Tag: Assistência Social

  • Mato Grosso reforça ações de combate à violência doméstica com o Programa SER Família Mulher

    Mato Grosso reforça ações de combate à violência doméstica com o Programa SER Família Mulher

    Mato Grosso intensifica as ações de enfrentamento à violência doméstica com o programa SER Família Mulher, criado pela Lei nº 12.013/2023. A iniciativa oferece auxílio-moradia a mulheres com medidas protetivas da Lei Maria da Penha, com renda per capita de até um terço do salário mínimo.

    O programa é gerenciado pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) e conta com investimentos de R$ 5,7 milhões. Até dezembro, mais de 445 mulheres foram beneficiadas, com repasse de aproximadamente R$ 2,5 milhões.

    Auxílio-moradia e Capacitação Profissional

    Além do suporte financeiro, as mulheres têm acesso ao programa SER Família Capacita, garantindo qualificação profissional. Segundo a secretária Grasi Bugalho, o programa promove independência financeira e segurança emocional.

    Programa oferece apoio financeiro para moradia de mulheres vítimas de violência doméstica.

    Expansão da Rede de Proteção

    O programa inspirou a criação da Superintendência de Políticas Públicas para as Mulheres e da Casa de Eurídice, que oferece acolhimento online às vítimas. A iniciativa reforça o compromisso do estado com a segurança das mulheres.

    Luzia Martins Barbosa, beneficiária do programa, destacou a importância do apoio recebido: “Eu passei por momentos difíceis, mas hoje tenho a oportunidade de recomeçar. Agradeço muito por esse projeto que mudou minha vida”.

    Fonte: Secretaria de Comunicação de Mato Grosso

  • Governo de Mato Grosso entrega 58 casas populares em Novo Horizonte do Norte

    Governo de Mato Grosso entrega 58 casas populares em Novo Horizonte do Norte

    Em Novo Horizonte do Norte, a entrega de 58 casas populares trouxe esperança para famílias em situação de extrema vulnerabilidade social. O evento, realizado na última sexta-feira (13.12), marcou a conclusão de mais uma etapa do Programa SER Família Habitação – Faixa Zero, promovido pelo Governo de Mato Grosso.

    A primeira-dama Virginia Mendes, junto à secretária de Estado de Assistência Social e Cidadania, Cel. Grasi Paes Bugalho, entregaram as chaves do Conjunto Habitacional Olindo Caporezzi, com investimento superior a R$ 6,3 milhões. A iniciativa foi amplamente elogiada pelas famílias beneficiadas, como Bruna Fernanda Gomes da Costa, mãe solo, que vive com seu filho Miguel, de três anos.

    “Agora vou poder criar meu filho com mais segurança, fazer o quartinho dele e garantir um futuro melhor para nós”, destacou Bruna, emocionada. Miguel, que possui condições médicas delicadas, como hidrocefalia, paralisia cerebral e má formação cerebral, depende exclusivamente de cuidados integrais.

    Impacto social e reconhecimento

    O programa, que tem como foco famílias com renda per capita de até R$ 200,00, foi enaltecido pela primeira-dama Virginia Mendes, que destacou o impacto transformador da iniciativa. “É emocionante ver a felicidade das famílias e saber que estamos transformando vidas. Ter um lar é fundamental para garantir estabilidade e qualidade de vida para as famílias”, afirmou.

    Além das casas, o projeto inclui infraestrutura completa, como praças, quadras e academias ao ar livre, ampliando a qualidade de vida dos moradores. A secretária Cel. Grasi Paes Bugalho destacou a importância de políticas públicas consistentes e parcerias entre estado e municípios.

    Depoimentos emocionantes

    Rosângela Gonçalves, outra beneficiária, expressou gratidão pela conquista da casa própria, que dividirá com o marido Arlindo dos Santos e a filha Elem Susan. Ela enfatizou o alívio de não precisar mais pagar aluguel e a transformação que o programa trouxe à sua vida.

    O prefeito de Novo Horizonte do Norte, Silvano Pereira Neves, também celebrou a realização do projeto e a colaboração com o Governo de Mato Grosso, destacando melhorias como a construção de praças e áreas de lazer no conjunto habitacional.

