Tag: badminton

  • Atleta luverdense conquista primeiro lugar em campeonato Sul-Americano de Badminton

    Atleta luverdense conquista primeiro lugar em campeonato Sul-Americano de Badminton

    Lucas do Rio Verde foi muito bem representada no campeonato Sul Americano de Badminton, disputado em Santiago, capital do Chile. O resultado foi a conquista do campeonato na modalidade simples feminino sub 15 por equipes.

    Mikaela Sofia Mezomo Machado, 12 anos, que participa do programa Viva Lucas, da Prefeitura de Luvas do Rio Verde, conquistou o título de campeã sul-americana, disputando com cinco atletas de cada país durante a competição.

    Mikaela também disputou na categoria em dupla, ao lado de Gabriel Oliveira da Silva, também atleta de Lucas do Rio Verde, na categoria sub 15. Eles chegaram até as quartas de final, sendo eliminados.

    “É um resultado inédito para Lucas do rio verde e para o estado de Mato Grosso. Os dois foram os primeiros atletas do estado a compor seleção brasileira e representar o país em competição internacional. Eles foram bem na competição, tendo em vista que neste ano ainda são sub 13, ou seja, são muito precoces e tem muito a evoluir, já tem medalhas a nível nacional interclubes e escolar”, ressaltou o professor e coordenador da escola de Badminton, Manoel Stahlschmidt.

    O Brasil conquista 17 títulos e 46 medalhas ao todo na competição. “É resultado de muito trabalho, dedicação e comprometimento de todos, pais, escola, professores, Secretaria de Esporte e Lazer, enfim, da comunidade em geral. Somos muito gratos ao prefeito Miguel Vaz, ao secretário André Matto, diretora da escola São Cristóvão, Andreia Pedrassani Gugel e a coordenadora das escolinhas Sara Aline”, finalizou o coordenador.

  • Conheça a história de Daniele, primeira atleta brasileira do badminton paralímpico

    Conheça a história de Daniele, primeira atleta brasileira do badminton paralímpico

    As Paralimpíadas de Paris 2024, que ocorrem de 28 de agosto a 8 de setembro, são muito mais do que um palco de conquistas esportivas. Elas representam um impulso significativo para a inclusão social e o estímulo à prática de atividade física no Brasil e no mundo. Com a participação de 280 atletas brasileiros, o evento reafirma a mensagem de que o esporte é para todas as pessoas.

    Um exemplo dessa inclusão é a trajetória de Daniele Souza, a primeira mulher a representar o Brasil no badminton em uma Paralimpíada. Aos 31 anos, Daniele, que ficou paraplégica após ter uma infecção hospitalar ao nascer, começou a praticar o parabadminton em 2012, no Centro Olímpico de Samambaia, região administrativa do Distrito Federal. O que inicialmente era uma atividade de lazer transformou-se em uma paixão, levando-a a conquistar importantes títulos, como o ouro no simples feminino e a prata nas duplas femininas nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023.

    Daniele, que hoje faz parte do programa Bolsa Atleta, começou sua trajetória no tênis em cadeira de rodas e, após duas semanas, conheceu o badminton. “Eu não me via no esporte, mas com o tempo comecei a pegar gosto e, no final de 2012, comecei a competir contra homens e conquistei quatro medalhas. Em 2016, comecei a participar de campeonatos nacionais, e no final do mesmo ano, recebi a primeira convocação para integrar a Seleção Brasileira de Parabadminton na Colômbia”, conta a atleta.

    Preparada para as Paralimpíadas de Paris, Daniele admite estar ansiosa, mas confiante em seu desempenho. “Com certeza a ansiedade está batendo, mas creio que seja normal. Esta é a minha primeira Paralimpíada, e eu sou a primeira mulher a participar de uma edição. Então, claro que dá aquele friozinho na barriga, mas estou muito feliz, bastante empolgada e espero trazer bons resultados”, destaca Daniele. Ela reflete sobre sua trajetória, onde a força de vontade e a dedicação superaram desafios que, à primeira vista, pareciam intransponíveis.

