Tag: arroz

  • Produção de grãos cresce mesmo com seca histórica em Mato Grosso

    Produção de grãos cresce mesmo com seca histórica em Mato Grosso

    Em um cenário desafiador marcado pela pior seca dos últimos 44 anos, o agronegócio de Mato Grosso demonstra sua resiliência e capacidade de superar obstáculos. De acordo com o 1º Levantamento da Safra de Grãos 2024/2025, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção estadual de grãos deve registrar um crescimento de 4,3%, atingindo a marca de 97,1 milhões de toneladas.

    A soja e o arroz se destacam entre as culturas que impulsionam esse crescimento. A produção de soja deve subir 17%, impulsionada por um aumento de 2,6% na área plantada, que deve chegar a 12,6 milhões de hectares. Apesar do atraso no início das chuvas, os produtores mato-grossenses projetam colher 46 milhões de toneladas da oleaginosa.

    O arroz também apresenta um desempenho expressivo, com um aumento de 40,4% na produção, impulsionado por um crescimento de 39,3% na área plantada. O estado deve colher 474 mil toneladas do cereal, consolidando sua posição como um dos maiores produtores do país.

    Logística como pilares do crescimento em Mato Grosso

    81958913ca50622c0e68ab378ed3ab2a

    Para dar suporte a essa produção recorde, o Governo de Mato Grosso tem investido fortemente em infraestrutura.

    A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) já concluiu 3.838 km de asfaltamento em rodovias estaduais e outros 1.033 km estão em construção.

    Além disso, a duplicação da BR-163, um gargalo logístico crucial para o escoamento da produção, está em andamento com investimentos de R$ 7,6 bilhões.

  • Preços do arroz sobem em todos os segmentos em setembro

    Preços do arroz sobem em todos os segmentos em setembro

    Os preços médios do arroz registraram aumentos significativos em todos os segmentos ao longo de setembro de 2024. No acumulado do ano, enquanto os valores pagos ao produtor apresentam queda, as cotações no atacado e no varejo seguem em alta. De acordo com o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), o preço médio do arroz beneficiado atingiu R$ 160,05 por saca de 30 kg em setembro, uma alta de 11,4% em relação a agosto.

    Os preços ao produtor, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), subiram 1,1% no mesmo período. Já no varejo, conforme dados do IBGE, o aumento foi de 0,44%. Especialistas do Cepea destacam que os valores do arroz beneficiado no atacado mantêm-se alinhados com as variações do produto no mercado externo.

    Em um intervalo de 12 meses, a média nominal do arroz importado, já convertida para Reais, subiu 38,4%, sendo que apenas em 2024 o aumento foi de 27,3%. O cenário reflete a pressão dos preços globais e o impacto nas cotações domésticas, que vêm sendo influenciadas pela elevação dos custos de importação e demanda no mercado interno.

  • Uma Sexta-Feira para não perder: Receita de Arroz com Carne Moída

    Uma Sexta-Feira para não perder: Receita de Arroz com Carne Moída

    Nada como uma receita prática e saborosa para aproveitar a sexta-feira! O arroz com carne moída é um prato clássico que agrada a todos e é perfeito para um jantar em família ou um encontro com amigos. Vamos ao passo a passo dessa deliciosa receita!

    Ingredientes para o seu Arroz com Carne Moída

    Arroz com Carne Moída
    Arroz com Carne Moída
    • 2 xícaras de arroz
    • 500g de carne moída (patinho ou acém)
    • 1 cebola média picada
    • 2 dentes de alho picados
    • 1 tomate picado
    • 1 pimentão (opcional) picado
    • 1 cenoura ralada
    • 2 colheres de sopa de óleo ou azeite
    • 4 xícaras de água
    • Sal e pimenta a gosto
    • Cheiro-verde a gosto
    • Queijo ralado (opcional)

