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  • Borboletas, abelhas e outros insetos estão desaparecendo. E eu com isso?

    Borboletas, abelhas e outros insetos estão desaparecendo. E eu com isso?

    Você já reparou que a quantidade de insetos mortos no para-brisa do carro durante uma viagem tem diminuído com o passar dos anos? Ou que vemos cada vez menos borboletas nos jardins, nas cidades ou mesmo no campo? Embora isso possa parecer apenas uma curiosidade, é, na verdade, um sinal preocupante de um fenômeno que a ciência já vem documentando com seriedade: o declínio global das populações de insetos.

    Mesmo com menos estudos sobre insetos em comparação a outros animais — sim, insetos também são animais —, já é possível afirmar que sua presença no meio ambiente mudou drasticamente nas últimas décadas. As causas são bem conhecidas: ações humanas, mudanças climáticas e, sobretudo, transformações no uso da terra.

    A expansão das áreas agrícolas, a redução de florestas e a intensificação da ocupação humana estão entre os principais fatores. Destaca-se nesse cenário a mudança de paradigma agrícola iniciada com a chamada “Revolução Verde”, baseada no uso intensivo de agrotóxicos e no cultivo em larga escala de poucas espécies, os chamados monocultivos.

    Além de afetarem diretamente a saúde humana, os resíduos de agrotóxicos também geram danos profundos ao meio ambiente. A ciência já reconhece que a agricultura intensiva afeta negativamente os insetos, em especial os polinizadores, que são vitais para o equilíbrio dos ecossistemas. O uso de fertilizantes e pesticidas cresceu significativamente, tornando-se parte do pacote tecnológico da agricultura moderna. Em três séculos, entre 1700 e 2007, as terras aráveis e pastagens aumentaram cinco vezes, ocupando o espaço de florestas, pântanos e savanas. Como consequência, espécies que dependem de ambientes intocados, como muitos insetos, foram drasticamente reduzidas ou extintas.

    A biodiversidade é um indicador-chave da saúde dos ecossistemas. Quando monitorada fornece dados que podem nos alertar sobre o quanto nossas ações estão comprometendo o equilíbrio ambiental e a vida no planeta. Nesse contexto, assim como as abelhas, as borboletas têm se mostrado excelentes bioindicadoras — ou seja, organismos sensíveis a mudanças ambientais, mesmo as mais sutis. Diversos estudos apontam sua importância nesse monitoramento e seu papel fundamental no diagnóstico dos impactos ambientais e climáticos.

    As borboletas se dividem, em geral, em dois grupos: as nectarívoras, que se alimentam do néctar das flores, e as frugívoras, que consomem frutas fermentadas, fezes, matéria orgânica e seiva. As frugívoras, em especial, se destacam como indicadoras biológicas por seu papel específico no ecossistema.

    Estudos recentes reforçam a correlação direta entre a redução de populações de borboletas e fatores como mudanças climáticas, perda de habitat e uso de agrotóxicos. Com o aumento das temperaturas médias e a alteração dos padrões climáticos, os habitats e rotas migratórias desses insetos estão sendo profundamente afetados.

    O desaparecimento de qualquer espécie é sempre um alerta. Quando esse desaparecimento atinge grupos como os polinizadores, que prestam serviços essenciais ao funcionamento do planeta, o alerta se torna ainda mais grave. Infelizmente, esse tema ainda é pouco debatido e compreendido pela sociedade.

    Infelizmente, continuamos a viver como se nossos hábitos não tivessem impacto sobre a natureza, ignorando os sinais que os ecossistemas nos dão. Em nossa confiança cega no avanço tecnológico, temos a falsa impressão que todos os impactos que temos causado no planeta, serão resolvidos com alguma tecnologia inovadora e assim, não percebemos que o que realmente possa mudar essa trajetória não seja apenas inovação, mas sim empatia, respeito e responsabilidade com os outros seres que compartilham esta casa comum conosco — o planeta Terra.

    *Ricardo Camargo é pesquisador da Embrapa Meio-Norte

  • A chegada da UFMT em Lucas do Rio Verde: Do sonho à realidade

    A chegada da UFMT em Lucas do Rio Verde: Do sonho à realidade

    Alguns sonhos demoram para se tornar realidade. Mas, quando acontecem, transformam para sempre a vida de uma cidade e das pessoas que nela acreditam.

