Tag: arroz

  • Governo não vai competir com produtores gaúchos de arroz, diz Fávaro

    Governo não vai competir com produtores gaúchos de arroz, diz Fávaro

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, voltou a dizer nesta quarta-feira (15), em São Paulo, que o governo federal não pensa em concorrer com os produtores de arroz do Rio Grande do Sul, ao importar o produto para evitar especulação de preços.

    “O objetivo da portaria não é concorrer com os produtores gaúchos. O governo não seria insensível de criar uma concorrência, fazer baixar o preço do arroz para o produtor. Inclusive, queremos tranquilizar os produtores em relação a isso. Teremos uma medida provisória muito em breve que dará benefícios aos produtores de arroz do Rio Grande do Sul”, disse o ministro, que esteve hoje visitando APAS SHOW, maior evento de bebidas e alimentos das Américas e a maior feira supermercadista do mundo, que está sendo realizada no Expo Center Norte, na capital paulista.

    “Temporariamente nós temos o risco da especulação do desabastecimento, por isso estas são medidas cautelosas, mas aguardem os próximos dias. Os produtores de arroz devem ficar tranquilos porque eles também terão medidas de incentivo. O governo está agindo de forma comedida, mas com total transparência e com olhar de futuro para os produtores brasileiros”, acrescentou Fávaro.

    Hoje, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que o arroz que o governo importará chegará ao consumidor brasileiro pelo preço máximo de R$ 4 o quilo e que, no primeiro leilão, marcado para a próxima terça-feira (21), serão adquiridas até 104.034 toneladas de arroz importado da safra 2023/2024. O objetivo da medida, reforçou a Conab, é “enfrentar as consequências sociais e econômicas decorrentes das enchentes no Rio Grande do Sul”.

    “O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor. O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, disse Edegar Pretto, presidente da Conab.

    De acordo com o ministro, a importação do arroz foi motivada para evitar o desabastecimento e a alta nos preços para o consumidor, já que 70% do grão consumido do Brasil é produzido pelo Rio Grande do Sul, que enfrenta consequências de fortes chuvas. “Sei que o Rio Grande do Sul tem safra suficiente para atender o Brasil, mas o problema é o descasamento de prazos, de infraestrutura. Temos que ter a política pública de forma holística, olhar o Brasil como um todo. Mas em hipótese alguma desprestigiar ou querer baixar o preço do arroz para os produtores. Mas na mesa do cidadão também não pode subir [o preço] e pagar um exagero por fruto de especulação selvagem no momento de tristeza do Rio Grande do Sul”, disse Fávaro.

    Trigo

    O ministro também comentou hoje sobre a plantação de trigo para esse ano no Rio Grande do Sul. “Não está atrasada ainda a safra de trigo. Alguns produtores perderam o equipamento, outros têm problema de solo. Mas é possível sim [plantar trigo]. Nós não temos essa preocupação no momento. Acho que dá tempo ainda da gente começar a construção do plantio”, disse ele.

    Edição: Aline Leal

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  • Associações dizem que estoque de arroz para o Brasil está garantido

    Associações dizem que estoque de arroz para o Brasil está garantido

    Produtores de arroz e supermercados informam que não há risco de desabastecimento do grão no Brasil, apesar das enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional. A garantia é da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS).

    Diante do risco de haver especulação – e aumento da procura pelo produto, por consumidores preocupados em estocar arroz, para o caso de uma eventual falta nos mercados – o governo federal publicou, no Diário Oficial da União desta sexta-feira (10), uma medida provisória que autoriza a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a importar até 1 milhão de toneladas de arroz beneficiado ou em casca, por meio de leilões públicos, para recompor os estoques públicos.

    De acordo com a MP, os estoques terão, como destino preferencial, pequenos varejistas das regiões metropolitanas, “dispensada a utilização de leilões em bolsas de mercadorias ou licitação pública para venda direta”.

    A expectativa é de que, na primeira etapa, sejam compradas 200 mil toneladas de arroz, que devem ser importados dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia.

    Abastecimento garantido

    Segundo a Federarroz, a colheita no RS abrange, até o momento, 83% do total da área prevista para a safra. A entidade acrescenta que o produto colhido apresenta “boa qualidade e produtividade, o que garante o abastecimento dos brasileiros”.

