Tag: biometria

  • Poder Judiciário inicia identificação por biometria de presos durante audiência de custódia em Mato Grosso

    Poder Judiciário inicia identificação por biometria de presos durante audiência de custódia em Mato Grosso

    A correta identificação da pessoa presa é fundamental para a tranquilidade, tanto dos magistrados quanto da pessoa que passa pela audiência de custódia. Por isso, o Poder Judiciário de Mato Grosso, por meio do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (GMF-TJMT), iniciou uma parceria com o Núcleo de Custódia do Fórum da Comarca de Cuiabá para identificar por meio de biometria, as pessoas presas que passam por audiência de custódia. A primeira coleta de dados biométricos foi realizada no dia 08 de outubro.

    O trabalho é realizado por meio de kits de coleta decadatilar (coleta da impressão digital dos dez dedos), enviados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e que vão alimentar o Banco de Dados de Identificação Civil Nacional (BDICN), o qual utiliza a base de dados biométricos da Justiça Eleitoral. Esses dados poderão ser acessados por qualquer autoridade judiciária do país, facilitando assim, a identificação de pessoas.

    O Judiciário é responsável pela coleta dos  dados biométricos da pessoa presa que passa pela audiência de custódia. A identificação das pessoas já privadas de liberdade, pouco mais de 13 mil, atualmente, no Sistema Carcerário Mato-grossense, está sendo feita pela Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária (SAAP-MT), que já concluiu 68% de seus trabalhos.

    A tarefa de coordenar os trabalhos da “porta de entrada” do sistema carcerário, em Mato Grosso, é da juíza da 3ª Vara da Comarca de Colíder e coordenadora da Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar de Colíder, juíza Paula Tathiana Pinheiro, responsável pelo Eixo de Identificação e Documentação Civil do GMF-TJMT.

    “Com o apoio do Núcleo de Custódia, vamos conseguir fazer a identificação por meio da biometria de todas as pessoas que passarem por audiência de custódia na Capital. Nosso papel no Poder Judiciário é o de fazer essa identificação inicial, até a posterior emissão da documentação civil que se fizer necessária. Também existem outras demandas da Ação Nacional em andamento, mas a coleta biométrica é o primeiro passo. Por isso, necessitamos estender as práticas por todo o Estado, ainda que de forma progressiva e observadas as nossas realidades locais”, explicou a magistrada.

    Quando a pessoa é presa, passa por audiência de custódia e o juiz determina se ela continua na prisão ou pode ser liberada. Durante a prisão é necessário fazer a identificação, mas por vezes o preso não tem nenhum documento consigo. Até o momento, para que uma pessoa seja presa, é gerado o RJI (Registro Judiciário Individual), número válido somente para identificá-la dentro do sistema carcerário e prendê-la. A partir de agora, esse preso será efetivamente identificado e terá seus documentos emitidos, após extenso processo de verificação.

    De acordo com o coordenador do GMF-TJMT, juiz Geraldo Fidelis, a grande vantagem desse  “mutirão de identificação das pessoas privadas de liberdade” é saber corretamente o perfil de quem está nas prisões. Além disso, traz dignidade para as pessoas ao documentá-las.

    Para o juiz da Vara Militar da Comarca de Cuiabá e responsável pelo Núcleo de Custódia do Fórum de Cuiabá, Moacir Rogério Tortato, a identificação durante a audiência de custódia é fundamental para auxiliar o juiz em sua decisão, em facilitar a soltura de quem não deve ser preso e é imprescindível para as pessoas terem acesso a serviços públicos que, sem documentos não conseguem acessar.

    “É uma tortura para um juiz ter um preso apresentado, ter que decidir sobre a liberdade dele, sem saber quem ele é. Às vezes é uma prisão por algo simples, que caberia a imediata soltura, mas sem saber quem é a pessoa, isso fica muito difícil, porque há a possibilidade de estar soltando alguém muito perigoso, talvez com mandados de prisão pendentes”, explicou o magistrado.