    Lá atrás, em 2013, quando assumi o cargo de vice-prefeito de Lucas do Rio Verde, esse sonho já existia: trazer para cá um campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Naquele tempo, poucos imaginavam o tamanho da transformação que isso representaria. Sabíamos que seria difícil. E foi!

    Foram anos de trabalho, silencioso e persistente. Muitas viagens a Brasília, reuniões, articulações, a doação do terreno pelo Município em parceria com a iniciativa privada, a construção do projeto pedagógico em conjunto com a UFMT, entregue ao Ministério da Educação (MEC). Cada etapa vencida foi um passo a mais em direção ao que estamos vivendo hoje. Um trabalho de muitas mãos.

    Na última quinta-feira (24), ao lado de autoridades federais, estaduais e locais, o Ministério da Educação (MEC) assinou o Termo de Autorização para a criação do campus da UFMT em Lucas do Rio Verde. Um momento histórico e de muita emoção. Um marco que mudará para sempre o futuro do nosso município.

    A UFMT chegará para somar ao que já construímos – e ao que ainda contruiremos -, trazendo cursos pensados para os novos tempos: Engenharia de Software, Inteligência Artificial, Psicologia e Letras – Português e Inglês. Com ela, chegarão também mais conhecimento, inovação, desenvolvimento socioeconômico, geração de empregos e novas oportunidades para todos.

    Lucas do Rio Verde é, hoje, um dos municípios que mais cresceram proporcionalmente no Brasil nas últimas três décadas. E isso não é por acaso. É fruto de um povo que acredita, que trabalha e que transforma sonhos em realidade.

    Somos também um dos líderes nacionais na geração de empregos entre cidades do nosso porte. E, com a chegada da UFMT, iremos ainda mais longe – com passos largos e cabeça erguida, como a ema, ave símbolo do nosso município.

    Um estudo recente da EESP-FGV, por exemplo, mostra que universidades no interior não apenas formam profissionais, mas também transformam economias inteiras: aumentam o empreendedorismo, fortalecem o comércio, impulsionam a inovação. E é isso o que esperamos que aconteça aqui.

    As aulas estão previstas para março de 2026. Agora, nosso próximo passo é preparar nossa juventude para esse novo tempo, porque o futuro não é algo distante – ele já começou.

    Sempre digo que uma cidade de oportunidades é aquela que não deixa seus jovens irem embora. E aqui, em Lucas do Rio Verde, nós escolhemos construir o futuro com eles.

    Miguel Vaz é prefeito de Lucas do Rio Verde

  • A importância da diversidade e inclusão nas organizações

    A importância da diversidade e inclusão nas organizações

    A diversidade e inclusão têm ganhado destaque no ambiente corporativo moderno, especialmente devido às exigências de práticas ESG (Sustentabilidade Ambiental, Social e de Governança) por investidores. Essas práticas promovem um ambiente de trabalho mais justo e trazem benefícios como maior inovação, melhora na tomada de decisões e vantagem competitiva, além de apoiar na promoção de uma sociedade mais justa.

    Para começar, vamos entender o que significa diversidade de inclusão.

    Diversidade refere-se à variedade de características que os indivíduos trazem para uma organização. Estas características podem incluir gênero, raça, etnia, idade, orientação sexual, crenças religiosas, habilidades físicas e mentais e experiências de vida.

    Já a inclusão, por outro lado, é a prática de criar um ambiente onde todas as pessoas se sintam valorizadas, respeitadas e apoiadas. Isso significa garantir que todos tenham equidade de oportunidades independentemente de suas características individuais.

    Como diz Vernã Myers, vice-presidente de inclusão na Netflix: “Diversidade é convidar para festa, inclusão é chamar para dançar.”

    Como benefício para a organização temos: inovação e criatividade, melhora na tomada de decisões, vantagem competitiva, além da promoção de uma sociedade mais justa.

    Quando pessoas de diferentes origens colaboram, elas trazem novas ideias e soluções, resultando em produtos e serviços inovadores. Por exemplo, ao criar um produto para o público feminino, envolver mulheres no projeto torna o processo mais rápido e eficaz. Um homem pode ter dificuldades em entender as necessidades femininas e determinar a melhor solução.