    O Programa SER Família Habitação continua a ser um exemplo de iniciativa que promove dignidade e melhora as condições de vida de famílias em vulnerabilidade social no estado.

    Fonte: Secom MT

  • Programa SER Família Fé e Vida é lançado com foco em cidadania e saúde mental em Mato Grosso

    Programa SER Família Fé e Vida é lançado com foco em cidadania e saúde mental em Mato Grosso

    O Governo de Mato Grosso lança o Programa SER Família Fé e Vida no Ginásio Aecim Tocantins, em Cuiabá. Idealizado pela primeira-dama Virginia Mendes, o evento promoverá serviços públicos voltados à cidadania e saúde mental, além de uma palestra-show com o padre Fábio de Melo.

    “Estou muito feliz por este evento com o padre Fábio de Melo, que vai tocar vidas e mostrar o quanto somos importantes para Deus. A campanha busca iluminar corações e mentes, oferecendo um espetáculo magnífico de arte, luz e inspiração, com o propósito de tocar almas com reflexões e unir vidas em renovação de fé e esperança. É um tema muito sensível, e precisamos estar abertos ao diálogo”, declarou Virginia Mendes.

    O evento terá início às 18h, com serviços públicos oferecidos por diversas secretarias. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) disponibilizará o Hemobus para coleta de sangue, orientações sobre saúde mental e agendamento de consultas psicológicas pelo programa Saúde Digital, utilizando telemedicina.

    A Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) oferecerá o Programa SER Família Capacita com cursos profissionalizantes, além de serviços como confecção de carteirinhas de autista, plastificação de documentos, emissão de 2ª via de certidões e fotos 3×4. A van do SER Família Mulher também estará presente para atendimento multidisciplinar às vítimas de violência.

    As apresentações culturais começam às 19h30, com artistas locais antecedendo o show do padre Fábio de Melo. O público poderá participar do evento gratuitamente e fazer doações de fraldas descartáveis e leite em pó.

    Após Cuiabá, o programa seguirá para outros municípios de Mato Grosso: Sorriso (13.12), Campo Novo dos Parecis (14.12), Tangará da Serra (15.12), Campo Verde (17.12) e Nova Marilândia (18.12).

  • Caixa inicia pagamento do Bolsa Família de dezembro com benefícios adicionais

    Caixa inicia pagamento do Bolsa Família de dezembro com benefícios adicionais

    A Caixa Econômica Federal começou nesta terça-feira (10) a liberar a parcela de dezembro do Bolsa Família, atendendo os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1. Além disso, moradores do Rio Grande do Sul e de municípios em estado de emergência ou calamidade pública também recebem o pagamento hoje, independentemente do NIS.

    Benefícios Adicionais Garantem Maior Assistência

    O valor mínimo do Bolsa Família é de R$ 600, mas o programa inclui adicionais para atender necessidades específicas das famílias. Entre eles estão:

    • Benefício Variável Familiar Nutriz: R$ 50 por seis meses para mães de bebês até 6 meses.
    • Acréscimos de R$ 50: Para famílias com gestantes ou filhos de 7 a 18 anos.
    • Adicional de R$ 150: Para famílias com crianças de até 6 anos.

    Esses complementos ajudam a garantir alimentação e cuidados essenciais para crianças e gestantes.

    Consulta e Regras Especiais

    Os beneficiários podem consultar datas, valores e composição das parcelas diretamente pelo aplicativo Caixa Tem. Além disso, cerca de 2,8 milhões de famílias seguem na regra de proteção, que oferece 50% do benefício por até dois anos a famílias que tenham membros empregados, desde que a renda individual não ultrapasse meio salário mínimo.

    Fim do Desconto do Seguro Defeso

    Com a atualização da Lei 14.601/2023, o desconto do Seguro Defeso não é mais aplicado ao Bolsa Família. Essa mudança beneficia pescadores artesanais que dependem do benefício durante o período de reprodução dos peixes, reforçando a segurança alimentar e econômica dessas famílias.

