Tag: BNDES

  • Edital para investimentos em minerais estratégicos tem 124 propostas

    Edital para investimentos em minerais estratégicos tem 124 propostas

    Com investimento potencial de R$ 85,2 bilhões, a chamada pública do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), para apoiar investimentos em transformação de minerais estratégicos, encerrou na semana passada com inscrições de 124 propostas de planos de negócios.

    Os projetos foram apresentados por 136 grupos econômicos para investimento em 23 estados de todas as regiões do país. Segundo o edital, os planos devem contemplar investimentos em capacidade produtiva e pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) para transformação de minerais estratégicos e obtenção de materiais transformados ou produtos manufaturados para transição energética e descarbonização.

    Do valor de R$ 85,2 bilhões em intenção de investimentos apresentados, R$ 6,4 bilhões referem-se a desenvolvimento tecnológico e R$ 67,8 bilhões ao escalonamento industrial desses projetos. Como destaque, quatro elementos apresentaram maior interesse dentre as propostas inscritas: terras raras (27), lítio (25), cobre (24) e grafite (20).

    Os projetos visam fomentar a transformação mineral a partir dos seguintes elementos químicos: alumínio, cobalto, cobre, estanho, grafite, lítio, manganês, metais do grupo da platina (PGMs), molibdênio, nióbio, níquel, silício, tântalo, terras raras, titânio, tungstênio, urânio, vanádio e zinco.

    “O Brasil reúne vantagens únicas para atração desses investimentos: vastas reservas minerais, uma matriz energética predominantemente limpa, um ecossistema robusto de inovação e, principalmente, neutralidade geopolítica, fatores que capacitam o país a liderar a agregação de valor na mineração de forma sustentável. A grande demanda revela a aposta assertiva da política industrial do governo do presidente Lula, voltada para investimentos em transição energética”, disse, em nota, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

    O presidente da Finep, Celso Pansera explicou, em nota, que superar os desafios tecnológicos da transição energética demanda por soluções que só serão viáveis com a união de esforços.

    “A atuação coordenada da Finep e BNDES com o setor privado fortalece a criação de uma economia mais limpa, justa e resiliente. Estamos viabilizando um novo ciclo de desenvolvimento baseado em sustentabilidade e valor agregado nacional e o país está pronto para avançar nesse caminho”, destacou Pansera.

    Pequena África

    Com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP) lançou, nesta segunda-feira, (5), o edital que destina até R$ 5 milhões para o fortalecimento de instituições e coletivos culturais atuantes na região histórica do Centro do Rio de Janeiro. As instituições podem se inscrever até o dia 5 de junho.

    A chamada pública oferece apoio financeiro entre R$ 50 mil a R$ 500 mil para projetos que preservem e promovam a cultura afro-brasileira e ciclo formativo exclusivo para potencializar a gestão institucional das iniciativas contempladas.

    As organizações selecionadas participarão de um ciclo formativo baseado na metodologia do Programa Feira Preta Cria. A metodologia foi criada pelo Instituto Feira Preta em parceria com o Conselho Britânico e a Universidade de Coventry, no Reino Unido. O objetivo é fortalecer e desenvolver lideranças e organizações sociais negras, expandindo suas capacidades produtivas alinhadas ao fortalecimento institucional.

  • Mercadante: “portas do BNDES” estão abertas para todos os estados

    Mercadante: “portas do BNDES” estão abertas para todos os estados

    O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, disse nesta segunda-feira (5) que o banco está de “portas abertas” para todos os estados do país.

    “Eu estou aqui, portanto, pelo presidente Lula que falou ‘vá e diga que o nosso governo vai continuar tratando todos da mesma forma, estados e municípios, que todos os 27 estados e todos os municípios têm a porta aberta no BNDES’”, destacou Mercadante.

    Ele participou da inauguração da estação de trem Ambuitá, que atende bairros do município de Itapevi, na região metropolitana de São Paulo, ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. A estação esteva desativada desde 2010 e voltou a funcionar no começo de abril. Foram investidos R$ 26,5 milhões.

    Mercadante afirmou ainda que a divergência faz parte da democracia, porém não deve impedir que os entes federados trabalhem em conjunto para a construção de projetos estratégicos.

    “O prefeito pode ir ao BNDES que estamos lá para atender vocês e os demais prefeitos que estão aqui. E pode ter certeza de que, independentemente da atitude partidária, o presidente Lula quer parceria com São Paulo, está olhando para o povo de São Paulo. Em parceria, porque é isto que a democracia precisa”, completou.