    Modo de Preparo

    1. Preparando a Carne:
      Em uma panela grande, aqueça o óleo ou azeite em fogo médio. Adicione a cebola e o alho, refogando até que fiquem dourados. Em seguida, acrescente a carne moída, mexendo bem até que ela esteja completamente cozida e soltinha.
    2. Adicionando os Legumes:
      Misture o tomate, o pimentão e a cenoura à carne. Cozinhe por cerca de 5 minutos, até que os legumes estejam macios. Tempere com sal e pimenta a gosto.
    3. Cozinhando o Arroz:
      Adicione o arroz à mistura de carne e legumes, mexendo bem para que o arroz absorva os sabores. Em seguida, acrescente as 4 xícaras de água. Aumente o fogo até ferver.
    4. Finalizando:
      Assim que a água começar a ferver, reduza o fogo para baixo, tampe a panela e cozinhe por aproximadamente 20 minutos, ou até que o arroz esteja macio e a água tenha evaporado.
    5. Servindo:
      Após o cozimento, retire do fogo e deixe descansar por 5 minutos. Solte o arroz com um garfo e adicione cheiro-verde a gosto. Se desejar, polvilhe queijo ralado por cima antes de servir.

    Dicas Extras

    • Varie os Ingredientes: Você pode adicionar outros legumes como ervilhas, milho ou brócolis, dependendo da sua preferência.
    • Acompanhamentos: Este prato combina bem com uma salada verde fresca ou um vinagrete.
    • Armazenamento: Sobras podem ser armazenadas na geladeira por até 3 dias.

    Aproveite essa deliciosa receita de arroz com carne moída para fazer da sua sexta-feira uma ocasião especial! Bon appétit!

  • Mercado de arroz em casca mantém estabilidade apesar das variações recentes

    Mercado de arroz em casca mantém estabilidade apesar das variações recentes

    O mercado de arroz em casca tem mostrado uma tendência geral de estabilidade, apesar das variações recentes nos preços. De acordo com pesquisas do Cepea, o atual cenário reflete uma disputa constante entre compradores e vendedores, o que tem reduzido significativamente o volume de transações.

    Nesse contexto, muitos produtores estão concentrados nas atividades de semeadura, o que contribui para a lentidão no ritmo de comercialização. Além disso, a venda de arroz beneficiado enfrenta dificuldades diante da pressão exercida pelos setores atacadista e varejista, gerando incertezas sobre o comportamento futuro das cotações.

    Esse equilíbrio momentâneo do mercado traz um cenário de cautela, com todos os agentes aguardando como os próximos passos da colheita e a demanda por parte do mercado consumidor irão influenciar os preços do arroz nos próximos meses.

  • Chuvas intensas no Rio Grande do Sul afetam safra de arroz e pressionam preços

    Chuvas intensas no Rio Grande do Sul afetam safra de arroz e pressionam preços

    As fortes chuvas que atingiram várias regiões do Rio Grande do Sul no final de setembro interromperam o processo de semeadura do arroz, aumentando as preocupações dos produtores em relação aos impactos sobre a safra em andamento. Segundo colaboradores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), além de prejudicar o plantio, as condições climáticas adversas também dificultaram o carregamento do cereal, comprometendo o cumprimento de contratos já firmados.

    Diante dessas dificuldades, compradores que precisavam renovar seus estoques tiveram que elevar suas ofertas de compra para atrair vendedores, que enfrentaram obstáculos logísticos devido ao clima. Mesmo com essa movimentação, o mercado de arroz encerrou o mês de setembro com baixa liquidez, contrariando as expectativas iniciais de um período mais ativo de negociações.

    Além do fator climático, a desvalorização do dólar também influenciou negativamente as negociações do arroz. A moeda mais fraca, combinada com o menor ritmo nas vendas do arroz beneficiado, contribuiu para uma maior disparidade entre os preços de compra e venda no mercado, o que afastou negociações mais expressivas.

    Pesquisadores do Cepea indicam que o setor deve continuar atento aos desafios climáticos e cambiais nas próximas semanas, uma vez que esses fatores tendem a seguir influenciando a safra e o comportamento do mercado. O Rio Grande do Sul, principal estado produtor de arroz do país, agora enfrenta uma fase delicada que pode impactar diretamente a produtividade e o desempenho da safra atual.

