Conhecido por suas paisagens exuberantes e rica biodiversidade, o município de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, foi palco de um encontro inusitado neste domingo (23). O cirurgião-dentista e piloto de paramotor Tiago de Sá Carneiro, durante um voo panorâmico pela região, teve a oportunidade única de registrar imagens de uma onça-pintada em seu habitat natural.
Um Encontro Emocionante nas Alturas
Tiago, que já havia conquistado o público com a publicação do livro de fotografias aéreas “Lucas em Alta”, há mais de 10 anos explora a região de cima, capturando ângulos singulares da beleza local. No entanto, a experiência do último domingo superou todas as expectativas. “Hoje consegui um registro inédito”, relata com entusiasmo. “Uma onça pintada! Há anos espero por esse momento, sem saber se um dia aconteceria, pois é um animal que se esconde a qualquer ruído.”, descreveu em suas redes sociais.
Observação Cautelosa e Respeito à Fauna
Ao avistar um movimento próximo a um lago, o piloto inicialmente não conseguiu identificar o animal. Mas, com cautela e respeito à fauna local, ele realizou uma manobra para se aproximar e registrar o momento. “Me afastei, fiz um giro e perdi altura. Coloquei meu olho na câmera, apontei e passei por cima dela a uns 30 metros de altura, disparando as fotos”, descreve Tiago.
Fotos: @tiagosacarneiro
Fotos: @tiagosacarneiro
Onça
Um Encontro Mágico e Uma Lição de Conservação
O encontro com a onça pintada foi breve, mas marcante. “Foi muito rápido, pois eu estava a uns 60 km/h. Ela correu para o mato e eu estou rouco até agora de tanto gritar de felicidade pelo encontro inusitado”, comemora o piloto.
A experiência serve como um lembrete da importância da preservação ambiental e do respeito à fauna silvestre. “A onça pintada é um símbolo da nossa região e um animal de extrema importância para o equilíbrio do ecossistema. Poder observá-la em seu habitat natural, livre e saudável, foi um privilégio”, ressalta Tiago.
Joaninha, uma sucuri da espécie amarela, tornou-se uma celebridade nas redes sociais após vídeos de suas interações com um pescador local viralizarem na internet.
Em um dos vídeos, Joaninha aparece “roubando” as iscas do pescador, que a apelidou carinhosamente e demonstra respeito pela cobra. As imagens foram gravadas por Guilherme Giovanni, especialista em fotos da natureza e vida selvagem.
Joaninha, a celebridade sucuri: A beleza estonteante da fauna brasileira que conquista as redes sociais
A beleza de Joaninha e sua história peculiar despertaram a atenção do público para a importância da fauna brasileira e da coexistência pacífica entre humanos e animais selvagens.
A sucuri amarela, uma das maiores cobras do Brasil, é um importante predador no ecossistema pantaneiro e sua presença indica a saúde ambiental da região.
Especialistas em animais selvagens se pronunciam:
Biólogos e especialistas em comportamento animal ressaltam que a sucuri não representa uma ameaça aos humanos e que sua presença em áreas rurais é natural. A predação de peixes e outros animais faz parte do ciclo da vida na natureza e garante o equilíbrio ecológico do Pantanal.
A história de Joaninha também serve como um alerta para a necessidade de proteger a fauna brasileira e seus habitats naturais. A perda de habitat, a caça ilegal e o tráfico de animais são algumas das principais ameaças à biodiversidade do Pantanal.
Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos. Foto: Dário Nessi.
É fundamental que as pessoas estejam conscientes da importância da fauna selvagem e que tomem medidas para proteger as espécies e seus habitats.
A história da sucuri Joaninha é um exemplo da beleza e da importância da fauna brasileira. Através da divulgação de histórias como essa, podemos conscientizar o público sobre a necessidade de proteger os animais selvagens e seus habitats naturais.
Face a face com a natureza: Vídeo registra sucuri devorando presa em brejo e gera debate sobre o papel dos predadores
O flagrante, além de impressionante, serve como um lembrete da força e da vitalidade da fauna brasileira. As sucuris, predadoras ápice em seu habitat, desempenham um papel crucial no controle de populações de presas e na manutenção do equilíbrio ecológico.
Biólogos e herpetologistas ressaltam que as sucuris não são animais agressivos e que geralmente evitam contato com humanos. É fundamental manter uma distância segura dos animais e evitar qualquer tipo de contato.