    O governador Tarcísio de Freitas reconheceu a importância da gestão em parceria, como forma de ampliar a rede de atendimento à população. Segundo ele, obras de expansão de trem e metrô somarão 32 quilômetros.

    “Investir na mobilidade urbana é investir na diminuição de tempo de viagem, na sustentabilidade e na qualidade de vida da população. Quanto mais interligado o sistema for, melhor ele vai funcionar”, afirmou o governador.

    Expansão

    O aporte do BNDES para a expansão e melhorias do sistema de trens metropolitanos de São Paulo foi de R$ 3,4 bilhões, 65% do total. As linhas 8 e 9 foram as primeiras linhas de trens privatizadas na capital paulista e são geridas pelo consórcio ViaMobilidade.

    O projeto incluiu ainda a aquisição de 36 trens de fabricação nacional. Segundo o BNDES, todos já foram entregues pela empresa Alstom.

    Na Estação Ambuitá, a previsão é que 2,1 mil passageiros passem pelo local diariamente, segundo a Agência SP. A estação vai atender, principalmente, os moradores dos bairros Jardim Santa Rita, Amador Bueno e Ambuitá, em Itapevi, e se estende até o centro de São Paulo.

    Localizada na Estrada Araçariguama, na Estância São Francisco, entre as estações Santa Rita e Amador Bueno, a Estação Ambuitá conta com novas vias e sistemas de sinalização e energia. Suas primeiras instalações remontam aos anos 1940-1950 e já havia sido reconstruída em 1985, também para modernização.

  • Operações do BNDES impulsionam a criação de 2,3 milhões de empregos no País

    Operações do BNDES impulsionam a criação de 2,3 milhões de empregos no País

    A atuação do BNDES impacta anualmente cerca de 2,3 milhões de empregos, sendo 2 milhões graças aos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), principal fonte de financiamento da instituição. Este é um dos resultados da primeira edição do Relatório Anual de Emprego que o Banco vai lançar no primeiro semestre de 2025.

    O documento, que considera os empregos nas empresas apoiadas pelo banco e na sua cadeia de fornecimento em 2023, mostra as estatísticas e estimativas sobre os postos de trabalho criados devido à atuação do BNDES, com destaque para os resultados da aplicação com os recursos do FAT.

    “O FAT foi criado para gerar emprego. Esse é o seu principal produto e essa é uma das principais entregas do BNDES para a sociedade. Sob a orientação do presidente Lula, o BNDES é hoje um grande motor de geração de emprego no país. Estamos falando de emprego de qualidade, com carteira assinada e direitos trabalhistas assegurados, e para empresas de todos os tamanhos”, afirma Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.

    “Para se ter ideia, um terço desses 2,3 milhões de empregos é gerado em micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). O crédito do BNDES faz a economia girar. As empresas investem e novas vagas de emprego são abertas.”

    Mercadante também destaca o aumento do percentual de empregos gerados pelo BNDES na indústria e na infraestrutura. “Em 2023, 34% dos empregos gerados pelo apoio do BNDES estavam na indústria, contra 26% em 2019. Na infraestrutura, quase dobrou. Passamos de 10% para 18% dos empregos gerados neste setor, no mesmo período”, conta Mercadante.

    As empresas apoiadas pelo BNDES são responsáveis por 1,6 milhão de empregos, considerando os últimos dados disponíveis, que são de 2023. Deste total, 1,3 milhão foram por meio de recursos do FAT.

    A cadeia de fornecimento dos empreendimentos apoiados pelo BNDES gera um impacto adicional de cerca de 700 mil empregos, dos quais pouco mais de 620 mil com recursos do FAT. Somados as empresas apoiadas e a cadeia de fornecimento, a aplicação de recursos do FAT pelo BNDES teve um impacto de cerca de 2 milhões de empregos. O restante foi impactado por ações do banco com o uso de recursos de outras fontes.

    “O FAT é estratégico para o financiamento do investimento produtivo e para o desenvolvimento nacional, especialmente da política industrial do governo do presidente Lula”, afirma Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego.

    Do total de empregos impactados – 2,3 milhões -, cerca de 20% estão nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Além disso, só os setores de construção civil e de máquinas e equipamentos foram responsáveis pela geração de cerca de 200 mil e 50 mil postos de trabalho, respectivamente.