    Grupos diversos tomam decisões mais informadas e equilibradas, pois diferentes perspectivas ajudam a identificar falhas e considerar todas as opções. Exemplificando, ao decidir sobre investimentos em estrutura física, ouvir pessoas com deficiência física pode agilizar o processo e tornar o ambiente mais adequado para clientes e colaboradores.

    Outro benefício da diversidade e inclusão é a vantagem competitiva. Clientes preferem produtos que respeitam práticas éticas e inclusivas, e empresas focadas nessas questões atraem talentos profissionais, destacando-se em relação às concorrentes.

    Apesar de todos esses benefícios, implantar a diversidade e inclusão nas organizações não tem sido tarefa fácil. O impulsionador tem sido a escassez de profissionais especializados, porém, sem estratégias bem elaboradas e muita força de vontade, não se consegue implantar.

    As organizações podem adotar algumas estratégias, tal como:

    . Políticas e procedimentos claros que promovam a igualdade de oportunidades e desabonem atitudes de discriminação.

    . Treinamento e desenvolvimento de todos os colaboradores, com foco maior para as lideranças nas temáticas inclusivas e na mudança de mentalidade para a verdadeira aceitação da diversidade.

    . Criação de grupos de afinidade com discussões a fim de criar pontos de convergência e redes de apoio entre as pessoas, bem como apoiar a organização na criação de alternativas, entre outras.

    Em quaisquer estratégias, a avaliação e medição das iniciativas é fundamental, entender os resultados atingidos e reformular iniciativas, possibilitando mais engajamento e mudanças efetivas.

    Estamos no início da trajetória, porém acreditamos que no futuro nenhuma organização precisará se ocupar dessas demandas, pois todos sentirão que são seres humanos iguais em direitos e oportunidades, e ser diferente não será considerado um “defeito” como ainda hoje acontece.

    Edilene Bocchi é administradora e CEO da Vesi Consulting, empresa que atua na gestão de pessoas, coaching para lideranças e equipes, sucessão familiar e carreira – siga @vesiconsulting

  • Enfrentamento, colaboração e superação!

    Enfrentamento, colaboração e superação!

    Desde que a pandemia da Covid-19 nos pegou de surpresa, o cenário educacional se tornou um verdadeiro campo de provocação e superação.

    A interrupção das aulas presenciais e o desafio do ensino remoto deixaram cicatrizes, mas também nos ensinaram a importância da resiliência e da adaptação.

    Hoje, enquanto nos preparamos para mais uma prova do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica 2025 (Saeb), sinto que é hora de avançarmos um pouco mais a narrativa em torno da educação.

    Precisamos deixar para trás a mentalidade de que “não sou bom em português e matemática” e adotar a postura de “como posso melhorar?”.

    A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) tem se empenhado em articular ações que visam não apenas a preparação para o SAEB, mas a transformação da forma como encaramos o aprendizado.

    Nossa meta é: sempre melhorar!

    O exame, que acontece a cada dois anos, entre outubro e novembro, é mais do que uma simples consideração de alunos do 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio da rede pública, em língua portuguesa e matemática.

    O SAEB é um termômetro da qualidade da educação. Prefeitos e secretários municipais de Educação já compreenderam a sua importância.

    Os seus resultados impactam diretamente nas políticas públicas, investimentos e, principalmente, na rotina dos estudantes. Sobretudo, no avanço da 8ª para a 5ª posição no ranking nacional até 2026.

    Por isso lançamos, no dia 25 de março, durante o 1º Fórum de Prefeitos pela Educação, mais uma ação de enfrentamento focada na preparação para o SAEB. O Regime de Colaboração entre o Estado e os municípios simboliza esse esforço coletivo que também envolve professores e, claro, alunos, pais e responsáveis.

    Precisamos que toda a sociedade sinta que faz parte desse movimento, já que a qualidade da aprendizagem não é uma responsabilidade isolada. É uma construção coletiva.

    Quando vislumbramos o futuro, já não cabe a pergunta: como posso melhorar? Devemos nos perguntar: como podemos, juntos, elevar nossos índices e garantir que todos tenham a chance de aprender e se desenvolver?

