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  • Receita Federal e Banco do Brasil iniciam arrecadação com Pix

    Receita Federal e Banco do Brasil iniciam arrecadação com Pix

    As empresas que declaram débitos e créditos tributários podem quitar as contas com o Fisco por meio do Pix, novo sistema de pagamentos instantâneo do Banco Central. Em parceria com o Banco do Brasil, a Receita Federal está adaptando o recolhimento de tributos à nova tecnologia, lançada no mês passado e que executa transferências em até dez segundos.

    O novo modelo do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), principal documento de arrecadação do governo federal, passará a ter um código QR (versão avançada do código de barras) que permitirá o pagamento via Pix. Bastará o contribuinte abrir o aplicativo do banco, ativar o Pix e apontar o celular para o código, que será lido pela câmera do celular.

    Por enquanto, a novidade só está disponível para as empresas obrigadas a entregar a Declaração de Débitos e de Créditos Tributários Federais, Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb). A Receita, no entanto, estenderá o Pix para outros tipos de empregadores.

    Ainda este mês, informou o Fisco, o código QR do Pix será incorporado ao Documento de Arrecadação do eSocial, usado por empregadores domésticos e que registra 1 milhão de pagamentos por mês. No início de janeiro, a novidade será estendida ao Documento de Arrecadação do Simples Nacional, usado por 9 milhões de microempresas, empresas de pequeno porte e microempreendedores individuais.

    A Receita Federal informou que, ao longo de 2021, todos os documentos de arrecadação sob sua gestão terão o código QR do Pix. Segundo o órgão, cerca de 320 milhões de pagamentos por ano são feitos por meio de documentos emitidos pelo Fisco.

    Em novembro, o Tesouro Nacional lançou o PagTesouro, plataforma digital de pagamentos integrada ao Pix. A ferramenta dispensa a emissão da Guia de Recolhimento à União (GRU) e permite transferências instantâneas à conta única do Tesouro pelo Pix, além de pagamento por meio do cartão de crédito.

    Edição: Aline Leal

  • BB tem lucro líquido de R$ 3 bi no 3º trimestre, queda de 27,5%

    BB tem lucro líquido de R$ 3 bi no 3º trimestre, queda de 27,5%

    O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,085 bilhões no terceiro trimestre deste ano, queda de 27,5% em relação a igual período de 2019. Na comparação com o trimestre anterior, a retração chegou a 3,9%, segundo resultado divulgado hoje (5) pelo banco.

    O lucro líquido ajustado, que exclui eventos extraordinários, chegou a R$ 3,5 bilhões no terceiro trimestre, aumento de 5,2% frente ao segundo trimestre deste ano e decréscimo de 23,3% em relação ao terceiro trimestre de 2019.

    De acordo com o banco, o lucro foi impactado, na comparação com o terceiro trimestre de 2019, pelo crescimento de 40,5% nas provisões. Na comparação com o trimestre anterior, a  índice recuou 6,8%. No acumulado de nove meses, a provisão chegou a R$ 16,9 bilhões, uma elevação de 47,9% sobre igual período do ano passado.

    “Diante das incertezas econômicas provocadas pela pandemia, o banco constituiu, de forma conservadora, antecipação prudencial de provisões de crédito, em um valor de R$ 2 bilhões neste trimestre, ainda que o índice de inadimplência (operações vencidas há mais de 90 dias) em setembro tenha caído em relação ao trimestre anterior e se situado em 2,43%. No acumulado em nove meses, as antecipações prudenciais de provisões totalizaram R$ 6,1 bilhões”, acrescenta o banco.

    Receitas com serviços

    As receitas com seguros, previdência e capitalização cresceram 11,2% no trimestre e 7,3% em nove meses, na comparação com os resultados de 2019. As receitas de cartão de crédito/débito cresceram 5,6% no terceiro trimestre e caíram 1,7% em nove meses; e com consórcios aumentaram 26% no trimestre e 13,2% no resultado acumulado, chegando a R$ 1,0 bilhão, resultado do recorde histórico de vendas.

    As despesas administrativas s cresceram 1,6% no trimestre e 2,3% na visão em nove meses, patamares inferiores à inflação acumulada do período (3,14%).

    O Índice de Basileia atingiu 21,21% em setembro, sendo 13,11% de capital principal.

    Carteira de Crédito

    A carteira de crédito cresceu nos principais segmentos de negócios do banco. A carteira pessoa física cresceu 6,2%, na comparação com setembro de 2019. O crédito consignado evoluiu 15,2% em 12 meses.

    A carteira de crédito ampliada empresas cresceu 7,9% na comparação anual e totalizou R$ 274,6 bilhões. O crescimento do crédito para micro, pequenas e médias empresas chegou a 17,9%, em 12 meses.

    A carteira rural aumentou 5,3%, totalizando R$ 173 bilhões. Houve elevação nas linhas de custeio agropecuário (16%) e investimento agropecuário (28,9%).

    Digital

    O BB aprovou investimentos adicionais de R$ 2,3 bilhões, para os próximos três anos, em tecnologia Analytics, para oferecer aos clientes novas experiências com opções mais práticas, seguras e rápidas no mundo digital.

    Em setembro deste ano, o número de clientes digitais chegou a 19,5 milhões, um crescimento anual de 33%. As interações no WhatsApp cresceram mais de 500% no mesmo período, atendendo a 3,2 milhões de clientes.

    Em setembro, as transações realizadas pelos canais de atendimento internet e mobile representaram 86,7% das efetuadas pelos clientes.

    Os canais digitais (internet e mobile) representaram 46,4% do desembolso em crédito pessoal, 12,2% no crédito consignado, 38,4% das aplicações e resgates nos fundos de investimentos e 39,5% na quantidade de operações em serviços.

    As soluções digitais também se estendem à pessoa jurídica. São 1,04 milhão de usuários no BB Digital PJ e Mobile PJ.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Grupo de empresários enviam proposta ao governo que pode dobrar o valor do Bolsa Família; confira

    Grupo de empresários enviam proposta ao governo que pode dobrar o valor do Bolsa Família; confira

    SBPC e Magazine Luiza estão no movimento que propõe um fundo com base em privatizações e também na reforma administrativa para bancar o novo programa social.

    Hoje, o Manifesto Convergência Brasil que é um grupo formado por empresários entregou ao Governo Federal e aos parlamentares, um texto referente a um projeto de lei em que há a destinação de 30% dos recursos provenientes das privatizações e da reforma administrativa para o programa de renda básica.

    Alguns dos empresários que fazem parte deste Manifesto Convergência Brasil são:

    • Elvaristo do Amaral, ex-executivo do setor financeiro;
    • Fabio C. Barbosa, membro do Conselho da Fundação das Nações Unidas;
    • Frederico e Luiza Trajano, da Magazine Luiza;
    • Helena Nader, presidente de honra da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência);
    • Hélio Magalhães, presidente do Conselho de Administração do Banco do Brasil;
    • Hélio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu.
    Grupo de empresários enviam proposta ao governo que pode dobrar o valor do Bolsa Família; confira
    Grupo de empresários enviam proposta ao governo que pode dobrar o valor do Bolsa Família; confira

    Grupos de empresários enviam proposta ao governo que pode dobrar o valor do Bolsa Família

    Este projeto de lei que pode ser aprovado no Congresso com maioria simples deseja que 30% da redução da despesa que for obtida com a reforma administrativa sejam destinados ao substituto do programa Bolsa Família.

    Dessa forma, este percentual iria para um fundo coordenado pelo governo e por representantes da sociedade civil. Além disso, 10% do patrimônio líquido do fundo e mais os rendimentos seriam todos transferidos para o programa Renda Brasil.

    Ademais, o dinheiro do “Fundo Convergência” seria administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Pelos cálculos dos empresários, é possível levantar o valor de R$ 240 bilhões em 10 anos para o novo programa.

    Dessa forma, dobraria o valor do orçamento atual do programa Bolsa Família. De todo modo, agora é aguardar para ver quais serão os próximos passos referentes a esta proposta.

  • BB tem lucro líquido de R$ 3,2 bi no segundo trimestre, queda de 23,7%

    BB tem lucro líquido de R$ 3,2 bi no segundo trimestre, queda de 23,7%

     

    O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido de R$ 3,2 bilhões no segundo trimestre deste ano, resultado 23,7% menor do que em igual período de 2019 (R$ 4,2 bilhões). Os números foram divulgados hoje (6), em Brasília.

    No primeiro semestre, o lucro líquido somou R$ 6,413 bilhões, queda de 21,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

    O lucro líquido ajustado, que não considera eventos extraordinários, chegou a R$ 6,7 bilhões no primeiro semestre de 2020, redução de 22,7% em relação a igual período de 2019. No primeiro semestre, o BB informou que realizou antecipação prudencial em suas provisões de crédito, que resultou em reforço de R$ 4 bilhões.

    No segundo trimestre, o lucro líquido ajustado chegou a R$ 3,3 bilhões, com recuo de 25,3% em relação ao mesmo período de 2019, quando foi registrado resultado de R$ 4,4 bilhões.

    Segundo o BB, apesar da queda do lucro, a geração de negócios permaneceu forte devido ao “crescimento da carteira de crédito com um mix adequado, o controle de gastos e a redução de despesas com risco legal”.

    O banco disse que os efeitos da pandemia sobre a economia implicaram na redução da demanda por produtos e serviços, o que impactou as receitas com prestação de serviços, tanto na comparação trimestral quanto na semestral.

    “Mesmo diante desse cenário, na comparação semestral [primeiro semestre deste ano contra igual período de 2019], os segmentos de administração de fundos, seguros, previdência e capitalização e consórcios apresentaram bom desempenho, fruto da oferta qualificada de produtos e serviços, inclusive nos meios digitais. Na comparação trimestral [segundo trimestre contra o primeiro deste ano], destaque para as receitas com mercado de capitais, que tiveram crescimento de 49,9%, explicado pela retomada gradual desse mercado onde a estratégia de atuação do BB permanece forte”, diz o banco.

    Crédito

    A carteira de crédito ampliada (empréstimos mais as operações com títulos, valores mobiliários privados e garantias) totalizou R$ 721,6 bilhões, crescimento de 5,1% em 12 meses.

    A carteira para pessoas físicas cresceu 5,3% na comparação com junho. “Destaque para o desempenho positivo em crédito consignado, que evoluiu 14,6% em 12 meses, e da linha empréstimo pessoal, que cresceu 15,9% no mesmo período e alcançou R$ 11,3 bilhões”, disse o banco.

    A carteira de crédito ampliada para pessoas jurídicas cresceu 5,3% na comparação anual e totalizou R$ 271,4 bilhões. A carteira para micro, pequenas e médias empresas cresceu 10,3% em 12 meses, puxada pelo aumento de 27,7% no capital de giro.

    A carteira rural ampliada apresentou desempenho positivo de 2,4% na comparação anual, totalizando R$ 174,4 bilhões. “Destaque para a carteira para produtores pessoas físicas que cresceu 5,4%. O programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC) completou dez anos em 2020 com desembolso superior a R$ 15,4 bilhões. O programa financia projetos de investimento que contribuam para a redução da emissão dos gases de efeito estufa”, ressaltou o BB.

    Prorrogações e renegociação

    Entre 16 de março e 30 de junho, mais de 1,7 milhão de operações foram prorrogadas, com saldo de R$ 71,8 bilhões, o que representa 11,6% da carteira de crédito interna. Desse montante, 98,8% não tinham histórico de atraso nos últimos 12 meses. Além disso, 69,1% estão atreladas a garantias e a mitigadores. O tempo médio de relacionamento dos clientes que prorrogaram operações é de 14 anos.

    De acordo com o banco, foram registrados mais de R$ 171,5 bilhões em desembolso de crédito, incluindo operações novas, renovações, prorrogações e renegociações.

    “Destaque para o desembolso de R$ 5 bilhões do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que foram disponibilizados para mais de 80 mil clientes entre os dias 1° e 10 de julho”, informa a instituição.

    Inadimplência

    O índice de inadimplência superior a 90 dias sofreu queda de 0,36 ponto percentual frente a março de 2020, alcançando 2,84% em junho, total inferior ao registrado pelo Sistema Financeiro Nacional (2,9%).

    Edição: Kleber Sampaio