    Os dados nas empresas apoiadas são coletados, majoritariamente, a partir do Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego, enquanto os empregos na cadeia de fornecedores são estimados por meio de um modelo insumo-produto.

  • Crédito do BNDES para Plano Safra se aproxima de R$ 30 bilhões

    Crédito do BNDES para Plano Safra se aproxima de R$ 30 bilhões

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que a aprovação de recursos para o Plano Safra 2024-2025 chegou a R$ 29,7 bilhões. Esse montante é direcionado a 125 mil operações de crédito para cooperativas, produtores rurais e agricultores familiares.

    A informação foi divulgada na abertura da Agrishow, em Ribeirão Preto, interior paulista, na segunda-feira (28). A feira é um dos principais eventos de tecnologia do agronegócio na América Latina e vai até sexta-feira (2).

    O banco público de fomento é um dos patrocinadores da feira, que prevê o recebimento de 195 mil visitantes.

    As operações de financiamento de crédito do Plano Safra são feitas por meio de agentes financeiros credenciados, ou seja, os tomadores de empréstimo não precisam assinar o contrato diretamente com o BNDES. Dessa forma, há uma descentralização de recursos, chegando a mais de 90% dos municípios brasileiros.

    Juros mais baixos

    Plano Safra é uma das principais iniciativas do governo para financiamento aos produtores rurais, com a disponibilização de empréstimos com juros mais baixos que os cobrados pelos bancos privados.

    O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou que o apoio do banco ao setor agropecuário chegou a R$ 53,2 bilhões em dois anos, valor recorde.

    “Temos fomentado o agronegócio de ponta, que respeita as regras ambientais e que investe em inovação tecnológica”, afirmou Mercadante.

    Os recursos do Plano Safra são para custeio da produção, investimentos e comercialização.

    Safra 2024/2025

    O Brasil se prepara para uma safra 2024/2025 recorde. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), empresa pública ligada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, a safra está estimada em 330,3 milhões de toneladas, crescimento de 10,9% ante o ciclo 2023/24.

  • Guerra tarifária: riscos e oportunidades para o Brasil

    Guerra tarifária: riscos e oportunidades para o Brasil

    O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou nesta quinta-feira (10) que a guerra de tarifas comerciais desencadeada pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, traz “riscos e oportunidades” para o Brasil.

    A agropecuária e a indústria são setores que podem colher oportunidades provocadas pelas medidas protecionistas dos EUA, que taxaram a entrada de produtos importados no país, como forma de – ao menos de acordo com o governo americano – proteger a maior economia do mundo.

    Trump suspendeu por 90 dias a cobrança adicional para a maior parte dos países, mas manteve a sobretaxação de produtos chineses em mais de 100%.

    Mercadante conversou com jornalistas nesta quinta-feira, na saída de um seminário sobre cooperativismo, na sede do banco público de fomento, no Rio de Janeiro.

    Na visão dele, a economia precisa de previsibilidade e o tarifaço, como estão sendo chamadas as decisões de Trump, foi unilateral e sem negociação prévia ou consideração das instituições multilaterais de comércio. “Então gerou uma grande instabilidade econômica e financeira”, apontou.

    “É seguro que esse processo vai trazer alguma pressão inflacionária para todos os países, um choque externo global e vai atrasar investimentos”, destacou Mercadante.

    Na visão do presidente do BNDES, a guerra comercial vai trazer “muitas sequelas” para Estados Unidos e China, as duas maiores economia do mundo. “A América Latina foi relativamente preservada nesse primeiro momento. Vamos ver como é que essas coisas evoluem”, disse.

    “Esse cenário de instabilidade traz riscos, nós temos que estar muito atentos, mas traz também oportunidades”, completou, citando a agricultura e a pecuária.

    “O presidente do BNDES observa que os Estados Unidos são um concorrente nesse segmento que o Brasil vai ter mercados que vão se abrir. “Já vinham se abrindo e vão se abrir com muito mais velocidade”, confia.

    Mercadante diz acreditar também que o fato de o Brasil ser um país de paz, com boa relação com todos os integrantes da Organização das Nações Unidas (ONU), pode ser um ponto a favor para atrair investimentos externos.

    “Vai ter mais diversificação e há uma grande demanda por segurança alimentar no mundo. O Brasil é uma solução para esse problema. Então há muito interesse em investir nesse segmento em novas formas de parceria”, declarou, lembrando da projeção de supersafra no país.