    O pagamento do Bolsa Família segue até o fim de dezembro, abrangendo milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade.

    Brasília (DF) 19/11/2024 - Arte calendário Bolsa Família Dezembro 2024 Arte Agência Brasil

    Arte Agência Brasil

    Auxílio Gás

    O Auxílio Gás também será pago nesta terça-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 1. O valor está em R$ 102 neste mês.

    Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,5 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg.

    Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

  • Sine-MT oferece 3.745 vagas de emprego em Mato Grosso nesta semana

    Sine-MT oferece 3.745 vagas de emprego em Mato Grosso nesta semana

    O Sistema Nacional de Emprego (Sine-MT), vinculado à Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), anunciou a oferta de 3.745 vagas de trabalho em Mato Grosso para esta semana. As oportunidades estão distribuídas em diversas áreas e disponíveis nos 36 postos de atendimento do Sine, localizados em 32 municípios do estado.

    Na região metropolitana, incluindo Cuiabá e Várzea Grande, há 598 vagas. Entre as principais funções estão auxiliar de linha de produção (72), operador de caixa (69), repositor de mercadorias (66), auxiliar de limpeza (24), ajudante de obras (23), magarefe (20), desossador (20), açougueiro (15), pedreiro (15) e vendedor interno (10).

    Além disso, há 43 vagas destinadas exclusivamente para Pessoas com Deficiência (PCD). As funções mais procuradas incluem auxiliar de limpeza (20), lubrificador de automóveis, frentista e operador de caixa (5), além de oportunidades para auxiliar administrativo (4), auxiliar de jardinagem, atendente de lojas e auxiliar de faturamento.

    Interior de Mato Grosso tem destaque

    Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Por: Marcello Casal JrAgência Brasil
    Por: Marcello Casal JrAgência Brasil

    No interior do estado, Juara é o município com maior número de vagas, somando 434 oportunidades. As principais funções são auxiliar de linha de produção (100), pedreiro (100), servente de obras (90), carpinteiro (80) e soldador (20). Barra do Garças também se destaca com 153 vagas, incluindo pedreiro (20), servente de obras (20) e desossador (12). Já em Confresa, há 93 vagas, das quais 76 são para auxiliar de linha de produção.

    Além de intermediar a mão de obra, o Sine-MT também oferece serviços de habilitação do seguro-desemprego e orientações sobre a Carteira de Trabalho Digital. Os interessados devem comparecer às unidades do Sine com documentos pessoais para facilitar o atendimento.

    Na região metropolitana, o atendimento é realizado nas unidades do Ganha Tempo Ipiranga e CPA I, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. No Centro Estadual de Cidadania do Várzea Grande Shopping, o horário de funcionamento é das 10h às 18h.

    Para acessar a lista completa de vagas, os interessados podem consultar o Portal Emprega Brasil.

  • Ministério Público de Mato Grosso inicia campanha para ampliar acesso a benefícios sociais

    Ministério Público de Mato Grosso inicia campanha para ampliar acesso a benefícios sociais

    Com o objetivo de garantir que mais pessoas em situação de vulnerabilidade tenham acesso aos programas sociais do Governo Federal, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT), por meio do Centro de Apoio Operacional (CAO) Assistência Social, iniciou uma ampla campanha de divulgação.

    Desde o início desta semana, 40 linhas de ônibus que circulam por Cuiabá exibem vídeos informativos sobre como acessar benefícios como Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, Tarifa Social (energia elétrica) e Auxílio-gás. A iniciativa visa orientar a população sobre a importância de realizar o cadastro no Cadastro Único para ter acesso a esses programas.

    De acordo com dados do Governo Federal, cerca de 40 mil famílias mato-grossenses que se encaixam nos critérios para receber algum tipo de benefício ainda não estão cadastradas. “Muitas pessoas desconhecem os programas sociais ou não sabem como acessá-los”, explica o coordenador do CAO Assistência Social, promotor de Justiça Paulo Henrique Amaral Motta.

    A promotora de Justiça Tessaline Higuchi, coordenadora adjunta do CAO Assistência Social, reforça a importância da iniciativa. “É preciso levar essas informações até as pessoas, para que elas possam exercer o seu direito de cidadania e melhorar sua qualidade de vida”, afirma.