  • Preços do arroz em casca atingem maior média em 16 semanas, apesar de baixa liquidez no mercado

    Preços do arroz em casca atingem maior média em 16 semanas, apesar de baixa liquidez no mercado

    Os preços do arroz em casca no Rio Grande do Sul, principal estado produtor do grão, seguem com oscilações dentro de um pequeno intervalo nos últimos dois meses. Contudo, uma leve tendência de alta vem sendo observada desde maio deste ano.

    Entre os dias 13 e 19 de setembro, o Indicador CEPEA/IRGA-RS alcançou a maior média em 16 semanas, registrando R$ 118,91 por saca de 50 kg, apenas 1,5% abaixo da cotação da última semana de maio, que foi uma das mais elevadas de 2024.

    De acordo com levantamentos do Cepea, o mercado do arroz em casca permanece com baixa liquidez, reflexo da “queda de braço” entre compradores e vendedores. De um lado, produtores esperam por um aumento mais expressivo nos preços. Do outro, as indústrias de beneficiamento indicam dificuldades na comercialização do arroz beneficiado, o que as leva a resistir à compra do produto a valores mais altos.

    Esse impasse no mercado pode manter os preços oscilando nos próximos dias, mas a tendência altista, impulsionada pela expectativa de valorização do arroz em casca, continua sendo acompanhada com atenção por agentes do setor.

  • Mercado do arroz no Rio Grande do Sul enfrenta desafios com baixa liquidez e chuvas intensas

    Mercado do arroz no Rio Grande do Sul enfrenta desafios com baixa liquidez e chuvas intensas

    O mercado de arroz em casca no Rio Grande do Sul atravessa um período de baixa liquidez, com negócios limitados principalmente às exportações. Pesquisadores do Cepea apontam que a divergência entre os preços de compra e venda tem contribuído para a fraca movimentação. Enquanto os compradores buscam preços mais competitivos, os vendedores mantêm suas cotações elevadas, criando um cenário de desacordo que dificulta as transações.

    Além da questão comercial, fatores climáticos têm gerado preocupação entre os produtores. Chuvas intensas atingiram o estado na última semana, afetando o transporte do grão e complicando as atividades de pré-plantio em várias microrregiões. A preparação do solo, crucial para o início da nova safra, tem sido prejudicada, e há um receio crescente de possíveis atrasos no plantio.

    A situação climática e a lentidão no mercado reforçam a necessidade de monitoramento constante por parte dos produtores e exportadores, que precisam ajustar suas estratégias frente a um cenário de incertezas. O estado, maior produtor de arroz do Brasil, enfrenta assim um período crítico que pode impactar a próxima safra e, consequentemente, os preços do grão no mercado nacional.

  • Balança comercial do arroz registra superávit em agosto após três meses de saldo negativo

    Balança comercial do arroz registra superávit em agosto após três meses de saldo negativo

    Após três meses consecutivos de saldo negativo, a balança comercial do arroz voltou a registrador superávit em agosto, com um saldo positivo de 29,03 mil toneladas. Entretanto, o panorama anual ainda é desafiador, com um déficit acumulado de 185,4 mil toneladas nos últimos 12 meses, o maior desde outubro de 2021, segundo dados da Secex compilados e analisados ​​pelo Cepea.

    Apesar de uma queda nas exportações em agosto de 2024, o volume embarcado foi o segundo maior do ano, permitindo que as exportações superassem novamente como. Contudo, os preços tanto de exportação quanto de importação subiram, destacando um aumento nos custos.

    O custo de importação, medido em Reais por saca, atingiu a máxima nominal de toda a série histórica da Secex. Em agosto de 2024, o custo FOB (Free on Board) na origem do produto era de US$ 478,36 por tonelada, ou R$ 132,98 por saca de 50 kg. Quando deflacionado pelo IGP-DI, este valor se aproxima dos níveis oferecidos em agosto de 2015, quando a média alcançou R$ 134,03 por saca de 50 kg.

    Esses números refletem a complexa dinâmica do mercado de arroz, que continua a ser influenciada por fatores internos e externos, afetando tanto a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional quanto o custo de aquisição no mercado doméstico.

