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  • Luverdense Esporte Clube abre avaliações para atletas da Base no dia 23 de fevereiro

    Luverdense Esporte Clube abre avaliações para atletas da Base no dia 23 de fevereiro

    O Luverdense Esporte Clube convoca jovens talentos para as avaliações das categorias de base, que acontecerão no próximo dia 23 de fevereiro, no estádio Passo das Emas. A iniciativa é uma oportunidade para atletas que sonham em vestir a camisa do LEC e mostrar seu potencial no futebol.

    Pela manhã, às 08h00, serão avaliados os atletas nascidos em 2014/2015 (Sub-11) e 2012/2013 (Sub-13). À tarde, às 14h30, será a vez dos nascidos em 2010/2011 (Sub-15) e 2008/2009 (Sub-17).

    Os interessados devem comparecer ao Passo das Emas devidamente paramentados para a prática de futebol, com chuteiras, caneleiras e roupas adequadas. A avaliação será conduzida pela comissão técnica do clube, que buscará identificar jovens com talento e dedicação para integrar os times de base do Luverdense.

    O Luverdense Esporte Clube reforça seu compromisso com a formação de atletas e a valorização do esporte na região. Esta é a chance de fazer parte de um dos clubes mais tradicionais do estado e dar os primeiros passos rumo a uma carreira de sucesso no futebol.

    Não perca essa oportunidade! Traga seu talento e venha fazer parte da família alviverde!

    Data: 23 de fevereiro
    Local: Estádio Passo das Emas
    Horários:

    • 08h00: Sub-11 (2014/2015) e Sub-13 (2012/2013)
    • 14h30: Sub-15 (2008/2009) e Sub-17 (2010/2011)

    Requisitos

    • Comparecer paramentado para a prática de futebol;
    • Apresentar documento com foto (RG ou certidão de nascimento);
    • Apresentar atestado médico de aptidão esportiva;
    • Comparecer na presença de um adulto responsável.
  • Fortaleza bate América-MG nos pênaltis e avança à 3ª fase da Copinha

    Fortaleza bate América-MG nos pênaltis e avança à 3ª fase da Copinha

    A Copa São Paulo de Futebol Júnior, principal torneio das categorias de base do futebol nacional, conheceu mais 11 times classificados para a terceira fase (eliminatória).  Entre eles está o Fortaleza que venceu nesta tarde o América-MG – invicto na fase de grupos – por 3 a 1 na cobrança de pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo normal. No próximo jogo eliminatório o Leão do Pici terá pela frente o Ituano, que cravou a classificação nos pênaltis: venceu por 17 a 16, o maior placar de penalidades na história da Copinha, após 0 a 0 nos 90 minutos.

    As últimas cinco vagas serão definidas esta noite, nos últimos quatro duelos da segunda fase: Audax-SP x Votoraty-SP; Falcon-SE x Corinthians; Palmeiras x Referência-SP; Novorizontino x Athletico-PR e Bragantino x Flamengo. As partidas têm transmissão ao vivo no canal da Federação Paulista de Futebol no YouTube.

    A tarde também foi de festa para outro três clubes. O Vasco eliminou o Juventus-SP ao ganhar por 1 a 0 com gol de Léo Jacó. Na terceira fase, o Cruzmaltino medirá forças como Ceará, que avançou na manhã desta segunda (13) ao aplicar 4 a 0 no XV de Piracicaba. O time alagoano Zumbi também se classificou, com vitória por 1 a 0 sobre o União Suzano-SP. O próximo duelo do Zumbi será contra o vencedor de Bragantino x Flamengo – o jogo será às 21h45 (horário de Brasília). Por fim, o Vila Nova eliminou o Santo André por 1 a 0, e espera o resultado de Falcon x Corinthians para conhecer o próximo rival no mata-mata.

    Demais classificações

    O dia começou bem para o Ibrachina-SP que despachou o Barra-SC pelo placar de 2 a 0. Na terceira fase, o time do bairro da Mooca, em São Paulo,  vai enfrentar o Flamengo-SP que cravou a classificação ao derrotar o Náutico por 1 a 0 no início da tarde.

    Quem também passou de fase foi o Sport, com vitória de 5 a 4 sobre o Oeste-SP nas cobranças de pênaltis, após 0 a 0 nos 90 minutos. O adversário do time pernambucano será o vencedor do jogo Palmeiras x Referência-SP, com início às 19h30 desta segunda (13).

