Tag: atletismo

  • Julyana da Silva garante bronze no lançamento de disco em Tóquio

    Julyana da Silva garante bronze no lançamento de disco em Tóquio

    Julyana da Silva alcançou a medalha de bronze na prova do lançamento de disco classe F57 da Paralimpíada de Tóquio (Japão), no início da madrugada deste sábado (28) no Estádio Olímpico.

    A carioca fez um lançamento de 30,49 metros (m) para garantir a 19ª medalha do Brasil nos Jogos realizados na Terra do Sol Nascente. Nas outras tentativas, Julyana conseguiu lançar para 30,36 m, 30,28 m, 29,41 m, 28,66 m e 29,63 m.

    A medalha de ouro ficou com a uzbeque Mokhigul Khamdamova (31,46 m) e a prata parou nas mãos da argelina Nassima Saifi (30,81 m). A outra brasileira na prova, Tuany Siqueira, conseguiu a marca de 21,30 m, terminando na 11ª posição.

  • Paralimpíada: Thalita Simplício fica com a prata nos 400 m classe T11

    Paralimpíada: Thalita Simplício fica com a prata nos 400 m classe T11

    A brasileira Thalita Simplício garantiu a medalha de prata na prova dos 400 metros (m) rasos, classe T11, da Paralimpíada de Tóquio (Japão) com o tempo de 56s80, na noite desta sexta-feira (27) no Estádio Olímpico.

    Para alcançar esta conquista, a 18ª medalha do Brasil em Tóquio, a potiguar teve que completar a prova com o seu melhor tempo da carreira.

    O ouro ficou com a chinesa Liu Cuiqing (56s25), detentora do recorde mundial da prova (56s00) e que já tinha vencido em 2016 (Rio de Janeiro), enquanto o bronze foi para a colombiana Angie Pabon (57s46).

     

  • Wallace Santos é ouro, com recorde mundial no arremesso de peso

    Wallace Santos é ouro, com recorde mundial no arremesso de peso

    O arremesso de peso brasileiro conquistou duas medalhas, um ouro e um bronze, nesta sexta-feira (27) na Paralimpíada de Tóquio. O carioca Wallace Santos se sagrou campeão em Tóquio 2020 na classe F55 (cadeirante). O brasileiro fez ainda mais, bateu o recorde mundial com a marca de 12,63 metros. As competições de atletismo estão sendo disputadas no Estádio Olímpico de Tóquio, na capital japonesa.

    A outra medalha do país veio do arremesso do carioca João Victor Silva. Ele garantiu o bronze na classe F37 (paralisia cerebral andante). O brasileiro, de 27 anos, atingiu a marca de 14,45 m em sua quinta tentativa e garantiu o bronze na competição. São as primeiras medalhas paralímpicas na carreira dos brasileiros.

    O outro brasileiro na final foi o fluminense Emanoel de Oliveira, de 29 anos, que terminou na sétima posição. Ele obteve a marca de 13,63 metros.

    O medalhista de prata no arremesso de peso classe F55 foi o búlgaro Ruzhdi, com 12,23 metros, e o bronze ficou com o polonês Lech Stoltman (12,15 m). Já na prova da classe F37, o campeão, com marca de 15,78 m, foi Albert Khinchagov, do Comitê Paralímpico Russo (CPR, sigla em inglês). A prata ficou com o tunisiano Ahmed Ben Moslah (14,50 m).

    Outros resultados

    No salto em distância, Ricardo Costa, natural de Três Lagoas (MS), encerrou sua participação na classe T11 (cegueira) em sexto lugar, com a marca de 5,89 metros.

  • Com infração no final, Érica Sena fica em 11º lugar na marcha atlética

    Com infração no final, Érica Sena fica em 11º lugar na marcha atlética

    A pernambucana Érica Sena ficou bem perto de realizar o sonho de conquistar uma medalha inédita para o Brasil na marcha atlética na Olimpíada de Tóquio (Japão), na madrugada desta sexta-feira (6). Na reta final da prova de 20 quilômetros, a brasileira estava em terceiro lugar, o que lhe garantiria o bronze. Entretanto, cometeu uma infração e foi punida com a perda de dois minutos durante os quais teve de ficar parada, restando menos de um quilômetro para completar a prova. A atleta terminou a marcha na 11ª posição,em 1h31mim39s. A competição foi realizada no Parque Sapporo Odori, na cidade de Sapporo.

