Tag: Biologia

  • Onça-pintada surpreende grupo de amigos durante churrasco à beira do rio

    Onça-pintada surpreende grupo de amigos durante churrasco à beira do rio

    Imagine estar aproveitando um churrasco com os amigos às margens de um rio quando, de repente, um convidado inesperado e nada comum aparece: uma onça-pintada!

    Foi exatamente isso que aconteceu com um grupo de amigos que teve seu momento de lazer interrompido por um dos maiores predadores da América do Sul.

    O vídeo do encontro viralizou nas redes sociais e foi compartilhado pelo biólogo Henrique Abrahão, que explicou que o felino provavelmente foi atraído pelo cheiro da carne assando. No vídeo, a onça surge discretamente, observa a movimentação dos humanos e, ao perceber que estava em desvantagem, resolve se retirar calmamente para a vegetação.

    Onça-pintada invade churrasco e surpreende grupo de amigos à beira do rio 

    Oportunista, mas cautelosa 

    Apesar de ser um dos animais mais fortes e ágeis das Américas, a onça-pintada geralmente evita o contato com humanos. Com mordida mais poderosa entre os felinos, capaz de perfurar até carapaças de jacarés e tartarugas, a onça é uma caçadora nata, mas também pode ser atraída por oportunidades fáceis de alimento, como foi o caso desse churrasco inusitado.

    De olho na segurança 

    A força e a destreza do maior felino das Américas em ação

    Especialistas reforçam que, ao se deparar com uma onça na natureza, o ideal é não demonstrar pânico, evitar movimentos bruscos e jamais tentar alimentar ou se aproximar do animal. Embora seja raro, encontros como esse mostram a importância de preservar o habitat natural desses felinos, que têm seu território cada vez mais reduzido.

    E você, o que faria se uma onça desse um pulo no seu churrasco?

  • Mistério alado: Ave desconhecida intriga biólogos em Lucas do Rio Verde

    Mistério alado: Ave desconhecida intriga biólogos em Lucas do Rio Verde

    Nos últimos dias, moradores de Lucas do Rio Verde têm relatado avistamentos frequentes de uma ave misteriosa, nunca antes registrada na região. As descrições variam, mas a maioria dos relatos aponta para um pássaro de grande porte, plumagem clara e um canto peculiar, diferente dos sons comumente ouvidos na fauna local.

    A curiosidade despertada pelos avistamentos chamou a atenção de especialistas. Biólogos de diversas partes do estado já manifestaram interesse no fenômeno e estão mobilizando expedições para tentar identificar e catalogar a espécie. “O que mais nos intriga é a ausência de qualquer registro prévio de uma ave com essas características na região. Se for uma nova espécie, será um achado importantíssimo para a biodiversidade do estado”, afirma o biólogo Emanoel Locateli, especialista em aves do bioma amazônico.

    Os primeiros relatos surgiram próximo ao Estádio Municipal Passo das Emas, mas logo se espalharam para outras áreas. Agricultores, ciclistas e até crianças em parques afirmam ter visto a ave em diferentes pontos da cidade. Um morador chegou a registrar imagens do animal, que já estão sendo analisadas por pesquisadores.

    Enquanto os cientistas tentam desvendar o mistério, os moradores seguem atentos e empolgados com a visita do inusitado visitante alado. Afinal, seria esta uma espécie rara, nunca documentada, ou apenas um indivíduo deslocado de sua região de origem?

    Os especialistas pedem que qualquer novo avistamento seja relatado e, se possível, registrado em foto ou vídeo para auxiliar na identificação. O enigma da ave desconhecida de Lucas do Rio Verde segue sem resposta, mas a busca pela verdade já começou.

  • Canguru furioso dá voadeira em coala e vídeo viraliza

    Canguru furioso dá voadeira em coala e vídeo viraliza

    O Mundo Animal pode ser surpreendente – e, às vezes, até um pouco cômico! Um vídeo eletrizante mostra um canguru furioso aplicando uma voadeira digna de filmes de ação em um coala inocente. As imagens, narradas pelo biólogo Henrique Abrahão, revelam um embate inesperado entre os marsupiais, deixando os espectadores boquiabertos.