O vídeo também serve como um alerta para a necessidade de proteger os habitats naturais das sucuris. A perda de habitat e a fragmentação das florestas são os principais motivos do declínio das populações de sucuris.
Quando está no período de acasalamento, a sucuri libera feromônios para atrair machos para reprodução, o que pode resultar na aproximação de vários machos. A fêmea acaba por escolher apenas um para se reproduzir.
É fundamental que as pessoas estejam conscientes da importância da fauna selvagem e que tomem medidas para proteger as espécies e seus habitats.
Prepare-se para se deparar com a natureza em sua forma mais majestosa e, ao mesmo tempo, inusitada. Uma cobra sucuri de tamanho colossal, estimada em cinco metros de comprimento, foi flagrada por pescadores no lago Corumbá, em Caldas Novas (GO), após ter se banqueteado fartamente.
Um banquete digno de um gigante:
As imagens, que viralizaram nas redes sociais, mostram a sucuri praticamente flutuando na água, com a barriga cheia após uma refeição épica. A cobra, que aparenta estar tranquila e relaxada, desliza pelas águas calmas do lago, proporcionando um espetáculo impressionante para os pescadores que a presenciaram.
Vídeo:
Um encontro memorável:
Augusto e Everton Marques, os pescadores que flagraram a cena, ainda estão sob o impacto do encontro com o gigante reptiliano. “Foi algo incrível que nunca vamos esquecer”, relata Augusto. “Estávamos pescando quando de repente avistamos essa enorme cobra boiando na água. Ficamos impressionados com o tamanho dela e com a tranquilidade com que estava nadando.”
A cena, além de ser inusitada, serve como um lembrete da importância da preservação ambiental. As sucuris, embora impressionantes em seu tamanho e força, são elementos essenciais do ecossistema e devem ser respeitadas.
Originária da América do Sul, a cobra sucuri é a maior serpente não venenosa e está dividida entre quatro espécies. No Brasil as mais comuns de serem vistas são as cobras sucuri-amarela e sucuri-verde.
Esta última sendo considera a maior, onde há registro de mais de sete metros e de até 200 quilos.
As cobras sucuris são semiaquáticas, ou seja, vive em ambientes terrestres, mas passam boa parte do tempo dentro da água. Pode ficar submersa até 30 minutos sem precisar voltar a superfície para respirar.
A estratégia utilizada para caçar é a da espreita seguida do bote. As sucuris não são venenosas, pois não possuem dentes inoculadores de veneno, mas sua mordida é forte o bastante para atordoar sua presa que rapidamente é envolvida pela musculatura forte e robusta da serpente.
Utilizam esta tática em animais que se aproximam dos corpos d’água para beber, surpreendendo sua presa em potencial dando o bote e matando-a por constrição e afogamento. Na dieta das sucuris é possível encontrar diversos vertebrados, como por exemplo: peixes, rãs, lagartos, jacarés, aves e roedores.
Sucuri-verde (Eunectes murinus)
As cobras trocam de pele com o intervalo de dias a meses, variando a temperatura do ambiente, alimentação, saúde e tamanho do animal, isso acontece em média cinco vezes ao ano, em caso de cobras mais novas ocorre com mais frequência.
O fenômeno ocorre através da liberação da pele inteira e é chamado de ecdise (sendo um dos únicos répteis que não fazem a descamação em partes), esse processo ajuda no crescimento, na remoção de ectoparasitas (como carrapatos), renovação da pele ferida e melhor comunicação química entre indivíduos.
Uma cena rara e impressionante foi registrada por turistas no Pantanal, bioma alagado de rica biodiversidade localizado no Mato Grosso do Sul. O vídeo, publicado pelo canal Pantanal Oficial no YouTube, mostra o momento em que umaonça-pintada escala uma árvore com agilidade e destreza para alcançar um ninho de pássaros.
Com movimentos precisos e silenciosos, a onça se aproxima do ninho, demonstrando sua perfeita adaptação ao ambiente e suas habilidades de caça. Em um instante, ela abocanha um dos filhotes, evidenciando a cadeia alimentar presente na natureza e o papel fundamental dos predadores no equilíbrio do ecossistema.