    Ela também destacou a importância do apoio da família para superar desafios e se dedicar cada vez mais ao esporte. “Primeiramente, precisamos dar o primeiro passo, certo? Muitas vezes, vou falar por mim: por estar numa cadeira de rodas, minha cabeça já dizia que eu não poderia fazer algo, mesmo sem tentar. Por exemplo, quando minha mãe me inscreveu para praticar esportes, eu achava que não conseguiria. Eu não me via praticando nenhuma modalidade, porque, infelizmente, minha mente estava limitada. Hoje, vejo que não existem limites para quem realmente quer algo. Existe, sim, a adaptação, para que você possa realizar o que deseja.”

    Esporte é vida

    A atleta é a prova de que o esporte pode ser uma poderosa ferramenta de inclusão, mostrando que é possível valorizar as pessoas por suas capacidades, em vez de discriminá-las em razão da sua deficiência. Ela lembra que poderia estar parada, sem fazer nada, mas, assim como muitos outros, prefere se superar a cada dia.

    “Eu costumo dizer que o esporte é vida. O esporte me trouxe a vida que eu achava ter perdido ao precisar de uma cadeira de rodas. Pelo contrário, a cadeira de rodas me permite ir para todos os lados. É incrível como, quando nossa mentalidade muda, enxergamos um novo mundo e vemos novos horizontes. Sempre digo que, se você tem força de vontade, deseja algo e tem um sonho na vida, corra atrás. Infelizmente, nada é fácil – isso vale tanto para a vida profissional quanto para a vida pessoal –, mas, lutando e batalhando pelos seus objetivos, uma hora ou outra você vai alcançar. Talvez demore, talvez aconteça rápido, mas pode ter certeza de que o momento chega.”

    Entre as 10 melhores do mundo

    Atualmente, entre as 10 melhores atletas do mundo em sua categoria, Daniele se prepara para fazer história em Paris, almejando uma medalha inédita para o Brasil. Sua trajetória é um exemplo inspirador de superação e dedicação, reforçando a importância do esporte como ferramenta de inclusão social.

    O Ministério da Saúde reconhece o impacto positivo das Paralimpíadas na saúde pública e reforça a importância de ações intersetoriais de promoção à prática de atividades físicas entre pessoas com deficiência. É o que explica o Coordenador-Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES) , Doutor Arthur Medeiros.

    “O desporto e as práticas esportivas podem promover benefícios físicos, emocionais e contribuir para a inclusão social, tornando-se uma importante ferramenta onde as pessoas com deficiência podem superar barreiras e participar ativamente da sociedade”, destaca Medeiros.

    Ainda de acordo com doutor Arthur, o Ministério da Saúde tem desenvolvido ações intersetoriais e de enfrentamento ao capacitismo (forma de discriminação contra pessoas com deficiência) para promover a inclusão de pessoas com deficiência por meio do esporte. Essas ações, segundo ele, estão alinhadas com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa com Deficiência , cujo objetivo é garantir o acesso ao cuidado integral no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) , contribuindo para a autonomia, qualidade de vida e participação plena da sociedade.

    Guia de Atividade Física

    O Guia de Atividade Física para a População Brasileira do Ministério da Saúde aborda a atividade física em todos os ciclos de vida – crianças, adolescentes, adultos e idosos, – em algumas condições – gestantes e pessoas com deficiência –, além do destaque para a Educação Física Escolar. Também são esclarecidos alguns conceitos importantes como o de atividade física e de seus domínios, o de exercício físico e o de comportamento sedentário.

    — news —

  • Quinta é dia de estreia do Brasil em nove modalidades da Paralimpíada

    Quinta é dia de estreia do Brasil em nove modalidades da Paralimpíada

    Nas primeiras horas desta quinta-feira (29) começam, de fato, as competições dos Jogos Paralímpicos de Paris. A agenda do Brasil está cheia para o dia da estreia. São nove modalidades com representação brasileira e a expectativa é que o país conquiste seu primeiro pódio perto do horário do almoço.

    Os primeiros atletas brasileiros a competir na capital francesa serão os do tiro com arco, a partir das 4h (horário de Brasília). Juliana Cristina Ferreira e Eugênio Franco participam das classificatórias. Jane Karla e Luciano Rezende estreiam às 8h e Reinaldo Charão ao meio-dia.

    O tiro com arco é um dos seis esportes que iniciam suas competições nesta quinta (29), mas sem disputa de medalhas neste no primeiro dia de provas. Estão nesta lista também a bocha, o tênis de mesa, o vôlei sentado feminino, o goalball e o badminton.