    Canguru aplicando voadeira no coala e desperta a atenção dos internautas

    Canguru revoltado dá surra em coala e vídeo viraliza

    O pobre coala, que aparentemente não fazia ideia do motivo da agressão, saiu correndo para evitar mais golpes, enquanto o canguru mantinha sua postura dominante. Mas, segundo o especialista, esse comportamento tem uma explicação bem lógica: o domínio territorial. Afinal, na natureza, cada centímetro conta!

    Tanto cangurus quanto coalas são marsupiais e não são encontrados no Brasil, mas, por aqui, temos um parente distante deles: o gambá! Essa conexão mostra como a evolução deu um jeitinho de espalhar os marsupiais pelo mundo, adaptando-os a diferentes ambientes.

    Conheça o canguru: o saltador mais famoso da Austrália

    Os cangurus são mamíferos marsupiais icônicos da Austrália, conhecidos por suas poderosas patas traseiras e habilidades impressionantes de salto. Eles podem atingir velocidades de até 70 km/h e cobrir distâncias de até 8 metros em um único pulo! Além disso, vivem em grupos chamados de “mobs” e os machos frequentemente disputam território e fêmeas em combates intensos, utilizando seus músculos poderosos para desferir golpes.

    Os cangurus têm pernas traseiras grandes e poderosas, pés grandes adaptados para pular, uma cauda longa e musculosa para equilíbrio e uma cabeça pequena. Como a maioria dos marsupiais, os cangurus fêmeas têm uma bolsa chamada marsúpio, na qual os joeys completam o desenvolvimento pós-natal.
    Foto: (divulgação/Wikipédia)

    Mesmo parecendo fofinhos, cangurus são animais extremamente fortes e podem ser bem temperamentais, especialmente quando se sentem ameaçados. O vídeo da “voadeira no coala” é um excelente exemplo de como a disputa por espaço pode gerar confrontos inesperados no mundo selvagem!

  • Com a cascavel no pescoço; especialista alerta sobre o perigo de manipular serpentes peçonhentas

    Com a cascavel no pescoço; especialista alerta sobre o perigo de manipular serpentes peçonhentas

    Em um vídeo que rapidamente viralizou nas redes sociais, o especialista em vida selvagem Alex Lion, aparece com uma cobra cascavel enrolada em seu pescoço. A cena impressiona, mas não é apenas uma demonstração de coragem – trata-se de um alerta crucial: nunca tente manipular animais silvestres, especialmente os peçonhentos.

    Embora a cascavel seja uma das serpentes mais icônicas do Brasil, seu veneno é altamente perigoso e pode causar graves danos ao organismo humano.

    No vídeo republicado em sua página no Instagram, o biólogo Henrique Abrahão explica que a cascavel não ataca sem motivo, mas se sente ameaçada quando alguém tenta pegá-la ou manipulá-la. O especialista reforça a importância de manter distância e chamar órgãos ambientais em casos de encontro com serpentes.

    Veneno silencioso; especialista explica por que nunca se deve pegar uma cascavel

    O veneno da cascavel; um perigo silencioso

    O veneno da cascavel contém neurotoxinas e hemotoxinas que afetam diretamente o sistema nervoso e circulatório. Seus efeitos podem incluir visão turva, dificuldade respiratória, dor intensa e necrose no local da mordida. Sem atendimento médico imediato, a picada pode ser fatal.

    Cobra cascavel - Fotos do Canva
    Cobra cascavel – Fotos do Canva

    Por isso, especialistas como Henrique Abrahão enfatizam a necessidade de conscientização: se encontrar uma cobra cascavel, jamais tente pegá-la – afaste-se e acione profissionais capacitados.

  • Serpente carinhosa? especialista explica o comportamento do réptil em vídeo viral

    Serpente carinhosa? especialista explica o comportamento do réptil em vídeo viral

    Um vídeo curioso está fazendo sucesso nas redes sociais ao mostrar uma serpente aparentemente retribuindo um carinho de sua tutora, que até mesmo lhe dá um beijo! Mas será que cobras podem realmente sentir e demonstrar afeto?

    O biólogo Henrique Abrahão, conhecido como “O Biólogo das Cobras”, entrou em cena para esclarecer o mistério por trás da famosa “serpente carinhosa“.

    Segundo o especialista, o que parece um gesto de afeto é, na verdade, um comportamento natural do réptil, que pode estar explorando o ambiente, sentindo odores ou até mesmo interpretando o toque como parte de seu instinto de defesa.

    Apesar de muitas espécies serem dóceis e acostumadas ao contato humano, as cobras não possuem sentimentos da mesma forma que mamíferos, já que seus cérebros são estruturados de maneira diferente.

    O Beijo da serpente: o que realmente acontece no vídeo viral?

     

    As serpentes brasileiras: fascinantes e diversificadas 

    O Brasil abriga uma das maiores diversidades de serpentes do mundo, com espécies que vão desde as inofensivas até as mais venenosas. Algumas das mais conhecidas incluem:

    – **Jiboia (Boa constrictor)** – Uma das mais populares entre criadores, essa serpente não peçonhenta usa a constrição para capturar suas presas.

    – **Sucuri (Eunectes murinus)** – A famosa anaconda sul-americana, considerada uma das maiores serpentes do mundo, é uma exímia nadadora e predadora de emboscada.

    Sucuri Amarela em Alerta: Vídeo Mostra Comportamento Suspeito da Cobra Gigante

    – **Cascavel (Crotalus durissus)** – Reconhecida pelo seu chocalho na cauda, essa serpente peçonhenta avisa antes de atacar, mas sua picada pode ser perigosa.

    – **Jararaca (Bothrops jararaca)** – Uma das principais responsáveis por acidentes ofídicos no Brasil, seu veneno é poderoso, mas essencial para a produção de soro antiofídico.

    – **Coral-verdadeira (Micrurus spp.)** – Com coloração vibrante em anéis vermelhos, pretos e brancos, essa serpente altamente peçonhenta pode ser confundida com falsas-corais, que são inofensivas.

    Embora seja comum ver vídeos e relatos de pessoas interagindo com serpentes domesticadas, é essencial compreender que esses animais agem por instinto e não por afeto. Conhecer seu comportamento e respeitar seu espaço é fundamental para a convivência segura entre humanos e répteis.

  • Batalha de gigantes: machos de sucuri se enrolam em disputa por fêmea gigantesca

    Batalha de gigantes: machos de sucuri se enrolam em disputa por fêmea gigantesca

    A natureza nunca deixa de surpreender! Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra um verdadeiro “nó de cobras” formado por machos de sucuri disputando uma fêmea que é o dobro do tamanho de cada um deles.

    Quem narra essa incrível cena selvagem é o biólogo Henrique Abrahão, conhecido como “Biólogo das Cobras”, que aproveita o momento para dar uma verdadeira aula sobre o comportamento reprodutivo desses répteis fascinantes.

    O nó da natureza: machos de sucuri disputam fêmea em espetacular ritual de acasalamento 

    O ritual de acasalamento das sucuris 

    No mundo das sucuris, a fêmea é a verdadeira rainha. Elas podem ultrapassar os 5 metros de comprimento e pesar mais de 100 kg, sendo consideravelmente maiores que os machos.

    Durante a época de reprodução, vários machos são atraídos pelo cheiro liberado pela fêmea e se iniciam verdadeiras batalhas de resistência. Diferente de outras espécies, não há mordidas ou ferimentos: os machos se enrolam uns nos outros e tentam envolver a fêmea, esperando ser o escolhido para a cópula. Esse “embolado de cobras” pode durar dias!

    Comportamento da Sucuri

    As sucuris (Eunectes murinus), também chamadas de anacondas, são as maiores serpentes do mundo em peso. Vivem principalmente em rios, lagoas e áreas alagadas da América do Sul, sendo exímias nadadoras. Apesar do tamanho assustador, costumam evitar o contato com humanos e raramente representam um perigo real.

    Elas caçam por emboscada, escondendo-se sob a água e atacando presas como capivaras, jacarés e peixes. Ao invés de veneno, utilizam sua força impressionante para se enrolar em suas vítimas e sufocá-las antes de engolir tudo de uma só vez.

    A sucuri é a maior cobra do Brasil. Ela não possui veneno.
    Sucuri

    Esse episódio da disputa entre machos mostra não apenas a impressionante biologia das sucuris, mas também como esses répteis gigantes fazem parte do equilíbrio dos ecossistemas onde vivem.

  • Leopardo tenta predar cachorro em vídeo que viraliza nas redes sociais

    Leopardo tenta predar cachorro em vídeo que viraliza nas redes sociais

    Imagens que circulam nas redes sociais mostram um momento de tensão em uma área rural, onde dois leopardos tentam predar um cachorro que está preso em um cercado. Veja isso e muito mais em Mundo Animal.

    Nas cenas, os felinos se aproximam cautelosamente do cão, que se defende latindo e rosnando. Em alguns momentos, os leopardos chegam bem perto do animal, mas não conseguem capturá-lo.

    Leopardo é surpreendido por crocodilo

    Leopardo vs Cachorro: Felino selvagem tenta predar animal em cercado

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    Uma publicação compartilhada por Henrique Abrahão Charles (@biologohenrique)

    Diferenças entre Leopardo e Onça-Pintada: especialista esclarece após vídeo viral

    O vídeo gerou grande repercussão nas redes sociais, com muitos internautas acreditando que os animais que atacavam o cachorro eram onças-pintadas. No entanto, o biólogo Henrique Abrahão, especialista em comportamento animal, explica que na verdade se trata de leopardos.

    Vídeo mostra a força implacável do leopardo

    Diferenciando Leopardo e Onça-Pintada: Características que Distinguem os Felinos

    Embora à primeira vista leopardos e onças-pintadas possam parecer semelhantes, existem algumas características que os distinguem:

    Tamanho: As onças-pintadas são maiores que os leopardos. As onças-pintadas macho podem chegar a pesar até 150 kg, enquanto os leopardos macho geralmente pesam entre 30 e 70 kg.

    Leopardo (Panthera pardus) - Foto Canva
    Leopardo (Panthera pardus) – Foto Canva

    Manchas: As manchas das onças-pintadas são maiores e mais espaçadas do que as dos leopardos. As manchas das onças-pintadas também têm um centro preto, enquanto as dos leopardos podem ter ou não.

    Distribuição: As onças-pintadas são encontradas na América Central e do Sul, enquanto os leopardos são encontrados na África e na Ásia.

  • O Fascinante ritual de acasalamento das sucuris: enrolados em amor

    O Fascinante ritual de acasalamento das sucuris: enrolados em amor

    Um fenômeno natural raramente observado capturou a atenção do mundo digital recentemente: um embolado de cobras sucuris, envolvidas em seu ritual de acasalamento, foi filmado em um rio, deixando internautas fascinados e intrigados. Veja mais conteúdos sobre sucuris em Mundo Animal.

    A majestade da cobra sucuri: a vida fascinante da anaconda na natureza

    Amor enrolado: o complexo e surpreendente acasalamento das sucuris

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    Uma publicação compartilhada por PECUÁRIA OFICIAL (@pecuariamg)

    As imagens mostram uma grande sucuri feminina, central ao emaranhado, rodeada por vários machos menores, numa luta amorosa pela continuação da espécie.

    Vídeo expõe a intensa seleção de parceiros entre sucuris

    Contrário ao que muitos podem pensar, o acasalamento das sucuris é um processo complexo e delicado. A fêmea, significativamente maior, atrai vários machos, que se entrelaçam em torno dela em uma competição pacífica, mas determinada.

    Sucuri surpreende ao capturar pomba à beira de rio: natureza em ação

    Este ritual pode durar várias semanas, durante as quais a fêmea avalia seus pretendentes antes de escolher um para copular. Curiosamente, em casos raros, o ato final pode ter um desfecho dramático – a fêmea devorando o macho.

    A sucuri-amarela é uma predadora oportunista, alimentando-se de uma variedade de animais, incluindo peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

    A Importância do Respeito à Natureza

    O vídeo não apenas oferece um vislumbre da intimidade dessas criaturas magníficas mas também serve como um lembrete do quão importante é respeitar e preservar a vida selvagem em seu habitat natural.

    Vídeo mostra cobra sucuri sendo içada por retroescavadeira

    Especialistas alertam para a necessidade de proteção desses animais e seus ambientes, enfatizando a importância de manter uma distância segura e não interferir em seus processos naturais.

  • Biólogo revela a o que pode ser a maior sucuri Já registrada no Brasil

    Biólogo revela a o que pode ser a maior sucuri Já registrada no Brasil

    Nas profundezas verdejantes do Brasil, uma sucuri gigantesca captura a imaginação de todos, graças ao biólogo Henrique Abrahão, que compartilhou sua descoberta espetacular nas redes sociais. Veja mais em Mundo Animal.