    Outro classificado em cobrança de pênaltis foi o Goiás que derrotou o Vitória da Conquista-BA por 5 a 4, após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar. O Esmeraldino enfrentará o Grêmio na terceira fase. O Tricolor Gaúcho avançou ao superar o Marcílio Dias por 1 a 0 no início desta tarde.

    A 55ª edição da Copinha começou no útlimo ida 2 e termina no dia 25 de janeiro, feriado da capital paulista, com a final no Pacaembu.  A primeira fase reuniu 128 clubes, divididos em 22 grupos, sendo que apenas os dois primeiros colocados em cada chave avançaram para a segunda fase (eliminatória).

    A terceira fase (mata-mata) que classifica às oitavas de final tem início às 11h desta terça -feira (14). .

    Terceira fase – jogos de terça-feira (14)

    11h – Bahia x Coritba

    15h – Mirassol x Criciúma

    17h – Ferroviária x Santos

    17h – Cruzeiro x Portuguesa-SP

    18h30 – São Paulo x Juventude

    19h30 – Água Santa x Fluminense

    21h30 – Guarani x Atlético-MG

    21h45 – Botafogo x Ponte Preta

  • FMF promove Simpósio sobre Futebol de Base em abril

    FMF promove Simpósio sobre Futebol de Base em abril

    A Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) vai sediar o 1º Simpósio de Categoria de Base. O evento voltado o conhecimento científico e prático do futebol será realizado nos dias 19 e 20 de abril, no Auditório da Arena Pantanal, em Cuiabá.

    O simpósio vai contar com as participações de diversos profissionais de todo o Brasil, além dirigentes de federações e clubes.

    O simpósio tem o objetivo de debater sobre aspectos administrativos e estruturais do futebol, visando a melhoria no processo de formação de jogadores.

    “É uma grande oportunidade para os profissionais que atuam em Mato Grosso ficar por dentro de como funciona o futebol de base nos grandes centros. Sabemos do potencial do estado, mas precisamos estar aptos para desenvolver um trabalho que possa dar fruto no futuro. O futebol mato-grossense evoluiu muito. E é claro, podemos avançar ainda mais e elevar ainda mais o nome do estado no cenário nacional, revelando novos talentos”, destacou Aron Dresch, presidente da FMF.

    Durante o evento também será discutida a atual situação do futebol base do país.

    O simpósio não terá custos e terá inscrições limitadas.

  • Bolsa Atleta bate recorde histórico com mais de 8,2 mil solicitações

    Bolsa Atleta bate recorde histórico com mais de 8,2 mil solicitações

    O Bolsa Atleta, programa do Ministério do Esporte, quebrou este ano o recorde histórico de solicitações. Foram feitos 8.621 pedidos de bolsa até às 23h59 da última sexta-feira (17), quando terminou o prazo de inscrições. O total de requisições superou em 12,58% o registrado no edital unificado do programa de 2019/2021, que até então detinha o número mais elevados de pedidos desde 2005, quando o Bolsa Atleta foi criado em 2005. Alista de contemplados tem previsão de sair entre os dias 11 e 15 de abril. 

    “Comemoramos esse recorde de inscrições logo no início da nossa gestão e da volta do Ministério do Esporte. O Programa Bolsa Atleta já faz parte da realidade dos nossos esportistas, que podem contar com o apoio do Governo Federal para continuarem se dedicando aos treinos e às competições”, afirmou a ministra do Esporte Ana Moser. “São contempladas desde as categorias de base, o que permite que os mais jovens tenham condições de seguir treinando”, completou.

    O orçamento do programa este ano passa de R$ 80 milhões para modalidades olímpicas e paralímpicas. O montante será distribuído por seis categorias de bolsa: atletas de base, estudantil, nacional, internacional, olímpico/paralímpico. Conforme a categoria, o valor mensal varia entre R$ 370 (atleta de base) a e R$ 3.100.

    O maior número de solicitações (5.535) foi para a categoria de bolsa nacional. Em seguida estão internacional (1.474), estudantil (610), olímpico/paralímpico (441) e base (399).

    O atletismo paralímpico foi a modalidade que registrou o maior número de pedidos: 731. Depois aparecem atletismo olímpico (613) e handebol e a natação – ambos com om 359 inscrições cada.