    A fase de grupos da bocha têm 10 confrontos com brasileiros: as partidas começam às 5h30 e a última delas terá início às 15h30. No tênis de mesa, sete representantes do país estreiam a partir das 5h45. Já no badminton, as primeiras partidas com brasileiros começam a partir das 6h50.

    seleção brasileira de goalball - treino - Paralimpíada de Paris - em 16/08/2024

    Esportes coletivos

    O Brasil estreia no vôlei sentado feminino às 7h, diante de Ruanda. No goalball, a seleção feminina encara a Turquia, às 5h30, e a masculina, atual campeã paralímpica, enfrenta a França às 12h30.

    Chance de pódio

    Nos esportes em que existe a possibilidade de medalha, os brasileiros primeiro precisam passar pelas eliminatórias.

    No ciclismo, Carlos Alberto Soares corre a prova de perseguição de 3.000 metros na categoria C1 às 7h22. Caso avance para a final, ou dispute o bronze, ele pode se tornar o primeiro medalhista brasileiro na Paralimpíada de Paris a partir das 11h07.

    Na natação, são diversas eliminatórias a partir das 4h30, horário em que Andrey Madeira cai na água para a prova dos 400m livre da classe S9. As finais estão prevista para começar às 12h30. .

    Somente um nadador brasileiro já está classificado para disputar uma final: José Ronaldo, nos 100m costas da classe S1. A prova está marcada para 12h50.

    Outros nadadores brasileiros esperam avançar para ter uma chance de subir ao pódio logo no primeiro dia de competição. Os destaques ficam por conta de Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, que nada os 100m costas S2 (eliminatória às 4h59, e final às 13h), Gabriel Bandeira nos 100m borboleta S14 (eliminatória às 5h28, e final às 13h36) e Carol Santiago nos 100m borboleta S13 (eliminatória às 6h11, e final às 15h15).

    A terceira e última modalidade que oferece chance de medalha para o Brasil nesta quinta (29) é o taekwondo, que tem Maria Eduarda Stumpf na disputa da categoria até 52 kg. O primeiro embate dela será às 8h38, com uma possível final marcada para 16h02.

    Agenda do Brasil – quinta-feira (29)

    CICLISMO
    7h22 – eliminatórias de perseguição 3.000m pista – Carlos Alberto Soares Perseguição 3000m (pista)
    Possível final às 11h15

    NATAÇÃO

    4h30 – Andrey Madeira – 400m Livre (S9)
    4h59 – Gabriel Araújo – 100m costas (S2)
    5h28 – Gabriel Bandeira – 100m borboleta (S14)
    5h35 – Ana Karolina Oliveira – 100m borboleta (S14)
    5h43 – Mayara Petzold – 50m livre (S6)
    5h51 – Phelipe Rodrigues – 50m livre (S10)
    5h57 – Mariana Gesteira – 50m livre (S10)
    6h11 – Carol Santiago e Lucilene Sousa – 100m borboleta (S13)
    6h31 – Lídia Cruz e Esthefany Rodrigues – 200m livre (S5)

    Final direta
    12h50 – José Ronaldo – 100m costas (S1)

    TAEKWONDO

    8h38 – Maria Eduarda Stumpf – quarta de final da categoria até 52kg
    Possível final – 16h02

    BOCHA

    Fase de grupos

    5h30 – Maciel Santos x Achraf Tayahi (Tunísia) – BC2
    5h30 – José Carlos Chagas x David Smith (Grã-Bretanha) – BC1
    6h40 – Iuri Silva x David Araújo (Portugal) – BC2
    7h50 – Laissa Guerreira x Carla Oliveira (Portugal) – BC4
    9h – Mateus Carvalho x Masayuki Arita (Japão) – BC4
    12h – André Martins x Yuk Wing Leung (Hong Kong) – BC4
    13h10 – Andreza Oliveira x Ailen Flores (Argentina) – BC1
    14h20 – Laissa Guerreira x Alexandra Szabo (Hungria) – BC4
    15h30 – Evani Calado x Ana Costa (Portugal) – BC3
    15h30 – Evelyn Oliveira x Sally Kidson (Grã-Bretanha) – BC3