    Érica Sena, de 36 anos, foi punida por por causa de um movimento irregular, o que foi um golpe duro para a brasileira, que saiu da prova desolada e chorando bastante. Seria a primeira medalha na história da marcha atlética para o país.

    Quem conseguiu aproveitar o infortúnio da brasileira foi a chinesa Hong Liu (1h29mim12), que levou a medalha de bronze quando dificilmente conseguiria ultrapassar Erica, que estava próxima da medalhista de prata Sandra Lorena Arenas (1h29mim37s). O ouro acabou no peito da italiana Antonella Palmisano, com o tempo de 1h29min12.

    A atual sétima colocada no ranking mundial, a brasileira estreou em Olimpíadas na Rio 2016, quando terminou na sétima colocação. Esta seria a terceira conquista do atletismo brasileiro em Tóquio 2020. Os paulistas Alison dos Santos, o Piu, na prova de 400m com barreiras, e Thiago Braz, no salto com vara, levaram medalha de bronze.

  • Atletas de projeto social de Lucas do Rio Verde têm bom desempenho em provas de atletismo em Cuiabá

    Atletas de projeto social de Lucas do Rio Verde têm bom desempenho em provas de atletismo em Cuiabá

    Quatro atletas do projeto social Correndo a Mil, desenvolvido em Lucas do Rio Verde, tiveram bom desempenho em provas de atletismo disputada em Cuiabá. O campeonato estadual de atletismo aconteceu no último fim de semana na capital do Estado. Jenifer Oliveira, Mauro Filho, Maria Yolania e Renata Camilla fizeram parte da delegação luverdense e conquistaram as medalhas.

    Jenifer disputou e conquistou medalhas nas provas de 100 metros (ficou em primeiro lugar) e 200 metros (terminou em segundo lugar). A atleta, que nasceu no Maranhão, havia morado em Lucas, voltou para o Estado de origem, e retornou. Neste novo momento, ela se aplicou nos treinos e conseguiu bons resultados. “Estou muito feliz por ter conseguido, sempre foi meu sonho”, pontuou.

    Já Mauro disputou a prova de 800 metros, ficando em terceiro lugar, e 1,5 mil metros. “Não desistam, estejam sempre focados, participando de esportes que é muito bom pra saúde”, disse.

    Ao participar de 100 e 200 metros, a atleta Maria Yolania faturou uma medalha de bronze. “Agradeço a todos da equipe que estão sempre se ajudando e da escolinha, Prefeitura, patrocinadores. Queria dizer aos atletas e que tenham um sonho que não desistam”, declarou a atleta.

    Renata Camilla participou de sua segunda competição e ficou em 3º lugar na prova de 800 metros e em 4º lugar nos 400 metros. “Foi uma prova difícil, senti muita pressão dos outros competidores”, resumiu.

    Treinos

    A equipe vem treinando sob o comando do professor Emilson Boaventura. Há três anos ele atuando como voluntário. Depois de ver o desempenho dos atletas, surgiu a ideia de criar uma equipe para disputar competições. “E fomos a essa competição a princípio a título de testagem, pra ver como os meninos estavam reagindo com os treinamentos. Confesso que tivemos algumas surpresas”, disse.

    Parte da delegação participou pela primeira vez de uma competição entre equipes. Para eles, as provas foram para adquirir experiência. “Seis foram para vivenciar. São atletas de iniciação e foram pra vivenciar a competição. No mês de outubro a competição será pra eles”, destacou Boaventura.

    Reflexo em sala de aula

    A prática esportiva pode influenciar os pequenos nas demais atividades do dia a dia, inclusive no desempenho em sala de aula. A diretora da Escola Cecília Meireles, Erciana Santana, observou que boa parte dos participantes do projeto social estuda na escola do bairro. Ela confirma que eles apresentam bom comportamento e desempenho nas atividades escolares.

    “Seja no comportamento, na disciplina, a responsabilidade desses alunos é cada vez maior. Eles participando do projeto têm compromisso de estar agindo corretamente como cidadãos”, assinala a diretora.

    Apoio

    O secretário de Esportes de Lucas do Rio Verde, Jackson Lopes, é um defensor de projetos sociais. Quando adolescente, ele participou de iniciativas semelhantes. A oportunidade gerada pelos projetos sociais pode propiciar o surgimento de atletas ou permitir melhoria na qualidade de vida dos participantes. “Eu tive a oportunidade de estudar e hoje estar à frente da Secretaria”, pontuou.