Os turistas que presenciaram a cena se mostraram encantados e surpresos com a oportunidade de observar de perto esse comportamento selvagem. A filmagem, que já acumula milhares de visualizações, serve como um lembrete da importância da preservação ambiental e da beleza da fauna brasileira.
Pantanal: Um Paraíso da Biodiversidade:
O Pantanal, lar de onças-pintadas, tuiarás, jacarés e diversas outras espécies, é um patrimônio natural inestimável. É fundamental que protejamos este bioma único e incentivemos o turismo responsável, que gera renda para as comunidades locais e contribui para a conservação da natureza.
A poderosa onça-pintada
A poderosa onça-pintada (panthera onça) é a rainha do pantanal, ao passo que está no topo da cadeia alimentar, sendo o animal considerado o mais incrível superpredador.
Porém, o maior desafio desses maravilhosos felinos é sobreviver em espaços cada vez menores por conta do desmatamento e destruição de seu habitat natural.
De grande porte, a onça-pintada pode chegar a mais de 150 quilos e comprimento entre 1,12 a 1,85 metros. Ao contrário dos leopardos, as onças têm cauda mais curta. Outra diferencia entre eles é o padrão de manchas na pele e pelo maior tamanho.
Além de possuir uma força excepcional, a onça-pintada é a que possui maior poder em suas mordidas, entre os grandes felinos do planeta. O que dá a esses animais, a possibilidade de perfurar facilmente casco de tartarugas e crânios de suas presas.
Vídeo mostrando onça-pintada bebendo água, viralizou nas redes sociais e mostra a importância da preservação ambiental.
Um visitante inusitado causou surpresa e admiração na hidrelétrica do Jari, às margens do rio Madeira: um jacaré-açu de porte imponente resolveu dar as caras por lá! O encontro, filmado e compartilhado nas redes sociais, rapidamente se tornou um fenômeno viral, demonstrando a força e a imprevisibilidade da natureza.
Seu tamanho imponente não apenas surpreendeu, mas também desencadeou uma onda de espanto entre os trabalhadores, transformando-se em um fenômeno nas redes sociais.
O imponente jacaré, rei dos rios e lagos, nadava tranquilamente pelas águas da hidrelétrica, demonstrando estar em seu habitat natural. Seu tamanho colossal causou espanto entre os trabalhadores, que presenciaram de perto a majestade dessa criatura selvagem.
Jacaré-açu : o dia em que a vida selvagem roubou a cena na hidrelétrica do Jari
O vídeo viral que capturou o jacaré açu na hidrelétrica se tornou um testemunho visual da convivência entre o homem e a natureza. Este encontro improvável destaca como a fauna selvagem pode prosperar em ambientes modificados pelo homem, desafiando as expectativas e demonstrando a adaptabilidade incrível desses magníficos répteis.
Espanto e Fascinação:
A aparição do jacaré-açu gerou reações diversas. Alguns se mostraram apreensivos com o tamanho e a força do animal, enquanto outros ficaram fascinados com a oportunidade de presenciar de perto um animal tão majestoso.
Os jacarés habitam as Américas, tendo desaparecido da Europa no Plioceno. Na América do Norte, ocorre, somente, o gênero Alligator.Foto: Secom MT
Esse encontro serve como um lembrete importante da presença da vida selvagem ao nosso redor, mesmo em áreas modificadas pelo homem. É fundamental respeitarmos o habitat dos animais e coexistirmos com eles de forma harmônica.
O vídeo que captura o momento da aparição do jacaré-açu foi amplamente compartilhado nas redes sociais, gerando comentários e debates sobre a presença do animal na hidrelétrica. Essa repercussão demonstra o interesse do público pela fauna silvestre e a importância de preservarmos nosso meio ambiente.
Um Gigante em Perigo:
Apesar de ser um predador de topo na cadeia alimentar, o jacaré-açu está ameaçado de extinção devido à perda de habitat, à caça e à poluição. É fundamental que medidas de conservação sejam tomadas para proteger essa espécie tão importante para o nosso ecossistema.
Aprendendo com os Gigantes:
Ao observarmos o comportamento dos animais selvagens, como o jacaré-açu, podemos aprender muito sobre a natureza e nosso papel nela. O respeito e a admiração por essas criaturas são essenciais para a preservação da biodiversidade e para o nosso próprio bem-estar.