    É fundamental que a comunidade estudantil e a sociedade se unam a nós nessa jornada. Precisamos de um engajamento ativo, onde cada um se sinta parte dessa mudança.

    Pois, as ações que estamos implementando vão além das salas de aula. Elas envolvem apoio emocional, estratégias de ensino diferenciadas e um olhar atento às dificuldades enfrentadas por nossos alunos.

    A recuperação do tempo perdido não foi apenas uma meta, mas um compromisso com o futuro de nossas crianças e jovens.

    Ao olharmos para o SAEB 2025, é preciso lembrar que cada ponto conquistado representa uma história de superação.

    Assim, vamos juntos transformar a forma como vemos a educação e, principalmente, como nos vemos dentro dela.

    Alan Porto é secretário de Estado de Educação (Seduc-MT)

  • A Moratória da Soja e a distopia do fim do mundo

    A Moratória da Soja e a distopia do fim do mundo

    Recentemente, a mídia nacional noticiou que organizações lançaram um manifesto em defesa da Moratória da Soja, alertando para os supostos riscos de sua extinção. Traduzo para a população: ONGs internacionais emitiram uma nota de repúdio alarmista – como sempre – na tentativa de moldar o discurso em benefício próprio. Segundo elas, o fim do conluio comercial chamado Moratória da Soja representaria o início de uma devastação desenfreada, uma verdadeira “distopia do fim do mundo”. Mas será que essas ONGs, que há décadas manipulam a opinião pública e faturam com a imagem de protetoras da floresta, realmente estão preocupadas com a Amazônia e com quem vive nela?

    Convido a sociedade dos estados da Amazônia Legal a refletir: qual dessas ONGs que assinaram a carta de apoio já empregou ou emprega um familiar seu? Quanto desenvolvimento essas organizações geram nas cidades do interior? Qual é o real compromisso delas com as pessoas que vivem na Amazônia? A resposta é óbvia: nenhum. Esses grupos sobrevivem à base de passagens aéreas, hotéis de luxo, coquetéis e “relationship” com executivos de multinacionais. Na prática, o fim da Moratória da Soja será uma grande perda apenas para o universo paralelo dessas ONGs. Talvez os números de “nem-nem” do IBGE aumentem, mas não por falta de emprego no agronegócio — e sim pela falta de relevância de quem se recusa a fazer a diferença real no mundo, mas adora uma sustentabilidade de PowerPoint.

    Enquanto isso, os produtores rurais da Amazônia, que vivem e trabalham dentro da lei, continuam pagando o preço de narrativas distorcidas e de restrições que vão além do que é determinado pelo Código Florestal Brasileiro — reconhecidamente uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo. Durante 18 anos, famílias inteiras foram afetadas por listas negativas arbitrárias, embargos econômicos sem base legal e exclusões impostas por empresas signatárias da Moratória, sem que houvesse qualquer reparação. Nesse período, ONGs e corporações colheram os frutos de uma imagem de “salvadoras da floresta”, enquanto atacavam a soberania nacional e os direitos dos produtores que trabalham sob condições já desafiadoras.

    Defender o fim da Moratória não é atacar o meio ambiente

    Sim, defendo o fim da Moratória da Soja. Não porque sou contra a preservação ambiental, mas porque a Moratória perpetua uma dívida que não temos. Não devemos nada aos países europeus. Pelo contrário, são eles que têm uma dívida conosco. Criamos quotas de reservas legais e consolidamos áreas de preservação e terras indígenas em dimensões inimagináveis para essas nações. Eles, por outro lado, assumiram o compromisso de apoiar financeiramente a nossa preservação através do Acordo de Paris, mas até agora só lançaram migalhas e ruminaram discursos ofensivos contra o nosso país.

    O fim da Moratória pode, sem dúvidas, gerar críticas internacionais, mas toda insurgência contra mentiras estabelecidas provoca reações. Durante quase duas décadas, nossos direitos foram violados, e os ataques não cessaram. Sejamos honestos: os próprios defensores da Moratória jamais defenderam nossa sustentabilidade. Pelo contrário, alimentaram o caos do qual dependem para manter suas arrecadações.