    Ao falar da indústria, o economista relembrou o feito de o Brasil retomar à 25ª posição em ranking internacional de desempenho industrial. “A indústria de alto valor agregado, por exemplo, aviões, veículos, carros híbridos, muitos centros de P&D [pesquisa e desenvolvimento] vindo para cá”.

    Mercado local

    Mercadante apontou a importância também do poderio do mercado interno. “Temos um mercado interno muito forte, que é o principal fator de crescimento. Isso também é um diferencial nesse mundo em que o protecionismo vai crescer e que os mercados internos vão ter mecanismos de defesa comercial”, assinalou.

    Ao reforçar que o Brasil precisa explorar oportunidades, Mercadante citou aproximação de parceiros que também estão sofrendo impactos protecionistas americanos, como México e Canadá.

    “Nós temos que nos aproximar. A União Europeia vai se aproximar do Sul Global, dos Brics”, pontuou.

    O Sul Global é um grupo teórico formado, principalmente, por países pobres e emergentes. O Brasil tem se posicionado no cenário internacional como um dos líderes do grupo, assim como nos Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia, Irã.

    Em 2025, o encontro anual dos Brics será nos dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro.

  • BNDES faz parceria para atender mais cooperativas com créditos

    BNDES faz parceria para atender mais cooperativas com créditos

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) quer mais cooperativas na sua carteira de crédito. A instituição, que desembolsou R$ 37 bilhões em financiamentos para esse tipo de organização produtiva em 2024, assinou nesta quinta-feira (10) um acordo de cooperação técnica para ampliar o acesso das cooperativas ao crédito no banco.

    O termo foi acertado pelos presidentes do BNDES, Aloizio Mercadante, e do Sistema Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Márcio Freitas, na sede do banco, no Rio de Janeiro.

    Mercadante ressaltou que o país tem 4,5 mil cooperativas atualmente, número 50% a mais do que há 20 anos. A maior parte atuando na agropecuária.

    “Metade da produção de alimentos no Brasil hoje é feita pelo cooperativismo”, lembrou.

    Segundo ele, são 23,5 milhões de trabalhadores cooperados, o que representa 550 mil empregos formais. Esse sistema de produção fatura R$ 692 bilhões por ano.

    Funcionamento

    Cooperativas funcionam como se fossem empresas em que os trabalhadores são sócios do negócio. Os associados, líderes e representantes têm total responsabilidade pela gestão e fiscalização da cooperativa.

    Por não terem fins lucrativos, os resultados positivos da atividade econômica desempenhada são distribuídos entre os cooperados. Há cooperativas em diversos ramos da economia. As de crédito, por exemplo, fecham contratos de empréstimos com juros mais baixos do que os bancos privados.

    “É um sistema de organização da produção muito generoso, que constrói solidariedade, eficiência e resiliência”, diz Mercadante.

    Faturamento

    Em 2024, 73% dos contratos de crédito do BNDES foram direcionados para o sistema cooperativo, o que representa R$ 37 bilhões. Desse montante, R$ 34,4 bilhões foram direcionados para pequenas e médias empresas.

    Aloizio Mercadante apontou que as cooperativas de crédito têm a função de levar a oferta de crédito, inclusive, para pequenas cidades onde não há agências bancárias.

    “Mais de mil cidades não têm agências bancárias, só cooperativa. É um instrumento capilar de acesso ao crédito. Chegam onde as agências não chegam mais”, disse Mercadante.

    Mercadante ressaltou que, mesmo o BNDES não estando nessas localidades e sendo representado por cooperativas de crédito, o sistema é seguro, pois conta com a fiscalização do Banco Central (BC).

    O presidente do BNDES enfatizou a intenção de aumentar a presença dessa forma de organização nas regiões Norte e Nordeste.

    “Elas [cooperativas] são muito fortes no Sul, em função da colonização; no Sudeste, que é a colonização europeia e asiática, e agora estão avançando no Centro-Oeste. O nosso próximo capítulo é dar muito impulso ao cooperativismo no Norte e Nordeste”, defendeu.

    Questionado sobre qual a meta de concessão de crédito ao segmento de cooperativas, Mercadante disse que “depende da força deles”.

    O presidente da OCB, Márcio Freitas, informou que a organização tem a meta de levar o faturamento total das cooperativas em até R$ 1 trilhão até 2027.

    “A meta está lançada, chegar a 30 milhões de brasileiros cooperados e, provavelmente, chegando a um milhão de empregos diretos, com carteira assinada”, avaliou.

