Tag: Bandeira tarifária

  • Da bandeira tarifária à tarifa de energia: estudo mostra os valores que confundem os brasileiros na conta de luz

    Da bandeira tarifária à tarifa de energia: estudo mostra os valores que confundem os brasileiros na conta de luz

    Com o recente aumento nas tarifas de energia elétrica, que, segundo o IBGE, tem pressionado o bolso dos consumidores, muitos não compreendem a variação de valores na fatura. Embora 8 em cada 10 consumidores leiam a conta de luz todo mês, metade tem dificuldades para entendê-la. É o que revela um estudo da Bulbe Energia, que aponta que, mesmo com o esforço para interpretar as informações, muitos não conseguem identificar o que realmente afeta o valor final, como as tarifas de consumo e as bandeiras tarifárias.

    Uma pesquisa, realizada com centenas de brasileiros de todas as regiões do país, teve como objetivo identificar como a população lê e compreende a própria fatura de energia , os tributos por trás das maiores dúvidas e as diferentes formas de se acompanhar tais gastos. Os resultados apontam que, apesar da leitura ser comum para a maioria da população, 34% dos entrevistados não sabem explicar o motivo quando recebem um valor mais alto do que o esperado — um reflexo da dificuldade em compreender os impostos e taxas que incidem sobre a cobrança.

    As dúvidas da Conta de Luz

    Entre os itens que mais geram questionamentos, de forma geral, a principal dificuldade é a diferença entre  o consumo de energia e o valor cobrado, de acordo com 48% dos entrevistados .  Essa relação, como explica a empresa por trás do estudo, envolve uma Tarifa de Energia (TE), que mede, em quilowatt-hora (kWh), a geração de eletricidade pelas usinas e seu uso nas residências. Além disso, há uma Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), referente ao transporte dessa energia até os consumidores.

    Outro ponto de dúvida para 41% dos entrevistados é a bandeira tarifária, acionada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Diferentemente do anterior, ela indica aos consumidores quando há custos adicionais na geração de energia elétrica , seja em decorrência da falta de chuvas, do custo do combustível ou, ainda, períodos de alta demanda energética por parte da população.

    Impostos e taxas adicionais também geram confusão: 40% dos consumidores afirmaram, por exemplo, dificuldade em entender cobranças como ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), já que a energia é considerada um produto; CIP municipal (Contribuição de Iluminação Pública); PIS (Programa de Integração Social); e COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), que impactam diretamente o valor final da fatura.

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    Nesse sentido, aliás, é importante se lembrar de que o valor da conta de luz varia de estado para estado, tornando o entendimento da fatura específica dependendo da região, segundo André Mendonça, Diretor de Operações da Bulbe Energia.

    “Embora certas dúvidas sobre a conta de luz sejam gerais, vale destacar que as tarifas de energia elétrica no Brasil variam entre os estados, com custos de geração, distribuição e tributos locais particulares”, explica. “Recentemente, o Pará se destacou com a tarifa mais alta do país, enquanto estados como Santa Catarina apresentaram valores mais baixos, segundo a ANEEL. Essas disparidades refletem a complexidade do setor, onde fatores internos impactam diretamente o valor pago pelos consumidores, bem como a forma de se analisar a conta de luz”, explica Mendonça.

    Como os brasileiros acompanham os gastos?

    Diante da complexidade das informações na fatura, hoje, a grande maioria dos ouvidos na pesquisa acompanham os gastos com energia elétrica comparando as faturas anteriores com a atual — mesmo que apenas atentos ao valor final pago todos os meses.

    Para se ter uma ideia, apenas 6% dos entrevistados acompanham notícias e respostas na TV, rádio ou redes sociais sobre a conta de luz . Um número um pouco maior, porém ainda modesto, recorre a fontes mais técnicas: 10% consultam gráficos no site da entrega, enquanto 5,6% utilizam aplicativos que monitoram o consumo em tempo real. Embora existam ferramentas disponíveis para um acompanhamento mais preciso, a adesão a elas ainda é incipiente.

    Por sua vez, a interação direta com as concessionárias de energia é ainda menos comum: somente 1,6% procuram tirar dúvidas diretamente, seja online ou presencialmente. Ou seja, no total, apenas 24% dos brasileiros ouviram atrás de explicações sobre os valores, tarifas e impostos que constam na fatura mensal. Cenário que leva os consumidores a compensar modelos de fatura e optar por formatos mais claros, com melhor visualização de taxas e descontos.