    Se ONGs e empresas internacionais realmente se preocupassem com o meio ambiente, estariam investindo nas pessoas que vivem na Amazônia, gerando oportunidades e combatendo a pobreza. Em vez disso, preferem discursos vazios e grandiosos em conferências internacionais, enquanto ignoram os desafios reais de quem trabalha para produzir alimentos para o mundo.

    O que os assusta, na verdade, não é o fim da Moratória, mas a convergência firme e legítima dos esforços dos produtores contra práticas abusivas. É o despertar daqueles que foram subjugados por quase duas décadas, exigindo justiça e respeito. Espero que, daqui para frente, estejamos mais atentos e unidos, para que não demoremos tanto tempo para dar uma resposta àqueles que tentam sufocar nossa economia e tratar nosso povo como cidadãos de segunda classe. Nosso futuro não será mais negociado em jantares de luxo e conferências à custa do nosso povo.

    Lucas Costa Beber é presidente da Aprosoja MT

  • Ingressos à venda para a Final da CONMEBOL Libertadores 2024: Tudo o que você precisa saber

    Ingressos à venda para a Final da CONMEBOL Libertadores 2024: Tudo o que você precisa saber

    A venda de ingressos para a final da CONMEBOL Libertadores 2024 começou, e a disputa está marcada para o Monumental do River Plate, em Buenos Aires, no dia 30 de novembro. A expectativa para o evento é enorme, com torcedores de toda a América do Sul ansiosos para garantir sua presença. Neste artigo, reunimos todos os detalhes importantes, incluindo informações sobre preços, categorias e onde comprar os ingressos.

    O Local da Final: Estádio Monumental do River Plate

    A cidade de Buenos Aires será o cenário da grande final da Libertadores 2024, e o estádio Monumental do River Plate promete oferecer um espetáculo inesquecível. Este estádio histórico é um dos maiores e mais icônicos da Argentina, sendo palco de inúmeras partidas memoráveis. Além da infraestrutura de ponta, ele conta com uma atmosfera eletrizante, especialmente quando se trata de uma final de Libertadores, o que o torna perfeito para este momento decisivo. As casas de apostas recomendadas estão aqui para o caso de quiser redobrar a emoção e fazer uma aposta.

    Como Comprar Ingressos para a Final da Libertadores 2024

    A CONMEBOL disponibilizou a venda dos ingressos a partir de 31 de outubro de 2024. Os torcedores podem acessar o site oficial da venda, para garantir sua entrada. Inicialmente, os ingressos estão abertos ao público em geral, mas há categorias específicas reservadas para os torcedores dos clubes finalistas, que estarão disponíveis na próxima semana.

    Datas Importantes de Venda

    • 31 de outubro: Início da venda para o público em geral.
    • 1º de novembro: Ingressos nas categorias 1 e 2 disponíveis para todos os torcedores.
    • Próxima semana: Ingressos da categoria 3, destinados aos torcedores dos clubes finalistas, que serão gerenciados por cada clube.

    Categorias de Ingressos e Preços

    A CONMEBOL disponibilizou os ingressos em três categorias diferentes, cada uma com valores específicos, conforme o setor do estádio e a proximidade ao campo. Confira abaixo os detalhes de cada uma:

    Categoria 1: De ARS 336.000 a ARS 384.000 – Estes são os ingressos de alta categoria, que garantem os melhores assentos do estádio. Disponíveis para o público em geral a partir de 1º de novembro, eles oferecem uma visão privilegiada da partida e prometem uma experiência imersiva.

    Categoria 2: ARS 168.000 – Ingressos de categoria intermediária, também abertos ao público geral. Esta categoria proporciona uma excelente visão do jogo a um preço mais acessível do que os ingressos premium.

    Categoria 3: De ARS 60.000 a ARS 168.000 – Ingressos com preços mais econômicos, reservados exclusivamente para os torcedores dos times finalistas. Cada clube definirá sua própria política de venda para esta categoria, garantindo um espaço vibrante e dedicado para as torcidas das equipes que disputarão o título.

    Por que a final da Libertadores 2024 promete ser inesquecível?

    A Copa Libertadores é o torneio de clubes mais prestigiado da América do Sul, e sua final reúne uma intensidade e emoção incomparáveis. Este ano, os torcedores poderão vivenciar a “Glória Eterna” em um dos locais mais apaixonantes do continente. Buenos Aires, conhecida por sua rica história no futebol e por uma torcida vibrante, é o palco perfeito para essa decisão histórica.

