Tag: avicultura

  • Poder de compra dos avicultores paulistas melhora frente aos insumos agrícolas

    Poder de compra dos avicultores paulistas melhora frente aos insumos agrícolas

    O poder de compra dos avicultores paulistas está passando por mudanças significativas em relação aos principais insumos agrícolas, conforme apontado por pesquisas do Cepea. Enquanto os preços do milho registram uma queda mais acentuada em comparação com o frango vivo, o mesmo não se reflete no farelo de soja, outro componente crucial na alimentação das aves.

    Segundo os dados do Cepea, a disparidade nos movimentos de preços entre o milho e o frango vivo é notável, com o cereal experimentando uma redução mais pronunciada em relação ao mês anterior. Isso tem fortalecido o poder de compra dos avicultores em relação ao milho, proporcionando um cenário favorável para a produção de aves.

    No entanto, a situação é diferente quando se trata do farelo de soja. Apesar de uma pequena queda nos preços mensais, o poder de compra dos avicultores está diminuindo em relação a esse insumo essencial. Essa dinâmica pode representar desafios adicionais para os produtores de aves, que precisam equilibrar os custos de alimentação com a rentabilidade do negócio.

    Por fim, no que diz respeito ao frango vivo, a pressão sobre os preços está sendo impulsionada pelas fracas vendas internas da carne. O comportamento cauteloso dos compradores, que evitam formar estoques elevados de proteína, tem contribuído para uma demanda menor pelo frango vivo e, consequentemente, para uma tendência de queda nos preços.

  • Mais de 150 pessoas participam do Dia de Campo da Avicultura

    Mais de 150 pessoas participam do Dia de Campo da Avicultura

    Alimentação, saúde dos animais e gestão da propriedade são os temas em debate hoje (15) no 2ª Dia de Campo da Avicultura. Neste momento, o público que reúne avicultores, profissionais da área e estudantes está com as atividades concentradas no sítio do seu Leônidas Pimentel, avicultor que mantém cerca de mil aves no plantel do ciclo inicial até a terminação. Todo mês, a família de Leônidas leva para o abate cerca de 300 aves. As penosas acabaram se tornando a principal fonte de renda da família. E, é lá na propriedade e na prática que interessados na produção estão conferindo todas as fases de desenvolvimento do frango caipira e semicaipira.

    Avicultura

    Com um plantel alto para criação e engorda (as mil aves que a gente já falou); é possível conferir no aviário da família todas as fases de crescimento que passam pelo estágio inicial; crescimento em si e terminação. E em todas elas o seu Leônidas conta com a assistência prestada pelos técnicos da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (Sama). A assistência, frisa o produtor, é a grande aliada no aumento da produção. “A gente conta com a assistência técnica no desenvolvimento; depois ainda temos o apoio no abate do frango, recebemos o produto pronto para a venda ao consumidor final”, conta.

    Assim como Leônidas, no Município outros 39 avicultores tem a produção abatida e embalada pelo Abatedouro Municipal de Aves sem custo algum. E o produto saí de lá com o Selo Susaf/MT o que possibilita a comercialização das aves em qualquer município do Estado, como faz questão de lembrar o secretário-adjunto da Sama, Márcio Kuhn.

    Segundo Márcio; além do trabalho desenvolvido junto aos 40 produtores que contam com o serviço do Abatedouro Municipal; outras 20 famílias sorrisenses também já estão recebendo o serviço de assistência técnica. “Gradativamente a produção e o mercado serão ampliados; para muitas famílias a avicultura já é a principal fonte de renda, outras ainda tem como fonte adicional”, diz. Contudo, como a intenção é avançar “dias de campo, trabalho e discussões como esse são essenciais”, completa Márcio. Afirmação reiterada pela zootecnista responsável pelo projeto de Ave Caipira no Município, Poliana Cardoso. Para ela, eventos, cursos e acompanhamento são ações que geram conhecimento e, como consequência, bons resultados. E quem foi para o dia de campo pode conferir o resultado de um trabalho intenso na prática.

    “Nossa meta é continuar avançando. Hoje temos programas voltados para a agricultura familiar no Assentamento Jonas Pinheiro, no Projeto Casulo e no Cinturão Verde; em todos eles estamos obtendo ótimos resultados. Ampliar e fortalecer a rede da agricultura familiar é uma das nossas prioridades e um desafio construído a muitas mãos”, pontua o prefeito Ari Lafin – que assim como o vice-prefeito Gerson Bicego, vários avicultores do Município, profissionais da área e as crianças da Escola Municipal Matilde Luiza Zanatta Gomes, conferiu de perto as instalações e o trabalho na Chácara Cristo Rei.

    O evento, que foi promovido pela Prefeitura de Sorriso, via Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente (Sama), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e outras instituições. Os palestrantes integram os quadros da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer), do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), e também do Sebrae. E quem busca mais informações sobre a produção e não pode comparecer ao evento hoje, é só ligar na Sama, no número 3545-8353 das 7 às 13 horas.

  • Lucas: Após entendimento com indústria, criadores de frango anunciam retomada de atividades

    Lucas: Após entendimento com indústria, criadores de frango anunciam retomada de atividades

    Os produtores de frango de Lucas do Rio Verde, Tapurah e Sorriso integrados a indústria de abate de frangos, chegaram a um consenso com representantes da indústria. Com isso, decidiram retomar o alojamento de frangos a partir da próxima segunda-feira (21). Pela manhã, integrantes da Comissão para Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (Cadec) estiveram reunidos e ajustaram com a empresa situações que estavam pendentes.

    O coordenador da Cadec, Pablo Artifon, informou que nem todos os objetivos foram alcançados, mas que houve avanço nas discussões por melhorias para os produtores integrados. “Se não, 100% dos objetivos, mas 95%, vamos dizer assim. Foi, sem dúvida nenhuma, o ano mais difícil de negociação”, pontuou.

    Os produtores conquistaram, além do aumento do preço do frango, que foi de 8% a 11%, que a empresa aplicasse e pagasse diferença na renda padrão de todos os lotes abatidos desde 1º de janeiro. Os novos preços do frango vão ser aplicados a partir do dia 01/07. Os pagamentos retroativos serão pagos a cada lote abatido por modalidade, com a diferença de renda padrão entre cada modalidade.

    Os produtores de frango haviam fechado os alojamentos que recebem pintinhos para engorda, alegando defasagem no preço pago pela indústria. A suspensão começou no dia 14. Uma estimativa é que até esta sexta-feira (18), cerca de 1,5 milhão de aves deixaram de ser alojadas.