    Desde o primeiro ano do programa, o Bolsa Atleta já beneficiou 31.985 esportistas, com recursos distribuídos por meio de 87.873 bolsas.

    O programa do Ministério do Esporte abarca ainda a categoria pódio (reservada a quem se destaca nos cenários olímpico e paralímpico), para a qual estão destinados este ano R$ 40 milhões. As inscrições terminaram no último dia 27 e o total de pedidos ainda será divulgado. Para pleitear a categoria pódio do Bolsa Atleta  – os repasses mensais variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil – os solicitantes precisam estar entre os 20 melhores do mundo em modalidades olímpica ou paralímpica. A relação de contemplados sairá em 28 de abril.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

  • Copa São Paulo de Futebol Jr inicia nesta segunda-feira (02)

    Copa São Paulo de Futebol Jr inicia nesta segunda-feira (02)

    Começa nesta segunda-feira (02) a 53ª edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior. A competição terá partidas disputadas em diferentes sedes pelo estado de São Paulo contando com 128 times. A grande final do principal torneio de base do país será disputada no dia 25, no aniversário da cidade de São Paulo.

    A competição será disputada em sete fases. Na primeira as equipes estão divididas em 32 grupos de quatro times. Os dois melhores de cada chave se classificam. A partir da segunda fase os jogos são eliminatórios, o famoso mata mata.

    Seis partidas abrem a maior competição de base do Brasil. Os dois representantes de Mato Grosso estreiam nesta terça e quarta-feira. O Cuiabá encara o Paraupebas às 15h15 (horário de Brasília) em Tupã pelo grupo 9. Já o Mixto, que está no grupo 27, enfrenta o Água Santa às 13h15 (horário de Brasília) em Diadema.

    Grupo 9 (Tupã)

    Tupã

    Cuiabá

    Parauapebas-PA

    Velo Clube-SP

    TER 03/01/2023 TUPÃ

    Tupã x Velo Clube

    Cuiabá x Parauapebas

    Grupo 27 (Diadema)

    Água Santa

    Atlético-MG

    Mixto-MT

    Galvez-AC

    QUA 04/01/2023 DIADEMA

    Atlético-MG x Galvez

    Água Santa x Mixto-MT

  • Aos 15 anos, única garota na F4 brasileira mira carreira nas pistas

    Aos 15 anos, única garota na F4 brasileira mira carreira nas pistas

    A Fórmula 4 Brasil, que terá início em maio, surge em meio à carência de competições de base no automobilismo nacional. O evento tem seis fins de semana previstos até novembro, com três provas em cada. Entre os 16 pilotos, que estão divididos em quatro equipes, Aurélia Nobels é a única garota. Não que seja um cenário estranho à jovem de apenas 15 anos, acostumada a ser minoria nos torneios que disputa.

    “Há poucas meninas no esporte e é bem difícil, porque a gente sofre com os meninos, por ser um esporte bem machista. Mas meus pais sempre apoiaram muito, meus amigos também. Quando falei [que seria piloto], eles [amigos] ficaram até chocados, porque ver uma menina nesse esporte é difícil, mas estão sempre me apoiando, perguntando e ficam felizes com os resultados”, contou Aurélia, à Agência Brasil.

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    Uma publicação compartilhada por Aurelia Nobels (@aurelianobels107)

    O sobrenome da piloto, aliás, não deixa dúvidas da origem estrangeira. Aurélia nasceu em Boston (Estados Unidos) e tem pais belgas. A família vive no Brasil desde que a jovem tinha três anos, mas o carinho pelo país vem de antes, também motivada pelo automobilismo.

    “Quando era pequeno, tinha uma bandeira brasileira no quarto, porque gostava do Ayrton Senna. Ele era meu ídolo. Sempre sonhei conhecer o Brasil, tive oportunidade profissional [para isso] e depois de mudar para cá. Toda a família mudou, gostou muito e aqui ficamos”, recordou o pai de Aurélia, Kevin Nobels.

    Dos quatro filhos de Kevin, dois seguiram o caminho do esporte a motor – o irmão mais novo de Aurélia, Ethan, também pilota. Ambos iniciaram no kart com Tuka Rocha, piloto com destaque na Stock Car, que faleceu em 2018 em um acidente aéreo. A jovem tinha dez anos quando conheceu a modalidade e participa de torneios desde 2017. Além de pistas brasileiras, ela já competiu na Europa e foi a única representante feminina na categoria OK Junior (12 a 14 anos) no Campeonato Mundial de Kart de 2020, em Portimão (Portugal).