    Diante do bom andamento do projeto, iniciado pelo conhecido Maurício Corredor, o município deverá fazer investimentos a fim de que mais jovens tenham oportunidade. “Temos buscado na região referências de atletismo pra que a gente possa implantar em Lucas do Rio Verde no quesito estrutura, pois material humano já foi provado que aqui tem”, destacou Lopes. “Temos que melhorar a estrutura pra esse pessoal poder treinar”.

  • Com sobrenome de peso no atletismo, Thiago Moura vai à Olimpíada

    Com sobrenome de peso no atletismo, Thiago Moura vai à Olimpíada

    Thiago Moura será um dos 53 representantes brasileiros nas disputas do atletismo durante a Olimpíada de Tóquio. Ele entrou na lista para disputar a prova do salto em altura pelo ranking olímpico, já que, com a marca de 2,28 metros, estava entre os 32 primeiros colocados no ranking mundial da prova em 29 de junho (dia do fechamento do prazo para classificação aos Jogos).

    “Estou em uma crescente muito boa das minhas marcas. Fui campeão do Troféu Brasil em 2020 com a marca de 2,27 metros. Comecei aquela temporada com 2,22 metros e acabei com 2,27 metros. Nesse ano, já consegui saltar 2,28 metros. O teto para crescimento é alto. Isso mostra que o trabalho vem sendo muito bem-feito. Estou feliz demais por ter a chance de participar da minha primeira Olimpíada”, afirmou o vice-campeão sul-americano em entrevista à Agência Brasil.

    Atualmente com 26 anos, o atleta está no salto em altura desde os 13. Mas ele convive com o esporte desde muito jovem. Inclusive, o sobrenome Moura é um dos mais respeitados dentro do atletismo brasileiro. Thiago é filho de Neilton Moura, que tem um currículo impressionante na modalidade em mais de três décadas de atuação. Ele é ex-atleta, foi técnico mas edições dos Jogos Olímpicos de 2008, 2012 e 2016, além de outras competições de nível internacional. Inclusive, Thiago foi treinado pelo próprio pai para se classificar aos Jogos de Tóquio.

    “Estava em casa quando a convocação oficial saiu. Foi emocionante. Ele fez o acompanhamento oficial da tabela de pontos desde o final do ano passado. Toda semana, ele acrescentava os resultados de diversas competições e via a situação de cada atleta. Nas últimas semanas, com o nervosismo aumentando, começaram a aparecer competições que não estavam no calendário. E ele seguia acompanhando ponto a ponto. Foi demais. Ver, no rosto dele, a emoção e a felicidade é uma coisa espetacular. Deu para dar uma amolecida no coração do velho”, declarou o atleta.

    Além do pai, o tio de Thiago, Nélio Moura, também é um nome gigante no esporte verde e amarelo. Entre várias outras conquistas, ele foi o técnico da Maurren Maggi, campeã olímpica no salto em distância em 2008, e do panamenho Irving Saladino, também vitorioso na mesma prova no naipe masculino nos Jogos de Pequim.

    “Quando eles voltaram dos Jogos, teve toda aquela badalação aqui no Brasil. Mas, logo na sequência, alguém no Panamá fez uma música para homenagear o Irving e tem o nome do meu tio nela. O Irving virou herói nacional por lá. Fui entender isso a passos curtos. Não foi fácil. É muito difícil ganhar uma medalha olímpica. Agora, imagina você ir e voltar com 100% de aproveitamento, faturando duas medalhas, na mesma prova na mesma edição dos Jogos. Foi incrível”, fala o saltador.

    E agora, para os Jogos de Tóquio, o objetivo do saltador já está traçado. “O pessoal que vai brigar pelo pódio está saltando entre 2,37 metros e 2,38 metros com muita constância. Sempre almejo voos mais altos. Mas tenho consciência de que eles estão um pouco acima. Porém, a marca para chegar na final varia de 2,26 metros a 2,3 metros. Tenho total possibilidade de alcançá-la. E, dentro da final, tudo será possível”. As disputas do atletismo na capital japonesa ocorrem entre 30 de julho e 8 de agosto no estádio Olímpico.

  • Atletismo: Brasil sobre ao pódio 10 vezes em estreia no Sul-Americano

    Atletismo: Brasil sobre ao pódio 10 vezes em estreia no Sul-Americano

    A seleção brasileira de atletismo conquistou dez medalhas neste sábado (29) – entre elas quatro ouros e duas pratas – na estreia no Campeonato Sul-Americano da modalidade, em Guayaquil (Equador). No início da noite de hoje (29), o país foi campeão nos 100 metros rasos feminino e masculino, com  Vitória Cristina Rosa e Felipe Bardi, respetivamente. Também teve bronze de Derick Souza que chegou em terceiro lugar nos 100m masculino. 