    Presidente da entidade, Alexandre Velho disse que as áreas onde a colheita já foi feita apresentam boas médias de produtividade. “Já temos um bom volume de arroz e mesmo que a gente tenha dificuldades na colheita deste saldo que falta colher, certamente o Rio Grande do Sul tem plenas condições de colher uma safra bem acima dos sete milhões de toneladas”, disse.

    “Embora tenhamos este grande problema com relação à colheita do que falta, nós temos plenas condições de afirmar que nós não temos problemas com relação ao abastecimento do mercado interno”, acrescentou.

    Segundo ele, há um “problema momentâneo de logística”, principalmente na ligação com o interior do estado, mas a ligação com os grandes centros, por meio da BR-101, está normal. “Temos bastante arroz para deslocar para as regiões centrais do Brasil. Então não existe qualquer problema com relação ao abastecimento ou uma necessidade urgente de importação”, complementou.

    Supermercados

    Na mesma linha dos rizicultores, a Associação Brasileira de Supermercados informou estar normalizado o abastecimento no varejo, “com diversas marcas, preços e promoções para atender à demanda de consumo tanto nas lojas físicas quanto pelo e-commerce”.

    A entidade, no entanto, recomenda, aos consumidores, que não façam estoques em casa para que todos tenham acesso contínuo ao produto.

    Em caráter preventivo, a Abras manifestou apoio à abertura da importação anunciada pelo governo federal para completar o abastecimento da população brasileira.

    Edição: Aline Leal

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  • Ministro Fávaro destaca medidas para apoiar agro no Rio Grande do Sul

    Ministro Fávaro destaca medidas para apoiar agro no Rio Grande do Sul

    Após a 5ª reunião ministerial na Sala de Situação do Rio Grande do Sul, no Palácio do Planalto, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou as primeiras iniciativas para apoiar o agro brasileiro, diante das adversidades climáticas vivida pela região Sul do país.

    De acordo com Fávaro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) enviou uma proposta para o Conselho Monetário Nacional (CMN) para a suspensão dos pagamentos das dívidas dos produtores rurais do Rio Grande do Sul por 90 dias, com a possibilidade de prorrogação. O pleito foi encaminhado à ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o conselho deverá analisar em reunião extraordinária.

    “Foi pedido ao Conselho Monetário Nacional a prorrogação imediata, por 90 dias, de todos os débitos do setor, quer seja custeios ou investimentos, visto que o setor já vinha com problemas de secas nos últimos três anos. Já tinham medidas sendo tomadas, mas agora se agravou com as chuvas”, explicou o ministro. “Depois começa, então, as medidas de reconstrução, investimentos e custeios do setor dos municípios afetados”, completou.

    Ainda, durante sua fala, o ministro Fávaro informou que o Governo Federal está preparando uma Medida Provisória (MP) que visa liberar a importação de arroz pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O objetivo é evitar especulação financeira e estabilizar o preço do produto nos mercados de todo o país.

    A decisão foi tomada diante do alto volume de chuvas na região Sul, afetando a produção gaúcha, responsável por cerca de 70% do arroz produzido no Brasil. Fávaro reforçou que a medida não irá concorrer com os agricultores brasileiros, pois o produto comprado no comércio externo deve ser repassado apenas para pequenos mercados.

    “Já está sendo preparada uma Medida Provisória autorizando a Conab a fazer compra na ordem de 1 milhão de toneladas. Já deixei isso muito claro com os produtores hoje, com os sindicatos, com a Federação da Agricultura: não é concorrer. Neste momento, é para evitar especulação com o arroz, até porque os produtores já têm para suprir a demanda nacional, porém, tem dificuldade logística. Com a dificuldade logística para abastecer, vem a especulação.”, reforçou.

    Mais cedo, em entrevista, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu a proposta. “Se for o caso, para equilibrar a produção, a gente vai ter que importar arroz para que a gente coloque na mesa do povo brasileiro um preço compatível com aquilo que ele ganha”, declarou.

    Também foi defendida pelo ministro do Mapa a criação de um fundo de aval, viabilizando a tomada de crédito por parte dos produtores impactados. “Nesta hora, na minha avaliação, é necessário que as linhas de créditos venham atreladas a um fundo garantidor para que o produtor possa ter o acesso efetivo na ponta e que a reconstrução aconteça”, disse. Como exemplo, Fávaro destacou o que foi feito na pandemia com o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). “Eu sugiro que seja um fundo garantidor feito pelo governo aos moldes do que já aconteceu na pandemia, que foi o Pronampe”.

