Tag: Big Tech

  • Musk sofre nova derrota: ex-executivo ganha R$ 3 milhões por demissão após recusar ultimato por e-mail

    Musk sofre nova derrota: ex-executivo ganha R$ 3 milhões por demissão após recusar ultimato por e-mail

    O polêmico empresário Elon Musk acaba de sofrer um novo revés jurídico. Um ex-executivo da Twitter, agora X, conseguiu uma indenização de €550 mil (cerca de R$ 3 milhões) após ser demitido por não aceitar um “ultimato” enviado por e-mail.

    A decisão foi tomada pela Comissão de Relações no Trabalho da Irlanda, que considerou a demissão de Gary Rooney, ex-executivo sênior da plataforma, como injusta. Rooney trabalhou na empresa por nove anos e se recusou a concordar com as novas condições impostas por Musk em novembro de 2022, logo após a aquisição do Twitter.

    Na ocasião, Musk enviou um e-mail a todos os funcionários intitulado “Um Bifurcação no Caminho”. A mensagem impunha jornadas de trabalho “extremamente intensas” e “longas horas de alta pressão”. Para permanecer na empresa, os funcionários deveriam clicar em um link no e-mail confirmando seu compromisso. Aqueles que não o fizessem em 24 horas seriam demitidos com uma indenização de três meses de salário.

    A comissão irlandesa considerou o prazo de 24 horas irrisório para uma decisão tão importante e que a exigência de um “clique” para confirmar a permanência na empresa era abusiva. Além disso, Rooney não tinha conhecimento prévio das condições de rescisão ao se recusar a clicar no link.

    Este é apenas o mais recente caso de disputa legal envolvendo Musk e seus ex-funcionários. Recentemente, uma ex-funcionária da SpaceX entrou com uma ação acusando a empresa de discriminação de gênero e falhas em segurança básica.

  • YouTube: Gigantes da tecnologia usam vídeos sem autorização para treinar IA

    YouTube: Gigantes da tecnologia usam vídeos sem autorização para treinar IA

    Grandes empresas como Apple, Salesforce e Anthropic utilizaram dezenas de milhares de vídeos do YouTube sem o consentimento dos criadores de conteúdo, segundo reportagem conjunta da Proof News e Wired. Essa nova polêmica envolvendo o uso de dados para treinamento de inteligência artificial (IA) está abalando o mundo digital.

    Essas corporações tiveram acesso a esse material por meio do banco de dados “The Pile”, criado pela organização sem fins lucrativos EleutherAI. Inicialmente concebido para democratizar o acesso a conjuntos de dados para desenvolvimento de IA, o projeto acabou sendo utilizado também por grandes empresas do setor.

    Além de livros e artigos da Wikipédia, The Pile inclui legendas de 173.536 vídeos do YouTube, extraídas de 48 mil canais. Nessa lista estão nomes populares como MrBeast, PewDiePie e Marques Brownlee. Este último expressou sua indignação no Twitter, apontando que, embora a Apple não tenha coletado os dados diretamente, o problema é complexo e deve se repetir.

    Diversos veículos de comunicação tradicionais também tiveram seu conteúdo utilizado sem autorização, incluindo a Ars Technica e outras marcas do grupo Condé Nast. Ironicamente, um dos vídeos empregados no treinamento foi um curta da própria Ars Technica, cuja trama girava justamente em torno do tema da escrita por IA.

    A medida que a produção de conteúdo por IA se expande, torna-se cada vez mais difícil criar conjuntos de dados livres de material gerado por inteligência artificial. Embora o uso de The Pile seja conhecido no meio, a reportagem do Proof News trouxe novos detalhes sobre a utilização específica de legendas do YouTube, inclusive desenvolvendo uma ferramenta para pesquisar vídeos no banco de dados.

    A investigação revela o amplo alcance da coleta de dados e a limitada capacidade dos detentores de direitos autorais de controlar o uso de seu trabalho na internet. Vale ressaltar que não necessariamente esses dados foram usados para criar conteúdo competitivo, podendo servir, por exemplo, para pesquisas ou aprimoramento de ferramentas como o autocorretor.