Prepare-se para uma aventura emocionante no mundo das cobras cascavéis! Junte-se ao Rei das Serpentes, Haroldo Bauer, em uma expedição noturna inesquecível na região de Serra Talhada, Pernambuco.
Horas de espera para um encontro único:
Haroldo se dedicou a longas horas na escuridão da noite, observando atentamente uma propriedade rural em busca de um casal de cobras cascavéis. Sua persistência foi recompensada com um flagrante intrigante desses animais fascinantes.
Haroldo aproveita a oportunidade para conscientizar o público sobre a importância de preservar as cobras cascavéis. Ele destaca que, em muitos casos, esses animais são vítimas de assassinatos desnecessários, mesmo quando não representam perigo real.
A cobra cascavel
A cobra cascavel (Crotalus e Sistrurus) é uma serpente peçonhenta que possui chocalho na cauda, sendo o grande diferencial das demais cobras.
São encontradas em todo o continente americano.
A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro.
Com o ocorrer dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico.
Embora no conceito popular o número de anéis do guizo às vezes é interpretado como correspondente à idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele.
A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. É uma ótima possibilidade de evitar o confronto.
As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo o continente americano. Foto: reprodução/Rei das Serpentes.
As cascavéis alimentam-se principalmente de pequenos roedores, mas podem fazer uso de seu veneno para fazerem outras vítimas, como pequenas aves, coelhos, lagartos, e, eventualmente, outras serpentes. Apesar de serem vistas durante o dia, predominam os hábitos crepuscular e noturno.
Seu corpo possui entre 1,5 a 2 metros de comprimento e a fêmea, na fase adulta, gera entre 18 a 30 filhotes em cada gestação.
O vídeo narrado pelo especialista Biólogo Henrique Abrahão e que rapidamente viralizou nas redes sociais, mostra as serpentes entrelaçadas em uma luta brutal, com corpos retorcidos e mandíbulas travadas em um combate pela sobrevivência.
Predador versus presa: Drymarchon corais X Chironius scurrulase enfrentam em duelo mortal
Senhor dos matos em ação: Drymarchon corais derrota Chironius scurrulase em batalha épica
Segundo especialistas, este é um dos primeiros registros documentados de um confronto entre essas duas espécies de cobras, lançando luz sobre o comportamento predatório e a dinâmica da cadeia alimentar na Floresta Amazônica.
O duelo entre titãs:
O vídeo, gravado por um morador da região, mostra as cobras se enfrentando em um terreno aberto na floresta.
A Drymarchon corais, conhecida por suas cores vibrantes e veneno potente, se enrola no corpo da Chironius, que por sua vez, tenta se livrar da constrição usando sua força bruta.
A luta se desenrola por vários minutos, com as cobras se contorcendo e se mordendo em uma tentativa desesperada de dominar a outra.
Análise do especialista:
O Biólogo Henrique Abrahão, conhecido como “O Biólogo das Cobras”, foi um dos especialistas que comentou o vídeo. De acordo com ele, a Drymarchon provavelmente foi a vencedora do duelo, devido ao seu veneno neurotóxico e à sua habilidade de constrição.
Ele também serve como um lembrete da importância da preservação da Floresta Amazônica, um lar rico em biodiversidade e palco de eventos naturais fascinantes.
Um registro impressionante chamou a atenção de moradores e autoridades no Distrito Federal: uma onça-pintada rara foi flagrada por um motorista em uma plantação de milho na zona rural. O animal, que apresentava manchas pretas e brancas em sua pelagem, foi visto cruzando a estrada e entrando na mata nativa da região.
As marcas das pegadas da onça-pintada ficaram registradas no solo da plantação, servindo como prova da presença do felino. O registro foi feito na última semana e rapidamente viralizou nas redes sociais, gerando grande comoção entre os internautas.
Especialistas acreditam que a onça-pintada seja da espécie onça-pintada preta, uma variação genética rara do felino. Essa espécie apresenta manchas pretas mais extensas em sua pelagem, dando a ela um visual único e impressionante.
A presença da onça-pintada na região é um indicativo da importância da preservação do meio ambiente no Distrito Federal. A região ainda possui áreas de mata nativa que servem de habitat para diversos animais silvestres, incluindo essa espécie rara.