  • Ciência usa edição genética para desenvolver arroz resistente à explosão

    Ciência usa edição genética para desenvolver arroz resistente à explosão

    A edição genética por meio da técnica CRISPR/Cas9 foi usada para dar resistência à brusone à cultivar de arroz BRSMG Curinga em um estudo da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia . Uma vez lançada em 2005, a BRSMG Curinga foi substituída no mercado após se tornar suscetível à doença — que é causada pelo fungo Magnaporthe oryzae — ao longo dos anos. A tecnologia resultante da eliminação de dois genes-alvo relacionados à brusone ainda está em fase de testes, mas tem potencial para chegar ao mercado em alguns anos.

    De acordo com a pesquisadora Angela Mehta , uma vez que cultivares como BRSMG Curinga são lançadas no mercado como resistentes ou tolerantes à brusone, elas se tornam suscetíveis em poucos anos devido ao fato de que a variabilidade do fungo é muito alta. Este é um problema tanto para o cultivo de arroz irrigado quanto para o de sequeiro. O estudo comparou um genótipo de arroz suscetível com um genótipo resistente em busca de proteínas que se tornam mais abundantes na planta suscetível após o patógeno infectá-la.

    “Identificamos um grupo de proteínas potencialmente envolvidas nessa suscetibilidade e selecionamos os genes correspondentes para knockout pelo CRISPR”, afirma Mehta. O termo “knockout” significa remover a função de um determinado gene, o que, por sua vez, para de produzir a proteína funcional. Para o pesquisador, o estudo também mostra a importância da prospecção de genes de interesse agronômico por meio de técnicas de ômicas (conjunto de ferramentas moleculares que auxiliam na compreensão das diferentes moléculas biológicas que dão funcionalidades a um organismo, como genômica, transcriptômica, proteômica e metabolômica).

    Eles identificaram três genes capazes de tal knockout, dois dos quais foram validados durante o doutorado sanduíche de Fabiano Távora, supervisionado por Mehta e realizado no Centro Francês de Pesquisa Agrícola para o Desenvolvimento Internacional (C i r a d ).

    Suprimir

    Ao eliminar esses genes na variedade de arroz Kitaake, que é considerada um modelo, Távora descobriu que a planta se tornou ligeiramente mais resistente à explosão em comparação com a variedade não editada. “Quando ele voltou da França, usamos um desses genes como alvo e selecionamos outros dois para criar uma combinação de alvos para eliminar dois genes de uma vez, em duas construções diferentes na cultivar BRSMG Curinga”, explica Mehta. O estudo resultou em duas linhagens de arroz resistentes à explosão (uma para cada construção) apresentando mutações para os dois genes alvo.

    Segundo a pesquisadora, os knockouts de dois genes foram realizados ao mesmo tempo para aumentar a resistência e obter uma melhor resposta. Ela destaca que os resultados até agora foram obtidos em casa de vegetação, onde as linhagens foram desafiadas com um isolado do fungo. “O próximo passo é desafiá-las com outros isolados para ver se essa resistência será mantida”, completa.

    Mehta também destaca que a BRSMG Curinga foi escolhida por ser um genótipo transformável e por apresentar características agronômicas mais próximas do interesse do produtor quando comparada a cultivares modelo, como Nipponbare e Kitaake. “Essas variedades não têm o nível de melhoramento para terras altas da Curinga, que foi adaptada às condições do Cerrado brasileiro”, ressalta.

    Para o pesquisador, os resultados da pesquisa oferecem uma importante fonte de resistência genética à brusone, diferente do que temos hoje, a ser incorporada em linhagens elite, variedades e até mesmo em linhagens de populações para seleção recorrente no programa de melhoramento de arroz da Embrapa.

    O estudo foi realizado em parceria com os pesquisadores  Raquel Mello  e  Adriano Castro , da  Embrapa Arroz e Feijão , em projeto liderado por Angela Mehta, financiado pela Embrapa com apoio de projeto Embrapa-Monsanto liderado pela pesquisadora  Márcia Chaves , da  Embrapa Clima Temperado .

