização da administração, ambientais, de infraestrutura tradicional”, disse o diretor.

    Para o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, o debate maior foi sobre o Fundo Clima.

    “Os estados podem acessar os recursos do Fundo Clima, dar conhecimento aos estados de forma igualitária das condições, dos projetos prioritários, do custo desses financiamentos. Queremos incentivar os estados a ter projetos, de ter seus planos de redução das emissões, de adaptação a mudanças climáticas e ter no BNDES um apoio para financiamento climático”. disse.

    Edição: Maria Claudia

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