    Ação Nacional de Identificação Civil

    A iniciativa está no âmbito do programa Fazendo Justiça, coordenado pelo CNJ em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e o apoio de mais de 150 organizações, incluindo TSE, Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen – Brasil) e a Receita Federal do Brasil, entre outros.

    O objetivo da ação, além de garantir a individualização da pena e o aperfeiçoamento da gestão prisional, é disponibilizar informações validadas de identificação civil da pessoa custodiada para auxiliar o processo de emissão e regularização de documentos, caso exista essa pendência.

    A Ação Nacional pretende criar procedimentos contínuos para garantir o acesso à documentação para todas as pessoas privadas de liberdade, com fluxos que vão desde a porta de entrada até a porta de saída do sistema prisional.

    Publicada em novembro de 2019, a Resolução CNJ 306/2019 é um marco da Ação Nacional de Identificação Civil e Documentação de Pessoas Privadas de Liberdade. A iniciativa partiu do diagnóstico de 2017 realizado pelo Executivo federal em 14 estados, apontando que oito entre dez presos não dispunham de documentos em seus prontuários.

  • Fornecer dados biométricos preocupa 60% dos brasileiros, diz pesquisa

    Fornecer dados biométricos preocupa 60% dos brasileiros, diz pesquisa

    Pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (cgi.br) mostra que subiu a proporção de empresas brasileiras que mantêm armazenados dados biométricos de seus funcionários ou clientes, como impressões digitais e reconhecimento facial. A proporção aumentou de 24%, em 2021, para 30%, em 2023. Segundo o levantamento, cresceu também a quantidade de empresas que mantêm dados de saúde de funcionários ou clientes, 24% para 26%, no período de 2021 a 2023. A mesma pesquisa aponta que 60% dos brasileiros ficam preocupados em fornecer dados biométricos.

    Os resultados, lançados nesta segunda-feira (2) pelo CGI, estão na 2ª edição da pesquisa Privacidade e Proteção de Dados Pessoais, produzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), que entrevistou, em 2023, indivíduos, empresas e organizações públicas.

    O levantamento identificou também o avanço na proporção de organizações que realizaram alterações em contratos vigentes para adequação à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD): entre 2021 e 2023, houve crescimento de 24% para 31%, nas pequenas empresas, e de 61% para 67%, nas de grande porte.

    Os setores econômicos que, no mesmo período, mais implementaram mudanças nos contratos em função da LGPD foram os de construção (22% para 35%), transportes (38% para 42%), alojamento e alimentação (23% para 31%), informação e comunicação (57% para 66%), atividades profissionais (38% para 59%) e serviços (26% para 46%).

    “A pesquisa mostra que houve avanços na conformidade com a LGPD entre as médias e grandes empresas, inclusive em diferentes setores econômicos, mas há espaço para uma maior presença de boas práticas de proteção de dados pessoais, principalmente entre os negócios de menor porte”, destacou o gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa.

    Preocupação

    Segundo o levantamento, o fornecimento de dados biométricos é a maior preocupação dos usuários de internet brasileiros. De acordo com a pesquisa, 32% dos usuários com 16 anos ou mais relataram ficar “muito preocupados” e outros 28% “preocupados” diante da necessidade de fornecer esse tipo de dado – juntas, as proporções alcançam 60%.

    O estudo mostra que os usuários ficam mais apreensivos em fornecer dados biométricos para instituições financeiras (37% “muito preocupados” e 36% “preocupados”), órgãos de governo (35% e 38%) e transporte público (34% e 37%).

    “Com a ampliação do uso de sistemas baseados em reconhecimento facial e impressão digital, é compreensível que as pessoas estejam mais preocupadas em fornecer seus dados biométricos. Nesse contexto, é fundamental que empresas e o governo busquem aprimorar suas estratégias de proteção de dados pessoais e segurança da informação ao adotar este tipo de tecnologia”, ressaltou Barbosa.