    O ministro também mencionou que a Casa Civil e a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) darão prioridade ao empenho de emendas parlamentares direcionadas à aquisição de máquinas, como retroescavadeiras e niveladoras. O objetivo principal é utilizar o maquinário na reconstrução de estradas vicinais no interior do Estado. Ele enfatizou a importância de cadastrar os municípios que devem ser beneficiados para garantir o pagamento imediato dos recursos, destacando que a bancada gaúcha já havia feito essa indicação.

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  • Brasil vai importar arroz para evitar especulação de preços

    Brasil vai importar arroz para evitar especulação de preços

    Para evitar uma possível escalada no preço arroz, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai comprar o produto já industrializado e empacotado no mercado internacional. A informação foi dada nesta terça-feira (7) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Trata-se de um dos efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.

    De acordo com o ministro, perdas na lavoura, em armazéns alagados e, principalmente, a dificuldade logística para escoar o produto, com rodovias interditadas, poderia criar uma situação de desabastecimento, elevando os preços no comércio.

    “O problema é que teremos perdas do que ainda está na lavoura, e algumas coisas que já estão nos armazéns, nos silos, que estão alagados. Além disso, a grande dificuldade é a infraestrutura logística de tirar do Rio Grande do Sul, neste momento, e levar para os centros consumidores”, explicou. Os recursos para a compra pública de estoques de arroz empacotado serão viabilizados por meio da abertura de crédito extraordinário.

    “Uma das medidas já está sendo preparada, uma medida provisória autorizando a Conab a fazer compras, na ordem de 1 milhão de toneladas, mas não é concorrer. A Conab não vai importar arroz e vender aos atacadistas, que são compradores dos produtos do agricultor. O primeiro momento é evitar desabastecimento, evitar especulação”, acrescentou o ministro. A MP depende da aprovação, pelo Congresso Nacional, de um decreto legislativo que reconhece a calamidade pública no Rio Grande do Sul e, com isso, suspende os limites fiscais impostos pela legislação para a ampliação do orçamento. O decreto, já foi aprovado na Câmara dos Deputados, deve ser votado ainda nesta terça pelo Senado.

    Na primeira etapa, o leilão de compra da Conab, uma empresa pública federal, será para 200 mil toneladas de arroz, que devem ser importados dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia. “Se a gente for rápido na importação, a gente mantém [o preço] estável”, garantiu. O restante, até totalizar 1 milhão de toneladas, será importando conforme a avaliação de mercado. Essa cota ainda poderá ser elevada, se for necessário, assegurou o ministro.

    Fávaro explicou que a Conab só deverá revender o produto no mercado interno diretamente para pequenos mercados, nas periferias das cidades, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, para não afetar a relação dos produtores de arroz brasileiros com os atacadistas, que são seus principais clientes. Mais cedo, em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia antecipado a informação de que o país poderia ter que importar arroz e feijão. No entanto, segundo o ministro Fávaro, apenas a importação de arroz será necessária.

    O Brasil produz cerca de 10,5 milhões de toneladas de arroz, sendo que entre 7 e 8 milhões vêm de produtores gaúchos. O consumo interno anual, de 12 milhões de toneladas, supera a produção nacional, e o país já costuma importar o grão todos os anos.

    Prorrogação de dívidas

    O ministro Carlos Fávaro também informou ter se reunido, mais cedo, com representantes da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul e 123 sindicatos rurais para avaliar as demandas do setor frente ao desastre causado pelas chuvas no estado. O titular da pasta da Agricultura adiantou que, a pedido dos produtores, o governo deverá analisar o pedido de prorrogação imediata, por 90 dias, de todos os débitos do setor.

    A prorrogação é do pagamento de parcelas de empréstimos e operações financeiras de custeio e investimentos, contratadas pelos produtores. A medida precisa de aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento e pelo Banco Central. O órgão deverá realizar uma reunião extraordinária nos próximos dias para encaminhar o pleito dos produtores gaúchos.