    O Monumental do River Plate, com capacidade para cerca de 83.000 torcedores, é famoso por sua energia contagiante e atmosfera única. A cidade já sediou várias finais de Libertadores e Copas do Mundo, sendo conhecida por acolher eventos futebolísticos de maneira única, onde a paixão pelo esporte é evidente em cada canto da cidade.

    Considerações finais

    A final da CONMEBOL Libertadores 2024 promete ser um espetáculo de tirar o fôlego, com a cidade de Buenos Aires e o estádio Monumental do River Plate prontos para receber torcedores apaixonados e criar uma experiência inesquecível. Os ingressos já estão à venda, e a expectativa é de que as entradas esgotem rapidamente, dada a popularidade do evento. Com uma mistura de tradição, emoção e futebol de alto nível, esta final certamente entrará para a história.

    Garanta seu ingresso, prepare-se para vivenciar a Glória Eterna e testemunhe a coroação do melhor time de futebol da América do Sul em 2024!

  • Dia do Médico: uma data, tantas perspectivas

    Dia do Médico: uma data, tantas perspectivas

    18 de outubro é o dia do médico, esse profissional tão importante na sociedade. A data é em alusão a São Lucas, um apóstolo que teria atuado na área da medicina, embora não haja evidências dessa atuação. Mas deixemos o caráter religioso e foquemos na prática. Essa é uma data, mas há tantas perspectivas.

    Hoje é um dia para valorizarmos esses profissionais que tratam os pacientes, previnem doenças e, é claro, promovem a saúde. Cabe a nós, assim como a outros atores da área, a conscientização sobre os cuidados para uma vida saudável, o incentivo à população para buscar atendimento e acompanhamento, quando necessário.

    Atualmente, o Brasil conta com mais de 570 mil médicos, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), destes 20.972 mil representam profissionais titulados em ortopedia e traumatologia. A densidade indica 3 profissionais para cada 1 mil habitantes. É um número que poderia ser melhor. Poderíamos ter melhores condições de trabalho (observem aqueles que atendem na rede pública, com estrutura precária), remuneração equivalente.

    O incentivo, inclusive, não fica só para os pacientes, mas também, para aqueles que também se aventuram nesse ambiente da Medicina, cheio de sabores e dissabores.

    A profissão é, sim, bela. Nela atuamos ainda no fortalecimento do papel social, elaborando políticas públicas e incentivando o desenvolvimento científico. Lembremo-nos da época da pandemia da covid-19, em 2020. A corrida contra o tempo na busca de tratamento do vírus, a luta para salvar vidas. Mas isso é o nosso dia a dia, o nosso juramento previa essa dedicação em prol do outro.

    Porém, a profissão é também, muito desgastante. São agendas lotadas, expediente em dois, três lugares, consultas atrás de consultas, pouca é a troca com quem está ali, precisando de atendimento. Grandes empresas têm adquirido redes hospitalares (há um investimento considerável em infraestrutura, sim, é preciso reconhecer), entretanto, o objetivo final tem sido o lucro. Nesse cenário ainda, os relatórios, as fichas, a grande burocracia tem nos consumido mais e mais os profissionais. O preço disso: médicos ansiosos, com BurnOut, estresse físico e emocional.

    Mas apesar de tudo isso digo: tenho orgulho em ser médico. Amo a minha profissão e parabenizo todos aqueles que dividem comigo essa missão. Agradeço também aos meus pacientes, que confiam a mim, suas vidas e me deixam cuidar de vocês com tanto carinho.

    Feliz Dia do Médico!

    Fábio Mendonça é médico ortopedista e traumatologista, cirurgião de coluna vertebral, presidente do Grupo Hospitalar HBento Saúde e membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC).

  • A importância do setor de base florestal no Brasil: um pilar da sustentabilidade e da economia

    A importância do setor de base florestal no Brasil: um pilar da sustentabilidade e da economia

    Em 2023, o setor de base florestal no Brasil alcançou um marco significativo, com o valor da produção atingindo impressionantes R$ 37,9 bilhões, refletindo um crescimento de 11,2% em relação ao ano anterior. Esse desempenho notável não apenas reafirma a importância econômica da silvicultura, mas também destaca o papel crucial que as florestas desempenham na sustentabilidade ambiental e no desenvolvimento socioeconômico do país.