    Números alarmantes em Mato Grosso

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    Apesar de quase 700 mil pessoas em Mato Grosso estarem cadastradas no Cadastro Único, um número significativo ainda vive abaixo da linha da pobreza. “Isso demonstra a necessidade de intensificar as ações de divulgação e facilitar o acesso ao cadastro para que mais famílias possam ser beneficiadas”, ressalta a promotora.

    Como acessar os benefícios

    Para ter acesso aos programas sociais, é necessário realizar o cadastro no Cadastro Único nos Centros de Referência e Assistência Social (CRAS). O cadastro é gratuito e pode ser feito por qualquer membro da família maior de 16 anos.

  • Pagamento do Auxílio Gás tem início nesta sexta-feira (16)

    Pagamento do Auxílio Gás tem início nesta sexta-feira (16)

    A partir desta sexta-feira (16/02), mais de 5,55 milhões de famílias recebem o Programa Auxílio Gás dos Brasileiros (PAGB) em todo o País. Neste mês, o benefício – criado para mitigar o impacto do preço do gás de cozinha no orçamento doméstico -, é de R$ 102. Ao todo, o investimento do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome em fevereiro é de R$ 566,3 milhões.

    O valor do Auxílio Gás, pago bimestralmente, corresponde a 100% do botijão de gás de cozinha (GLP) de 13kg por residência contemplada. O montante é resultado da média nacional do produto, calculado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

    Do total de pessoas alcançadas pelo PAGB em fevereiro, 9,87 milhões, ou 58%, são do sexo feminino. Os lares que têm mulheres como responsáveis familiares representam 89,3%, ou 4,95 milhões.

    Pagamento do Auxílio Gás tem início nesta sexta-feira (16)Pagamento do Auxílio Gás tem início nesta sexta-feira (16)A região com maior número de beneficiados é a Nordeste, com 2,63 milhões de famílias contempladas, em um investimento de R$ 268,73 milhões. Em seguida vem o Sudeste, com mais de 1,8 milhão de lares e R$ 184,31 milhões de repasses.

    No Norte são 536,32 mil famílias, que juntas recebem R$ 54,7 milhões. Já na região Sul, são 369,58 mil famílias, em um investimento de R$ 37,69 milhões. No Centro-Oeste, as mais de 204,51 mil famílias somam R$ 20,86 milhões de repasses.

    Seguindo o mesmo calendário do Bolsa Família, conforme o dígito final do Número de Identificação Social (NIS), o pagamento do Auxílio Gás tem início na sexta-feira (16.02), contemplando os beneficiários com NIS final 1. O cronograma segue de forma escalonada até o dia 29, concluindo com quem tem NIS final zero.

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    Assessoria de Comunicação – MDS

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  • Com investimento de R$ 562 milhões, Governo Federal retoma Programa Cisternas

    Com investimento de R$ 562 milhões, Governo Federal retoma Programa Cisternas

    Após recuperar R$ 56 milhões que seriam perdidos por problemas relacionados à gestão anterior, o Governo Federal retomou oficialmente o Programa Cisternas, iniciativa que ajuda a criar estruturas para o armazenamento de água do período das chuvas para famílias que vivem em regiões que passam por longos períodos de seca e para ampliar o acesso à água potável em regiões desassistidas. O programa teve a escala extremamente reduzida nos últimos anos.

    Foram lançados dois editais: um para a contratação de cisternas de consumo e produção de alimentos no semiárido, com investimento de R$ 400 milhões para construção de 51.490 cisternas. São dez estados contemplados (os nove da Região Nordeste, além de Minas Gerais), com uma meta de 47.550 cisternas de consumo (placas de 16 mil litros) e 3.940 tecnologias de acesso à água para produção de alimentos.

    REDUÇÃO DE CAPACIDADE – Desde 2017, o programa sofreu grande redução de sua capacidade. Apenas 4,3 mil cisternas foram entregues em 2021 e 5,9 mil em 2022. Em contrapartida, em 2014 foram mais de 149 mil unidades instaladas e em 2013 aproximadamente 142 mil.