    O estudo utilizou indicadores inéditos extraídos de pesquisas realizadas pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, que entrevistou, em dezembro de 2023, 2.618 pessoas de 16 anos ou mais; 2.075 empresas com dez pessoas ocupadas ou mais, entre março e dezembro de 2023; 677 órgãos federais e estaduais e 4.265 prefeituras, entre julho de 2023 e fevereiro de 2024; 4.117 gestores de estabelecimentos de saúde brasileiros entre fevereiro e julho de 2023; 3.004 gestores escolares de agosto de 2023 e abril de 2024.

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  • TRE-RJ vai validar dados do Detran para facilitar voto por biometria

    TRE-RJ vai validar dados do Detran para facilitar voto por biometria

    O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) pretende validar, nas eleições de outubro, mais de 2,4 milhões de registros biométricos de eleitores recebidos do Departamento de Trânsito do estado (Detran-RJ). Um acordo de cooperação foi firmado entre os dois órgãos.

    A inclusão das informações biométricas importadas do Detran-RJ no cadastro eleitoral poderá representar aumento de até 27,61% do eleitorado fluminense com biometria. Com a parceria, os eleitores que validarem suas digitais ficarão dispensados de comparecer ao cartório eleitoral para coletar os dados.

    O TRE-RJ já registrou a biometria de 8,818 milhões de eleitores, o que corresponde a 67,66% do eleitorado total do estado, de 13,33 milhões. Atualmente, 4,215 milhões de pessoas não têm as digitais registradas.

    Para o presidente do TRE-RJ, desembargador Henrique Carlos Figueira, idealizador da campanha “VemPraBiometria”, a incorporação dos dados biométricos do Detran-RJ reforça o cuidado da Justiça Eleitoral fluminense com a segurança do processo eleitoral.

    “Com a validação desses dados, o TRE-RJ dará um grande salto na proporção do eleitorado com biometria e poderá superar a casa dos 80%. A verificação das digitais afasta a possibilidade de um eleitor se passar por outro na hora de votar e aumenta a segurança de todos os atores envolvidos no processo”, explicou Figueira.

    A iniciativa faz parte de projeto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para Importação de Biometrias de Órgãos Externos (BioEx), que prevê o aproveitamento de dados biométricos de eleitores disponíveis nas bases de órgãos públicos. O compartilhamento de dados está previsto em resolução do TSE e na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

    Funcionamento

    No domingo, 6 de outubro, data da eleição para prefeitos e vereadores, mesários consultarão os cadernos de votação, onde constarão junto aos dados para identificação dos eleitores o aviso “Biometria fornecida por órgão conveniado à Justiça Eleitoral”. A habilitação dessas pessoas ocorrerá de forma idêntica àquela que é feita com a biometria coletada pela Justiça Eleitoral. O procedimento poderá ser repetido até quatro vezes, nos casos de biometria não reconhecida.

    Todos os 92 municípios fluminenses terão identificação híbrida no pleito municipal – eleitores poderão votar após a identificação por meio do documento oficial com foto e das digitais, ou apenas com o documento.

    Edição: Graça Adjuto
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  • TRE-RJ convoca 4 milhões de eleitores para fazer biometria

    TRE-RJ convoca 4 milhões de eleitores para fazer biometria

    O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, usou as emissoras de televisão abertas do estado, nessa quarta-feira (10), para convocar os eleitores fluminenses a fazerem a biometria.

    O objetivo da Justiça Eleitoral é ter 100% dos eleitores do estado cadastrados com a biometria, que envolve o reconhecimento da identidade por meio da leitura da impressão digital.

    Segundo o TRE-RJ, mais de 4 milhões de eleitores, ou um terço do total, não têm seus dados biométricos cadastrados na Justiça Eleitoral. “A biometria faz parte do cuidado da Justiça Eleitoral com a segurança da eleição. A coleta das digitais aumenta a garantia do eleitor e de todos os atores envolvidos no processo eleitoral, além de evitar filas no dia da eleição”, afirmou Figueira, no pronunciamento oficial.