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    Para Mendonça, é cada vez mais essencial ampliar o acesso à informação e promover a conscientização sobre o consumo de energia, fortalecendo o entendimento e o engajamento dos consumidores com o setor elétrico.

    “Os dados da pesquisa mostram claramente que há uma grande lacuna entre as informações técnicas da fatura de energia e a capacidade do consumidor de interpretar as de forma adequada”, reflete. “Tornar mais acessíveis certos detalhes e valores contidos nas contas é um passo crucial para garantir o uso mais eficiente da energia, reduzir gastos ao longo do tempo e até mesmo identificar possíveis erros ou cobranças indevidas”, conclui André Mendonça.

    Metodologia

    Público: foram entrevistados 500 brasileiros de todos os estados do país, incluindo mulheres e homens, com idade a partir dos 18 anos e de todas as classes sociais.
    Coleta: os dados do estudo foram levantados via plataforma de pesquisas online.
    Dados de coleta : realizada no dia 28 de fevereiro de 2025.

    Sobre a Bulbe Energia

    Com sede em Belo Horizonte, MG, a Bulbe Energia atua na distribuição de energia solar por meio de usinas próprias desde 2017. Atualmente, uma empresa conecta milhares de consumidores à energia sustentável e mais econômica por meio de um processo totalmente digital, que reafirma o forte compromisso com a clareza, imparcialidade e acessibilidade das informações oferecidas. Com mais de R$ 300 milhões já investidos em projetos solares, a Bulbe Energia projeta alcançar a marca de R$ 1 bilhão em investimentos, ampliando sua presença em diversos estados brasileiros. Somente em 2024, seus assinantes economizaram, juntos, mais de R$ 18 milhões ao optarem pela alternativa limpa e sustentável da Bulbe Energia.

  • Março terá bandeira tarifária verde

    Março terá bandeira tarifária verde

    A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou nesta sexta-feira (28/2) que a bandeira tarifária para março de 2025 será verde. Isso significa que os consumidores de energia elétrica não terão custo adicional nas contas de energia.

    Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanece verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no País. Com o período chuvoso, os níveis dos reservatórios melhoraram, assim como as condições de geração das usinas hidrelétricas. Dessa forma, o acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara, torna-se menos necessário.

    Implementado pela ANEEL em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é uma ferramenta essencial de transparência, permitindo que os consumidores acompanhem, mês a mês, as condições de geração de energia no País.

    A ANEEL reforça que, mesmo com condições favoráveis de geração, é crucial manter bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico.

     

  • CONTA DE LUZ: Bandeira tarifária de janeiro se mantém verde, sem cobrança extra

    CONTA DE LUZ: Bandeira tarifária de janeiro se mantém verde, sem cobrança extra

    A melhora das condições de geração de energia, em especial devido às chuvas que melhoraram os níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, garantiram a manutenção da bandeira tarifária verde para o mês de janeiro de 2025. Com isso, não será cobrado valor adicional nas contas de luz dos brasileiros, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

    “A bandeira tarifária permaneceu verde de abril de 2022 até julho de 2024. A boa notícia se repetiu em dezembro de 2024 e será mantida em janeiro de 2025 devido a permanência das condições favoráveis de geração de energia no país”, justificou a Aneel.

    De acordo com a agência, os níveis dos reservatórios aumentaram com a chegada do período chuvoso, o que resultou em aumento da geração das usinas hidrelétricas. “Dessa forma, se aciona menos empreendimentos com energia mais cara, como é o caso das usinas termelétricas”, acrescentou em nota divulgada nesta sexta-feira (27).

    Bandeiras tarifárias

    Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

    Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

  • Outubro terá bandeira tarifária mais cara do sistema nas contas de luz

    Outubro terá bandeira tarifária mais cara do sistema nas contas de luz

    A bandeira tarifária para o mês de outubro será vermelha patamar 2, com cobrança extra de R$ 7,877 na conta de luz para cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia elétrica consumidos. Esta é a primeira vez, desde agosto de 2021, que a bandeira mais cara do sistema criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é acionada.

    Segundo a Aneel, um dos fatores que determinaram o acionamento da bandeira vermelha patamar 2 foi o risco hidrológico, ou seja, a baixa previsão de chuva para os reservatórios das hidrelétricas. Também teve influência a elevação do preço do mercado de energia elétrica em outubro.