    Diversos criadores de conteúdo expressaram surpresa e indignação com a situação. David Pakman, apresentador do The David Pakman Show, afirmou que ninguém o procurou para solicitar autorização e que o conteúdo é sua principal fonte de renda. Julia Walsh, CEO da Complexly, produtora responsável pelo SciShow, também manifestou frustração pelo uso indevido do material educativo da empresa.

    Surge ainda a questão da legalidade da ação, já que os termos de uso do YouTube proíbem o acesso automatizado a vídeos. O fundador do EleutherAI, Sid Black, defendeu a prática, alegando que o download das legendas foi feito por meio da API do YouTube, da mesma forma que um navegador comum.

    A Anthropic, uma das empresas que utilizaram o conjunto de dados, negou qualquer irregularidade, argumentando que The Pile contém apenas uma pequena fração das legendas do YouTube e que os termos de serviço da plataforma não se aplicam ao banco de dados. O Google, por sua vez, afirmou ter tomado medidas para impedir a coleta abusiva de dados, mas não forneceu detalhes.

    Este não é o primeiro caso de empresas de tecnologia sendo criticadas pelo uso de vídeos do YouTube sem autorização. A OpenAI, responsável pelo ChatGPT e pela ferramenta de geração de vídeo Sora, também é alvo de acusações semelhantes.

  • Google e Microsoft consomem mais energia que dezenas de países: é hora de repensar a sustentabilidade?

    Google e Microsoft consomem mais energia que dezenas de países: é hora de repensar a sustentabilidade?

    Imagine um país consumindo tanta energia quanto a Islândia, Gana, República Dominicana e Tunísia juntos. Agora imagine DOIS países assim, só que não são países, são empresas: Google e Microsoft.

    É isso que aponta uma nova pesquisa de Michael Thomas. Cada uma dessas gigantes tecnológicas devorou 24 TWh (terawatt-hora) de eletricidade em 2023, superando o consumo de mais de 100 nações. Isso equivale ao uso energético do Azerbaijão, que tem um PIB bem menor que o faturamento dessas empresas (US$ 78,7 bilhões contra US$ 307,4 bilhões da Google e US$ 211,9 bilhões da Microsoft).

    Esse consumo energético monstruoso levanta preocupações ambientais sérias. Afinal, a operação de data centers, que sustentam serviços em nuvem, armazenamento, computação e até a nova geração de inteligência artificial, demanda muita energia.

    Mas o tamanho do problema também indica o tamanho da oportunidade. Google e Microsoft têm metas ambiciosas de se tornarem neutras ou negativas em carbono até 2030. Investimentos em energias renováveis e programas de compensação de carbono já estão em andamento.

    Com valor de mercado na casa dos trilhões (US$ 2,294 trilhões e US$ 3,372 trilhões, respectivamente), essas empresas têm um poder de transformação imenso. O mundo inteiro observa como elas vão lidar com a sustentabilidade, enquanto a economia global corre para evitar e reverter os danos ambientais.

  • Processo antitruste pode barrar acordo da Apple com o Google

    Processo antitruste pode barrar acordo da Apple com o Google

    Um contrato entre a Apple e o Google, que define o buscador Google como padrão no navegador Safari da Apple, está sob ameaça devido a um processo antitruste. Esse acordo é uma importante fonte de receita para a Apple, gerando mais de US$ 20 bilhões em 2022, provenientes de 36% da receita de anúncios obtida por meio de buscas no Safari, segundo documentos judiciais.

    Para ambas as empresas, o acordo tem peso financeiro significativo. Para a Apple, os pagamentos do Google representam uma fatia importante de seus lucros. Se o tribunal decidir contra o Google, a empresa pode perder acesso a cerca de 70% das pesquisas feitas no iPhone, o que afetaria consideravelmente a receita de publicidade em buscas para dispositivos móveis do Google, que contribuiu com US$ 207 bilhões (R$ 1,130 Trilhões) em 2023.

    Processo antitruste pode barrar acordo da Apple com o Google
    O CEO do Google e um troll

    Como forma de reduzir sua dependência do acordo, o Google vem incentivando usuários de iPhone a mudarem para seus próprios aplicativos, Google e Chrome. A empresa investiu bastante em melhorias para seus apps mobile, como a função de pesquisa por imagem Lens e o feed Discover, que apresenta conteúdo personalizado. De 2022 a 2023, o Google lançou amplas campanhas publicitárias na TV e online exibindo recursos exclusivos disponíveis apenas em seus apps. No entanto, nos últimos cinco anos, o Google só conseguiu aumentar o percentual de buscas no iPhone feitas por meio de seus apps de 25% para algo em torno de 30%.

    No início deste ano, o Google contratou Robby Stein, ex-executivo do Instagram e Yahoo, para liderar os esforços de aumentar a adoção de seus aplicativos entre usuários de iPhone. As estratégias de Stein incluem explorar a integração de inteligência artificial generativa para tornar os apps mobile do Google mais atraentes. A meta da empresa agora é dobrar o número de buscas realizadas fora do Safari, mesmo com a estagnação do uso dos apps Google e Chrome no ano passado.

    Para o Google, essa mudança é particularmente importante para minimizar o impacto de um possível resultado negativo no processo antitruste movido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Uma decisão contra o Google também poderia criar um precedente para a forma como as configurações padrão e práticas de concorrência da Apple são regulamentadas.

  • Big tech enfrenta desafio: Emissão de gases da Google dispara quase 50% em cinco anos

    Big tech enfrenta desafio: Emissão de gases da Google dispara quase 50% em cinco anos

    A meta do Google de reduzir sua pegada climática está ameaçada pelo aumento da dependência de centros de dados, grandes consumidores de energia, para alimentar seus novos produtos de inteligência artificial. A gigante da tecnologia revelou na terça-feira (02/07) que suas emissões de gases de efeito estufa subiram 48% nos últimos cinco anos.

    O consumo de eletricidade por data centers e as emissões da cadeia de suprimentos foram apontados pelo Google como os principais responsáveis pelo aumento. O relatório ambiental anual da empresa também revelou que as emissões em 2023 subiram 13% em relação ao ano anterior, atingindo 14,3 milhões de toneladas métricas.

    A companhia, que investe pesadamente em IA, admitiu que sua meta “extremamente ambiciosa” de alcançar emissões líquidas zero até 2030 “não será fácil”. O relatório cita “incerteza significativa” em relação ao atingimento da meta, incluindo “a incerteza em torno do futuro impacto ambiental da IA, que é complexo e difícil de prever”.

    Desde 2019, ano base da meta de emissões líquidas zero do Google, as emissões da empresa aumentaram quase 50%. Essa meta exige que a companhia remova da atmosfera a mesma quantidade de CO2 que emite.

    Leia também: Funcionários de gigantes da IA alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta

    A Agência Internacional de Energia estima que o consumo total de eletricidade dos data centers possa dobrar entre 2022 e 2026, passando para 1.000 TWh (terawatt-hora) – equivalente ao consumo elétrico do Japão. De acordo com cálculos da empresa de pesquisa SemiAnalysis, a IA fará com que os data centers usem 4,5% da geração global de energia até 2030.

    Big tech enfrenta desafio: Emissão de gases da Google dispara quase 50% em cinco anos
    Foto: O Googleplex

    Esses centros desempenham um papel crucial no treinamento e operação dos modelos que sustentam sistemas de IA como o Gemini do Google e o GPT-4 da OpenAI, que alimenta o chatbot ChatGPT. A Microsoft também admitiu este ano que o uso de energia relacionado a seus data centers está colocando em risco sua meta ousada de ser carbono negativo até 2030. Brad Smith, presidente da Microsoft, reconheceu em maio que “a meta mudou” devido à estratégia de IA da empresa.

    O cofundador da Microsoft, Bill Gates, disse na semana passada que a IA ajudaria a combater a crise climática porque as grandes empresas de tecnologia estão “seriamente dispostas” a pagar a mais para usar fontes de energia limpa, a fim de “dizer que estão usando energia verde”.

    Para tentar cumprir suas metas climáticas, as gigantes da tecnologia se tornaram grandes compradoras de energia renovável.

    No entanto, as promessas de redução de emissões de CO2 agora se chocam com os investimentos pesados em produtos de IA que exigem quantidades consideráveis de energia para treinamento e implantação em data centers. Além disso, há as emissões de carbono associadas à fabricação e transporte dos servidores e chips usados nesse processo. O consumo de água é outro fator ambiental a se considerar no boom da IA. Um estudo estima que a IA possa ser responsável por até 6,6 bilhões de metros cúbicos de uso de água até 2027 – quase dois terços do consumo anual da Inglaterra.

  • Anúncios inadequados voltam a aparecer no YouTube

    Anúncios inadequados voltam a aparecer no YouTube

    Parece que anúncios impróprios para menores estão voltando a aparecer no YouTube, apesar dos esforços da plataforma para combatê-los.

    Isso reacende preocupações sobre a moderação de conteúdo do site, já que casos semelhantes haviam sido identificados em dezembro de 2023.

    Embora o YouTube afirme investir pesado em sistemas de detecção e suspensão de contas que violam suas diretrizes, esses anúncios continuam a escapar. A empresa alega que anunciantes mal-intencionados usam técnicas para ocultar o conteúdo e burlar as proteções.

    Questionamos o YouTube sobre a persistência desses anúncios e aguardamos uma atualização. É preocupante, especialmente considerando a alegação anterior de forte investimento em fiscalização.

    Além disso, esses anúncios inadequados surgem em um momento em que o Google está intensificando a restrição de bloqueadores de propaganda e assinaturas Premium via VPNs. Isso demonstra que a empresa está sim investindo em algumas áreas de controle, mas precisa melhorar a detecção de anúncios e comentários ofensivos.

  • Meta desafia OpenAI com Llama 3: Um rival digno do GPT-4?

    Meta desafia OpenAI com Llama 3: Um rival digno do GPT-4?

    A Meta está prestes a lançar o maior modelo Llama de sua história, e isso pode ser um divisor de águas.

    Já conhece o GPT-4? Prepare-se para um forte concorrente de código aberto!

    Meta desafia OpenAI com Llama 3: Um rival digno do GPT-4?

    Em abril de 2024, a Meta lançou o Llama 3, a última versão de seus modelos de linguagem avançados baseados em inteligência artificial. O Llama 3 utiliza um conjunto de dados pelo menos sete vezes maior que o Llama 2, superando no lançamento modelos como o próprio Llama 2, o Gemma (também open-source do Google) e o Anthropic Claude Sonnet (que posteriormente recebeu uma atualização tornando-se uma das LLMs mais poderosas).

    Mas as novidades não param por aí. Vazamentos apontam para o lançamento iminente dos modelos Llama 3 mais poderosos, treinados com mais de 400 bilhões de parâmetros. Esses titãs da linguagem artificial fazem parte de uma série de projetos da Meta que utilizam centenas de milhares de GPUs Nvidia H100.

    Em testes iniciais, o Llama 3 400B ajustado por instruções alcançou 86,1 no benchmark MMLU, ficando praticamente no mesmo patamar do GPT-4, mas utilizando menos da metade dos parâmetros.

    Simplificando: por que isso é tão importante?

    Meta desafia OpenAI com Llama 3: Um rival digno do GPT-4?
    Dall-E 3

    Simplificando, modelos de linguagem grandes com mais parâmetros tendem a ter melhor desempenho em tarefas do mundo real e em testes padronizados. O fato de o Llama 3 400B quase igualar a pontuação MMLU do GPT-4 com menos de 50% dos parâmetros sugere que a Meta avançou significativamente na arquitetura e treinamento de modelos, podendo competir de igual para igual com a OpenAI.

    Ao alcançar desempenho equivalente com menos parâmetros, o Llama 3 400B deve ser muito mais eficiente do que o ChatGPT-4 da OpenAI em termos de recursos computacionais, consumo de energia e custo.

  • Gigantes da tecnologia usam “contratação reversa” para dominar a IA

    Gigantes da tecnologia usam “contratação reversa” para dominar a IA

    Um padrão está emergindo no cenário da IA: a “contratação reversa”. Há alguns meses, em uma conferência de tecnologia em San Francisco, Emily Chang da Bloomberg entrevistou Reid Hoffman. Ela questionou sobre a contratação pela Microsoft da equipe por trás da Inflection, uma potencial rival da OpenAI cofundada por Hoffman.

    Na prática, foi uma aquisição disfarçada, evitando o escrutínio de reguladores antitruste. A Microsoft (onde Hoffman é membro do conselho) não apenas contratou a maioria dos funcionários da Inflection, mas também licenciou sua tecnologia, aparentemente para compensar seus investidores.

    Hoffman previu que o que aconteceu com a Inflection se tornaria um “padrão” para futuros acordos de IA. E de fato, estamos vendo esse padrão se repetir.

    A estratégia dos gigantes

    Gigantes da tecnologia usam "contratação reversa" para dominar a IA
    Dall-E 3

    Recentemente, a Amazon anunciou a contratação da maior parte da equipe por trás da Adept, outra candidata a rival da OpenAI, que captou cerca de US$ 400 milhões para construir “um novo tipo de modelo gigante que transforma linguagem natural em ações na sua máquina”, segundo o CEO David Luan.

    A Amazon informou que está contratando 80% dos funcionários da Adept, incluindo Luan e seus cofundadores. Em um memorando interno, o vice-presidente sênior Rohit Prasad disse que, assim como a Microsoft com a Inflection, a Amazon também licenciará a tecnologia da Adept para “acelerar nosso roteiro de construção de agentes digitais que podem automatizar fluxos de trabalho de software”.

    O blog corporativo da Adept sugere que a empresa estava ficando sem dinheiro: “Continuar com o plano inicial da Adept de construir tanto inteligência geral útil quanto um produto de agente corporativo exigiria dedicar muita atenção à captação de recursos para nossos modelos de base, em vez de dar vida à nossa visão de agente”. Relatórios recentes indicam que a empresa estava procurando ser vendida.

    Leia também: Funcionários de gigantes da IA alertam sobre perigos da tecnologia em carta aberta

    A competitividade no ramo de IA

    Gigantes da tecnologia usam "contratação reversa" para dominar a IA

    Desenvolver modelos de IA líderes é extremamente caro, e arrecadar US$ 400 milhões não é suficiente para competir atualmente. Enquanto isso, as gigantes da tecnologia estão cheias de dinheiro e buscam entrar no que todos percebem como a próxima grande novidade.

    É natural que mais startups de IA sigam o caminho da Inflection e da Adept à medida que o setor se consolida. O problema para as Big Tech é que elas não podem mais comprar empresas como antes. O regime atual de fiscalização antitruste certamente tentaria bloquear uma aquisição da Adept pela Amazon, mesmo que não houvesse um forte argumento legal para isso.

    Conclusão

    Mesmo assim, o capitalismo se adapta. O que a Microsoft fez com a Inflection e o que a Amazon acabou de fazer com a Adept é o novo manual das Big Tech para dominar a indústria de IA e sair impunes. O Vale do Silício tem uma longa história de “contratações predatórias”, onde uma startup é esvaziada de seus talentos e deixada para trás. A Microsoft e a Amazon fizeram o que são essencialmente “contratações reversas”, onde a contratação de pessoas e um correspondente acordo de licenciamento são projetados para disfarçar o que é na verdade uma aquisição.

    Enquanto isso, Reid Hoffman provavelmente deveria ser parabenizado por mais do que apenas uma previsão precisa sobre o futuro desses negócios – um dos primeiros investidores da Adept era nada menos que sua firma de capital de risco, Greylock.