    Quem ainda não teve sua digital coletada deve procurar um dos 165 cartórios eleitorais do estado ou uma das 18 centrais de atendimento ao eleitor. Os postos funcionam de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h.

    Também é possível tirar dúvidas no Disque TRE-RJ, pelo telefone (21) 3436-9000. O prazo para o cadastramento se encerra em 8 de maio. Para saber se já tem sua impressão digital cadastrada, o eleitor pode se informar no site do TRE.

    Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para os eleitores que estiverem tirando o título pela primeira vez, a impressão digital será obrigatoriamente coletada. Para os demais eleitores, a biometria ainda não será obrigatória na votação na próxima eleição, que ocorrerá em outubro deste ano.

    O dia 8 de maio também marca o fim do prazo para qualquer alteração no cadastro eleitoral ou mudança de local de votação. Serviços que não envolvam a coleta de biometria podem ser feitos pelo site Título Net.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Prazo para regularizar título pela internet termina nesta segunda

    Prazo para regularizar título pela internet termina nesta segunda

    Eleitores sem biometria cadastrada podem acessar os serviços eleitorais pela internet, chamados Título Net, somente até esta segunda-feira (8). Depois desse prazo, o eleitor sem as digitais cadastradas precisará ir a um cartório eleitoral até o dia 8 de maio para ser atendido e poder votar nas eleições municipais, marcadas para outubro.

    Segundo a Justiça Eleitoral, os eleitores com a biometria em dia podem continuar utilizando os serviços pela internet. É possível ver qual é a situação cadastral no site do TSE.

    O dia 8 de maio é o prazo final para regularizar a situação eleitoral, solicitar transferência de domicílio e atualizar dados cadastrais. Após essa data, esses serviços ficarão indisponíveis, pois a Justiça Eleitoral passará a se dedicar a organização das eleições municipais.

    Primeiro título

    Quem for tirar o título pela primeira vez precisa ir a um cartório eleitoral para coletar a biometria, que é gratuita. Esse cadastro evita que uma pessoa vote no lugar de outra e permite identificar se um eleitor tem mais de um registro eleitoral.

    A Justiça Eleitoral alerta que apenas fazer o pedido pela internet não é garantia da emissão do título ou a regularização eleitoral. É necessário anexar os documentos exigidos.

    Edição: Carolina Pimentel

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  • Maior colégio eleitoral do país, SP tem 34,6 milhões aptos a votar

    Maior colégio eleitoral do país, SP tem 34,6 milhões aptos a votar

    O estado de São Paulo tem 34.667.793 eleitores e eleitoras aptos a votar nas eleições de 2022, de acordo com os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com acréscimo de 1,1 milhão de eleitores em relação às eleições municipais de 2020, os paulistas representam 22,16% do eleitorado do país, que totaliza 156.454.011 milhões.

    A capital paulista concentra 26,8% do eleitorado paulista e possui o maior contingente entre os 5.570 municípios brasileiros, com 9.314.259 milhões de eleitores – quase o dobro dos 5.002.621 milhões da segunda maior cidade do país, Rio de Janeiro (RJ).

    A maior região em número de eleitores é a zona leste, com 3,2 milhões – sendo 255.289 registrados em seu maior colégio eleitoral, a 375ª ZE – São Mateus. A zona sul concentra o segundo maior contingente de eleitores, com 3,04 milhões – deste total, 282.827 estão cadastrados na maior zona eleitoral da cidade, a 372ª ZE Piraporinha.

    O município com o menor número de eleitores também fica no estado de São Paulo: Borá, com 1.040 cidadãos e cidadãs aptas a comparecer às urnas em 2 de outubro – apenas dois a menos que o segundo menor eleitorado nacional, Araguainha (MT).

    Nas 39 cidades da região metropolitana de São Paulo, 16,4 milhões de cidadãos têm domicílio eleitoral,  contingente superior às populações de vários países, tais como Portugal e Bélgica que têm, respectivamente, 10,2 milhões e 11,5 milhões, de acordo com o Banco Mundial.

    Mulheres são maioria

    Com 18.395.545 milhões de eleitoras habilitadas, as mulheres representam 53,06% do eleitorado paulista. Já os homens são 16.255.921 milhões (46,89%) e pessoas sem gênero informado no Cadastro Eleitoral totalizam 16.327 – 0,05% do eleitorado.

    Eleitorado jovem

    Os eleitores jovens menores de 18 anos totalizam cerca de 358 mil no estado, um aumento de 107% em relação a 2018, quando eram 172 mil. No início de 2022, São Paulo somava aproximadamente 190 mil jovens aptos a votar, saltando para os atuais 358 mil após ações promovidas pela Justiça Eleitoral durante a Semana do Jovem Eleitor.

    Pessoas com deficiência

    No estado são 426.552 eleitores e eleitoras com deficiência. Para atendê-los serão disponibilizadas mais de 31 mil seções acessíveis, que contarão com as adaptações necessárias, como a instalação de rampas, portas com largura adequada a cadeirantes, bebedouros e banheiros adaptados.

    Coordenadores de acessibilidade e voluntários com conhecimento em Libras nos locais de votação são outras ações promovidas pelo TRE-SP para garantir o exercício do voto a eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida.

    Para as eleições 2022, ao menos um coordenador de acessibilidade por local de votação estará no apoio a pessoas com deficiência, idosos, enfermos, grávidas, lactantes e obesos. Esse colaborador ou colaboradora usará uma camiseta verde para identificação. Vestindo camiseta de cor laranja, voluntários e voluntárias com conhecimento em Libras vão auxiliar eleitoras e eleitores surdos ou com deficiência auditiva. Ao longo do mês de julho, o TRE-SP realizou campanha para cadastramento de voluntários com conhecimento em Libras, que teve número expressivo de inscrições.

    Recursos de acessibilidade da urna

    Em cada tecla da urna, o eleitor encontra a gravação do respectivo número em código internacional braile. O deficiente visual que não lê braile poderá votar guiando-se pelo número 5, central, ressaltado no teclado por meio de uma pequena barra, logo abaixo do número, na própria tecla. Todas as urnas instaladas em seções especiais possuem sistema de áudio e fone de ouvido, que permitem ao deficiente visual a conferência e confirmação do voto.

    Nas eleições 2022, haverá duas novidades. Uma delas é a reprodução pela urna do nome fonético dos candidatos, ou seja, da forma como é falado. Assim, o eleitor poderá ouvir o nome do candidato, facilitando seu voto. A outra é a apresentação de um intérprete de Libras na tela da urna, para indicar quais cargos estão em votação.

    Pessoas privadas de liberdade

    A Secretaria da Administração Penitenciária informou que, nas unidades que atingem o número mínimo de votantes, é instalada uma seção eleitoral, possibilitando a votação dos presos. Segundo a Constituição brasileira, somente podem votar os presos provisórios, assim considerados: aqueles que aguardam o andamento do processo-crime​ privados de liberdade e aqueles condenados sem o trânsito em julgado da sentença.

    No estado paulista, são 85 unidades prisionais com seções eleitorais instaladas, entre elas as de internação de jovens. Os 1.983 adolescentes da Fundação Casa, com idades entre 16 e 20 anos, alistados pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) até maio deste ano e que estavam em internação e internação provisória, podem votar no 1º turno das eleições 2022.

    O total de eleitores em todas as unidades prisionais são 5.878.

    Biometria

    A identificação biométrica já foi concluída por 23.271.151 pessoas no estado de São Paulo – 67,13% do eleitorado. Entre os 645 municípios paulistas, 586 já concluíram o procedimento. Em 2018 o estado registrava 14.915.639 (45,14%) de eleitores com biometria e apenas 100 municípios haviam concluído o cadastramento.

    Vale ressaltar que a biometria não é obrigatória para votar nas Eleições 2022. Eleitores e eleitoras que não realizaram cadastramento biométrico nem compareceram à revisão do eleitorado em 2019 e, por isso, tiveram o título eleitoral cancelado, poderão votar normalmente este ano. Assim como nas Eleições 2020, está suspenso o cancelamento dos títulos de pessoas sem biometria para o pleito deste ano, conforme decisão do TSE.

    Edição: Lílian Beraldo

  • Pesquisa mede impacto da burocracia para comprovar identidade

    Pesquisa mede impacto da burocracia para comprovar identidade

    Seis em cada dez brasileiros já perderam um dia de trabalho para comparecer a um local em que era preciso confirmar sua identidade, e também é essa a proporção dos que faltaram a alguma aula para resolver esse tipo de burocracia. Esses e outros dados foram divulgados hoje (19) e fazem parte de uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva e pela empresa Unico, startup que desenvolve formas de identificação digital.

    Para o estudo, o Instituto Locomotiva ouviu, entre os meses de abril e maio deste ano 1.561 adultos das classes A à D e com acesso à internet. Os entrevistados são de todas as regiões do país, e a margem de erro dos dados é de 2,5 pontos percentuais.

    Segundo as respostas, 98% da população afirmam já ter enfrentado alguma dificuldade para confirmar a própria identidade, 94% declaram já ter perdido tempo e 84% relatam ter sofrido prejuízos financeiros.

    A necessidade de confirmar sua identidade presencialmente foi mais frequente em serviços bancários e financeiros, o que ocorreu no caso de 93% dos entrevistados. Mesmo quando são considerados apenas os últimos 12 meses, 69% das pessoas afirmaram que precisaram comparecer a essas instituições para comprovar que eram elas mesmas.

    Para o diretor de Comunicação da Unico, Pedro Henrique Oliveira, não surpreende que os bancos estejam no topo desse ranking. “Isso está associado a uma tentativa de criar cada vez mais camadas de proteção, o que é louvável. Mas o que o setor precisa entender é que há formas mais modernas de manter segurança sem gerar fricção”, afirma ele, que destaca que os deslocamentos para confirmar a identidade causam custos às pessoas que vão além da passagem de ida e volta. “Vamos imaginar que seja uma diarista. Quando ela precisa ir ao banco só para liberar o seu cartão, essa pessoa deixou de ganhar uma faxina e isso tem um impacto na vida dela”.

    Problemas burocráticos relacionados à identificação também causaram prejuízos na hora de conseguir um emprego ou obter auxílio do Estado. Segundo a pesquisa, três em cada dez pessoas já perderam alguma oportunidade de trabalho porque não tinham documento comprovando a qualificação, e um terço dos entrevistados não conseguiu se cadastrar em programas sociais porque faltava algum documento.

    O diretor da startup defende serviços como biometria facial para autenticação de identidades e assinatura eletrônica biométrica. “A pesquisa nos mostra que a sociedade caminha cada vez mais para ser digital e oferecer serviços digitais. Mas o acesso das pessoas, a forma de autenticar e reconhecer as pessoas, ainda segue o padrão de 10 ou 15 anos atrás”.

    Os entrevistados consideraram que os serviços públicos oferecem mais burocracia nesse sentido, já que 71% afirmam ter perdido tempo ou dinheiro desnecessariamente nesses locais, mas o setor privado fica apenas dois pontos percentuais atrás, se for considerada a margem de erro, com percentual de 64%.

    “Dá para ser seguro e evitar fraude sendo simples, por meio da tecnologia. O governo federal já vem mostrando isso com o Gov.br e outros, muitas empresas já vêm caminhando para isso, mas é uma tendência em que a gente ainda precisa avançar no Brasil”, afirma. “A gente ainda não coloca o usuário no centro do processo. Em nome da proteção, que é necessária, a gente cria muitas barreiras”.

    Edição: Aline Leal

  • Paulistas vão às urnas hoje para eleger prefeitos em 13 municípios

    Paulistas vão às urnas hoje para eleger prefeitos em 13 municípios

    Neste domingo (3) serão realizadas eleições para escolha de prefeito em 13 municípios de São Paulo. As votações acontecem em Angatuba, Anhembi, Apiaí, Cajati, Campina do Monte Alegre, Guaíra, Itaoca, Mendonça, Mineiros do Tietê, Piacatu, Santo Antônio do Jardim, São Lourenço da Serra e Trabiju.

    Nos municípios onde foi feita a revisão biométrica obrigatória em 2019, os eleitores que não fizeram o cadastro das impressões digitais tiveram o título cancelado e não poderão votar. A medida havia sido suspensa, devido à pandemia da covid-19, para as eleições de 2020, mas voltou a vigorar neste ano.

    Para votar, é necessário ter um documento de identidade com foto. O e-Título é válido como documento desde que o eleitor tenha feito o cadastramento biométrico.

    O horário de votação será das 7h às 17h, para possibilitar o distanciamento social como medida contra a disseminação do novo coronavírus. No período entre 7h e 10h, a preferência será dos eleitores com 60 anos de idade ou mais.

    Os municípios que fazem nova eleição neste domingo tiveram os registros dos eleitos para o cargo de prefeito no ano passado indeferidos por diversos motivos, como problemas de documentação da candidatura, inelegibilidade dos candidatos por condenações por improbidade administrativa, rejeição de prestação de contas em administração anterior e condenação criminal com perda de direitos políticos.

  • Você sabe o que é o Pix e para que serve esta novidade?

    Você sabe o que é o Pix e para que serve esta novidade?

    Em 16 de novembro entra em vigor o pagamento instantâneo que será gratuito e funcionará 24 h por dia, 7 dias por semana. Pois é, nos últimos dias, o Pix tem sido um assunto muito comentado, já que é uma excelente novidade que facilitará a vida de milhares de brasileiros. Mas, você sabe o que o Pix?

    Então, o Pix é um meio de pagamento desenvolvido pelo Banco Central. Ele terá a mesma função que do boleto, cheque, DOC e TED. Contudo, a grande diferença é que você poderá realizar transações bancárias em qualquer dia da semana e horário.

    Dessa forma, não importa se fará a transação em pleno sábado, domingo, feriado ou as 23 horas, por exemplo. Independente do dia e horário, a transação feita pelo Pix demorará no máximo 10 segundos, conforme divulgado pelo Banco Central.

    Você sabe o que é o Pix e para que serve esta novidade

    Você sabe o que é o Pix e para que serve esta novidade?

    A partir do dia 16 de novembro, já será possível utilizar o Pix. Com isso, bastará identificar o recebedor do pagamento ou transferência e aprovar o pagamento por meio de senha, reconhecimento facial ou biometria.

    Além disso, se preferir também poderá realizar o pagamento com QR Code. O Pix poderá ser feito tanto por pessoa física quanto jurídica desde que sejam titulares de conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-pago.

    O que é a chave Pix?

    Para utilizar o Pix, precisará ter uma chave Pix que é um apelido que tem como objetivo identificar sua conta. Esta chave representa a sua conta no Pix. Além disso, poderá escolher uma entre as 4 chaves Pix que são: E-mail, CPF/CNPJ, chave aleatória ou número de telefone celular.

    Não é obrigatório ter a chave Pix, contudo, ela facilita para utilizar o serviço. Esta chave Pix substitui com um único dado todas as informações utilizadas em transações bancárias como agência, conta, nome, instituição e cpf. Para realizar o cadastro da chave, basta acessar o app ou internet banking. Em breve, disponibilizaremos mais informações sobre este serviço revolucionário.