    “Eu achei bem diferente [competir na Europa], em relação ao kart e às pistas. Sobre machismo, eles veem menos diferenças entre meninos e meninas. Além disso, há mais meninas [pilotando] na Europa”, descreveu Aurélia, que tem a paulistana Bia Figueiredo, ex-piloto de Stock Car e Fórmula Indy, entre as referências na modalidade – ao lado do monegasco Charles Leclerc e do britânico Lewis Hamilton, ambos da Fórmula 1.

    “Eu a conheci [Bia] no começo da minha carreira. É uma pessoa incrível, muito gente boa. Ela até me mandou mensagem quando entrei na TMG [equipe de Aurélia na Fórmula 4], já trabalhou com Thiago [Meneghel, chefe da escuderia]”, contou.

    A temporada brasileira da Fórmula 4 será a primeira de Aurélia dirigindo um monoposto. Para se adaptar, a jovem fez testes na Europa – o carro da F4 de lá é o mesmo que será utilizado por aqui – e conheceu as pistas que terá pela frente em 2022, a bordo de um Fórmula 3.

    “[O monoposto] É bem diferente do kart, que é a base de tudo. O carro é mais pesado e mais rápido e o freio é mais duro. Tem de trabalhar bastante o físico para aguentar o carro e fazer bastante simulador para conhecer as pistas, saber onde é a primeira curva, onde frear”, disse a piloto.

    Aurélia sonha com a Fórmula 1, que não tem uma piloto mulher desde a italiana Giovanna Amati, que participou dos treinos oficiais de classificação em três etapas da temporada 1992. Já a última a disputar uma prova foi a compatriota Leila Lombardi, que esteve em 12 corridas, entre 1974 e 1976. De lá para cá, as britânicas Susie Wolff – atualmente a chefe-executiva da equipe Venturi, na Fórmula E (monopostos elétricos) – e Katherine Legge são as que mais chegaram perto de competir na principal categoria do automobilismo.

    “É muito difícil, poucas pessoas conseguem, mas espero que dê certo e eu consiga chegar lá um dia”, afirmou a jovem, que, a partir de 2023, com 16 anos, fica apta a participar das seletivas para a W Series, categoria internacional voltada somente a mulheres e que teve a catarinense Bruna Tomaselli na temporada passada.

    E quanto à bandeira que defenderá? Em 2020, no Mundial de kart, Aurélia e o irmão competiram pela Bélgica. Apesar do sangue meio norte-americano, meio europeu, Aurélia quer representar o país onde cresceu e no qual a família decidiu viver.

    “Vim para cá muito cedo, moro há 12 anos, então me considero brasileira. Prefiro representar o Brasil”, concluiu a piloto, que tem as bandeiras dos três países estampada no capacete.

    O primeiro fim de semana da Fórmula 4 Brasil será o de 14 e 15 de maio, em Mogi Guaçu (SP). Nos dias 30 e 31 de julho, as provas serão em Brasília. A categoria volta para Mogi Guaçu nos dias 25 e 26 de setembro. A quarta etapa está marcada para Goiânia, em 22 e 23 de outubro. A temporada chega ao fim nos dias 19 e 20 de novembro, outra vez em Brasília.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

  • Apesar de calendário variado, Copa São Paulo segue relevante na base

    Apesar de calendário variado, Copa São Paulo segue relevante na base

    Realizada desde 1969, a Copa São Paulo é o torneio de base mais tradicional do país. Por muito tempo, a competição da Federação Paulista de Futebol (FPF) reinou absoluta como a principal da temporada para jovens até 20 anos (entre 2010 e 2012, o evento foi sub-18). Hoje ela divide atenções com os Campeonatos Brasileiros e as Copas do Brasil sub-17 e sub-20. Ainda que não seja mais uma protagonista solitária, a Copinha segue fundamental no planejamento dos clubes na formação.

    “Obviamente, todas as competições são importantes no processo formativo, tanto estaduais como nacionais, porque conseguimos analisar e ver a continuidade no processo, dar rodagem e minutagem a todos os atletas. A Copa São Paulo dá mais visibilidade. Foi um processo de construção durante o ano inteiro, onde a exposição é maior na Copa São Paulo”, analisou Felipe Gil, coordenador da base do Santos – que decide a Copinha nesta terça-feira (25), diante do Palmeiras, a partir das 10h (horário de Brasília), no Allianz Parque.