    O outro edital é para contratação de sistemas individuais e comunitários de acesso à água na Amazônia, atendendo 3,7 mil famílias. Assim como no semiárido, pelo menos 30% das famílias atendidas pelo edital receberão assistência técnica e serviços de acompanhamento, além de recursos do Programa Fomento Rural. Os equipamentos auxiliam sobretudo os grupos mais isolados de comunidades ribeirinhas e de reservas extrativistas que sofrem com a dificuldade de acesso à água potável.

    A tecnologia para a Amazônia inclui captação de água de chuva, captação de fonte complementar (no caso de sistemas comunitários), além de instalação sanitária domiciliar, incluindo fossa séptica, chuveiro, vaso sanitário e pia.

    “Essas tecnologias são importantes para a redução de doenças de veiculação hídrica na região”, afirma Lilian Rahal, secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Ela acrescenta que os equipamentos também podem contribuir no combate ao desmatamento e na geração de renda para as famílias.

    Dentre os 3,7 mil sistemas de acesso à água previstos pelo edital, a maior parte será destinada ao estado do Pará, com a implantação de 1.300 unidades em seis municípios: Altamira; Curralinho; Porto de Moz; Prainha; Santarém e; São Sebastião da Boa Vista.

    Estão previstas ainda 1.200 unidades para o Amazonas, em 11 cidades: Alvarães; Boca do Acre; Carauari; Fonte Boa; Japurá; Juruá; Lábrea; Manicoré; Pauini; Tapauá e; Tefé.

    Serão outros 700 sistemas no Acre, nos municípios de: Jordão; Manoel Urbano; Marechal Thaumaturgo; Sena Madureira e Tarauacá. Outras 500 tecnologias serão instaladas no Amapá, nas seguintes localidades: Mazagão; Laranjal do Jari e Vitória do Jari.

    Se somadas, as chamadas públicas simbolizam R$ 500 milhões para a construção das tecnologias. O Executivo investirá, apenas em 2023, com os acordos e os editais, mais de R$ 562 milhões no Programa Cisternas, beneficiando cerca de 60 mil famílias.

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    MODELO DE EXECUÇÃO – O Programa Cisternas começou a ser executado em 2003, atuando fortemente no semiárido brasileiro, depois expandiu para outras áreas do Nordeste e atualmente tem experiências em outros biomas, inclusive o amazônico. Em 20 anos, foram construídas mais de 1,14 milhão de cisternas em todo o país, sendo que até 2016 foram entregues mais de um milhão de unidades.

    O programa envolve a parceria do Governo Federal com entes públicos e organizações da sociedade civil, via convênios ou Termos de Colaboração. O processo de implementação, que envolve as atividades de mobilização social, capacitações e organização do processo construtivo, ocorre a partir da ação de entidades privadas sem fins lucrativos, credenciadas previamente e contratadas por parceiros do MDS.

    INVESTIMENTOS – Um termo aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre o MDS e a Fundação Banco do Brasil e o BNDES foi assinado na quarta-feira (26/7), o que permite retomar parceria para construção de cisternas no semiárido. A iniciativa também associa a implantação das tecnologias a repasses financeiros e assistência técnica às famílias de produtores agrícolas de baixa renda pelo programa Fomento Rural.

    O programa combina ações de acompanhamento social e produtivo e a transferência direta de recursos financeiros não-reembolsáveis às famílias para investimento em projetos produtivos, no valor de R$ 4,6 mil. Os projetos apoiados podem ser agrícolas, como cultivo de hortas e criação de pequenos animais, ou não agrícolas, como a produção de polpas e artesanato, realizados por uma família ou coletivos, podendo ser simples (apenas um item de produção) ou combinados.

  • Bolsa Família retira 18,5 milhões de pessoas da linha da pobreza

    Bolsa Família retira 18,5 milhões de pessoas da linha da pobreza

    A reestruturação das políticas públicas realizada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) retirou 18,52 milhões de famílias da linha da pobreza em junho. O Bolsa Família, relançado em março e implementado totalmente no último mês, é o grande responsável por elevar a renda da população mais vulnerável acima da linha da pobreza, que é de R$ 218 per capita por residência.

    O objetivo é tirar novamente o Brasil do mapa da fome e da insegurança alimentar, mas também reduzir a pobreza. Somente agora, no novo Bolsa Família, nós já comemoramos 18,5 milhões de famílias, 43,5 milhões de pessoas que elevaram a renda este ano e que estão fora da pobreza”

    Wellington Dias, ministro  do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome 

    A Bahia foi o estado com maior número de famílias que ultrapassaram essa faixa de renda, com 2,26 milhões de lares alcançando essa condição. Em seguida, São Paulo teve 2,25 milhões de famílias saindo da linha da pobreza. Rio de Janeiro (1,63 milhão), Pernambuco (1,48 milhão) e Minas Gerais (1,38 milhão) vêm na sequência (confira a lista completa abaixo).

    “O objetivo é tirar novamente o Brasil do mapa da fome e da insegurança alimentar, mas também reduzir a pobreza. Somente agora, no novo Bolsa Família, nós já comemoramos 18,5 milhões de famílias, 43,5 milhões de pessoas que elevaram a renda este ano e que estão fora da pobreza”, destacou o ministro Wellington Dias.

    Nesta quarta-feira (12.07), o relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI)” da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), mostra uma piora dos indicadores de fome e insegurança alimentar no Brasil nos últimos três anos.

    Diante do cenário, o Governo Federal, na gestão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, adotou uma série de medidas para reestruturar as políticas sociais e retirar o Brasil, novamente do mapa da fome, como ocorreu em 2014.

    Em março, o Governo Federal relançou o Bolsa Família com o valor mínimo de R$ 600 e o adicional de R$ 150 para crianças de até seis anos. Em junho, os benefícios variáveis de R$ 50 para gestantes, crianças e adolescentes de sete a 18 anos e o per capita de R$ 142 foram implementados. O resultado foi o maior tíquete médio da história do programa: R$ 705,4.

    A casa de Amanda de Souza e de seus oito filhos em Garibaldi é exemplo disso. A dieta da família mudou bastante nos últimos meses. Carne, frango e salsichão passaram a integrar com frequência um cardápio que durante um bom tempo era dominado por frutas, arroz, feijão, macarrão e polenta. As contas de água e luz da casa no bairro Bela Vista II, em Garibaldi (RS), estão em dia, assim como uma fatura que andava “pendurada” no mercadinho da vizinhança. A camisa para os meninos desfilarem no 7 de setembro da escola está comprada e o tênis novo de um dos garotos acaba de sair da caixa. Com as mudanças no Bolsa Família, o benefício mensal a que ela tem direito saltou de R$ 600 no início do ano para R$ 1.300 agora.

    “Melhorou bastante. Já dá para o gás. Ajuda a pagar a água, a luz. Dá para comprar carne e mais coisas, como galinha e salsichão”, afirma Amanda, que atua de forma temporária num emprego descarregando aves para uma empresa de proteína animal que atua em municípios próximos a Garibaldi, como Campestre da Serra, Ipê e Lageado Grande. “O armário e a geladeira, hoje, não ficam mais vazios”, celebra.

    A nova estrutura do Bolsa Família conta com:

    • Cada família recebe, no mínimo, R$ 600;
    • Benefício Primeira Infância (0 a 6 anos): R$ 150 por criança;
    • Benefício Variável Familiar: R$ 50 para gestantes, crianças e adolescentes (7 a 18 anos);
    • As famílias beneficiárias devem cumprir compromissos nas áreas de saúde e de educação para reforçar o acesso aos direitos sociais básicos.
    • Acompanhamento pré-natal;
    • Acompanhamento do calendário de vacinação;
    • Acompanhamento do estado nutricional das crianças menores de sete anos;
    • Para as crianças de quatro a cinco anos, frequência escolar mínima de 60% e 75% para os beneficiários de seis a 18 anos incompletos que não tenham concluído a educação básica;
    • Ao matricular a criança na escola e ao vaciná-la no posto de saúde, é preciso informar que a família é beneficiária do Programa Bolsa Família.
    • Regra de proteção: Garante que, mesmo conseguindo um emprego e melhorando a renda, a família possa permanecer no programa por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo (R$ 660)

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    Além do programa de transferência de renda, o MDS lançou o Programa Emergencial de Atendimento do Cadastro Único no Sistema Único de Assistência Social (Procad-SUAS) ainda em março. Para manter o funcionamento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), aprimorar o atendimento dos beneficiários dos programas sociais, atualizar o Cadastro Único e realizar busca ativa das famílias, o Governo Federal vai transferir mais de R$ 3,5 bilhões aos estados e municípios até o fim de 2023.

    Na busca ativa, o MDS iniciou diálogo e parceria com diversos movimentos representativos da sociedade civil e de grupos mais vulneráveis de população. O MDS também retomou, em março, as capacitações de entrevistadores e de operadores do Cadastro Único, tal como a orientação a municípios e estados. Esses processos estavam paralisados desde 2020.

    Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social

  • Tirar Brasil do Mapa da Fome é meta do governo, diz ministro no Senado

    Tirar Brasil do Mapa da Fome é meta do governo, diz ministro no Senado

    O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou, nesta terça-feira (25), que sua pasta está atualizando o banco de dados do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), para que as políticas públicas sejam direcionadas para atendimento ao público certo.

    “Um cadastro organizado é o coração da política social. Quando se tem um bom cadastro, tudo o que se quer fazer no social o cadastro garante a eficiência, porque chega realmente a quem precisa. No Cadastro Único, a gente sabe quem está na pobreza e quem está na extrema pobreza e, a partir daí, direciona as políticas [públicas].”

    Wellington Dias participou hoje de sessão conjunta das comissões de Assuntos Sociais e de Direitos Humanos do Senado Federal para apresentar prioridades e planos na área de desenvolvimento social até 2026.

    O senador Humberto Costa (PT-PE), que sugeriu o debate nas duas comissões legislativas, defendeu o pente-fino no CadÚnico para que reflita a realidade das necessidades, sem uso de critérios políticos para definir os beneficiários das ações governamentais. “Não foi o que vivenciamos com o [antigo] Auxílio Brasil. Tínhamos mais de 1,5 milhão de beneficiários que não se enquadravam dentro dos critérios, seja pelo Bolsa Família e até mesmo pelo próprio auxílio Brasil, caracterizando um processo de injustiça completa.”

    Humberto Costa pediu providências para que sejam solucionados os casos de pessoas que receberam benefícios indevidamente com ressarcimento do poder público. “Em casos de confirmação da existência de algum tipo de má-fé, [as pessoas] devem até responder legalmente”, disse o senador.

    Segurança alimentar

    O ministro Wellington Dias destacou que quase metade da população, cerca de 94 milhões de pessoas, estão no Cadastro Único, na condição de pobreza. Destas, 55 milhões de brasileiros estão na condição de extrema pobreza.

    “Temos um problema grave. Não é razoável que uma das dez maiores potências do mundo esteja com quase a metade da população na pobreza. Também não é razoável um país que é o quarto maior produtor de alimentos, ter um quarto da população sem conseguir comer todos os dias. Tem gente que tem o café da manhã e não tem certeza se terá o almoço, se terá o jantar”, afirmou Dias.

    Apesar de resgatar a experiência do Bolsa Família, que tirou o Brasil do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2014, o ministro falou do desafio atual que é dar segurança alimentar e nutricional a 33 milhões de pessoas que voltaram a passar fome no Brasil. O país voltou ao Mapa  da Fome em 2021. Outra meta do governo federal é aumentar a classe média. “Tirar, de novo, o Brasil do Mapa da Fome, tirar do Mapa da Insegurança Alimentar e Nutricional e, ao mesmo tempo, garantir condições para reduzir o número de pessoas na extrema pobreza e na pobreza e, ainda, fazer crescer a classe média”, enfatizou.

    A senadora Jussara Lima (PSD-PI), suplente de Wellington Dias desde que este assumiu a pasta do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, parabenizou a nova gestão, dizendo que “o ministério leva comida e esperança ao povo brasileiro”.

