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  • Brasil se especializa na produção de azeite extra virgem

    Brasil se especializa na produção de azeite extra virgem

    Produtores brasileiros de azeite de oliva têm chances de se beneficiarem da alta internacional do preço do alimento, e ganhar mais espaço para vender ao segundo maior mercado importador do mundo: o próprio Brasil.

    De todo azeite que o país consome, menos de 1% (0,24%) é produzido por sua lavoura. A maior participação no mercado interno poderá se dar pela qualidade do produto, o que permite crescimento de consumo mesmo quando o preço se eleva.

    Entre 2018 e 2022, a produção de azeite só no Rio Grande do Sul passou de 58 mil litros para 448,5 mil litros. O estado e outras regiões do país, como a Serra da Mantiqueira – entre Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro -, está se especializando na produção de azeite extra virgem, de menor acidez, reconhecido como artigo especial ou premium.

    De acordo com o Internacional Olive Council, entre 2013 e 2020, o Brasil importou uma média de 74 mil toneladas ao ano de azeite e óleo de bagaço de azeitona. No período de oito anos, a importação cresceu de 73 mil toneladas ao ano para 104 mil toneladas ao ano.

    Em 2020, oitenta por cento desse volume veio da Portugal e da Espanha. Os dois países da península ibérica diminuíram a produção de azeite nos últimos anos por causa do aumento de temperatura quando ocorre a floração das oliveiras, o que causou a elevação do preço do produto em cerca de 45% de 2020 para cá.

    Paralelo ao encarecimento do azeite, produção nacional começa a ter reconhecimento. No mês passado, por exemplo, um azeite de marca gaúcha (Potenza Frutado) foi escolhido como o melhor do Hemisfério Sul – Prêmio Internacional Expoliva de Qualidade dos Melhores Azeites Extravirgens, realizado na Espanha (22ª edição).

    Abastecimento mais rápido – Além de azeite extra virgem de qualidade reconhecida, o produtor nacional tem em seu favor a agilidade para abastecer o mercado interno. “Se eu colher uma azeitona hoje no pé aqui, eu posso tranquilamente em dez dias ter o azeite dela em uma loja do Pão de Açúcar em São Paulo”, calcula Luiz Eduardo Batalha, o maior produtor de azeite do Brasil e dono da marca que leva seu nome.

    Batalha, que acumula experiência com a produção de carne, café e cana-de-açúcar em diferentes partes do país, cultiva oliveiras em três fazendas com total de 3 mil hectares nos municípios de Pinheiro Machado e Candiota, no sudeste gaúcho, a cerca de 60 quilômetros da fronteira com o Uruguai.

    Segundo ele, o azeite extra virgem “é um produto que precisa de muito frescor” e as marcas estrangeiras apesar do domínio absoluto “não competem com a rapidez que a gente tem de colocar o azeite nas gôndolas do supermercado, nos lugares, nos restaurantes.”

    O argumento do produtor faz sentido para Ticiana Werner, dona de um restaurante em Brasília que leva o seu sobrenome. Ela pondera que além do maior tempo para chegar às redes brasileiras de abastecimento, o azeite importado pode não estar devidamente acondicionado em seu transporte.

    “Um azeite da Europa vem como? Em um contêiner. Como é esse contêiner, é refrigerado? Se não for refrigerado o azeite pode oxidar”, avalia a empresária que desde o início do ano começou a usar azeite nacional em saladas, pratos quentes e até sobremesas.

    O Brasil cultiva oliveiras desde o século passado, mas a perspectiva de ter uma produção mais robusta e virtuosa começou a se desenhar entre os anos de 2005 e 2006, quando o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) demandou que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) avaliasse a possibilidade de o país cultivar oliveiras, como já acontecia com as vinheiras no Sul do Brasil e no Vale do São Francisco (Bahia e Pernambuco).

    O trabalho teve início com o plantio de mudas de oliveiras tradicionais em países de grande produção. As variedades de maior sucesso foram koroneike, de origem grega; as espanholas arbequina e arbosana; e a covatina, da Itália.

    Mudança no metabolismo – “Quando você traz uma espécie de uma condição adequada para uma condição como a nossa, a planta mexe no seu metabolismo e se adapta à nova condição”, explica o engenheiro agrônomo Rogério Oliveira Jorge, responsável técnico em laboratório da Embrapa Clima Temperado em Pelotas (RS), que faz pesquisas e avalia a qualidade dos azeites produzidos no Brasil.

    O desempenho da planta depende da capacidade de se adaptar ao clima e ao solo. A ciência sabe que as oliveiras não se desenvolvem bem em lugares com muita chuva e solos enxarcados.

    Além do baixo índice pluviométrico e da baixa umidade relativa do ar, a planta precisa de exposição ao sol e de temperaturas amenas. Nos períodos de florescimento pleno, polinização e frutificação efetiva “a temperatura diária deve ficar em torno de 20ºC, a fim de que todos os processos metabólicos ocorram normalmente”, descreve estudo da Embrapa sobre a distribuição potencial de oliveiras no Brasil e no mundo, feito em 2015.

    De acordo com os pesquisadores da empresa estatal, além do Rio Grande do Sul e de lugares de altitude como a Serra da Mantiqueira, há zonas “apontadas como mais favoráveis” no semiárido nordestino.

    O azeite de oliva é rico em ácidos graxos, pode ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue e contribuem para o fortalecimento do sistema imunológico. Em entrevista à Agência Brasil, a nutricionista Mônica Julien, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, aconselhou o consumo. “Eu recomendo que use azeite se possível, não em substituição a todas as outras gorduras, porque até as gorduras saturadas têm sua função também no organismo, mas se puder acrescentar e trocar uma boa parte das gorduras por azeite é bastante saudável.”

    Rotineiramente, o Ministério da Agricultura e Pecuária faz fiscalização e apreensões de azeites em supermercados. O Mapa orienta aos consumidores conferir a lista de produtos irregulares já apreendidos; não comprar a granel; optar por produtos com a data de envase mais recente; reparar a data de validade e o tempo dos ingredientes contidos – o tempo de colheita de azeitona para azeites extra virgem é de seis meses. Outra sugestão é observar se o óleo está turvo e se na embalagem há informação sobre mistura de óleos (adição de outro óleo vegetal).

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Receita de molho pesto: Um clássico italiano delicioso e versátil

    Receita de molho pesto: Um clássico italiano delicioso e versátil

    A receita de molho pesto é um molho italiano tradicional originário da Ligúria, região conhecida por sua culinária rica em sabores frescos e ervas aromáticas. Feito com manjericão fresco, pinhão, queijo parmesão, azeite extra virgem e alho, o pesto é um condimento versátil que pode ser usado em diversas receitas, desde massas e saladas até pizzas e sanduíches.

    Nesta receita, ensinaremos passo a passo como preparar um delicioso molho pesto em casa, utilizando ingredientes frescos e de qualidade.

    Ingredientes:

    Receita de molho pesto
    Receita de molho pesto – Foto: Canva
    • 2 xícaras de folhas de manjericão fresco
    • 1/2 xícara de pinhão
    • 1 xícara de queijo parmesão ralado
    • 2 dentes de alho
    • 1/2 xícara de azeite extra virgem
    • Sal e pimenta do reino a gosto

    Modo de preparo:

    1. Lave e seque bem as folhas de manjericão.
    2. Em um processador de alimentos ou liquidificador, coloque o pinhão, o alho, o queijo parmesão e o sal.
    3. Processe até que os ingredientes estejam bem triturados.
    4. Adicione as folhas de manjericão e o azeite extra virgem.
    5. Processe novamente até obter um molho homogêneo e cremoso.
    6. Se desejar um molho mais fino, adicione mais azeite extra virgem.
    7. Tempere com pimenta do reino a gosto.
    8. Transfira o molho pesto para um recipiente e conserve na geladeira por até 5 dias.

    Dicas:

    Receita de molho pesto
    Receita de molho pesto – Foto: Canva
    • Para um sabor mais intenso, utilize pinhão fresco.
    • Se não encontrar pinhão, você pode substituir por nozes, castanhas ou amêndoas.
    • O queijo parmesão pode ser substituído por queijo pecorino romano.
    • Utilize azeite extra virgem de boa qualidade para um melhor sabor.
    • O molho pesto pode ser congelado por até 3 meses.

    Sugestões de uso:

    • O molho pesto é perfeito para acompanhar massas, como espaguete, penne e talharim.
    • Também pode ser usado como base para pizzas, sanduíches e saladas.
    • Experimente usar o pesto para temperar frango, peixe ou carne vermelha.
    • O pesto também pode ser usado como molho para dips com vegetais crus ou torradas.

    A receita de molho pesto é simples de preparar e o resultado é um condimento delicioso e versátil que pode ser usado em diversas receitas. Experimente fazer o pesto em casa e surpreenda seus amigos e familiares com esse sabor clássico da culinária italiana.

    Receita de molho pesto com macarrão talharim

    Receita de molho pesto
    Receita de molho pesto – Foto: Canva

    A receita de molho pesto é uma escolha clássica e versátil para acompanhar massas, e quando combinado com o sabor e a textura do macarrão talharim, cria uma refeição reconfortante e deliciosa. Prepare-se para uma experiência gastronômica italiana em sua própria casa!

    Ingredientes:

    • 2 xícaras de folhas de manjericão fresco
    • 2 dentes de alho
    • 1/4 de xícara de nozes ou pinhões
    • 1/2 xícara de queijo parmesão ralado
    • 1/2 xícara de azeite de oliva extra virgem
    • Sal a gosto
    • Pimenta-do-reino a gosto

    Modo de preparo:

    1. Comece lavando bem as folhas de manjericão e secando-as cuidadosamente com papel toalha. Descasque os dentes de alho e rale o queijo parmesão, se não estiver previamente ralado.
    2. Em um processador de alimentos ou liquidificador, adicione as folhas de manjericão, os dentes de alho, as nozes ou pinhões e o queijo parmesão. Tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto.
    3. Com o processador ou liquidificador ligado, comece a pulverizar os ingredientes enquanto adiciona lentamente o azeite de oliva. Continue misturando até que todos os ingredientes estejam bem combinados e formem uma pasta homogênea.
    4. Em uma panela grande, cozinhe o macarrão talharim conforme as instruções da embalagem até que esteja al dente. Escorra o macarrão, reservando um pouco da água do cozimento.
    5. Transfira o macarrão escorrido para uma tigela grande. Adicione o molho pesto preparado e misture bem, garantindo que todos os fios de macarrão estejam uniformemente cobertos com o molho.
    6. Se desejar um molho mais cremoso, adicione um pouco da água do cozimento do macarrão reservada anteriormente e misture até atingir a consistência desejada.
    7. Sirva o macarrão talharim com o molho pesto imediatamente, acompanhado de queijo parmesão adicional para polvilhar, se desejar.

    Esta receita de molho pesto é uma opção rápida, fácil e deliciosa para acompanhar o macarrão talharim em uma refeição satisfatória e reconfortante. Com ingredientes simples e saborosos, você pode preparar este prato em questão de minutos e desfrutar de todo o sabor da culinária italiana em sua própria casa. Experimente esta receita hoje e impressione seus convidados com um prato de massa que é simplesmente irresistível!