    Edição: Aline Leal

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  • Preço do arroz deve cair cerca de 20% nas próximas semanas

    Preço do arroz deve cair cerca de 20% nas próximas semanas

    O governo federal espera uma queda em torno de 20% no preço do arroz nas próximas semanas. Nesta quinta-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve reunião com ministros para tratar da alta dos preços dos alimentos aos consumidores no fim de 2023 e início deste ano.

    Entre novembro e janeiro, o grupo de alimentação e bebidas foi o que mais pesou no cálculo da inflação, no bolso dos brasileiros. As questões climáticas, como as altas temperaturas e o maior volume de chuvas em diferentes regiões do país influenciaram a produção dos alimentos e, consequentemente, os preços.

    O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, reforçou que foi um aumento sazonal. “É uma preocupação do presidente que a comida chegue barata na mesa do povo brasileiro. Todas as evidências é que já baixou. Teve uma diminuição de preço ao produtor e terá uma diminuição ainda maior de preços ao produtor”, disse.

    Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o governo espera que a baixa de preços seja repassada na mesma medida para os consumidores pelas empresas atacadistas, que fazem a distribuição ao consumidor. No caso do arroz, isso deve acontecer na virada do mês de março para abril, à medida que haja reposição de estoques a preços menores.

    “O Rio Grande do Sul produz praticamente 85% do arroz consumido no Brasil e tivemos enchentes no Rio Grande do Sul exatamente nas áreas produtoras, o que deu certa instabilidade. O fato é que estamos com a colheita em torno de 10% no Rio Grande do Sul e os preços aos produtores já desceram de R$ 120 para em torno de R$ 100 a saca. O que esperamos é que se transfira essa baixa dos preços, os atacadistas abaixem também na gôndola do supermercado, que é onde as pessoas compram”, disse.

    “A gente espera, então, que com o caminhar da colheita, que chegamos a 50% e 60% nos próximos dias, da colheita de arroz, esse preço ainda ceda um pouco mais”, acrescentou Fávaro.

    Plano safra 2024/25

    Os ministros também discutiram com o presidente Lula as mudanças que serão feitas no próximo plano safra para incentivar a produção de alimentos e redução de preços, em especial de arroz, feijão, milho, trigo e mandioca.

    Segundo o ministro Carlos Fávaro, houve uma quebra na produção de feijão de cerca de 3,5%, mas que deve ser recuperada com o terceiro ciclo de plantio, que está acontecendo agora. O trigo também é uma preocupação pois há um aumento da produção de cevada em substituição ao trigo, principalmente no Paraná, com a instalação de grandes indústrias cervejeiras.

    “É bom a diversificação, mas a gente vai tomar medidas para que haja um incentivo da produção de arroz, feijão, trigo, milho e mandioca”, disse.

    Fávaro citou, como exemplo, a desconcentração das regiões produtoras. “O incremento de área plantada, em segunda safra, de arroz em Mato Grosso, no Centro-Oeste é algo muito significativo, algo em torno de 20%”, contou. “O Brasil é quase autossuficiente [na produção de arroz], só que isso é concentrado no Sul do país. Então, quando a gente estimula o plantio de segunda a safra do Centro-Oeste, do Matopiba [região produtora entre os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia], estamos incentivando a ter arroz perto desses centros consumidores”, explicou.

    Medidas de facilitação de crédito, formação de estoques públicos e política de preço mínimo também devem fazer parte do arcabouço para a redução dos preços dos alimentos, bem como para aumento da renda dos produtores. O ministro explicou que objetivo é estimular principalmente a agricultura familiar, com a atuação fundamental da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    “Se com essas medidas estruturantes os preços não baixaram nós podemos tomar outras medidas governamentais que serão estudadas pela equipe econômica”, acrescentou Fávaro, explicando que, assim como os agricultores familiares, os grandes produtores do agronegócio também serão atendidos.

    “A agricultura empresarial exportadora, por mais que os preços de soja e milho estejam achatados, mas a gente consegue e somos muito competitivos, é outra linha de medidas. E aí, vamos anunciar nos próximos dias, inclusive para essa dificuldade momentânea de renda desse setor”, disse.

    Segundo Fávaro, na próxima semana, o presidente Lula vai receber representantes de, pelo menos, quatro setores do agronegócio – fruticultura, cafeicultura, algodão e pecuária.

