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  • John Deere lança o novo 9RX: O trator autônomo de 830 cavalos para impulsionar a safra de 2025 no Brasil

    John Deere lança o novo 9RX: O trator autônomo de 830 cavalos para impulsionar a safra de 2025 no Brasil

    A gigante americana John Deere, líder mundial na fabricação de máquinas e implementos agrícolas, aposta no crescimento do agronegócio brasileiro em 2025 com o lançamento de um trator autônomo de alta tecnologia. O modelo 9RX, com impressionantes 830 cavalos de potência, promete revolucionar as operações em larga escala, oferecendo eficiência e autonomia sem precedentes.

    Após um ano desafiador em 2024, com uma queda de quase 27% na arrecadação devido à retração nas vendas, a John Deere demonstra confiança no mercado brasileiro, investindo em tecnologia de ponta e buscando parcerias estratégicas para garantir a conectividade necessária para suas máquinas avançadas. A empresa reconhece a importância da infraestrutura de internet no campo e busca soluções para atender às demandas da agricultura moderna.

    “A John Deere está comprometida com o desenvolvimento do agro brasileiro e oferece o que há de mais moderno em tecnologia para impulsionar a produtividade no campo”, afirma Valdir Barbosa, especialista em máquinas agrícolas.

    Além da inovação tecnológica, a John Deere também busca facilitar o acesso dos produtores a essas novas máquinas, oferecendo opções de financiamento próprias. A iniciativa visa suprir as dificuldades enfrentadas pelos agricultores com o Plano Safra do governo, que tem apresentado lentidão e burocracia na liberação dos recursos, mesmo após a aprovação da documentação.

    O grande destaque da aposta da John Deere para 2025 é o trator autônomo 9RX. Equipado com inteligência artificial e um sistema de monitoramento computadorizado com 16 câmeras, o veículo oferece uma visão de 360 graus, permitindo o ajuste automático de rotas e o desvio de obstáculos com máxima precisão. A tecnologia inovadora dispensa a necessidade de um operador na cabine, liberando o produtor para se dedicar a outras atividades na propriedade.

    Recursos do trator autônomo 9RX:

    • Potência: 830 cavalos
    • Autonomia: Operação sem necessidade de operador na cabine
    • Inteligência Artificial: Ajuste automático de rotas e desvio de obstáculos
    • Monitoramento: Sistema com 16 câmeras e visão de 360 graus
    • Escala: Ideal para operações agrícolas de larga escala

    Com o lançamento do trator autônomo 9RX, a John Deere reforça seu compromisso com a inovação no setor agrícola e demonstra confiança no potencial do agronegócio brasileiro, oferecendo soluções tecnológicas que visam aumentar a eficiência, a produtividade e a rentabilidade dos produtores rurais.

  • STF julga omissão do Congresso para proteger trabalhador da automação

    STF julga omissão do Congresso para proteger trabalhador da automação

    O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a analisar nesta quinta-feira (22) uma ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para declarar a omissão do Congresso pela falta de regulamentação da proteção do trabalhador contra a automação das atividades laborais.

    Na sessão desta tarde, os ministros ouviram somente a sustentação do advogado da Central Única dos Trabalhadores (CUT), entidade que apoia a ação.

    O caso chegou ao Supremo em 2022. Na ação, o ex-procurador-geral da República Augusto Aras busca que a Corte determine um prazo para o Congresso regulamentar a proteção dos trabalhadores contra o avanço da tecnologia.

    A Constituição de 1988 definiu que é direito dos trabalhadores urbanos e rurais a proteção em face da automação, na forma da lei. Apesar do comando constitucional, os deputados federais e senadores nunca aprovaram uma lei para tratar da questão.

    Para a PGR, a falta da regulamentação provoca redução “arbitrária e injustificada” da proteção do direito social dos trabalhadores.

    “Por esse motivo, incumbe a essa Corte Suprema declarar a omissão inconstitucional na edição de lei federal que torne efetivo o direito social à proteção em face da automação, fixando, por conseguinte, prazo razoável para que o Congresso Nacional supra a mora legislativa”, argumentou a procuradoria.

    Durante a sessão, o advogado Ricardo Quintas Carneiro, representante da CUT, afirmou que o uso de máquinas e robôs comandados por inteligência artificial vai automatizar diversos tipos de emprego.

    Segundo o advogado, a pandemia de covid-19 intensificou a automação, aumentou a competividade e fechou postos de trabalho.

    Carneiro também citou um estudo da Universidade de Oxford que indica impactos da automação em cerca de 700 profissões.

    “A CUT espera que o STF trace os necessários limites para que a ordem constitucional e o arranjo de equilíbrio entre capital, trabalho, tecnologia e Estado sejam preservados nos moldes da Constituição de 1988, com a prevalência do trabalho humano e decente”, afirmou.

    A data do julgamento do caso ainda não foi definida. O novo modelo que ouve as partes em plenário antes do julgamento foi implantado no ano passado pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso. O método é utilizado pela Suprema Corte dos Estados Unidos.

    Edição: Juliana Andrade

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  • O primeiro robô dentista! Uma nova era na odontologia?

    O primeiro robô dentista! Uma nova era na odontologia?