    TÊNIS DE MESA
    Oitavas de finais
    5h45 – Luiz Manara e Claudio Massad x Jorge Cardona e Ander Cepas (Espanha) – duplas masculinas MD18

    Quartas de finais
    8h – Carla Maia e Marliane Santos x Jing Liu e Juan Xue (China) – duplas femininas WD5
    8h – Cátia Oliveira e Joyce Oliveira x Fawsia Elshamy e Ola Soliman (Egito) – duplas femininas WD5

    Oitavas de finais
    9h30 – Sophia Kelmer e Jennyfer Parinos x Guiyan Xiong e Chunxiao Hao (China) – duplas femininas WD20

    Oitavas de finais
    12h45 – Lucas Arabian e Cátia Oliveira x Panfeng Feng e Ying Zhou (China) – duplas mistas XD7

    Oitavas de final
    14h15 – Luiz Manara e Danielle Rauen (sem adversários definidos) – duplas mistas XD17
    15h45 – Paulo Salmin e Bruna Alexandre (sem adversários definidos) – duplas mistas XD17

    VÔLEI SENTADO FEMININO

    Fase de grupos

    7h – Brasil x Ruanda

    GOALBALL

    Fase de grupos
    5h30 – Brasil x Turquia – feminino
    12h30 – Brasil x França – masculino

    BADMINTON

    Fase de grupos
    Não antes das 6h50 – Rogério Oliveira x Tarun Tarun (Índia) – Simples SL4
    Não antes das 10h20 – Vitor Tavares x Charles Noakes (França) – Simples SH6
    Não antes das 13h40 – Daniele Souza x Sujirat Pookkham (Tailândia) Simples W1

    TIRO COM ARCO

    Fase classificatória
    4h – Juliana Cristina Ferreira – Individual W1
    4h – Eugênio Franco – Individual W1
    8h – Jane Karla – Individual Composto Open W2
    8h – Luciano Rezende – Individual Recurvo Open W2
    12h – Reinaldo Charão – Individual Composto Open – W2

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

    — news —

  • Paris 2024: Juliana Viana faz história no badminton feminino

    Paris 2024: Juliana Viana faz história no badminton feminino

    A brasileira Juliana Viana fez história, nesta segunda-feira (29) na Arena La Chapelle, ao garantir a primeira vitória do Brasil no badminton feminino em uma edição dos Jogos Olímpicos. A piauiense de 19 anos de idade derrotou Lo Sin Yan Happy, de Hong Kong, por 2 sets a 0 (21/19 e 21/14).

    “Tô em choque ainda. Acho que a ficha vai cair quando eu esfriar mais o corpo. Estou muito emocionada, muito feliz por ter feito história, por representar meu país. Desde pequena, meu sonho era representar o Brasil internacionalmente, ainda mais no maior evento esportivo, os Jogos Olímpicos”, declarou a jovem atleta.

    Resultado histórico!


    Porém, Juliana ainda não tem presença confirmada na próxima etapa do torneio de badminton, pois foi derrotada em sua primeira partida no torneio olímpico de badminton feminino pela tailandesa Supanida Katethong por 2 sets a 0 (21/16 e 21/19).

    Para saber se seguirá viva na competição a piauiense aguarda o confronto entre a atleta de Hong Kong e a da Tailândia, que será realizado na próxima terça-feira (30).

    Edição: Fábio Lisboa

    — news —

  • Atletas do badminton de Lucas do Rio Verde são convocados para o Pan-Americano

    Atletas do badminton de Lucas do Rio Verde são convocados para o Pan-Americano

    Os atletas Gabriel Oliveira Da Silva e Mikaela Sofia Mezomo Machado, ambos de 12 anos de idade, estão classificados para representar o estado de Mato Grosso no Campeonato Pan-Americano Júnior de Badminton, que acontece no México nos próximos meses.

    Eles fazem parte da equipe da escolinha de badminton do Programa Viva Lucas, que pertence a Secretaria de Esporte e Lazer de Lucas do Rio Verde, e foram convocados pela Confederação Brasileira de Badminton (CBBd). O anúncio na lista dos classificados para representar o estado de Mato Grosso na competição saiu na última semana.

    O evento esportivo acontecerá na cidade de Aguascalientes, no México, de 11 a 19 de julho.

    Gabriel e Mikaela são alunos da Escola São Cristóvão, onde o projeto tem a sua base e existe há mais de 10 anos. Segundo o professor e coordenador da escolinha, os convocados já participaram das duas etapas do Circuito Brasileiro de Badminton em 2024 e estão na escolinha há três anos e meio.

    “Estamos muito felizes com essa convocação para a seleção brasileira. E, sendo a primeira escolinha do estado na modalidade, é muito mais relevante. Então, isso vem a coroar o nosso trabalho, o trabalho da Secretaria de Esporte e Lazer através da prefeitura em investir na Associação Luverdense de Badminton, que proporciona muitas competições”, disse o professor Manoel A. Stahlschmidt.

    O atleta Gabriel se destaca por planejar e executar muito bem as jogadas, enquanto a Mikaela iniciou no esporte como uma forma de brincadeira e, com o passar do tempo, foi ganhando experiência, o que resultou em participações em competições regionais e nacionais, resultando na convocação.

    Ambos colecionam medalhas no sub 11 e atualmente estão na categoria sub 13. A expectativa é que a equipe consiga angariar fundos para a viagem e consiga no prazo preparar a documentação para a viagem, a exemplo de passaporte e demais autorizações.

    “Estamos com uma expectativa boa de conseguir participar. Será uma experiência inédita, única, que vai marcar a vida desses meninos como pessoas e muito mais como atletas”, completou o educador.

    Badminton: Um Esporte Dinâmico e Emocionante para Todos!

    Badminton. - Fotos do Canva
    Badminton. – Fotos do Canva

    O Badminton, também conhecido como “bádminton” ou “peteca”, é um esporte de raquete jogado entre dois ou quatro jogadores, utilizando uma peteca leve chamada volante. É praticado em uma quadra retangular dividida por uma rede, com o objetivo de rebater o volante para o campo do oponente de forma que ele não consiga devolvê-lo.

    Origens e História:

    As origens do Badminton são incertas, com teorias que o associam à Índia, China e Grécia antiga. No entanto, foi na Inglaterra do século XIX que o esporte ganhou popularidade, especialmente entre as classes altas. A partir daí, o Badminton se espalhou pelo mundo, tornando-se um esporte olímpico em 1992.

    — news —

  • Badminton: Vitor Tavares carimba vaga para os Jogos de Paris

    Badminton: Vitor Tavares carimba vaga para os Jogos de Paris

    A delegação do Brasil para a próxima edição dos Jogos Paralímpicos, que será disputada em Paris (França), ficou um pouco maior nesta quinta-feira (2) com a classificação de Vitor Tavares para o torneio de badminton da classe SH6 (baixa estatura).

    MAIS UMA VAGA PARALÍMPICA!

    Vitor Tavares tem vaga confirmada no badminton e Brasil chega a 157 atletas classificados a Paris 2024.

    O atleta paranaense de 25 anos de idade chegará aos Jogos da capital francesa ocupando a terceira posição do ranking mundial da modalidade. Nos Jogos de Tóquio, que marcaram a estreia da modalidade no programa da Paralimpíada, o brasileiro ficou na quarta posição, após perder a disputa da medalha de bronze para o britânico Krysten Coombs.

    No decorrer do ciclo para os Jogos de Paris, Vitor Tavares alcançou bons resultados em importantes competições, como medalhas de ouro nas etapas dos Internacionais da Espanha e da Austrália, uma prata na última edição dos Jogos Parapan-Americanos, disputada em Santiago (Chile) em 2023, e dois bronzes: nos Internacionais do Bahrein e da Inglaterra.

    O paranaense é o 157º atleta do Brasil garantido no megaevento na capital francesa. O objetivo do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é de formar uma delegação com cerca de 250 atletas.

    Edição: Fábio Lisboa

    — news —

  • Vôlei de Praia: André e George se garantem nos Jogos de Paris

    Vôlei de Praia: André e George se garantem nos Jogos de Paris

    O capixaba André Stein e o paraibano George Wanderley garantiram nesta quarta-feira (1) a classificação para a disputa do torneio de vôlei de praia da próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris (França). A vaga, conquistada pela dupla brasileira que tem a melhor colocação no ranking mundial da modalidade, foi confirmada após Pedro Solberg e Guto decidirem não disputar a etapa do Elite 16 do Circuito Mundial em Brasília.

    Após uma ótima campanha nas etapas do Circuito Mundial que contaram pontos para a corrida olímpica (com a conquista de duas medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze), os brasileiros garantiram o passaporte para participarem da primeira Olimpíada de suas vidas.

    Além de André Stein e de George Wanderley, a equipe do Brasil de vôlei de praia já conta com a classificação para Paris da dupla formada por Duda e por Ana Patrícia e pelo duo Bárbara Seixas e Carol Solberg.

    Vagas no badminton

    Outra modalidade na qual o Brasil garantiu atletas nos Jogos de Paris foi o badminton. As vagas foram garantidas por Ygor Coelho, no individual masculino, e por Juliana Viana, no individual feminino.

    As vagas foram confirmadas quando o ranking mundial da modalidade foi fechado, na última terça-feira (30), com os dois brasileiros presentes na zona de classificação.

    Edição: Fábio Lisboa

    — news —

  • Brasil faz melhor campanha da história no Parapan ao somar 343 pódios

    Brasil faz melhor campanha da história no Parapan ao somar 343 pódios

    A delegação brasileira encerrou sua participação no Parapan de Santiago (Chile) com a melhor campanha da história, ao totalizar 343 medalhas (156 ouros, 98 pratas e 89 bronzes), 35 a mais que na edição passada, há quatro anos, em Lima (Peru). Líder no quadro de medalhas, o Brasil deixou para trás Estados Unidos, segundo colocado com 166 pódios, e Colômbia (em terceiro com 161). O Brasil segue hegemônico na competição, liderando a classificação geral, desde a edição do Rio de Janeiro (2007). A edição de Santiado chegou ao fim neste domingo (26).

    “O resultado foi extraordinário. Sabíamos que era um grande desafio fazer uma campanha melhor que Lima, mas nossa delegação superou todas as marcas de todos os tempos. Tivemos uma participação muito importante nos Jogos, com atletas jovens – 40% deles disputaram a competição pela primeira vez. Mais de 100 medalhas foram conquistadas por jovens. Realmente uma competição espetacular”, festejou Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cegos, e atual presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

    Domingo com 11 pódios do Brasil

    O ciclismo e o badminton garantiram as últimas medalhas (cinco ouros e seis pratas) do Brasil neste domingo (26). A primeira a subir ao topo do pódio foi a brasiliense Daniele Souza que venceu a peruana Jaquelin Javier, por 2 a 0, no torneio de simples do badminton da classe WH1 (cadeira de rodas), com parciais de 21/13 e 21/13.

    Além de Daniele, outros sete atletas da modalidade asseguraram medalhas na modalidade. A sergipana Maria Gilda Antunes foi prata ao ser superada por 2 a 0 (21/4 e 21/2) pela peruana Pilar Cancino, pela classe WH2 (cadeira de rodas). Vice-campeão paralímpico nos Jogos de Tóquio, o paranaense Vitor Tavares, deixou escapar o ouro e foi prata depois de perder a final da disputa de simples da classe SH6, por 2 a 0 (21/19 e 21/15,).

    O badminton brasileiro garantiu ainda dois ouros em cinco finais. O casal de noivos formado pela paranaense Edwarda Dias e o paulista Rogério Oliveira bateram os compatriota Adriane Ávila e Yuki Roberto por 2 a 0 (21/13 e 21/13) na final .duplas mistas das classes SL3 (pessoas com deficiência nos membros inferiores que andam) e SU5 (pessoas com deficiência nos membros superiores).

    “É uma vitória que a gente estava trabalhando muito para conseguir devido a pontuação para a classificação para Paris. Isso nos deixa muito mais próximos do sonho, que é ter uma vaga nos Jogos de Paris 2024”, festejou Rogério, de 22 anos.

    O brasiliense Marcelo Conceição também assegurou o ouro, no torneio de simples masculino, classe WH1 (cadeira de rodas), ao superar o paulista Rodolfo Cano (prata), que ficou com a prata. Conceição ganhou por 2 a 0 (21/8 e 21/5. Fechando os pódios do badminton, o paulista Júlio César Godoy ficou com a prata no torneio de simples da classe WH2 (cadeiras de rodas) após derrota para o chileno Jaime Urrutia por 2 a 0 (21/15 e 21/11).