    Além de Teixeira e Fávaro, participaram da reunião os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Fazenda, Fernando Haddad, além do presidente da Conab, Edegar Pretto.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • Com estoque reduzido, preço do arroz pode seguir firme em 2024

    Com estoque reduzido, preço do arroz pode seguir firme em 2024

    Os preços internos do arroz em casca devem permanecer firmes em 2024, sustentados sobretudos pelos menores estoques. Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a sazonalidade da oferta (com maior volume de março a abril) e a necessidade de “fazer caixa” para pagamentos de custeios até podem elevar pontualmente a disponibilidade doméstica e, consequentemente, pressionar os valores, mas, na entressafra, os preços devem ficar firmes.

    No que se refere aos custos e receitas no Brasil, produtores devem iniciar este ano com maior otimismo que a safra anterior.

    Segundo pesquisas do Cepea, os preços estão nos maiores patamares históricos, em termos reais, enquanto os custos foram pressionados, abrindo a expectativa de uma boa margem operacional.

    Contudo, dois pontos devem ser destacados: há produtores que tiveram necessidades de replantios e custos maiores com operações de máquinas para preparação de áreas, diante de chuvas expressivas na região Sul e de casos de potencial produtivo menor.

    Além disso, é importante destacar que a cultura vem sofrendo há anos com baixos retornos; ou seja, uma melhor margem desta temporada deve ser apenas um alívio aos produtores de arroz.

  • Arroz com lentilha: símbolo de prosperidade e fartura

    Arroz com lentilha: símbolo de prosperidade e fartura

    O arroz com lentilha é um prato tradicional de vários países do mundo, e é considerado um símbolo de prosperidade e fartura. No Brasil, essa receita é muito popular no Natal, e é geralmente servida como acompanhamento de carnes, aves ou peixes.

    A lentilha é um alimento rico em proteínas, ferro e fibras, e é uma boa fonte de energia. O arroz, por sua vez, é um carboidrato complexo que fornece saciedade.

    Além de ser uma receita saborosa e nutritiva, o arroz com lentilha também é muito fácil de fazer. Com poucos ingredientes e um pouco de tempo, você pode preparar essa delícia para sua família e amigos.

    Ingredientes do arroz com lentilha

    Arroz com lentilha
    Arroz com lentilha – Foto: Canva
    • 1 xícara de arroz branco
    • 1 xícara de lentilha cozida
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 1 colher de sopa de azeite
    • 1 colher de chá de sal
    • 1/2 colher de chá de pimenta-do-reino

    Modo de preparo

    1. Em uma panela, aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho até murcharem.
    2. Adicione o arroz e refogue por mais alguns minutos.
    3. Junte a lentilha, o sal e a pimenta-do-reino e misture bem.
    4. Adicione 2 xícaras de água fervente e misture novamente.
    5. Tampe a panela e cozinhe em fogo baixo por cerca de 20 minutos, ou até o arroz estar cozido.
    6. Desligue o fogo e deixe o arroz descansar por alguns minutos antes de servir.

    Dicas

    • Para um arroz com lentilha mais saboroso, você pode adicionar outros ingredientes, como cenoura, alho-poró, salsinha ou cebolinha.
    • Se você não tiver lentilha cozida, pode cozinhá-la em água fervente com sal por cerca de 20 minutos, ou até que esteja macia.
    • Você também pode usar arroz integral no lugar do arroz branco.

    Qual a origem do arroz com lentilha?

    Arroz com lentilha
    Arroz com lentilha – Foto: Canva

    A origem dessa receita é incerta, mas acredita-se que ele tenha surgido na Ásia, há milhares de anos. Essa receita era popular entre os povos antigos, que a consideravam um símbolo de prosperidade e fartura.

    O arroz chegou à Europa com as invasões árabes, e logo se espalhou por todo o continente. No Brasil, essa receita foi trazida pelos portugueses, e rapidamente se tornou uma das mais populares do país.

    Arroz com lentilha e rabanada: combinações perfeitas

    O arroz e a rabanada são duas receitas que combinam perfeitamente entre si. A lentilha, com seu sabor suave e nutritivo, complementa o arroz, que é um alimento mais neutro. A rabanada, por sua vez, é uma sobremesa doce e saborosa que completa a refeição.

    Aqui estão algumas sugestões de como servir esse arroz e rabanada:

    • Você pode servir o arroz como acompanhamento de carnes, aves ou peixes.
    • Você também pode servir o arroz com lentilha como prato principal, acompanhado de uma salada ou legumes.
    • A rabanada pode ser servida como sobremesa, acompanhada de calda de açúcar ou chocolate.

    Não importa como você decida servir, esse arroz e a rabanada são duas receitas que vão deixar o seu Natal ainda mais especial.

    Variações do arroz com lentilha

    Arroz com lentilha
    Foto: Canva

    Além da receita básica, existem muitas variações dessa receita. Aqui estão algumas sugestões:

    • Arroz com lentilha e bacon: adicione 2 fatias de bacon picadas ao refogado de cebola e alho.
    • Arroz com lentilha e cenoura: adicione 1 cenoura picada ao refogado de cebola e alho.
    • Arroz com lentilha e alho-poró: adicione 1 alho-poró picado ao refogado de cebola e alho.
    • Arroz com lentilha e salsinha: adicione 1/2 xícara de salsinha picada ao arroz cozido.
    • Arroz com lentilha e cebolinha: adicione 1/2 xícara de cebolinha picada ao arroz cozido.

    Experimente essas variações e encontre a sua preferida!

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  • Safra de grãos 2023/2024 é estimada em 316,7 milhões de toneladas

    Safra de grãos 2023/2024 é estimada em 316,7 milhões de toneladas

    O volume da produção brasileira de grãos deve atingir 316,7 milhões de toneladas na safra 2023/2024 com menos 4,7 milhões de toneladas ou 1,5% abaixo do registrado em 2022/23. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    “O percentual de área semeada, atualmente, apresenta-se aquém do observado no mesmo período da safra anterior, devido, principalmente, ao excesso de chuvas nas Regiões Sul e Sudeste e às baixas precipitações no Centro-Oeste.”

    O balanço aponta ainda um crescimento de 0,5% sobre a área cultivada, passando para 78,9 milhões de hectares. Além das culturas de primeira safra, cujo plantio se estende até dezembro, a área prevista abrange as culturas de segunda e terceira safras e as de inverno, com plantios encerrando em junho.

    Soja e milho

    De acordo com o boletim, a soja deve atingir uma produção estimada em 162,4 milhões de toneladas – um crescimento de 2,8% na área a ser semeada, “o que ainda consolida o Brasil como o maior produtor mundial da oleaginosa”.

    Quanto ao milho, houve redução de 5% na área total a ser cultivada, calculada em 21,1 milhões de hectares, com produção prevista de 119,1 milhões de toneladas.

    Algodão

    Já para o algodão, é esperado um crescimento de 4,2% na área a ser semeada, em um total de 1,73 milhão de hectares, e produção de pluma em 3,04 milhões de toneladas.

    Arroz e feijão

    No caso do arroz, há expectativa de crescimento de 5,2% na área que está sendo semeada e produção de 10,8 milhões de toneladas. O mesmo vale para o feijão, com crescimento previsto de 3,3% na área total a ser semeada com as três safras, estimada em 2,8 milhões de hectares, e com a produção total no país de 3,1 milhões de toneladas.

    Edição: Valéria Aguiar
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  • Como fazer arroz com lentilha

    Como fazer arroz com lentilha

    Arroz com lentilha é um prato tradicional que combina o sabor do arroz com a textura e o sabor único das lentilhas. Além de ser uma delícia, essa receita é uma excelente opção para refeições saudáveis e nutritivas.

    Como fazer arroz com lentilha
    Foto: Canva

    Hoje nós vamos te ensinar como fazer arroz com lentilha passo a passo, para que você possa desfrutar desse prato delicioso em casa.

    Ingredientes:

    • 1 xícara de lentilhas
    • 1 xícara de arroz
    • 1 cebola picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 2 colheres de sopa de azeite de oliva
    • 4 xícaras de água
    • Sal e pimenta a gosto

    Como fazer arroz com lentilha:

    Passo 1: Comece lavando bem as lentilhas e deixando-as de molho por cerca de 30 minutos. Isso ajuda a acelerar o tempo de cozimento.

    Passo 2: Em uma panela grande, aqueça o azeite de oliva em fogo médio. Adicione a cebola picada e o alho e refogue até que fiquem dourados.

