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  • Tapurah: Polícia Civil investiga morte de trabalhador após suposto ataque de onça-pintada

    Tapurah: Polícia Civil investiga morte de trabalhador após suposto ataque de onça-pintada

    A Polícia Judiciária Civil de Tapurah (MT) está investigando a morte de um trabalhador rural, cuja identidade ainda não foi confirmada, após suposto ataque de uma onça. O corpo da vítima foi encontrado na manhã desta quarta-feira (24) com sinais de ataque de animal.

    O corpo estava com a cabaça e costas dilaceradas. O Fato aconteceu em uma fazenda a 47 km do centro de Tapurah, na comunidade Pontal do Borges, nas proximidades do Rio Borges.

    De acordo com a Polícia Civil, o homem foi encontrado por volta das 10h por colegas de trabalho que o procuravam após ele não retornar de um serviço de reparo em uma cerca de arame iniciado por volta das 7h.

    A onça teria arrastado a vítima por cerca de 300 metros da cerca até a mata e mais 30 metros adentro.

    A POLITEC – Perícia Oficial e Identificação Técnica –  de Sorriso foi acionada para realizar a perícia no local e o corpo da vítima será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de necropsia.

    A causa da morte ainda será confirmada oficialmente, mas os indícios preliminares apontam para um ataque de onça-pintada.

    A área da fazenda permanece isolada para as investigações.

  • Índigena é atacado por onça no Rio Juruena e sobrevive

    Índigena é atacado por onça no Rio Juruena e sobrevive

    Erivaldo Moriman, um indígena da Aldeia Matrinxã, foi atacado por uma onça pintada enquanto acampava com seus sobrinhos e primo nas margens do rio Juruena. O ataque aconteceu no domingo (13). Ele lutou com a onça para proteger os adolescentes e foi mordido na cabeça e nas costas. Erivaldo recebeu mais de 150 pontos e foi levado para o Hospital Regional Albert Sabin em Alta Floresta-MT, onde recebeu alta na noite seguinte.

    A vítima do ataque diz que saiu por uma trilha do outro lado da ilha em que acampava com os sobrinhos quando se deparou com a onça pronta para atacar os adolescentes. Ele gritou para alertar os sobrinhos e foi atacado pelo animal. Erivaldo lutou com a onça até a chegada dos sobrinhos, que o ajudaram a se livrar das garras do animal.

    O local do acampamento fica a mais de 30 km da aldeia em que Erivaldo reside e é uma viagem de quase duas horas de barco. Quando ele chegou em uma pista de avião particular de uma pousada, foi socorrido por um médico que estava hospedado no local e depois levado para o Hospital Regional Albert Sabin em Alta Floresta que fica a mais de 400 km do local do ocorrido.

    Apesar dos ferimentos graves na cabeça e nas costas, Erivaldo se recuperou bem e recebeu alta na noite de segunda-feira (14). Ele destacou como foi difícil viver essa experiência e lutar contra uma onça para proteger seus sobrinhos, mas comemora o fato de ter sobrevivido ao ataque.