Tag: Bebês

  • Faltam leitos de UTI neonatal em Mato Grosso

    Faltam leitos de UTI neonatal em Mato Grosso

    A quantidade de leitos de UTI neonatal em Mato Grosso enfrenta um sério desafio na área da saúde, com uma quantidade inferior ao recomendado pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Segundo dados divulgados pela entidade, o estado dispõe de apenas 3,72 leitos por 1.000 nascidos vivos, enquanto a meta mínima recomendada é de 4 leitos por 1.000.

    Essa insuficiência coloca em risco a vida de recém-nascidos, especialmente os prematuros e aqueles em estado grave, que necessitam de cuidados intensivos imediatos. O problema é ainda mais grave no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), onde Mato Grosso registra somente 1,61 leitos por 1.000 nascidos vivos, um número preocupante em comparação com a média nacional.

    A escassez de leitos reflete um déficit nacional, que requer a criação de aproximadamente 1.500 leitos adicionais para atender a demanda crescente.

    Em um estado com altas taxas de natalidade como Mato Grosso, essa situação exige ações urgentes, como a ampliação da infraestrutura hospitalar, a regionalização dos serviços de saúde e a capacitação de equipes médicas.

    O impacto dessa carência não se limita aos números; ele afeta diretamente a saúde e o futuro de milhares de famílias que dependem de uma assistência neonatal adequada. A seguir, exploramos os principais dados e os desafios enfrentados no estado.

    Situação dos leitos de UTI neonatal em Mato Grosso

    A escassez é agravada pela alta taxa de natalidade no estado, o que aumenta a demanda por cuidados intensivos.
    A escassez é agravada pela alta taxa de natalidade no estado, o que aumenta a demanda por cuidados intensivos.

    De acordo com a AMIB, Mato Grosso possui uma cobertura de 3,72 leitos de UTI neonatal por 1.000 nascidos vivos, número que está abaixo da meta recomendada de 4 leitos.

    Quando analisamos apenas os leitos disponibilizados pelo SUS, o índice cai para preocupantes 1,61 leitos por 1.000 nascidos vivos, inferior à média nacional do sistema público. Essa diferença evidencia um desafio estrutural que compromete o atendimento aos recém-nascidos em situações críticas.

    A escassez é agravada pela alta taxa de natalidade no estado, o que aumenta a demanda por cuidados intensivos. Segundo especialistas, para atingir o mínimo necessário, seria preciso investir não apenas na construção de novas unidades hospitalares, mas também na ampliação das já existentes, priorizando regiões com maior déficit.

    Impactos na saúde neonatal e medidas urgentes

    a criação de programas de financiamento para a construção e manutenção de leitos de UTI é essencial para suprir a demanda.
    A criação de programas de financiamento para a construção e manutenção de leitos de UTI é essencial para suprir a demanda.

    A falta de leitos de UTI neonatal afeta diretamente a sobrevivência e o desenvolvimento de bebês prematuros ou com complicações graves ao nascer. Estudos mostram que o acesso a cuidados intensivos de qualidade é determinante para reduzir a mortalidade infantil, além de minimizar sequelas futuras.

    A ausência de leitos suficientes em Mato Grosso obriga muitas famílias a buscar atendimento em outras cidades ou até mesmo estados, o que pode agravar os quadros clínicos devido ao tempo de deslocamento.

    Para enfrentar esse cenário, especialistas defendem a implementação de políticas públicas voltadas para a saúde neonatal. Entre as propostas, destacam-se a regionalização dos serviços de UTI neonatal, permitindo um acesso mais equitativo em todo o estado, e a capacitação de profissionais de saúde, com ênfase em cuidados intensivos.

  • Anvisa autoriza registro de vacina que previne bronquiolite em bebês

    Anvisa autoriza registro de vacina que previne bronquiolite em bebês

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o registro da vacina Abrysvo, da farmacêutica Pfizer. A dose combate o vírus sincicial respiratório (VSR), causador de infecções no trato respiratório, como a bronquiolite. A resolução foi publicada nesta segunda-feira (1º) no Diário Oficial da União.

    Em nota, a Anvisa destacou que a bronquiolite é uma inflamação dos brônquios que acomete com bastante preocupação crianças pequenas e bebês. O imunizante é indicado para a prevenção da doença do trato respiratório inferior em crianças desde o nascimento até os seis meses de idade por meio da imunização ativa em gestantes.

    “Isso significa que, para a proteção das crianças, a aplicação da vacina deve ser feita nas mães, durante a gestação. A vacina não é aplicada diretamente nos bebês”, reforçou a agência. A dose também foi autorizada para a prevenção da doença do trato respiratório inferior em pessoas com 60 anos ou mais, população também considerada de risco para a doença.

    A vacina

    A vacina Abrysvo é descrita como bivalente, já que é composta por dois antígenos da proteína de superfície F do VSR. A administração é intramuscular e em dose única. Segundo a Anvisa, o imunizante deve ser aplicado durante o segundo ou terceiro trimestre da gestação.

    “Como todo medicamento, foram observados alguns efeitos colaterais na administração do imunizante, sendo os mais comuns: dor no local da vacinação, dor de cabeça e dor muscular”, destacou a agência. “Ainda assim, a totalidade das evidências apresentadas à Anvisa foi capaz de demonstrar que os benefícios da vacina são superiores aos seus riscos.”

    A Anvisa já havia autorizado o registro da vacina Arexvy, da farmacêutica GlaxoSmith Kline, também destinada à prevenção de doenças causadas pelo VSR, porém, com indicação restrita à população com idade superior a 60 anos.

    Edição: Kleber Sampaio

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  • Covid-19: pesquisa reforça segurança de vacinas para gestantes e bebês

    Covid-19: pesquisa reforça segurança de vacinas para gestantes e bebês

    Uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) reforçou as evidências científicas de que as vacinas CoronaVac e Pfizer contra covid-19 são seguras para gestantes e bebês, independentemente da fase da gestação. O trabalho faz parte do projeto Vigivac e foi publicado no periódico científico International Journal of Epidemioloy, da Universidade de Oxford, no Reino Unido.

    O pesquisador Manoel Barral, um dos que assina o artigo, considera que o trabalho é mais uma evidência da segurança do uso das vacinas contra a covid nessa população, que merece atenção especial pelas suas características imunológicas. “As vacinas [contra a covid] usadas no Brasil são efetivas e seguras”, assegurou.

    Resultados

    Os dados apontam que a vacinação contra covid-19 não aumenta o risco de resultados adversos no nascimento. Não foi encontrado um aumento significativo de bebês com nascimento prematuro, com baixo peso ou pequeno para a idade gestacional, com Apgar abaixo de cinco (escala de avaliação clínica rápida de recém-nascidos) ou de morte neonatal.

    Além disso, foi constatada uma proteção leve, mas consistente, contra o nascimento prematuro em mulheres que receberam diferentes plataformas de vacinas durante o terceiro trimestre de gravidez. As conclusões partem de dados de mais de 17 mil nascidos vivos no Rio de Janeiro em 2021, em uma parceria com a prefeitura carioca.

    Edição: Kleber Sampaio
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  • Lista de nomes para bebês que são tendência em 2023

    Lista de nomes para bebês que são tendência em 2023

    Em 2023, os nomes de bebês que estão em tendência são os que buscam inspiração na natureza, nos livros ou filmes antigos e até nas palavras em outras línguas.

    Os clássicos nomes ingleses e franceses continuam sendo a escolha mais popular entre os pais, mas destaques também para nomes mais étnicos e diferenciados.

    Nomes como Abigail, Aurora, João, Davi, Gabriel, Valentina e Sofia, por exemplo, são algumas das escolhas mais populares para as crianças nascidas nos próximos anos.

    Nomes curtos são uma ótima alternativa para aqueles que procuram um nome simples e fácil de digitar. Eles são modernos, criativos e chamam a atenção rapidamente. Existem muitos nomes curtos incríveis para escolher, então você terá muito com o que escolher!

    Abaixo listamos alguns dos melhores nomes curtos para você considerar:

    • Ava
    • Noah
    • Ezra
    • Ivy
    • Mia
    • Jack

    Nomes curtos são elegantes e versáteis, e também podem ser usados ​​para criar apelidos divertidos para a sua criança.

    • Ben
    • Ava
    • Leo
    • Noah
    • Lily
    • Ezra
    • Oliver
    • Mia
    • Jack
    • Duda
    • Aidan
    • Emma
    • Mel
    • Isla
    • Jude
    • Nora
    • Levi
    • Violet
    • Henry
    • Zoey
  • Ministério da Saúde lança guia para médicos sobre gestantes e bebês

    Ministério da Saúde lança guia para médicos sobre gestantes e bebês

    Alterações estruturais ou funcionais no desenvolvimento de bebês durante a gestação e que podem ser detectadas durante ou após o nascimento estão no Guia prático: diagnóstico de anomalias congênitas no pré-natal e ao nascimento. Segundo o Ministério da Saúde, responsável pela publicação direcionada aos médicos, o diagnóstico é fundamental não só para orientar o cuidado e atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), mas também para buscar diminuir os impactos dessas condições na vida de pacientes e seus familiares. Além disso, se detectadas em tempo, algumas dessas alterações podem ser prevenidas.

    Números

    Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que aproximadamente 295 mil recém-nascidos morrem por ano em decorrência dessas condições. “No Brasil, elas já representam a segunda principal causa de mortalidade infantil. Conforme dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), são notificados no país, anualmente, cerca de 24 mil nascidos vivos com alterações congênitas (menos de 1% de todos os nascidos vivos)”, destacou o Ministério da Saúde.

    O guia foi elaborado pelo Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças não Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde, em conjunto com especialistas na área de genética médica. Entre os tópicos abordados está, por exemplo, a apresentação de avaliações e exames que podem ser feitos durante o pré-natal para o diagnóstico de anomalias congênitas.Também estão na publicação:

    Características da gestante e gestação que podem representar fatores de risco para anomalias congênitas;

    Descrição das anomalias congênitas que podem ser detectadas por meio do exame físico detalhado do recém-nascido; a

    Anomalias congênitas consideradas prioritárias para a vigilância ao nascimento no país e como diagnosticá-las, incluindo fotos e ilustrações;

    Apresentação de ferramentas de apoio para o diagnóstico de anomalias congênitas no nascido vivo;

    Orientações de como deve ser feita a notificação das anomalias congênitas ao nascimento;

    Descrição de algumas das principais medidas de prevenção de anomalias congênitas.

    Edição: Graça Adjuto