    Orçamento e Suas

    Wellington Dias agradeceu aos senadores pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, em dezembro de 2022, que permitiu a abertura de espaço fiscal no orçamento para despesas consideradas imprescindíveis. “Fizemos uma recomposição e temos assegurados R$ 2,2 bilhões e, com mais um remanejamento interno, chegaremos a R$ 2,6 bilhões”, ressaltou Dias, ao destacar que estão garantidos os recursos para funcionamento dos programas sociais.

    Dias salientou que o Sistema Único de Assistência Social (Suas) está presente em todos os municípios brasileiros, com mais de 12 mil unidades, como centros de referência de assistência social e centros de referência especializados de assistência social.

    Por isso, o ministro defendeu a criação de um fundo com recursos permanentes para avançar nos direitos humanos e ter segurança para planejar a área. “Precisa ter dinheiro garantido para que o prefeito, lá no seu município, tenha a segurança de um cofinanciamento que permita fazer um concurso para assistente social, para psicólogo, para aquilo que a área precisa.”

    A senadora Zenaide Maia (PSD-RN) concordou com o ministro e disse que é preciso decisão política de fortalecer o Suas no orçamento. “Ninguém está com fome porque Deus quis. Não temos essa quantidade de pessoas, quase a metade da população na pobreza e 55 milhões [de pessoas] dependendo de Bolsa Família, porque Deus quis. Vida plena não é fome”, enfatizou.

    Plano Safra

    Wellington Dias defendeu que o próximo Plano Safra tenha foco na alimentação necessária na mesa de cada cidadão brasileiro. “O Plano Safra precisa deixar de ser um plano de liberação de créditos para ser um planejado sistema de segurança alimentar e nutricional. O que o país quer produzir para exportar e o que o país vai produzir para a mesa do povo brasileiro? Quais são as medidas para que o custo do que chega à mesa do povo brasileiro tenha um preço razoável?”

    Educação e trabalho

    Para o ministro, um dos caminhos para superação da pobreza passa pela geração de oportunidades para os brasileiros, por meio da educação e pela inserção das pessoas no setor produtivo, no setor público e privado, pela qualificação para o emprego e para o empreendedorismo de pessoas cadastradas no CadÚnico.

    “Que tal se a gente for ao Cadastro Único e abrir oportunidades para qualificar pessoas que querem apenas uma oportunidade? Destes 55 milhões de pessoas do Bolsa Família, 27,5 milhões estão em idade de trabalhar, querendo trabalhar, querendo empreender, e não têm uma oportunidade.”

    Bolsa Família

    Como balanço dos primeiros meses do governo Lula, o ministro evidenciou que o novo programa de transferência de renda leva em conta o tamanho e as características de cada família, diferentemente da gestão passada. “Com a volta do Bolsa Família, a gente traz o conceito per capita [por cabeça, por pessoa] para transferência de renda. Não um valor uniforme, como era antes.”

    Dias frisou que o novo governo, além de garantir o valor mínimo de R$ 600 mensais, permitiu o pagamento adicional de R$ 150 para famílias com crianças, adolescentes e gestantes, para que recebam um benefício maior. “Quando fazemos essa transferência, passamos a fazer o que eu chamo de um projeto para cada família”, enfatizou.

    A senadora Teresa Leitão (PT-PE) destacou o novo momento do programa federal de transferência de renda, agora mais ampliado e com prioridades como o retorno das condicionalidades e com a inclusão de novas condicionalidades. “E com a saída para a independência, para a autonomia [dos beneficiários].”

    O senador Fabiano Contarato (PT-ES) lembrou que o acesso à alimentação, entre outros direitos, está previsto na Constituição e que o desafio atual é reduzir “o abismo existente entre milhões de pobres e a concentração de riqueza na mão de poucos”.

    Contarato elogiou os primeiros meses do atual governo que, segundo ele, está reduzindo as desigualdades e tem o desafio de “erradicar a pobreza e diminuir as desigualdades regional e social”.

    Edição: Nádia Franco