    Pela manhã, o Brasil foi ouro no lançamento de dardo com a cearense Laila Ferrer, que conseguiu alcançar a marca de 59,97m. No mesmo pódio estava a paraibana Jucilene Sales de Lima em terceiro (59,65m).  As catarinenses Letícia Oro Melo e Eliane Martins fizeram dobradinha ouro e prata no salto à distância: Letícia assegurou o ouro ao saltar 6,63m e Eliane ficou em segundo lugar com 6,57m. Além de subirem ao pódio, as conterrâneas garantiram presença no Campeonato Mundial de Oregon (Estados Unidos), de 15 a 24 de junho.

    A competição começou com a marcha atlética de 20 mil metros, com a pernambucana Érica Sena garantindo a prata ao completar as 50 voltas na pista em 1h30min51seg97, batendo novo recorde brasileiro. O anterior foi de era de Gabriela de Souza Muniz (1h35min02seg56), em 25 de abril.

    O Sul-Americano  prossegue neste domingo (30), das 11h às 13h  e das 20h às 2h:30 (horários de Brasília), com transmissão ao vivo no Canal Olímpico. A competição é uma oportunidade de os atletas somarem pontos na busca por uma vaga na Olímpíada de Tóquio Japão). O atletismo brasileiro tem até o momento 29 vagas confirmadas nos Jogos.

    Ainda neste sábado (29), a delegação brasileira ficou com a medalha de bronze no salto à distância masculino, com o paranaense Alexsandro Melo; e no lançamento de dardo, com o amazonense Pedro Henrique Nunes Rodrigues.

  • Atletismo: Joshua Cheptegei estabelece novo recorde nos 5 mil metros

    Atletismo: Joshua Cheptegei estabelece novo recorde nos 5 mil metros

     

    O ugandense Joshua Cheptegei quebrou nesta sexta (14) o recorde da prova dos 5 mil metros na etapa de Mônaco da Diamond League.

    Este feito teve um caráter especial porque foi alcançado no primeiro grande evento de atletismo realizado após o início da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

    Na prova, que contou com a presença controlada de público, o corredor conseguiu o tempo de 12min35s36, superando, desta forma, o recorde anterior de 12min37s35, que durava 16 anos e pertencia ao etíope Kenenisa Bekele.

    Edição: Fábio Lisboa

  • Covid-19: Maratona de Londres pode ser restrita à elite do atletismo

    Covid-19: Maratona de Londres pode ser restrita à elite do atletismo

     

    A participação geral na Maratona de Londres foi cancelada este ano devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), informou na manhã de hoje (6) a agência de notícias Reuters. A participação na edição deste ano, de acordo com fontes ouvidas pela agência , será limitada à corredores de elite, que farão um circuito com acesso restrito de público. 

    A maratona, que atrai anualmente cerca de 40.000 corredores, boa parte deles no pelotão geral,tem sua vultosa arrecadação – milhões de libras – revertida à caridade. Em decorrência do impacto da pandemia No Reino Unido com o alto  risco de contágio, já em abril os orgaizadores anunciaram o adiamento do evento para 4 de outubro.

    “As maratonas de Boston, Berlim, Nova York e Chicago foram todas canceladas e, embora Londres sempre parecesse se juntar a elas, o diretor de regata Hugh Brasher estava se apegando à esperança de que isso pudesse acontecer e já havia dito anteriormente que uma decisão final seria tomada até agosto. 7. Agora, é esperado um anúncio oficial ainda nesta quinta-feira (6)”, diz a Reuters.

    Ainda segundo a agência de notícias, Brasher deve confirmar ainda que o novo circuito terá várias voltas em torno de um parque central de Londres, com acesso controlado para limitar o número de fãs.

    Entre os participantes do evento estão dois expoentes da modalidade: o atual campeão, o queniano Eliud Kipchoge, que busca o quinto título recorde em Londres, e o medalhista olímpico Kenenisa Bekeleke. Em outubro passado, o corredor etíope deixou escapar o recorde mundial para Kipchoge,  por apenas dois segundos de diferença, ao completar a Maratona de Berlim, em 2h01seg41.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues