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  • Empréstimo consignado: Mais tempo para pagar ou mais tempo endividado?

    Empréstimo consignado: Mais tempo para pagar ou mais tempo endividado?

    O empréstimo consignado já faz parte da realidade de milhões de brasileiros. Para quem depende do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), essa modalidade de crédito parece uma solução rápida e acessível, com taxas menores e descontos automáticos na folha de pagamento. Mas será que o alongamento do prazo para até oito anos realmente traz alívio financeiro ou apenas prolonga a dívida?

    Até o dia 6 de fevereiro de 2025, cerca de 38,6% dos beneficiários do INSS estavam comprometidos com pelo menos um contrato de empréstimo consignado, o que representa aproximadamente 15,45 milhões de pessoas.

    Diante disso, o governo decidiu aumentar o prazo de pagamento de 84 para 96 meses. A ideia, segundo o Ministério da Previdência Social, é reduzir o valor das parcelas mensais, dando um fôlego extra a quem precisa desse tipo de crédito.

    Realmente, para muitas famílias que dependem do benefício do INSS, a opção de parcelas menores pode ser um alívio temporário. Afinal, a grande maioria dos aposentados e pensionistas recebe só um salário-mínimo, e qualquer diminuição no peso das dívidas é bem-vinda. Mas a questão é: o problema está realmente sendo resolvido, ou apenas sendo empurrado para frente?

    Empréstimo consignado:  O ciclo do endividamento

    Empréstimo consignado:  O ciclo do endividamento
    Empréstimo consignado:  O ciclo do endividamento– Foto: Canva

    Um detalhe preocupante foi levantado pelo próprio governo. Segundo estimativas do Ministério da Previdência, cerca de 90% dos beneficiários que pegam um empréstimo consignado acabam renovando a dívida ao longo do tempo, entrando em um ciclo quase interminável de endividamento.

    Com o novo aumento do prazo, as parcelas ficam menores, mas a dívida se arrasta por muito mais tempo. E, como qualquer pessoa endividada sabe, quanto mais tempo se leva para pagar, maior é o valor pago no final.

    Atualmente, os beneficiários do INSS podem comprometer até 45% do valor do benefício com o empréstimo consignado:

    • 35% para empréstimos pessoais;
    • 5% para o cartão de crédito consignado;
    • 5% para o cartão de benefício.

    O principal atrativo desse tipo de crédito é a taxa de juros, que é a mais baixa do mercado. Em 2024, a taxa média para aposentados ficou em 21,9% ao ano, enquanto trabalhadores com carteira assinada pagaram cerca de 40,8% ao ano em outras modalidades de crédito.

    Apesar das taxas menores, o custo do empréstimo consignado para aposentados subiu no último trimestre de 2024, acompanhando a alta da taxa básica de juros (Selic), que chegou a 13,25% ao ano. Para ajustar esse novo cenário, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) autorizou um aumento no teto dos juros do crédito consignado do INSS, passando de 1,66% para 1,8% ao mês.

    A decisão veio depois das pressões dos bancos, que chegaram a suspender a oferta desse tipo de crédito enquanto negociavam um teto maior, de 1,99% ao mês. O impasse levanta um alerta: até que ponto o crédito consignado vai continuar sendo vantajoso, se os juros seguirem aumentando?

    Para muitos brasileiros, o empréstimo consignado é a única opção para emergências ou para complementar a renda. Mas antes de assinar qualquer contrato, é extremamente necessário refletir sobre algumas questões:

    Preciso mesmo desse empréstimo? Se a resposta for não, melhor evitar.

    Posso pagar as parcelas sem comprometer meu orçamento? O desconto é automático, e o dinheiro não chega a cair na conta. Isso pode gerar dificuldades para lidar com outras despesas.

    Tenho certeza de que não vou precisar pegar outro empréstimo logo depois? Dependendo da resposta, talvez seja hora de reavaliar as finanças antes de assumir um novo compromisso.

    A realidade de muitos aposentados e pensionistas no Brasil é dura, e o crédito consignado pode ser um aliado em momentos difíceis. No entanto, sem planejamento, ele pode acabar virando uma armadilha, por prolongar um endividamento que nunca termina. O aumento do prazo para oito anos pode ser uma boia salva-vidas para alguns, mas para muitos outros, pode ser apenas mais um peso arrastado por uma eternidade.

  • INSS: Segurado que não marcar atendimento de prova de vida poderá ter benefício suspenso já no próximo mês; veja

    INSS: Segurado que não marcar atendimento de prova de vida poderá ter benefício suspenso já no próximo mês; veja

    O segurado pode realizar o agendamento pelo aplicativo, portal ou internet. Começará também o teste de biometria facial.

    Pois é, os segurados que não fizerem a prova de vida até o final de outubro sofrerão o corte do benefício no próximo mês. Contudo, o INSS não informou se pretende prorrogar a prova de vida, mesmo em meio à pandemia do coronavírus.

    Dessa forma, os beneficiários precisam se dirigir até uma agência para realizar o procedimento comprobatório. Conforme divulgado pelo INSS, os pensionistas, aposentados e demais beneficiários que não realizaram a prova de vida há mais de um ano, terão os benefícios suspensos.

    Além disso, após seis meses, o pagamento do benefício será cessado pelo INSS. Os beneficiários que recebem por meio de conta corrente, conta poupança ou cartão magnético precisam comprovar que estão vivos.

    INSS: Segurado que não marcar atendimento de prova de vida poderá ter benefício suspenso já no próximo mês; veja
    INSS: Segurado que não marcar atendimento de prova de vida poderá ter benefício suspenso já no próximo mês; veja

    INSS: Segurado que não marcar atendimento de prova de vida poderá ter benefício suspenso já no próximo mês; veja

    O agendamento para realizar a prova de vida pode ser feito pelo aplicativo Meu INSS, pela internet ou pelo portal. Aqueles que estão há mais de um ano sem fazer a prova de vida, terão os benefícios suspensos no próximo mês.

    Quanto à biometria facial, o Instituto Nacional de Seguridade Social iniciou um projeto-piloto que tem como finalidade realizar a prova de vida por biometria facial. Contudo, o INSS já selecionou pelo menos 500 mil pessoas que deverão participar do projeto-piloto.

    Aqueles que participarem deste projeto de fazer a prova de vida por meio da biometria facial terão o procedimento efetivado e não mais precisarão ir até uma agência bancária.

    Portanto, a biometria facial será uma grande facilidade para todos os beneficiários, já que não precisarão realizar o deslocamento até as agências bancárias, assim como também o processo é muito mais rápido.

    Enfim, em breve mais atualizações e notícias sobre os diversos programas sociais.