    Mais renda

    Além da assinatura do acordo entre o banco público e a entidade de representação do cooperativismo no Brasil, foi realizado um seminário sobre impactos do cooperativismo no desenvolvimento do país.

    O pesquisador Alison Pablo de Oliveira, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ligada à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), apresentou dados sobre locais que têm presença de cooperativas de crédito.

    O estudo mostra que foram gerados 25,3 empregos formais para cada grupo de 1 mil habitantes nessas localidades. Além disso, foi identificado incremento de R$ 115,50 na massa salarial por habitante.

    O levantamento aponta também que a presença das cooperativas de crédito retirou 12,3 famílias da extrema pobreza para cada grupo de 1 mil habitantes. Outro dado é a diminuição de 20,5 famílias no Cadastro Único (CadÚnico), direcionado a famílias mais pobres, a cada grupo de 1 mil habitantes.

    Segundo Oliveira, onde há agência de cooperativismo de crédito, as famílias passam a depender menos do Estado.

    “Com ganhos de renda e empregabilidade maior, as famílias conseguiam superar a pobreza de maneira sustentável por meio da inclusão produtiva e econômica”, disse.

    O BNDES é um banco público de fomento ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e tem entre as funções fomentar setores estratégicos da economia por meio de crédito e investimentos diretos. Parte dos empréstimos são subsidiados, isto é, mais baratos.

  • Brasil sobe no ranking de desempenho industrial, comemora Mercadante

    Brasil sobe no ranking de desempenho industrial, comemora Mercadante

    Em 2024, o Brasil recuperou a posição de 25º no ranking mundial da indústria da transformação, produzido pela agência da ONU para promoção do desenvolvimento industrial – a Unido, sigla para o nome em inglês United Nations Industrial Development Organization

    Esse é o melhor lugar atingido pela indústria brasileira desde 2019. No ano anterior, o Brasil figurava na 45ª posição do ranking.

    Aloizio Mercadante, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), comemorou a evolução no ranking e disse que o banco público é ator fundamental na evolução.

    “Em dois anos, no BNDES, já aprovamos mais de R$ 196 bilhões em 145,5 mil operações em crédito na NIB [Nova Indústria Brasil], mais de 70% do total previsto para o programa até o fim do governo”, ressalta o presidente, em nota. 

    O presidente enfatiza que o avanço da indústria brasileira é “resultado do esforço do governo Lula em neoindustrializar o país a partir de políticas públicas articuladas e inovadoras, especialmente a Nova Indústria Brasil (NIB).”

    O presidente do BNDES destaca ainda que o incremento para a indústria foi superior ao de outros setores.

    “Em 2024, as aprovações de crédito do BNDES para a indústria superaram as aprovações para o agronegócio, fato que não acontecia desde 2017 e que indica a melhoria na qualidade do crédito disponibilizado pelo BNDES.”

    Ainda de acordo com o presidente do banco, “as aprovações de crédito do Banco para micro, pequenas e médias empresas, incluindo a indústria, bateram recorde no ano passado. Tivemos ainda aprovações recorde para a indústria de fármacos, o maior valor de aprovações de crédito para o setor automotivo desde 2017, o maior volume de aprovações de crédito para exportações desde 2014 e o segundo maior volume de crédito aprovado para biocombustíveis da história do BNDES.”

  • BNDES, Butantan e Finep investirão R$ 200 milhões em startups de saúde

    BNDES, Butantan e Finep investirão R$ 200 milhões em startups de saúde

    Três instituições públicas de referência vão investir pelo menos R$ 200 milhões em micro, pequenas e médias empresas inovadoras na área de saúde. A parceria foi anunciada nesta segunda-feira (7) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Fundação Butantan, responsável pela gestão de recursos do Instituto Butantan.

    O esforço conjunto será para a criação de um Fundo de Investimento em Participação (FIP) que vai mirar em startups, empresas com potencial de inovação e grande uso de tecnologia. A intenção é o fortalecimento e adensamento tecnológico do ecossistema de inovação do Complexo Econômico-Industrial da Saúde no Brasil, que faz parte da Nova Indústria Brasil (NIB), política de fomento industrial do governo federal.

    Com o investimento, as três instituições buscam fortalecer a cadeia de suprimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). Um edital de chamada pública foi lançado para a seleção do gestor e a estruturação do fundo de investimento.