    A silvicultura, que é a prática de cultivo e manejo de florestas, teve um aumento de 13,6%, alcançando R$ 31,7 bilhões. Esse crescimento é um indicativo claro de que, quando manejadas de maneira sustentável, as florestas podem ser uma fonte inestimável de recursos que não apenas promovem a economia, mas também ajudam na preservação do meio ambiente. A produção em 4.924 municípios ao longo do Brasil mostra que a atividade florestal está profundamente enraizada na diversidade territorial do país, gerando emprego e renda em diversas comunidades.

    É importante ressaltar que, embora a extração vegetal tenha se mantido estável, com um valor de R$ 6,2 bilhões, os produtos madeireiros continuam a ser protagonistas desse cenário, representando 64,2% do valor total do extrativismo. Este segmento é fundamental para garantir a continuidade das cadeias produtivas ligadas à construção civil, móveis e diversos outros setores.

    Particularmente, os estados de Mato Grosso e Pará se destacam, respondendo por 62,6% da quantidade total de madeira extraída em tora e representando 79,1% do valor de produção desse produto. Esses números não apenas sublinham a relevância econômica dessas regiões, mas também a necessidade urgente de práticas sustentáveis que garantam a exploração responsável dos recursos florestais.

    O crescimento do setor florestal deve ser celebrado, sobretudo porque ele vem com um compromisso firme com a sustentabilidade. A implementação de práticas que promovam o manejo florestal responsável e a recuperação de áreas degradadas é vital. A integração de tecnologias e inovações na silvicultura pode potencializar ainda mais a produção, minimizando os impactos ambientais e promovendo um ciclo de produção que beneficie tanto as comunidades quanto o ecossistema.

    Em conclusão, o setor de base florestal no Brasil não é apenas uma potência econômica, mas também um elemento chave na luta contra as mudanças climáticas e na conservação da biodiversidade. A valorização e o investimento nesse setor são fundamentais para um futuro sustentável, onde a prosperidade econômica ande de mãos dadas com a preservação ambiental. Que 2023 seja apenas o começo de um ciclo promissor para as florestas brasileiras, reconhecendo seu valor e seu potencial inexplorado.

    Frank Rogieri é presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal

  • Como ter um atendimento mágico, que encanta?

    Como ter um atendimento mágico, que encanta?

    Quando pensamos na Disney, logo vem à mente magia, inovação e perfeição. Não é por acaso que o método aplicado por eles é divulgado no mundo todo como referência em “encantamento ao cliente” e sucesso financeiro, com faturamento superior a 80 bilhões de dólares ao ano.

    Quem vai aos parques acaba se tornando um cliente fiel e até mesmo aqueles que nunca foram sabem que a Disney tem um alto nível de excelência. Infelizmente, o cenário do atendimento ao cliente no Brasil é totalmente diferente, com uma série de obstáculos que comprometem a qualidade e a eficiência do serviço prestado.

    Temos um problema tão grave envolvendo a área, que é comum grandes empresas, algumas oferecendo serviços básicos (telefonia, energia elétrica e água) e instituições financeiras, que deveriam prestar atendimento de excelência à sociedade, baterem recordes de reclamações. É tão surreal que virou piada/meme.

    Apesar de comum, esse tipo de prática está na contramão. No ano passado, a pesquisa CX Trends feita pela Opinion Box, em parceria com a Octadesk, apontou que 87% dos consumidores brasileiros dão preferência para marcas que oferecem boa experiência, e 75% fazem isso mesmo precisando pagar mais caro. Outros 65% disseram que já desistiram de comprar de uma empresa após uma experiência ruim; e 56% usaram o site Reclame Aqui para fazer pesquisas.

    Mesmo assim, falta no Brasil – e em Mato Grosso – um maior investimento na área de capacitação e treinamento. Muitas empresas (pequenas ou grandes) ainda estão negligenciando o aperfeiçoamento contínuo dos seus funcionários, o que resulta em uma equipe despreparada para lidar com as demandas e expectativas dos consumidores e oferecer soluções necessárias.