    A Copa São Paulo é disputada em janeiro, reunindo (atualmente) 128 clubes de todo o país, que jogam na capital paulista e cidades da região metropolitana e do interior ao longo de 24 dias. Inicialmente, os times são divididos em grupos de quatro. Os dois melhores de cada chave avançam ao mata-mata. As equipes de fora de São Paulo são selecionadas por meio dos respectivos campeonatos estaduais.

    Os Brasileiros sub-17 e sub-20, por sua vez, envolvem os 20 clubes mais bem colocados no ranking da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que jogam entre si na primeira fase, com os oito melhores se classificando às quartas de final. Já as Copas do Brasil reúnem 32 times dos 26 estados e do Distrito Federal, sendo dois de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná e um de cada uma das demais unidades federativas (todos definidos pelo desempenho nos respectivos torneios estaduais).

    As duas competições ocupam a maior parte do calendário. Em 2021, as Copas do Brasil foram de março a junho, quando iniciaram os Brasileiros, que seguiram até novembro. No sub-17, o Flamengo levantou a taça dos dois torneios. No sub-20, Coritiba (Copa) e Internacional (Brasileiro) foram os campeões.

    “A Copinha acontece justamente no período no qual o futebol brasileiro está de férias, então, há muito espaço na mídia e uma repercussão grande. Os Campeonatos Brasileiros e as Copas do Brasil são mais espaçadas, dão uma ótima margem de avaliação e fazem com que consigamos amadurecer os jogadores para justamente auxiliá-los no processo de transição. São torneios nos quais os atletas viajam e experimentam um pouco do que seria o calendário do profissional. Os estádios, muitas vezes, são os mesmos onde o profissional joga”, comparou Antônio Garcia, diretor-executivo da base do Fluminense.

    O calendário mais extenso, porém, é limitado a poucos clubes, o que ainda torna a Copa São Paulo o grande marco do ano para a maioria dos times do país. O Mirassol, por exemplo, terá em 2022 a experiência de competir na Copa do Brasil sub-20, graças ao vice-campeão paulista na última temporada, superado pelo Palmeiras. Pelo ranking da CBF, porém, o Leão (que foi até as quartas de final desta edição da Copinha, caindo para o Santos nos pênaltis) ainda não estará no Brasileiro da categoria.

    “[A Copa São Paulo] é a competição que esperamos a temporada inteira e para a qual nos planejamos, ajustamos metodologia, para chegarmos mais preparados, pela visibilidade e pelos retornos ao clube. Temos outros campeonatos, como o Paulista, que também é bem-visto, mas nada comparado à Copinha, que exige muito dos jogadores, principalmente nas partes física e mental”, descreveu o gerente da base do Mirassol, João Vitor Scavacini.

    Transição

    Justamente pela visibilidade, a Copa São Paulo instiga o torcedor e o leva a perguntar: quando verei tal atleta no profissional? Em alguns casos, a competição é o último estágio na base. No Mirassol, mesmo após o desempenho no Estadual sub-20, nove garotos ainda tiveram a Copinha pela frente antes de reforçarem o elenco principal para as disputas do Campeonato Paulista, da Copa do Brasil e da Série C do futebol-ao-vivo/”>Campeonato Brasileiro.

    “A transição do sub-20 ao profissional é feita durante a temporada inteira. Sem dúvida, a Copinha tem um peso gigante, mas não depende só dela. Tudo é conversado com a comissão, com a diretoria, [é analisado] o que se mostrar nos treinos. A Copinha sela a temporada da base, por isso que é depois dela que os meninos sobem”, argumentou Scavacini, do Leão.

    Em outros casos, o atleta já integra o elenco profissional, mas “desce” ao sub-20 para manter (ou recuperar) ritmo de jogo. Caso do atacante John Kennedy, de 19 anos, aproveitado em 22 ocasiões no time de cima do Fluminense em 2021. Ele foi “emprestado” para disputa da Copinha antes de reintegrar o grupo comandado por Abel Braga.

    “O John Kennedy pegou covid-19 no ano passado e perdeu um pedaço da temporada. Na avaliação entre os estafes da base, do profissional e o próprio atleta, entendemos que seria uma ótima oportunidade para ele ir à Copa São Paulo. O [volante] Wallace e o [atacante] Matheus Martins também desceram. Dentro de uma análise interna, entre profissional e base, comandada pelo Paulo Angioni [diretor-executivo do Fluminense], a gente discute nomes e alinha a programação deles, para também usarmos a Copinha como reta final de lapidação e também por uma performance melhor”, disse Garcia, do Tricolor.

    Assim como o Fluminense, o Santos é acostumado a aproveitar jogadores da base no clube. Em 2020, um estudo da Pluri Consultoria colocou os times no top-3 daqueles que mais utilizam atletas da casa nos respectivos elencos – o Peixe liderou a estatística, enquanto os cariocas apareceram em terceiro, com o Athletico-PR na segunda posição.

    Nos dois últimos anos, o Alvinegro viveu um período em que esteve proibido de registrar atletas, devido à punição da Federação Internacional de Futebol (Fifa) por falta de pagamento de transferências. A base “salvou” o clube, com vários garotos promovidos ao time principal para compor um elenco que chegou, inclusive, à final da Libertadores de 2020. Do grupo que atingiu a decisão da Copinha, dois fazem parte da atual equipe profissional: o goleiro Diógenes e o zagueiro Derick. Outros, como o atacante Lucas Barboza, já estrearam na equipe de cima e vivem a natural expectativa de subirem de vez.

    “Os atletas que subiram, fizeram-no por mérito, até porque não desceram mais. A permanência deles é salutar para a base. Suprimos a subida dos atletas com contratações pontuais e oportunizando os mais jovens, como o profissional faz, sem queimarmos etapas, vendo se eles não têm mais desafios na categoria inferior para alçá-los à de cima. Tem acontecido com o Jair [zagueiro], que é [nascido em] 2005 e ainda tem mais um ano de sub-17. Nossa ideia é termos a equipe mais competitiva possível, mas sabendo que o objetivo é alçar o atleta ao profissional”, concluiu Gil, do Santos.

    Edição: Fábio Lisboa

  • Fluminense sofre, mas estreia com vitória na Copa São Paulo

    Fluminense sofre, mas estreia com vitória na Copa São Paulo

    O Fluminense sofreu, mas estreou com vitória na Copa São Paulo de Futebol Júnior, nesta terça-feira (4) no estádio Dr. Hudson Buck Ferreira, em Matão. O Tricolor passou pela Jacuipense por 1 a 0 e divide a liderança do Grupo 6 com o Fast. As duas equipes somam três pontos, com um gol marcado cada.

    O Fluminense foi para cima desde o apito inicial, mas encontrou problemas com os contra-ataques do time baiano. A primeira chance foi do Tricolor, logo aos três minutos, com Yago, que chutou em cima de Ítalo. Aos 18 minutos ele teve outra oportunidade. Jefté subiu pela esquerda e tocou para trás. Yago apareceu na marca do pênalti, sem marcação, e chutou de primeira, por cima do gol.

    A Jacuipense respondeu com outro lance perigoso, aos 31 minutos. Após boa jogada pela esquerda, Vinícius Amaral tocou para Júlio, que devolveu de letra. O camisa 8 entrou sozinho na área e tentou o ângulo esquerdo do goleiro Thiago Gonçalves, mas finalizou para fora.

    Em um primeiro tempo de muitos gols perdidos, o mais inacreditável foi aos 37 minutos. Matheus Martins recebeu passe e ficou na cara do goleiro. Ele driblou Ítalo e tocou para marcar, mas Paulo Miranda apareceu para salvar em cima da linha.

    A Jacuipense voltou melhor para o segundo tempo e dificultou a criação do Fluminense. O Tricolor finalmente conseguiu abrir o placar na bola parada. Aos 30 minutos, Matheus Martins cobrou falta pela esquerda, Felipe Andrade escorou para trás e Davi cabeceou. Ítalo ainda tocou na bola, mas não evitou o gol. A Jacuipense teve a chance do empate aos 41 minutos, quando Deilson recebeu lançamento, tentou driblar o goleiro, mas Thiago Gonçalves salvou o time carioca.

    Na próxima rodada, a Jacuipense enfrenta o Matonense, na próxima sexta-feira (7), a partir das 13h (horário de Brasília). Já o Fluminense pega o Fast, às 15h15. Todos os jogos do Grupo 6 são disputados em Matão.