    Aportes

    O BNDES, banco público de fomento ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), deve aportar de R$ 50 milhões a R$ 125 milhões no FIP. O investimento será por meio da BNDES Participações S.A. (BNDESPar), subsidiária que atua como sócia em empresas.

    A Finep, empresa pública ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), destinará até R$ 60 milhões ao FIP.

    O Butantan ─ maior produtor de vacinas e soros da América Latina ─ é ligado ao governo de São Paulo e aportará ao menos R$ 50 milhões.

    O fundo poderá contar ainda com mais investidores interessados no setor. De acordo com o BNDES, a criação do FIP é uma forma de levar recursos a micro, pequenas e médias empresas que, “costumeiramente, têm acesso mais restrito a capital de risco”.

    Ainda de acordo como banco de fomento, por serem geridos por gestores especializados, os FIPs podem contribuir para o crescimento sustentável dessas companhias por meio do fortalecimento das estruturas de governança corporativa e introdução de melhores práticas de gestão.

    Parceria

    O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirma que o investimento incentiva projetos de inovação, ciência e tecnologia, “transformando o resultado de pesquisas desenvolvidas no país em produtos e serviços que beneficiem a população brasileira e fortaleçam o Sistema Único de Saúde”.

    Mercadante acrescenta que a iniciativa possibilita o desenvolvimento de medicamentos, vacinas, dispositivos para saúde e soluções para pessoas com deficiência.

    O diretor executivo da Fundação Butantan, Saulo Simoni Nacif, afirmou que a parceria demonstra que a instituição se firma “como polo importante para o desenvolvimento e incentivo à inovação no Brasil”.

    Já o presidente da Finep, Celso Pansera, destaca que “a parceria com o BNDES e o Butantan fortalece ainda mais o adensamento tecnológico do ecossistema de inovação do complexo da saúde no Brasil”.

  • BNDES apoia reforma do Museu Nacional com mais R$ 50 milhões

    BNDES apoia reforma do Museu Nacional com mais R$ 50 milhões

    As obras de reconstrução do Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ganharam um novo aporte de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nesta quarta-feira (2). A instituição liberou o apoio financeiro não reembolsável no valor de R$ 50 milhões. O anúncio foi na Sala das Vigas do Paço de São Cristóvão, palácio que pegou fogo em 2018 e que é a sede do museu, na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio.

    Junto a outras duas operações nos valores de R$ 21,7 milhões, em 2018, e de R$ 28,3 milhões, em 2020, o total aplicado pelo BNDES na recuperação do museu chega a R$ 100 milhões.

    Com o dinheiro, o banco apoia os projetos de restauro do Paço de São Cristóvão, a reforma e readequação do prédio da Biblioteca Central e ações de divulgação e de ativação do museu, que perdeu cerca de 85% dos mais de 20 milhões de itens de seu acervo em um incêndio de grandes proporções no começo da noite do dia 2 de setembro de 2018.

    “O Museu Nacional tem um papel fundamental no registro, no resgate, no reconhecimento, na reflexão, na resistência do Brasil profundo, do Brasil secular. Aqui estavam símbolos e expressões de toda a nossa história desse período, em várias dimensões, sobretudo daquilo que somos como sociedade, como seres humanos, como brasileiros. É muito importante nesse espaço majestoso, que herdamos do Império, recuperar e entregar o Museu Nacional o mais breve possível”, disse o presidente do BNDES, Aloisio Mercadante.

    Fundo

    Durante o anúncio, nesta quarta-feira (2), Mercadante adiantou que a instituição busca a adesão de parceiros para formatar um fundo patrimonial destinado à sustentabilidade financeira de longo prazo do museu, o que garantiria o funcionamento independentemente de disponibilidade de orçamento da União. O fundo serviria, entre outras iniciativas, para o Museu fazer reformas, realizar a sua manutenção e permitir um orçamento de longo prazo para preservar esse acervo.

    “Estamos no caminho de concluir essa primeira etapa que é a reconstrução. Nós também vamos trabalhar agora para criar um fundo de sustentação financeira do Museu Nacional. Não adianta simplesmente encerrar este capítulo e depois não ter recursos do orçamento para manter todas as atividades e esse patrimônio cultural que o Rio de Janeiro tem. Para não repetir os erros do passado, o BNDES vai estruturar este fundo e vamos captar recursos. É isso que estamos trabalhando para concluir a obra, iniciar o processo de visitação, acervos e ter um fundo de sustentação financeira de longo prazo”, contou.