    Explosão

    A brusone, causada pelo fungo  Magnaporthe oryzae , é considerada a doença mais destrutiva do arroz e ocorre em todo o Brasil. Como as perdas são variáveis, elas são maiores em arrozais de sequeiro no Centro-Oeste do Brasil, podendo comprometer até 100% da produtividade em anos de ataques epidêmicos. Ela também ataca diversas gramíneas comuns em arrozais e trigos.

    As principais fontes de contaminação primária são sementes infectadas e restos de culturas. A infecção secundária se origina de lesões de esporulação em folhas infectadas. Todos os estágios do ciclo da doença são altamente influenciados por fatores climáticos. Em geral, requer altas temperaturas (de 25 °C a 28 °C) e umidade acima de 90%.

    Os sintomas nas folhas começam com a formação de pequenas lesões necróticas marrons, que aumentam de tamanho e se tornam elípticas, com margens marrons e um centro cinza ou esbranquiçado. Em condições favoráveis, as lesões causam a morte das folhas e, frequentemente, de toda a planta.

    Os sintomas característicos nos nós da planta são lesões marrons que podem afetar as regiões do caule que estão próximas aos nós atacados. Uma infecção do nó na base da panícula (inflorescência da planta de arroz) é conhecida como explosão do colar, pois uma lesão marrom circunda a região nodal e causa estrangulamento da planta.

    A planta pode apresentar nanismo (anomalia que ocorre quando os grãos não se desenvolvem corretamente). As panículas ficam esbranquiçadas e são facilmente identificadas no campo. Muitas partes da panícula, como raque, ramos primários e secundários e pedicelos, também são infectadas.

    Controlar

    Atualmente, os danos causados ​​pela brusone podem ser reduzidos integrando o uso de cultivares resistentes, práticas culturais e fungicidas ao manejo da cultura com preparo adequado do solo; fertilização balanceada, evitando crescimento vegetativo excessivo das plantas; utilização de sementes de boa qualidade fitossanitária e fisiológica; semeadura em período mínimo de tempo e no sentido oposto ao da direção predominante do vento; incorporação de restos culturais; profundidade de semeadura uniforme; densidade de semeadura recomendada para a cultivar ou sistema de produção.

    Outras práticas importantes incluem o controle de plantas daninhas; destruição de plantas voluntárias e doentes; boa nivelação do solo; manutenção do nível adequado da água de irrigação durante o ciclo da planta; dimensionamento adequado dos sistemas de irrigação e drenagem; troca de escolha de cultivares a cada 3 ou 4 anos; semeadura no início da estação chuvosa; uso de fungicidas aplicados no tratamento de sementes e pulverização das partes aéreas das plantas.

    A proteção contra a brusone das panículas é feita preventivamente por meio de pulverizações com fungicidas sistêmicos: uma aplicação deve ser feita ao final do período de emborrachamento e a outra quando houver até 5% de emissão de panículas.

  • Mercado de arroz no Rio Grande do Sul: preços firmes em meio a oferta limitada e preferência por grãos inteiros

    Mercado de arroz no Rio Grande do Sul: preços firmes em meio a oferta limitada e preferência por grãos inteiros

    O mercado de arroz em casca no Rio Grande do Sul mantém preços relativamente firmes, de acordo com um levantamento recente do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Essa estabilidade nos preços é sustentada pela oferta limitada do produto, o que tem gerado uma “queda de braço” entre produtores e indústrias. As negociações têm ocorrido de forma pontual, geralmente para suprir necessidades imediatas de ambas as partes.

    As indústrias continuam relatando dificuldades em obter a remuneração desejada ao aceitar os valores pedidos pelos produtores, o que contribui para uma preferência em negociar o arroz que já está armazenado nas unidades industriais. Além disso, o mercado tem visto uma maior demanda por arroz com mais de 60% de grãos inteiros, o que tem reduzido a comercialização de arroz com 58% de grãos inteiros e concentrado o interesse nos rendimentos superiores.

    Esse cenário reflete a complexidade das negociações atuais, onde tanto compradores quanto vendedores estão tentando equilibrar suas necessidades em um ambiente de oferta restrita e demanda seletiva por qualidade.