    Outros resultados desta terça-feira:

    Votuporanguense 6 x 1 Monte Azul
    Tanabi 2 x 2 Guarani
    Vila Nova 2 x 0 Aquidauanense
    Bahia 2 x 2 Atlético-MT
    Matonense 0 x 1 Fast
    Manthiqueira 1 x 3 XV de Piracicaba
    São José-RS 0 x 1 São José-RS
    União Suzano 1 x 1 Ituano
    Fortaleza 6 x 0 Concórdia AC
    Jaguariúna 0 x 6 Bragantino
    ABC 1 x 1 Fluminense-PI
    Guarulhos 0 x 0 Flamengo-SP
    Avaí 9 x 0 Santana
    Mauaense 1 x 2 Mauá
    Atlético-GO 3 x 2 Volta Redonda
    Juventus-SP 1 x 1 Portuguesa Santista
    CRB 0 x 3 Canaã

  • Durante seletiva, LEC anuncia retomada de escolinhas em bairros de Lucas do Rio Verde

    Durante seletiva, LEC anuncia retomada de escolinhas em bairros de Lucas do Rio Verde

    O Luverdense realizou no sábado (22) mais uma seletiva para formação da equipe sub-19 que vai disputar o Campeonato Mato-grossense da categoria. Foi a segunda peneira realizada pelo clube este mês. A primeira foi voltada para jovens de 17 a 20 anos que residem em Lucas do Rio Verde. No sábado o alvo foram jogadores de outras cidades mato-grossenses e de outros Estados. Durante a seletiva, o presidente do LEC, Jaime Binsfeld, anunciou a retomada das escolinhas nos bairros.

    Mais de 200 jovens se inscreveram. Porém, boa parte deles acabou não conseguindo vir a Lucas do Rio Verde participar da seletiva. Os que compareceram foram avaliados por equipe técnica.

    Da primeira peneira, pouco mais de 50 jovens foram selecionados, mas apenas 24 seguem treinando em dois períodos. De acordo com o técnico Ricardo Oliveira, os jovens estão evoluindo gradativamente. “Estão pegando o espírito luverdense de jogar, saber o que é o Luverdense e se encaixando nesta cultura. Estão se adaptando legal aos trabalhos, porém com um pouco de timidez, o que é normal”, assinala.

    Prestígio

    O presidente Jaime Binsfeld destacou a preocupação em retomar a base do Luverdense e participar de competições ou mesmo lançar jovens no futebol profissional. Jaime citou o exemplo do jogador Ricardo Ryler, que iniciou a base em Lucas do Rio Verde, foi lançado no time profissional e negociado com o Braga, de Portugal. Atualmente o atleta defende o RB Bragantino, equipe que disputa a Série A do futebol brasileiro e competições como a Sul-Americana.

    Motivados por esse sonho, jovens de todo o país se inscreveram na seletiva. “Quando os atletas se disponibilizaram a vir até aqui, foi por confiança dos pais, dos próprios atletas com o que podem encontrar aqui e buscar no LEC, com toda essa projeção que a gente conseguiu criar ao longo do tempo, de também buscar aqui, iniciar suas carreiras. Acho que isso é muito importante pelo que a gente conseguiu fazer ao longo do tempo”, avaliou.

    Escolinhas de base

    Durante a seletiva, Binsfeld anunciou a retomada das escolinhas de base, um projeto desenvolvido no passado em bairros de Lucas do Rio Verde. Além de permitir o surgimento de atletas profissionais, esse mecanismo tem um papel social importante. “Talvez no mês de junho ou no máximo em julho a gente possa colocar em prática, junto com a Secretaria de Esportes, e retomar os núcleos nos bairros”, destacou o presidente, que vem mantendo diálogos com o secretário de Esportes, Jackson Lopes, e com o prefeito Miguel Vaz.

    “Que a gente possa retomar e dar oportunidade às crianças e jovens, de 7 a 15 anos. Creio que isso é importante, tanto no aspecto do desenvolvimento deles, como potenciais atletas futuros, como na questão da inserção social, de ter uma atividade, de sair daquela rotina, porque a gente ouve que hoje eles ficam muito nas redes sociais, muito computador, celular. Então isso ajuda a tirar um pouco desse universo e fazer o que foi feito anteriormente e agora nessa reconstrução do Luverdense  e trazer aquele envolvimento da família”, destacou.