    Além desse fundo, o presidente revelou que o BNDES atua também para concluir os recursos que ainda faltam para o término da obra do Museu em 2028. A primeira etapa da obra será entregue em 2026.

    “Dos R$ 516 milhões do total do orçamento [da restauração], já foram captados, incluindo o aporte de hoje do BNDES, R$ 347 milhões, faltariam R$ 170 milhões. Desses, R$ 101 milhões estão em fase final de negociação. O que falta para fechar com outros parceiros são R$ 70 milhões, mas já tem conversas avançadas para a gente concluir”, explicou, lembrando que, do valor anunciado hoje, R$ 2,4 milhões serão liberados imediatamente.

    Rio de Janeiro (RJ), 02/04/2025 – O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante durante anúncio de novo aporte de recursos para a reconstrução do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
    O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, durante anúncio de novo aporte de recursos para a reconstrução do Museu Nacional Tomaz Silva/Agência Brasil

    Além desses R$ 50 milhões, que resultam de um acordo entre a empresa Cosan e o BNDES para o encerramento de um processo judicial, a companhia vai liberar mais R$ 3,6 milhões, ainda no âmbito desse acordo.

    Mercadante acrescentou que o banco busca junto à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) o apoio de instituições financeiras para conseguir mais R$18 milhões, que também serão empregados na reconstrução do Museu Nacional.

    “Com esses R$ 50 milhões, nós fechamos o orçamento até 2026. Depois, para concluir até 2028, vão faltar R$ 70 milhões, porque o resto já está praticamente pactuado. E nós vamos garantir esses outros R$ 70 milhões até o final de 2026, para concluir toda a obra de restauração”, concluiu Mercadante.

    Continuidade das obras

    O representante do Comitê Executivo do Projeto Museu Nacional Vive e diretor-presidente do Instituto Cultural Vale, Hugo Barreto, disse que essa liberação do BNDES vai assegurar a continuidade das obras, sem risco de atraso. Barreto destacou que a importância desse gesto do banco não é apenas pelo valor financeiro.

    “O projeto estaria, sim, chegando em 2026 com dificuldade de continuar andando”, afirmou. “O gesto é estratégico, não é só financeiro. Ele é estratégico para mostrar à sociedade que este projeto é importante e tem que continuar rapidamente”, completou Barreto.

    Rio de Janeiro (RJ), 02/04/2025 – O diretor-presidente do Instituto Cultural Vale, Hugo Barreto durante anúncio de novo aporte de recursos para a reconstrução do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
    O diretor-presidente do Instituto Cultural Vale, Hugo BarretoTomaz Silva/Agência Brasil

    O museu foi criado em 1818 por d. João VI e inicialmente estava localizado no Campo de Santana, atual Praça da República, no centro do Rio. Desde 1892, ocupa o Paço de São Cristóvão, palácio que foi residência da família imperial de 1808 a 1889 e abrigou também a Assembleia Constituinte de 1891.

    Considerado a primeira instituição museológica e científica do Brasil, o Museu Nacional integra o Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ. o reitor da universidade, Roberto Medronho, agradeceu o apoio do BNDES.

    “A sociedade precisa entender a importância e o valor da educação, da ciência, da tecnologia, da inovação e da cultura. Não desenvolvemos um país sem a cultura”.

    O presidente do BNDES disse ainda que a restauração garantirá às futuras gerações a possibilidade de ter a experiência que os visitantes do museu já tiveram.

    “Entrar nesse espaço fantástico, mágico, com tantas dimensões, e que você sai com orgulho de ser brasileiro e muto fortalecida a nossa identidade cultural. Parabéns aos operários, trabalhadores e outros que estão à frente da recuperação do Museu Nacional”.

    Rio de Janeiro (RJ), 02/04/2025 –O meteorito Bendegó, na entrada do prédio do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, que passa por processo de reconstrução após incêndio ocorrido em 2018. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

    O meteorito Bendegó, na entrada do prédio do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista Tomaz Silva/Agência Brasil
  • Petrobras e BNDES vão recuperar 50 mil hectares na Amazônia e gerar créditos de carbono

    Petrobras e BNDES vão recuperar 50 mil hectares na Amazônia e gerar créditos de carbono

    A Petrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinaram nesta segunda-feira, 31/03, Protocolo de Intenções para uma iniciativa inédita que visa a contratação de créditos de carbono gerados a partir de restauração florestal na Amazônia. Chamado de ProFloresta+, o programa vai promover a restauração de até 50 mil hectares de áreas degradadas na Amazônia (cerca de 50 mil campos de futebol), capturando cerca de 15 milhões de toneladas de carbono (equivalente ao emitido anualmente por 8,94 milhões de carros movidos a gasolina).