    Como fazer arroz com lentilha
    Foto: Canva

    Passo 3: Adicione o arroz à panela e mexa por alguns minutos até que fique levemente dourado.

    Passo 4: Escorra as lentilhas e acrescente-as à panela com o arroz. Mexa bem para que fiquem bem misturadas.

    Passo 5: Adicione a água, sal e pimenta a gosto. Deixe ferver e, em seguida, reduza o fogo para baixo. Tampe a panela e deixe cozinhando por cerca de 20-25 minutos, ou até que o arroz e as lentilhas estejam cozidos e a água tenha sido absorvida.

    Passo 6: Retire a panela do fogo e deixe-a descansar por alguns minutos antes de servir.

    Como fazer arroz com lentilha
    Foto: Canva

    Como fazer arroz com lentilha é mais simples do que você imagina. Com ingredientes básicos e um pouco de paciência, você pode preparar um prato delicioso e nutritivo para toda a família.

    A combinação do arroz e das lentilhas torna essa receita uma opção saudável e saborosa para qualquer ocasião. Experimente agora mesmo e desfrute deste prato incrível!

  • Aprenda a fazer um delicioso Baião de Dois

    Aprenda a fazer um delicioso Baião de Dois

    Se você é fã da rica e saborosa culinária nordestina, certamente já ouviu falar do Baião de Dois. Esse prato típico encanta paladares com a harmonia perfeita entre o feijão verde e o arroz, combinando ingredientes simples em uma explosão de sabores. Neste artigo, vamos compartilhar a receita autêntica do Baião de Dois e mostrar como é fácil preparar essa delícia em sua própria cozinha. Acompanhe o passo a passo e surpreenda-se com os aromas e sabores únicos desse prato tradicional que vai conquistar sua família e amigos!

    Ingredientes do baião de dois:

    • 1 xícara de arroz
    • 1 xícara de feijão verde (feijão-de-corda)
    • 100g de bacon picado
    • 1 linguiça calabresa defumada, cortada em rodelas
    • 1 cebola média, picada
    • 2 dentes de alho, picados
    • 2 colheres de sopa de manteiga de garrafa (ou manteiga comum)
    • 100ml de leite de coco
    • Coentro e cebolinha a gosto
    • Sal e pimenta a gosto

    Modo de Preparo:

    1. Em uma panela grande, cozinhe o feijão verde até que esteja macio, mas não totalmente desmanchando. Escorra e reserve.
    2. Em outra panela, refogue o bacon até ficar dourado e crocante. Adicione a linguiça calabresa e refogue até que fique levemente dourada também. Retire o excesso de gordura da panela, caso necessário.
    3. Acrescente a cebola e o alho ao bacon e à linguiça. Refogue até que a cebola fique translúcida e o alho libere seu aroma.
    4. Adicione o arroz à panela e refogue por alguns minutos, mexendo para que todos os grãos sejam envolvidos no sabor dos ingredientes.
    5. Coloque o feijão verde cozido na mesma panela do arroz e misture delicadamente.
    6. Tempere com sal e pimenta a gosto, lembrando que o bacon e a linguiça já são naturalmente salgados.
    7. Acrescente o leite de coco e a manteiga de garrafa (ou manteiga comum) à mistura, proporcionando um toque de cremosidade e sabor extra.
    8. Deixe cozinhar em fogo baixo com a panela semi-tampada até que o arroz esteja cozido e os sabores estejam bem incorporados.
    9. Finalize com coentro e cebolinha picados, conferindo um frescor delicioso ao prato.

    Dicas para servir: O Baião de Dois pode ser apreciado como prato único ou acompanhado de uma salada de folhas verdes. Experimente servir com rodelas de banana frita ou até mesmo com um ovo estalado por cima, o que proporciona um toque especial ao prato.

    O Baião de Dois é mais do que um simples prato, é uma verdadeira representação dos sabores e cultura nordestina. Com sua mistura única de feijão verde e arroz, combinada com ingredientes saborosos como bacon, linguiça e leite de coco, esse prato é uma explosão de sabores em cada garfada.

    Agora que você conhece todos os segredos dessa receita tradicional, é hora de colocar a mão na massa e surpreender a todos com um Baião de Dois autêntico e delicioso. Prepare essa iguaria em sua casa, compartilhe com a família e amigos e desfrute dos elogios que certamente virão.