    No ciclismo, a paranaense Jady Malavazzi garantiu o ouro ao venceu a prova de ciclismo de estrada, com o tempo de um tempo de 1h32min42, deixando para trás com a prata as norte-americanas Sophia Brim (1h38min48), medalha de prata, e Jenna Rollman (1h38min49), que ficou com o bronze.

    Também teve ouro da paulista Bianca Canovas Garcia na prova individual contrarrelógio dada classe B2 (limitação visual), ao lado da piloto com o que conta com o auxílio de um guia piloto Nicolle Borges. Elas cruzaram em primeiro lugar a linha de chegada em 2h06min36. A prata ficou com a argentina Maria Agustina Cruceño (2h10min49), e o bronze com outra argentina: Maria José Quiroga (2h13min06).

    “Foi muito emocionante fazer essa prova, mais essa conquista, graças a Deus deu tudo certo, conseguimos o primeiro lugar. Treinamos muito para isso, a prova estava bem complicada, mas deu tudo certo no final”, afirmou Bianca Garcia.

    Fechando o rol de medalhas do ciclismo, o paulista Lauro Chaman foi prata na prova de estradda ciclismo da classe C4-5 (deficiência físico-motora e amputados) como tempo empo de 1h48min58. Em primeiro lugar, com o ouro, foi do colombiano Carlos Vargas (1h48min58), e o bronze ficou com o dominicano José Rodríguez (1h52min05).

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues
    — news —

  • Atletas de badminton de Lucas do Rio Verde conquistam medalhas em competição nacional

    Atletas de badminton de Lucas do Rio Verde conquistam medalhas em competição nacional

    A participação da equipe de Badminton de Lucas do Rio Verde no Campeonato Brasileiro Interclubes em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, rendeu medalhas de prata e bronze. A competição, disputada entre 21 a 24 deste mês, reuniu competidores de 14 estados e mais de 40 clubes de todo o país.

    A delegação trouxe para casa uma medalha de prata e duas de bronze. O desempenho foi comemorado pelo secretário de Esportes de Lucas do Rio Verde, Jackson Lopes.

    “Essas conquistas são um testemunho do incrível comprometimento e dedicação que nossos atletas demonstraram em sua preparação e desempenho nas quadras”, registrou nas redes sociais.

    Lopes parabenizou todos os atletas que representaram Lucas do Rio Verde na competição nacional, assim como o técnico da equipe, professor Manoel Stahl.

    “Que essas conquistas sirvam como motivação para futuros desafios e que continuemos a promover e apoiar o badminton em nosso município”, enalteceu Jackson.

  • Jovens de comunidade do Rio vão defender o Brasil na Gymnasiade 2023

    Jovens de comunidade do Rio vão defender o Brasil na Gymnasiade 2023

    O projeto que envolve jovens da comunidade da Chacrinha, na Praça Seca, zona oeste do Rio de Janeiro, estará bem representado na Gymnasiade 2023, a Olimpíada Internacional do Desporto Escolar, que vai reunir a partir deste domingo (20) mais de 2 mil estudantes atletas da categoria sub-15, de 46 países de todos os continentes. Alunos da Associação Miratus de Badminton estão empenhados para participarem da edição, realizada no Rio de Janeiro.

    Em 1998, o ex-atleta de natação Sebastião Dias de Oliveira fundou a Associação Miratus, uma entidade não governamental sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento social por meio da educação e do esporte. Desde lá, tem trabalhado com crianças e jovens da comunidade com atividades de badminton. Em 2004, a Miratus recebeu a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), título que é fornecido pelo Ministério da Justiça.

    “É uma experiência magnífica. Quando a gente faz um projeto dentro de uma comunidade, não visa o resultado de medalhas, a gente visa mostrar para eles que têm que fazer o melhor. O resultado desse trabalho acaba sendo a conquista onde eles podem chegar. Geralmente, a inclusão social, que é mais importante, mas o trabalho é feito com tanto carinho e tanto amor e eles absorveram com tanta vontade e acreditando que a gente tem 27 títulos pan-americanos, 62 sulamericanos, três europeus, dois que foram para as Olimpíadas. Temos a base da seleção brasileira adulta e juvenil”, animado, o diretor técnico enumerou os títulos em entrevista à Agência Brasil.

    “Aprendemos muito com os erros e acertos. Tivemos obstáculos e com apoio de parceiros e amigos a gente conseguiu chegar no nível em que estamos”, pontuou.

    Uma das dificuldades enfrentadas pelo projeto são os confrontos armados que ocorrem na comunidade da Chacrinha. “Às vezes nossos treinos são interrompidos por disputa territorial, mas a gente trabalha com mais vontade ainda para evitar que alguns deles [alunos] escorreguem para um outro caminho, para o outro lado”, revelou Sebastião Dias de Oliveira.

    De acordo com o diretor, alguns atletas do projeto já despontaram em competições da modalidade, um deles é o filho Ygor Coelho, de 26 anos, que agora está na fase de disputa por vaga na Olimpíada de Paris, e defendeu o Brasil na modalidade nas Olimpíadas do Rio e do Japão. “Temos vários atletas e inclusive um deles é meu filho Ygor Coelho, que está disputando vaga na Olimpíada da França. Viaja para dentro e fora do país”, revelou, acrescentando que em nível de desporto escolar tem a atleta Yasmin Nascimento, de 14 anos, que ganhou todas as etapas nacionais na categoria sub-15.

    “É uma atleta que tem potencial olímpico. Ela só tem que ser trabalhada e a gente conseguir cultivar o sonho dela”, concluiu.

    Sebastião Dias de Oliveira disse que o projeto é motivador, porque, na realidade, quando se realiza um trabalho de inclusão social a ajuda é mútua. “Quanto mais você faz, mais recebe em troca. Recebe o comportamento dentro da quadra, aquela menina ou menino que chegou meio tímido e hoje despontando, viajando para vários países diferentes, conhecendo pessoas”, analisou.

    Conforme o diretor, crianças e jovens das comunidades precisam ser incentivados e não rotulados pelo lugar onde vivem. “Só em estar aqui nesse evento maravilhoso [Gymnasiade 2023], mostra que vale a pena a gente acreditar nas crianças da comunidade. Não rotular neles que lá é um ambiente ruim. A gente tem que entender que se não fizer algo por eles, vai ter a outra firma que vai fazer e acolher. Depois não adianta julgar para dizer que é isso e aquilo e que mata. Temos que fazer com que eles não cheguem em tal ponto. A gente dá a eles uma raquete e não um fuzil”, defendeu.

    Para as crianças e jovens que frequentam o projeto, os momentos em que estão fazendo a atividade esportiva funcionam como um respiro para enfrentar a realidade difícil de uma comunidade pobre. “A gente só pensa no treinamento e no que a gente pode fazer para melhorar”, contou Yasmin Nascimento à Agência Brasil.

    Para o diretor é por isso também que a participação das crianças e jovens é fortalecida pelas famílias. “Isso [a participação] é apoiado até pelas famílias, porque às vezes não tem nada de opção dentro da comunidade. Só tem um projeto que eles sonham realmente, uma válvula de escape, uma saída. Até porque, no nosso projeto as crianças já viajaram para mais de 25 países. Às vezes esse sonho facilita a credibilidade da família de permitir que meninos e meninas possam frequentar”, observou.

    Esse é o mesmo entendimento da Yasmin, que valoriza a possibilidade de poder treinar em coletividade, morar perto do projeto e não precisar pagar transporte, além de poder separar os momentos de treinos e amizade. É uma nova perspectiva de futuro.

    “Para mim é muito gratificante poder participar do meu primeiro mundial e de um evento assim. Sempre pensei nisso e a oportunidade apareceu. Fiquei muito feliz de poder participar do mundial e de poder aplicar as coisas que venho treinando há muito tempo”, disse a jovem.

    Badminton

    O envolvimento com a modalidade esportiva, na visão do diretor, tem um motivo. “O badminton é um esporte muito divertido e ali o desafio é acertar a peteca. É um esporte inclusivo, joga homens, mulheres, gordo, magro, alto, baixo. É um esporte acolhedor. Nessa busca do desafio de jogar a peteca de um lado para o outro, eles acabam se envolvendo e acreditando que podem chegar lá”, disse.

    O filho mais novo de Sebastião, Donnians Lucas, de 23 anos, é bicampeão sul americano na modalidade e atualmente faz faculdade de Educação Física. “Hoje é coordenador dentro do projeto e faz de tudo para ajudar as crianças”, completou o diretor.

    Edição: Aline Leal