    Apelidada carinhosamente de “Vovozona”, essa sucuri não é apenas um fenômeno viral online; ela é um testemunho vivo da grandiosidade e da riqueza da biodiversidade brasileira.

    É muito grande, veja o Vídeo impressionante de anaconda maior e mais pesada do mundo

    Sucuri gigante encanta até biólogo experiente

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    Uma publicação compartilhada por Henrique Abrahão Charles (@biologohenrique)

    O vídeo compartilhado por Abrahão não apenas destaca o tamanho impressionante de “Vovozona”, mas também serve como um lembrete do poder e da beleza inerentes à natureza selvagem do Brasil. A sucuri, com sua massa imponente e olhar penetrante, é um símbolo da força e da sobrevivência no ecossistema amazônico.

    Saiba mais sobre a cobra sucuri

    A sucuri, também conhecida como anaconda, é uma das maiores e mais fascinantes serpentes do mundo, pertencente à família Boidae.

    Existem várias espécies dentro do gênero Eunectes, mas a mais conhecida é a Eunectes murinus, frequentemente chamada de sucuri-verde ou anaconda-verde. Aqui estão alguns aspectos interessantes sobre esses impressionantes répteis:

    Habitat

    As sucuris são encontradas principalmente na América do Sul, habitando rios, lagos, pântanos e áreas alagadas da bacia amazônica. Elas preferem ambientes aquáticos, onde podem se mover com agilidade e eficácia, graças ao seu corpo musculoso e adaptado à natação.

    Vídeo mostra cobra sucuri sendo içada por retroescavadeira

    Características Físicas

    Tamanho: A sucuri-verde é a maior espécie de sucuri, podendo atingir mais de 6 metros de comprimento, com relatos não confirmados de indivíduos ainda maiores. Elas são notáveis por seu tamanho impressionante e força muscular.

    Cor: Possuem uma coloração que varia do verde-escuro ao verde-oliva, com manchas pretas ao longo do corpo, o que lhes permite uma camuflagem eficaz em seus habitats naturais.

    A sucuri é a maior cobra do Brasil. Ela não possui veneno.
    Sucuri

    Alimentação: São carnívoras, alimentando-se principalmente de peixes, aves, mamíferos e até mesmo jacarés. Utilizam a técnica de emboscada para capturar suas presas, enrolando-se ao redor delas e aplicando uma pressão constante até que a presa sucumba por asfixia.

    Comportamento

    Reprodução: As sucuris são ovovivíparas, o que significa que os ovos se desenvolvem dentro do corpo da fêmea e os filhotes nascem vivos. Esse processo oferece uma maior chance de sobrevivência para os recém-nascidos em ambientes hostis.

    Social: Geralmente são solitárias, exceto durante a época de acasalamento, quando várias podem ser vistas juntas.

    Atividade: Apesar de serem principalmente aquáticas, as sucuris também podem se mover em terra, especialmente durante a noite ou no início da manhã, quando saem para caçar ou explorar novos territórios.

    Conservação

    As sucuris enfrentam várias ameaças, incluindo a destruição de habitats, a caça ilegal e o comércio de animais exóticos. Embora ainda não estejam classificadas como espécies em extinção, a conservação de seus habitats naturais é crucial para garantir sua sobrevivência a longo prazo.

    As sucuris continuam a capturar a imaginação do público e são um símbolo poderoso da biodiversidade sul-americana. Estudos e esforços de conservação são essenciais para proteger esses majestosos répteis e os ecossistemas únicos em que vivem.

  • Hanseníase: informações sobre essa doença infecciosa e contagiosa

    Hanseníase: informações sobre essa doença infecciosa e contagiosa

    A hanseníase é uma das doenças mais infecciosas e contagiosas do mundo. Antigamente conhecida como “lepra”, não recebe essa denominação há mais de 50 anos. Apesar de todo o preconceito envolvendo a doença, é perfeitamente curável.

    como suspeitra hanseniase
    Diagnóstico e tratamento precoce aumentam chances de cura sem sequelas da hanseníase

    O que é hanseníase?