    Além de ser um dos maiores programas de compra de créditos de carbono de restauração do Brasil, o ProFloresta+ é o primeiro desenvolvido em parceria com um financiador, o BNDES. A fase inicial da iniciativa prevê um edital para a contratação de até 5 milhões de créditos de carbono, em uma área de cerca de 15 mil hectares, que gerarão investimentos de mais de R$ 450 milhões só na restauração, além de 4.500 empregos.

    Uma consulta ao mercado foi aberta nesta segunda-feira para que os interessados possam contribuir com a minuta do primeiro edital e do primeiro contrato de compra de carbono.

    “Essa é uma iniciativa muito importante para a Petrobras e para o Brasil. Ela possibilitará atendermos os compromissos climáticos com créditos de carbono de alta qualidade e integridade e, ao mesmo tempo, fomentaremos o desenvolvimento do setor de restauração no País”, explica a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.

    O ProFloresta+ vai selecionar projetos de restauração ecológica com espécies nativas que, a partir do reflorestamento das áreas degradadas, gerarão créditos de carbono. Esses créditos terão a compra garantida pela Petrobras em contratos de longo prazo ( offtake ), a um preço a ser definido por licitação. O BNDES oferecerá financiamento destinado a reflorestamento, aos desenvolvedores desses projetos, por meio de linhas de crédito especiais, como o Fundo Clima, com taxas e prazos adequados para projetos de restauração.

    “O programa contribuirá substancialmente para dar escala à restauração da floresta amazônica e com as estratégias de descarbonização das empresas brasileiras. Com a iniciativa, vamos transformar a restauração e a manutenção da floresta, tornando-os rentáveis para as empresas, para as comunidades locais e, principalmente, para o meio ambiente, combinando as demandas ambientais e climáticas do país”, destaca o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

     

    Iniciativa inédita

    Trata-se da primeira transação de carbono de restauração a qual se dará transparência sobre o preço contratado e os parâmetros técnicos contemplados, com um contrato padrão e pública. Isso configura uma referência de alto nível para o mercado de restauração e créditos de carbono no país, além da Consulta Pública sobre o edital.

    O projeto contou com o apoio técnico do Nature Investment Lab (NIL), que também facilitou o diálogo com especialistas no setor. O NIL é uma iniciativa criada para promover soluções baseadas na natureza, desenvolvendo modelos de negócios replicáveis e apoiando estruturas financeiras inovadoras para projetos no Brasil.

    O Instituto Clima e Sociedade (ICS) também fez parte deste esforço inédito, liderado pela Petrobras e pelo BNDES, pelo potencial de replicação futura do modelo em escalas ainda maiores. “Contamos com a expertise de nossos donatários e parceiros nesse projeto: o Agroicone e o Imaflora atuaram na construção de requisitos técnicos para integridade, cobenefícios e salvaguardas socioambientais, e o escritório de advocacia Mattos Filho, na assessoria jurídica. Esses parâmetros poderão servir de referência a outros offtakers em iniciativas semelhantes”, disse Maria Netto, diretora executiva do ICS.

    “A expectativa é de que o estabelecimento de um contrato padrão de compra de créditos de carbono de projetos de restauração com elevada integridade e rigorosos critérios técnicos e socioambientais sirva de referência para fomentar o desenvolvimento do mercado de restauração e créditos de carbono”, esclarece o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim.

    A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, destaca que a iniciativa se soma a outras do Banco com intuito de promover o reflorestamento da região, incluindo a área do Arco da Restauração, e proteger o bioma amazônico, ativo único no planeta. “O BNDES tem buscado diversificar as formas de apoio à recuperação da vegetação nativa nos biomas brasileiros. A crise climática e social da região amazônica exige que se promova com urgência a reconstrução da floresta, em especial nas regiões mais degradadas, caso do Arco do Desmatamento, que agora estamos transformando no Arco da Restauração”, afirma a diretora.

    Para quem quer participar

    As empresas que quiserem participar da consulta ao mercado sobre a minuta do edital e do contrato de compra de créditos de carbono devem enviar e-mail para profloresta@petrobras.com.br solicitando sua inscrição para receber o material completo.