    Uma sequência de bandeiras verdes foi iniciada em abril de 2022 e interrompida apenas em julho de 2024 com bandeira amarela, seguida da bandeira verde em agosto, e da vermelha, patamar 1, em setembro. No mês passado, a Aneel chegou a anunciar a bandeira vermelha patamar 2 para setembro, mas corrigiu a informação dias depois.

    Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

    As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem custo maior, e a verde, sem custo extra.

    Segundo a Aneel, as bandeiras permitem ao consumidor um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. “Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta”, avalia a agência.

  • Aneel mantém bandeira verde nas contas de luz em janeiro de 2024

    Aneel mantém bandeira verde nas contas de luz em janeiro de 2024

    A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (29) que no mês de janeiro a bandeira tarifária será verde. Desta forma, os consumidores não terão custo extra nas contas de luz.

    De acordo com a agência, a continuação da bandeira verde no início do próximo ano é porque as condições favoráveis de geração de energia permanecem. Há 21 meses o país tem adotado a bandeira verde após o fim da escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022

    O que são as bandeiras tarifárias

    Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

    Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

    O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.

    Edição: Carolina Pimentel
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  • Energia: Aneel mantém bandeira tarifária verde para dezembro

    Energia: Aneel mantém bandeira tarifária verde para dezembro

    O consumidor não pagará taxa extra sobre a conta de luz em dezembro. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o próximo mês para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

    A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. Segundo a Aneel, na ocasião a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios. O nível de armazenamento dos reservatórios, informou a agência reguladora, atingiu 87% em média no início do período seco, o que explica o cenário favorável do momento.

    Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado em junho de 2022 pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.

    Em agosto, a Aneel aprovou uma consulta pública para baratear as bandeiras tarifárias em até 36,9%. O órgão citou três fatores para justificar a redução: reservatórios cheios, expansão de energia eólica e solar e queda no preço internacional dos combustíveis fósseis.

    Bandeiras

    Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

    Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

    O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.

    Edição: Fernando Fraga
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  • Conta de luz continua com bandeira verde em outubro

    Conta de luz continua com bandeira verde em outubro

    A bandeira tarifária para o mês de outubro continuará verde, o que significa que não haverá cobrança extra na conta de luz dos consumidores brasileiros. De acordo coma Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia mais barata reflete a melhoria nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas.

    As condições favoráveis de geração hidrelétrica, que possui um custo mais baixo do que outras fontes de energia, têm mantido a sinalização verde desde abril de 2022.

    Com os dados apurados até o momento, a expectativa da Aneel é de que a tarifa não sofra nenhum acréscimo até o final do ano.

    A bandeira verde é válida para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN), malha de linhas de transmissão de energia elétrica que conecta as usinas aos consumidores.

    >> Ouça na Radioagência Nacional
    — news —

  • Aneel mantém bandeira tarifária verde para julho

    Aneel mantém bandeira tarifária verde para julho

    O consumidor de energia elétrica não pagará cobrança extra na conta de luz em julho. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o próximo mês para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

    A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios. O nível de armazenamento dos reservatórios, informou a agência reguladora, atingiu 87% em média no início do período seco, o que explica o cenário favorável do momento.

    Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado em junho de 2022 pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.

    Bandeiras tarifárias

    Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

    Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

    O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas, o Sudeste/Centro-Oeste; o Sul; o Nordeste e o Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima.

    Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.

    Edição: Fernando Fraga

  • Energia Elétrica: Aneel mantém bandeira tarifária verde para maio

    Energia Elétrica: Aneel mantém bandeira tarifária verde para maio

    O consumidor não pagará cobrança extra sobre a conta de luz em maio. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o próximo mês para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

    A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios. O nível de armazenamento dos reservatórios, informou a agência reguladora, atingiu 87% em média no início do período seco, o que explica o cenário favorável do momento.

    Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado em junho de 2022 pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.

    Bandeiras

    Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

    Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (amarela) a R$ 9,795 (vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

    O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima.

    Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.

  • Aneel mantém bandeira tarifária verde para março

    Aneel mantém bandeira tarifária verde para março

    O consumidor não pagará taxa extra sobre a conta de luz em março. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o próximo mês para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

    A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. Segundo a Aneel, na ocasião a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios.

    Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado em junho de 2022 pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.

    Bandeiras

    Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

    Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

    O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima.

    Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.

    Edição: Fernando Fraga