    Um marco histórico foi alcançado na odontologia. Um robô dentista, equipado com inteligência artificial, realizou com sucesso o primeiro procedimento completo em um paciente humano. Desenvolvido pela empresa norte-americana Perceptive, esse avanço tecnológico promete revolucionar a forma como cuidamos de nossa saúde bucal.

    Precisão e eficiência em alta velocidade

    O primeiro robô dentista! Uma nova era na odontologia?
    Perceptive

    O robô utiliza um scanner 3D de alta precisão para criar um modelo detalhado da boca do paciente, eliminando a necessidade de radiografias e proporcionando um diagnóstico mais preciso. Com essa tecnologia, o procedimento de preparação de um dente para a colocação de uma coroa, que normalmente leva duas horas, foi concluído em apenas 15 minutos.

    Benefícios para o Paciente

    • Menor tempo de tratamento: A automatização do processo reduz significativamente a duração das consultas.
    • Maior conforto: A precisão do robô garante movimentos mais suaves e menos invasivos, proporcionando uma experiência mais agradável ao paciente.
    • Diagnóstico mais preciso: O scanner 3D permite a detecção precoce de problemas, como cáries, e um planejamento mais detalhado do tratamento.

    Como o robô funciona?

    Ele é capaz de planejar e executar o procedimento de forma autônoma, seguindo as instruções do dentista. O robô utiliza ferramentas precisas e realiza movimentos com uma repetibilidade que supera a capacidade humana.

    O Futuro da Odontologia

    Embora essa seja uma tecnologia promissora, ainda há um longo caminho a percorrer antes que os robôs dentistas se tornem comuns nos consultórios. É preciso realizar mais pesquisas e testes clínicos para garantir a segurança e a eficácia desse tipo de tratamento.

    E você, o que acha dessa novidade? Essa tecnologia representa um avanço significativo na odontologia, mas levanta questões importantes sobre o papel do profissional humano nesse processo. A combinação da expertise do dentista com a precisão do robô pode oferecer um tratamento odontológico mais eficiente e personalizado.

  • Digitalização e cyber segurança das empresas aceleraram com a pandemia

    Digitalização e cyber segurança das empresas aceleraram com a pandemia

    Uma pesquisa da consultoria PwC aponta que a pandemia da covid-19 acelerou entre dois e três anos os planos quinquenais das empresas para as áreas digitais. A Global Digital Trust Insights Survey 2021 (disponível em inglês) mostra também o amadurecimento da segurança cibernética, que está prestes a completar 40 anos.

    Foram ouvidos 3.249 executivos de negócios e tecnologia de 44 países, entre eles 109 no Brasil. Nos três primeiros meses da pandemia, 40% dos diretores de empresas disseram que suas organizações aceleraram a digitalização de processos para fomentar o crescimento; 39% implantaram o trabalho remoto em tempo integral para mais trabalhadores e 37% apontaram um maior peso na qualidade da infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI) e telecomunicações nas decisões.

    Entre as medidas adotadas também foram citadas a preocupação com a saúde digital, a automação industrial e robótica, o avanço no comércio eletrônico, robôs de bate-papo para atendimento ao cliente, entretenimento baseado em realidade virtual, cozinha em nuvem, que são os serviços de alimentação apenas para entregas, e fintechs, os serviços financeiros digitais.

    A pesquisa mostra que as ambições digitais das empresas dispararam. Enquanto 21% disseram estar mudando seu modelo de negócio principal e redefinindo suas organizações, chamados de “redefinidores”, outros 18% estão entrando em novos mercados ou setores, os “exploradores”.

    “Ambas as categorias dobraram desde nossa pesquisa do ano passado. Fazer as coisas com mais rapidez e eficiência é a principal ambição digital para 29% dos executivos (“buscadores de eficiência”), enquanto 31% estão se modernizando com novos recursos (“modernizadores”). Mais de um terço – 35% – dizem que estão acelerando a automação para cortar custos, o que não é surpresa em um momento em que as receitas estão baixas”, informa a pesquisa.

    Segurança cibernética

    Sobre a segurança na rede, 96% dos diretores afirmaram que ajustarão sua estratégia por causa da covid-19 e 50% estão mais propensos a considerar a segurança cibernética em todas as decisões de negócios, o que representa um aumento de 25% em relação à pesquisa feita no ano passado.

    Entre os executivos de tecnologia e segurança ouvidos, 55% planejam aumentar seus orçamentos de segurança cibernética e 51% pretendem manter uma equipe em tempo integral em 2021, apesar de 64% estarem com a expectativa de queda nas receitas. Porém, 55% demonstram falta de confiança de que as ações de segurança cibernética estejam alinhadas aos riscos efetivos e 58% não estão confiantes de que os orçamentos forneçam controles adequados sobre as novas tecnologias ameaçadoras.

    Segundo a pesquisa, a expectativa é que sejam preenchidas 3,5 milhões de vagas de empregos no setor de segurança cibernética em 2021 em todo o mundo. Entre os requisitos para a contratação, foram citadas pelos executivos as habilidades analíticas (47%), habilidades de comunicação (43%), pensamento crítico (42%) e criatividade (42%).