    A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Também conhecida como lepra, morfeia, mal de Hansen ou mal de Lázaro, é responsável por severos danos aos nervos e ao tecido epitelial.

    O nome hanseníase vem do médico bacteriologista e dermatologista dr. Gerhard Hansen, norueguês responsável pela descoberta do microrganismo causador da doença. A utilização do termo “lepra” está em desuso há algumas décadas, dada a conotação negativa ao longo da história.

    A hanseníase é uma das doenças infecciosas mais antigas da história. Hipócrates, considerado pai da medicina e que viveu próximo dos 400 a.C., utilizou pela primeira vez o termo derivado de “descamar”, ao caracterizar manchas brancas presentes na pele e cabelos de seus pacientes.

    Apesar disso, não descreveu nenhum tipo de manifestação neuronal, o que leva a crer que provavelmente estava se referindo ao vitiligo. Na Bíblia a denominação “lepra” é utilizada em hebraico, significando vergonha, desgraça. Existem registros do Egito Antigo que datam de mais de 3.000 anos se referindo à doença.

    A hanseníase foi, por muito tempo, considerada incurável e responsável por diversas mutilações. Forçava o isolamento dos pacientes em leprosários, principalmente durante a Idade Média europeia. Os doentes eram obrigados a utilizarem sinos, como para que anunciarem sua chegada aos recintos.

    No Brasil, até metade do século XX, os doentes de hanseníase eram obrigados a viver isolados em leprosários, tendo seus pertences queimados. Esse tipo de atitude mostrava muito mais um afastamento dos pacientes do que uma tentativa de tratamento e cura.

    Para se ter uma noção do preconceito que rondava os portadores de hanseníase, até meados do século passado existiam leis que os agentes de saúde pública capturassem os chamados “leprosos”, sendo esses compulsoriamente instalados nas colônias de leprosários.

    A Lei, com número 610 do ano de 1949, só foi revogada em 1968, por meio da Lei nº 5.511 de 15/10/1968. Apesar disso, a ressocialização dos doentes sempre foi muito complicada, principalmente pela pobreza e isolamento a que eram submetidos.

    Hanseníase é contagiosa

    A hanseníase é sim uma doença muito contagiosa, sendo que o bacilo Mycobacterium leprae é considerado de alta infectividade e baixa patogenicidade. Entretanto, o desenvolvimento da doença dependerá muito da resposta do organismo da pessoa que for infectada por meio da troca de fluidos ou por vias respiratórias.

    Causas da hanseníase

    A principal causa da hanseníase é a bactéria Mycobacterium leprae, também conhecida como bacilo de Hansen. É um parasita que atinge, principalmente, os tecidos epiteliais e nervosos.

    A infecção ocorre por meio de vias respiratórias ou secreções, até se instalar nos nervos periféricos e no tecido epitelial do doente. Por ter um tempo de incubação lento, os sintomas podem demorar entre dois e cinco anos para se manifestarem.

    A contaminação pode acontecer por meio da exposição a condições de baixa higiene ou pelo contato íntimo com o portador da bactéria que não foi submetido a tratamento. Apesar do hospedeiro preferencial ser os humanos, a bactéria da hanseníase pode infectar, também, esquilos, macacos e tatus.

    Prevenção da hanseníase

    A principal forma de prevenção da hanseníase é a manutenção do sistema imunológico forte e eficiente, dando todas as possibilidades de combate ao organismo, caso haja algum contato com a bactéria portadora da doença.

    Principalmente por isso, é fundamental que as pessoas adotem o mais rápido possível um modo de vida saudável, se alimentando corretamente, praticando atividades físicas e tendo boa higiene.

    Vacina BCG hanseníase

    A aplicação da vacina BCG é uma das maneiras encontradas pelo Ministério da Saúde e as autoridades no assunto como uma das formas mais eficazes de prevenção. Isso acontece porque, apesar de ser voltada para a tuberculose, a vacina BCG apresenta semelhanças grandes entre as formas de transmissão e hospedagem do agente causador.

    A vacina BCG é composta por uma cepa enfraquecida (ou inativa) do bacilo de Calmette & Guérin, correspondente ao Mycobacterium bovis atenuado. A vacina BCG é obrigatória e deve ser tomada o mais cedo possível a fins de se evitar esse quadro descrito anteriormente.

    Hanseníase: transmissão

    A transmissão da doença acontece por meio da convivência próxima e prolongada com o portador daquela forma considerada transmissora, a multibacilar. Principalmente se o doente não estiver sob tratamento e houver contato por saliva ou secreções nasais.

    O toque à pele do portador da hanseníase não transmite a doença. É importante ressaltar que cerca de 90% da população tem resistência imunológica contra a doença.

    A incubação da hanseníase (tempo entre a infecção e a manifestação dos sintomas) é longo, podendo variar de seis meses a cinco anos. Sua manifestação, entretanto, variará de pessoa para pessoa, principalmente de acordo com fatores genéticos.

    Fatores de risco

    A hanseníase é uma doença passível de contaminar pessoas de qualquer idade e sexo. Entretanto, a ocorrência é maior nos indivíduos do sexo masculino. Como demora a se manifestar, é comum que os sintomas só sejam observados por adultos, apesar da doença geralmente ter sido adquirida na infância.

    Nesse sentido, os principais fatores de risco para os humanos são as más condições de higienização e o contato com animais, que podem levar à contaminação pela bactéria da hanseníase.

    Sintomas da hanseníase

    Os sintomas da hanseníase são fáceis de identificar e incluem:

    • sensação de formigamento no corpo;
    • dormência ou sensação de fisgadas nas extremidades do corpo (braços, mãos, pés…);
    • manchas brancas ou vermelhas na pele;
    • perda da sensibilidade às sensações de calor, frio, tato e até mesmo dor;
    • porções do tecido epitelial, aparentemente normais, que apresentam alteração da sensibilidade e perda da capacidade de transpiração;
    • presença de placas e caroços em qualquer parte do corpo;
    • perda da força muscular, com aparente dificuldade de segurar objetos.

    Esses são alguns dos sintomas iniciais da hanseníase, que ajudam a identificar seus primeiros estágios para iniciar o tratamento. Se não for tratada, a doença pode evoluir para um estágio muito avançado, incluindo os sintomas:

    • paralisia dos membros (mãos e pés);
    • encurtamento dos dedos, devido à reabsorção de cálcio;
    • úlceras recorrentes, sem cura, na planta dos pés;
    • perda da visão;
    • perda das sobrancelhas;
    • desfiguração de partes do corpo (principalmente o nariz).

    Antigamente, pela falta de tratamento e diagnóstico adequados, os portadores de hanseníaseapresentavam quadros extremamente avançados. Por isso, era comum associar os doentes a pessoas deformadas, já que nos estágios avançados da doença ocorre a desfiguração do nariz e a mutilação decorrente da perda dos membros.

    Felizmente, hoje em dia a doença é curável e, se detectada com rapidez, não leva a nenhum quadro mais avançado de sintomas. Entretanto, é fundamental que todos fiquem atentos às manifestações da doença, principalmente aquelas relacionadas à perda da sensibilidade. Essa recomendação é ainda mais importante para aqueles que convivem de perto com portadores da hanseníase.

    Hanseníase diagnóstico

    O diagnóstico de hanseníase não é complicado de ser feito. Consiste basicamente em um exame clínico e epidemiológico, no qual o fisiologista realiza um exame geral e dermato neurológico, buscando encontrar lesões na pele, principalmente por meio de testes de sensibilidade.

    Dessa forma, é possível identificar também o comprometimento dos nervos mais periféricos. Nesse caso, são observadas alterações sensitivas, de movimento ou mesmo autonômicas.

    Exame para hanseníase

    Como citamos, o diagnóstico da hanseníase é feito principalmente por meio de exames simples, que testam a sensibilidade do paciente. São eles:

    • exame físico;
    • exame dermato neurológico (para sensibilidade e disfunções motoras);
    • exame baciloscópico (esfregaço cutâneo e posterior análise de biópsia da pele);
    • PCR (proteína C reativa, para identificar inflamações);
    • sorologia anti-pgl-1.

    Os exames de proteína C reativa (PCR) e da sorologia anti-pgl-1 têm como objetivo confirmar alterações metabólicas e internas do organismo do paciente. Entretanto, a principal forma de diagnóstico é mesmo o exame físico e dermato neurológico, uma vez que a manifestação da hanseníase se dá de maneira muito forte externamente.

    Hanseníase tratamento

    No Brasil, o tratamento da hanseníase é gratuito e fornecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Pode variar entre seis meses e um ano, dependendo das formas da doença (paucibacilares ou multibacilares).

    Pode ainda ser prorrogado ou ter os medicamentos substituídos, para casos especiais e mais específicos de manifestação da doença. O tratamento é eficaz e leva a 100% de cura.

    Já após a aplicação da primeira dose de medicação, os riscos de transmissão são anulados. Isso significa que o paciente pode conviver normalmente em sociedade, sem correr o risco de transmitir a doença para as pessoas próximas a ele.

    São utilizados medicamentos em via oral, com a associação de duas ou três variantes, em um tratamento chamado de poli quimioterapia. Dentre os medicamentos, lança-se mão de antibióticos, responsáveis pelo extermínio das bactérias que causam a hanseníase.

    Embora o tratamento cure 100% a hanseníase e evite qualquer tipo de piora, é importante ressaltar que ele não é capaz de reverter os danos causados pela doença. Por isso, é fundamental que o diagnóstico e tratamento sejam feitos ainda no começo. Quaisquer desfigurações físicas ou danos nervosos são, infelizmente, permanentes.

    Hanseníase: tipos

    É possível classificar a hanseníase em duas grandes categorias, subdivididas em mais dois grupos cada. Ela pode ser paucibacilar, com um número reduzido de bacilos (ou até mesmo nenhum) ou multibacilar, com presença de vários bacilos.

    No caso da forma multibacilar, o potencial de transmissão é alto, caso não seja tratada. Independentemente da categoria da doença, sua manifestação pode se dar por meio da presença de manchas claras, vermelhas ou escuras, pouco visíveis e sem delimitação. As áreas afetadas sofrem alteração da sensibilidade, principalmente com perda de pelos e da capacidade da pele de transpirar.

    O avanço acontece quando a doença passa a atingir os nervos periféricos, causando a perda da sensibilidade, dormência, tônus muscular, entre outros sintomas. Todos os tipos de hanseníasepodem levar a caroços, inchaços e deformações de partes do corpo nas fases mais agudas da doença.

    Dito isso, é importante entender as diferenças entre os tipos de hanseníase. São eles:

    Paucibacilar

    • Hanseníase indeterminada: é o estágio inicial da doença — define-se quando há presença de até cinco manchas indefinidas, sem comprometimento nos nervos;
    • Hanseníase tuberculoide: estágio mais avançado da hanseníase — apresenta manchas ou placas para até cinco lesões, já com seus contornos bem definidos, comprometendo um nervo. Pode levar à inflamação desse nervo, conhecida como neurite.

    Multibacilar

    • Hanseníase borderline (ou dimorfa): apresenta manchas e placas acima de cinco lesões, variando suas bordas entre bem ou mal definidas — ocorre comprometimento de dois ou mais nervos, levando a quadros reacionais em maior frequência;
    •  Hanseníase virchowiana: essa é a variação mais avançada e comprometedora da doença — extrema dificuldade de identificar separadamente a pele comprometida da pele normal; pode deformar o nariz, causar transtornos nos rins e nos órgãos reprodutivos dos homens, levar à neurite e até a eritemas nodosos (dolorosos) na pele.

    Preconceito

    Mesmo conhecida há milênios e sendo uma das doenças mais antigas da humanidade, a hanseníase continua cercada de muito preconceito. As pessoas ainda desconhecem a doença e, por ela se manifestar esteticamente, associam imediatamente a algo nocivo e danoso.

    A verdade é que os séculos de exclusão e destrato com os doentes ainda reverberam na sociedade atual. É preciso conscientizar as pessoas que, corretamente tratada, a hanseníase é curável e já no primeiro dia de tratamento deixa de ser contagiosa.

    No Brasil, vários estados adotam um dia para marcar a luta e o combate ao preconceito contra a hanseníase. Nacionalmente, o dia 28 de janeiro é considerado o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase. O mês ficou conhecido como “janeiro roxo”, prática já comum no país, que associa meses de conscientização a cores. São realizadas campanhas educativas pelo governo, empresas e demais membros da sociedade.

    Doenças como a hanseníase são um verdadeiro problema social da humanidade. Precisam ser compreendidas e seus doentes tratados humanitariamente, evitando assim a marginalização deles.

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