No entanto, o aumento da ocupação humana e a degradação ambiental podem colocar em risco a sobrevivência da onça-pintada e de outras espécies da fauna silvestre. É fundamental que medidas sejam tomadas para proteger o habitat natural desses animais e garantir a sua coexistência pacífica com o homem.
Veja o Vídeo
Onça-pintada
A onça-pintada ou jaguar(nome científico: Panthera onca), também conhecida como onça-preta (no caso dos indivíduos melânicos), é uma espécie de mamífero carnívoro da família dos felídeos (Felidae) encontrada nas Américas. É o terceiro maior felino do mundo, após o tigre e o leão, e o maior do continente americano.
Apesar da semelhança com o leopardo (Panthera pardus), a onça-pintada é evolutivamente mais próxima do leão (Panthera leo). Ocorre desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina, mas está extinta em diversas partes dessa região atualmente.
Nos Estados Unidos, por exemplo, está extinta desde o início do século XX, mas possivelmente ainda ocorre no Arizona. É encontrada principalmente em ambientes de florestas tropicais, e geralmente não ocorre acima dos 1.200 m de altitude. A onça-pintada está fortemente associada à presença de água e é notável como um felino que gosta de nadar.
É um felino de porte grande, com peso variando de 56 a 92 quilos, podendo chegar a 158 quilos, e comprimento variando de 1,12 a 1,85 m sem a cauda, que é relativamente curta. Fisicamente semelhante ao leopardo, dele se diferencia pelo padrão de manchas na pele e pelo maior tamanho. Existem indivíduos totalmente pretos.
As onças pintadas possuem mandíbulas excepcionalmente fortes, apresentando as mais poderosas mordidas dentre todos os grandes felinos. Isso permite que ela fure a casca dura de répteis como a tartaruga e de utilizar um método de matar incomum: ela morde diretamente através do crânio da presa entre os ouvidos, uma mordida fatal no cérebro.
É um animal crepuscular e solitário. Caça através de emboscadas, sendo um importante predador no topo da cadeia alimentar e pode comer qualquer animal que seja capaz de capturar, desempenhando um papel na estabilização dos ecossistemas e na regulação das populações de espécies de presas.
As onças pintadas possuem mandíbulas excepcionalmente fortes, apresentando as mais poderosas mordidas dentre todos os grandes felinos. Foto: divulgação
Porém, tem preferência por grandes herbívoros, podendo atacar o gado doméstico.
Frequentemente convive com a onça-parda (Puma concolor), influenciando os hábitos e comportamento deste outro felino. A área de vida pode ter mais de 100 quilômetros quadrados, com os machos tendo territórios englobando o de duas ou três fêmeas. A onça-pintada é capaz de rugir e usa esse tipo de vocalização em contextos de territorialidade.
Alcança a maturidade sexual com cerca de 2 anos de idade, e as fêmeas dão à luz geralmente a dois filhotes por vez, pesando entre 700 e 900 gramas. Em cativeiro, a onça-pintada pode viver até 23 anos, mais do que em estado selvagem.
Um encontro muito triste chocou pescadores que navegavam pelo Rio Paraguai Mirim, no Pantanal sul-mato-grossense, na manhã do dia 20 de abril.
Boiando à deriva, o corpo sem vida de uma onça-pintada (Panthera onca) jazia em meio às águas, um lembrete cruel das constantes ameaças à fauna selvagem brasileira.
As causas da morte ainda estão sendo investigadas, mas especialistas temem que o animal tenha sido vítima de envenenamento ou afogamento em redes de pesca.
Um predador no topo da cadeia alimentar, ameaçado pela ação humana
Como predador de topo, ela controla populações de outros animais, como capivaras, jacarés e porcos-do-mato, ajudando a manter a saúde ambiental da região.
No entanto, essa espécie majestosa enfrenta diversas ameaças, como a perda de habitat, o conflito com atividades humanas e a caça ilegal.
A fragmentação do Pantanal por rodovias, barragens e projetos agropecuários impede a livre locomoção das onças, isolando populações e dificultando a reprodução.
Onça – Fotos do Canva
Um futuro incerto para as onças-pintadas
A morte dessa onça-pintada no Rio Paraguai Mirim serve como um alerta urgente para a necessidade de ações mais efetivas de conservação.
É fundamental proteger o habitat natural desses animais, promover a coexistência pacífica entre humanos e fauna silvestre e combater com rigor o tráfico e a caça ilegal.