    Por outro lado, não adianta treinar equipe, investir em novas tecnologias, se a empresa não tiver o propósito da empresa definido e alinhado. Sem trabalhar esse ponto, pode haver inúmeras falhas na cultura organizacional que levem o atendimento ao cliente não ser visto como uma prioridade estratégica, o que reflete em políticas internas que não favorecem a resolução rápida e eficaz de problemas.

    Sabe quando um funcionário empurra o problema para o outro e ninguém ajuda o cliente? Acontece que hoje, com o aumento do comércio global e as inúmeras plataformas digitais, as pessoas estão tendo maior acesso à informação e a novas opções de mercado, tornando-as mais exigentes.

    Como profissional que auxilia empresas, posso afirmar que entre as soluções práticas estão treinamento e desenvolvimento pessoal, adoção de tecnologias avançadas e criação de uma cultura centrada no cliente. Tudo isso não é apenas uma escolha ética, é uma necessidade para garantir a sustentabilidade e o crescimento das empresas no longo prazo.

    Portanto, é hora reconhecermos a importância estratégica do atendimento ao cliente e agir de maneira proativa para transformar desafios em oportunidades de excelência e diferenciação no mercado globalizado em que operamos. Talvez não possamos chegar a um padrão “Disney” da noite para o dia, mas precisamos começar em algum momento, que seja agora!

    Rafaelle Castro, palestrante com formação em Gestão de Pessoas e Organizações, pós-graduada em Liderança e Gestão Organizacional, diretora executiva da Gestão Super MT.

  • A importância do manejo florestal sustentável no Dia da Proteção às Florestas

    A importância do manejo florestal sustentável no Dia da Proteção às Florestas

    O Dia da Proteção às Florestas, celebrado em 17 de julho, é uma data que nos lembra da importância vital de conservar as matas nacionais e internacionais. Este dia tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre a relevância das florestas para a biodiversidade, o clima e a qualidade de vida no planeta. Entre os diversos métodos de conservação, destaca-se o manejo florestal sustentável, uma prática essencial para manutenção da floresta em pé e mitigação da crise climática, enquanto se obtêm recursos naturais de maneira responsável.

    O estado do Mato Grosso é um exemplo relevante na aplicação de práticas de manejo florestal sustentável. Com uma área de 5,025 milhões de hectares de florestas manejadas, o estado protege suas matas de qualquer tipo de desmatamento. O manejo florestal sustentável é um processo complexo e rigoroso, que começa com um inventário florestal de 100% da área coberta com vegetação nativa. Este inventário envolve a localização, identificação, mensuração e avaliação de todas as árvores na área a ser manejada, classificando-as em categorias como árvores de corte, remanescentes, porta-sementes e aquelas proibidas de corte.

    Dentro do manejo florestal sustentável, todas as trilhas são planejadas para minimizar o impacto ambiental. Apenas as árvores comerciais autorizadas pelo órgão ambiental competente são retiradas, garantindo que a exploração seja controlada e sustentável. Mato Grosso possui uma ampla diversidade de espécies de madeira nativa, com aproximadamente 50 espécies arbóreas aptas para colheita. Essa variedade não só promove a sustentabilidade, como também ajuda na conservação das espécies florestais.

    Uma das características mais notáveis do manejo florestal sustentável é a manutenção de áreas intocadas por períodos de 25 a 35 anos, permitindo a regeneração natural da floresta. Durante esse tempo, as árvores mais jovens se beneficiam da maior disponibilidade de luz solar, promovida pela colheita da árvore madura, aumentando sua capacidade de fotossíntese e absorção de CO2 da atmosfera. Esse processo é crucial para o equilíbrio ecológico e para a renovação contínua das florestas.

    O manejo florestal sustentável é, portanto, uma prática que promove o equilíbrio e a renovação das florestas, assegurando que os recursos naturais sejam utilizados de forma responsável. No Dia de Proteção às Florestas, é essencial refletir sobre a importância dessas práticas e como elas contribuem para a conservação das matas no território estadual, nacional e mundial. Proteger as florestas não é apenas uma questão ambiental, mas uma necessidade para garantir o futuro das próximas gerações.

    Para saber mais sobre como proteger as florestas e outras iniciativas de sustentabilidade, visite nosso site: cipem.org.br.

    Ednei Blasius – Presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem)