Tag: arroz

  • Colheita do arroz começa no Rio Grande do Sul, mas preços já recuam em fevereiro

    Colheita do arroz começa no Rio Grande do Sul, mas preços já recuam em fevereiro

    A colheita do arroz no Rio Grande do Sul teve início há duas semanas, mas ainda ocorre de forma pontual, segundo pesquisadores do Cepea. A expectativa é que os trabalhos no campo ganhem ritmo nas próximas semanas, conforme as lavouras avancem para a fase de maturação.

    Apesar do início das atividades, os preços do arroz em casca já registram queda no mercado, com recuo de quase 4% na parcial de fevereiro, segundo levantamento do Cepea. A pressão sobre os valores reflete, em parte, as projeções otimistas para a safra 2024/25. Dados da Conab indicam que a área cultivada no Brasil deve crescer 6,4% em relação à safra anterior, atingindo 1,71 milhão de hectares. Com isso, a produção pode alcançar 11,79 milhões de toneladas, um avanço expressivo de 11,4% sobre o ciclo passado. A produtividade média também deve crescer, chegando a 6,89 toneladas por hectare, alta de 4,7%.

    Diante desse cenário, o mercado já reage à expectativa de maior oferta, o que pode manter a pressão sobre os preços nos próximos meses. A evolução da colheita e a demanda interna e externa serão fatores determinantes para a definição do comportamento do mercado ao longo da safra.

  • Embrapa programa de atividades institucionais na Abertura da Colheita do Arroz

    Embrapa programa de atividades institucionais na Abertura da Colheita do Arroz

    A Embrapa, em conjunto com a Federarroz e o Senar, está realizando a  35ª edição da Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas  pelo sétimo ano funcionando nas dependências da Estação Experimental Terras Baixas, no Capão do Leão, de 18 a 20 de fevereiro. No dia 19 de fevereiro, às 17h30, ocorre a assinatura do protocolo de interesse para importantes relações institucionais em atividades de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I) e Transferência de Tecnologia, com ênfase no Acordo de Cooperação Técnica (ACT) do aplicativo PlanejArroz, o qual irá inserir a Federarroz como instituição parceira para compor o grupo de trabalho. Atualmente uma parceria é formada pela Embrapa, Irga, UFSM e INMET. Confira a participação completa da Embrapa  no evento .

    Expandir a divulgação do aplicativo junto aos produtores de arroz é uma das intenções ao ingressar na Federarroz como parceira do grupo de trabalho. O software usado em cerca de 6% da área cultivada no Estado deverá aumentar o volume de usuários. Segundo o pesquisador da área de Agrometeorologia Silvio Steinmetz, o aplicativo tem mais de mil downloads e esse trabalho conjunto com mais parceiros vai movimentar o conhecimento e uso da ferramenta. Ele explicou que o aplicativo possui dois módulos e dados para chegar a essa versão atual foram armazenados há 30 anos, apresentando 41 cultivares específicas e seis estádios de desenvolvimento da planta e dados de clima atualizados a cada hora pelo INMET.

    O PlanejArroz é um aplicativo (plataformas Android e iOS) para o planejamento do manejo e estimativa da produtividade do arroz irrigado no Rio Grande do Sul, que pode ser acessado pelo Google Play. As estimativas podem ser feitas a partir dos dados de ocorrência dos seis estádios de desenvolvimento das plantas de cultivares recomendadas pela Embrapa, na média dos anos e nas safras, movimentos o manejo e a tomada de decisão nas culturas.

    Parceria com a Yara é assinada para ações de recuperação no Rio Grande do Sul

    Também na solenidade do dia 19, às 17h30, será firmado contrato de cooperação ligado à Recupera Rural RS, iniciativa do Projeto Plataforma Colaborativa Sul para Mitigação de Efeitos Climáticos Adversos na Agropecuária, para enfrentamento aos impactos das enchentes e às mudanças climáticas. O contrato será assinado entre a Yara do Brasil, Embrapa e Fundação de Apoio à Pesquisa Edmundo Gastal (Fapeg).

    Congresso Brasileiro do Arroz Irrigado

    Outro destaque da solenidade é o lançamento do 13ª Congresso Brasileiro do Arroz Irrigado (CBAI) no dia 19, às 18h, na Estande da Embrapa, durante a Abertura Oficial da Colheita do Arroz. O Congresso acontecerá em Pelotas, entre os dias 12 e 15 de agosto deste ano, nas dependências do SESI Pelotas. O CBAI é o maior evento técnico de arroz irrigado brasileiro.

    O XIII CBAI será promovido pela Sociedade Sul-Brasileira de Arroz Irrigado (SOSBAI) e a realização é a carga da Embrapa, contando com EPAGRI, IRGA, UFPel, UFRGS e UFSM como instituições correalizadoras.

    O tema escolhido para o XIII CBAI é “Semeando conhecimento, alimentando o Brasil”. Nesta edição, pretende-se reunir cerca de 700 participantes entre pesquisadores, professores, técnicos, profissionais ligados ao agronegócio, estudantes e produtores para a apresentação e discussão de inovações científicas e resultados de pesquisas direcionadas ao setor orizícola.

    Homenagem Pá do Arroz

    Uma das homenagens significativas que a Embrapa receberá durante a 35ª edição do evento é a premiação Pá do Arroz, que será entregue ao diretor-executivo de Pesquisa e Desenvolvimento (DEPD) da Embrapa, Clenio Pillon. Ele receberá uma homenagem na categoria Técnico Federal. Junto a ele, serão homenageados mais dez personalidades destacadas em outras categorias da premiação. A Pá do Arroz é um reconhecimento à contribuição do trabalho de profissionais, entidades, empresas e produtores para o setor arrozeiro, realizado durante a Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas. O ato acontecerá no dia 18 de fevereiro, às 18h30min, no Auditório Frederico Costa, dentro da estrutura do evento. A noite contará também com a entrega de placas de reconhecimento às pessoas/empresas que participaram da iniciativa do Drenar RS, operação que auxiliou no escoamento das águas das enchentes que atingiram a Região Metropolitana de Porto Alegre em maio de 2024.

    Exposição Jardineiros do Butiazal

    A exposição de fotografias denominada “Jardineiros do Butiazal” traz cenas de animais da fauna nativa que se alimentam de butiá e dispersam as sementes. Essa exposição ocorrerá durante os dias da Abertura Oficial da Colheita do Arroz, no prédio da Estação Experimental Terras Baixas (ETB), com livre circulação. A exposição atenderá ao objetivo de apresentar uma diversificação de culturas que são alternativas para compor a própria temática da Abertura da Colheita deste ano: “Produção de Alimentos no Pampa Gaúcho: Uma visão de futuro”.

    Programação on-line e presencial

    O evento conta com uma programação técnica no auditório Frederico Costa, outra agenda técnica no estande da Embrapa, um roteiro técnico nas vitrines tecnológicas e palestras paralelas na Arena Digital. Esta agenda técnica se mantém nos formatos on-line e presencial, com debates fundamentais sobre aspectos técnicos das multiculturas do bioma Pampa; desafios da produção de alimentos com preservação do meio ambiente; atualizações mercadológicas das principais culturas de terras baixas, em especial arroz, soja, milho, trigo e integração labora pecuária; além de temas como gestão de pessoas, financeiro, inovação e muito mais. São esperados 16 mil visitantes, numa feira com cerca de 200 expositores do agronegócio e 50 vitrines tecnológicas, com trabalhos demonstrativos que darão ênfase em inovações voltadas à nutrição de plantas, transparentes, sementes e agroquímicos, mostradas “na prática” aos produtores, suas equipes e técnicos.

  • Mercado do arroz no RS registra oscilações com baixa liquidez e estoques estabilizados

    Mercado do arroz no RS registra oscilações com baixa liquidez e estoques estabilizados

    Os preços do arroz em casca no Rio Grande do Sul seguem apresentando pequenas oscilações, refletindo uma espécie de “queda de braço” entre compradores e vendedores. Segundo pesquisadores do Cepea, a liquidez no mercado permanece baixa, com uma redução no volume de beneficiamento, o que tem impactado o ritmo das negociações.

    A demanda por parte de atacadistas e varejistas também se mantém relativamente enfraquecida, uma vez que os diferentes elos da cadeia produtiva parecem estar com estoques satisfatórios. Essa situação tem levado a uma menor movimentação no mercado interno, enquanto os agentes observam a dinâmica das importações e exportações para entender o comportamento futuro dos preços.

    Dados da Secex indicam que as importações de arroz atingiram 109,97 mil toneladas (equivalente casca) em janeiro de 2025, um salto expressivo de 122,69% em relação ao volume de dezembro de 2024. No entanto, esse número ainda é 44,3% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Já as exportações somaram 96,62 mil toneladas, um recuo de 27,7% frente ao mês anterior, mas 15,5% acima do volume embarcado em janeiro de 2024.

    O cenário indica um mercado em compasso de espera, com produtores e indústrias avaliando os próximos movimentos. Enquanto a oferta internacional segue pressionando os preços, o consumo interno estabilizado mantém as negociações travadas. A tendência para os próximos meses dependerá da evolução da colheita, do fluxo de exportações e da reposição dos estoques no setor varejista.

  • Preço do arroz em casca atinge menor valor desde agosto e recua 21,63% em um ano

    Preço do arroz em casca atinge menor valor desde agosto e recua 21,63% em um ano

    O preço do arroz em casca segue em queda no mercado brasileiro. Em janeiro, o Indicador CEPEA/IRGA-RS (58% grãos inteiros, pagamento à vista) registrou média de R$ 99,72 por saca, o menor valor desde agosto de 2023. Na comparação com janeiro do ano passado, a desvalorização chega a 21,63%, refletindo um cenário de comercialização enfraquecida desde novembro de 2024.

    Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o mercado enfrenta uma espécie de “queda de braço” entre vendedores e compradores. De um lado, o setor atacadista e varejista pressiona por cotações mais baixas para o arroz beneficiado, dificultando a compra da matéria-prima pelas unidades de beneficiamento. Por outro, muitos produtores, insatisfeitos com os preços atuais, optam por adiar as negociações na expectativa de uma valorização futura.

    Essa postura dos orizicultores tem levado parte deles a concentrar esforços no manejo das lavouras para melhorar a produtividade, enquanto outros direcionam suas atenções para a colheita da soja. Historicamente, os preços do arroz tendem a subir nesta época do ano, impulsionados pela redução da oferta com o término da safra e pelo aumento da demanda por parte das indústrias. No entanto, o comportamento do mercado nas próximas semanas dependerá da dinâmica entre oferta, demanda e estratégias adotadas pelos agentes do setor.

  • Preços do arroz em casca no RS oscilam em faixa estreita com liquidez baixa

    Preços do arroz em casca no RS oscilam em faixa estreita com liquidez baixa

    Os preços do arroz em casca no Rio Grande do Sul, maior produtor nacional do cereal, seguem oscilando dentro de uma faixa estreita, conforme indicam levantamentos recentes do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A semana passada foi marcada por uma relativa “queda de braço” entre compradores e vendedores, o que manteve a liquidez do mercado em patamares baixos.

    De um lado, parte dos produtores buscou comercializar os estoques remanescentes da safra 2023/24, aproveitando o momento para escoar parte da produção. Do outro, os compradores, principalmente indústrias, demonstraram maior interesse em adquirir pequenos lotes para reposição de estoques, buscando alongar os prazos de pagamento nas negociações.

    A restrição vendedora por parte dos produtores, que seguraram parte de seus estoques, fez com que as indústrias reajustassem suas ofertas para garantir a compra do cereal. Esse movimento reflete a cautela dos agentes do mercado, que buscam equilibrar oferta e demanda em um cenário de incertezas.

    O Cepea destaca que, apesar das oscilações, os preços se mantêm estáveis dentro de uma faixa estreita, sem grandes variações. A expectativa é que o mercado continue acompanhando de perto os movimentos de oferta e demanda, especialmente com o avanço da colheita da nova safra e as condições climáticas, que podem influenciar a disponibilidade do produto nos próximos meses.

    Enquanto isso, a atenção dos agentes segue voltada para a reposição estratégica de estoques e para as negociações que buscam equilibrar os interesses de produtores e compradores. O cenário atual reforça a importância de uma gestão cuidadosa por parte de todos os envolvidos na cadeia do arroz, que é um dos principais grãos da agricultura gaúcha e nacional.

  • Beneficiamento de arroz no Rio Grande do Sul registra menor volume desde 2020 em dezembro

    Beneficiamento de arroz no Rio Grande do Sul registra menor volume desde 2020 em dezembro

    O beneficiamento e a saída de arroz no Rio Grande do Sul apresentaram queda significativa em dezembro de 2024, atingindo o menor patamar para o período desde 2020, segundo dados do Cepea. O volume beneficiado no mês foi de 502,12 mil toneladas, de acordo com o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), refletindo também a menor quantidade desde março de 2024.

    Além da sazonalidade típica de fim de ano, o recuo foi impulsionado pela redução nos preços do arroz em casca, o que desestimulou o setor de beneficiamento. Atacadistas e varejistas também exerceram pressão sobre as indústrias, reduzindo a procura pela matéria-prima.

    No acumulado do ano, o estado beneficiou 7,28 milhões de toneladas, o menor volume desde 2021, reforçando os desafios enfrentados pelo setor diante das condições de mercado. O desempenho aponta para uma conjuntura desfavorável que exigirá estratégias adaptativas para 2025.

  • Mercado de arroz encerra 2024 com maior volume de importações desde 2003 e déficit na balança comercial

    Mercado de arroz encerra 2024 com maior volume de importações desde 2003 e déficit na balança comercial

    O mercado de arroz no Brasil enfrentou um ano de desafios em 2024, marcado pelo aumento expressivo das importações e pela reversão do superávit na balança comercial, uma situação que não ocorria desde 2017. Dados da Secex, analisados pelo Cepea, indicam que o volume de arroz importado ultrapassou o exportado pela primeira vez em seis anos, evidenciando um cenário de maior dependência externa.

    Ao longo de 2024, o Brasil importou 1,49 milhão de toneladas equivalentes de arroz em casca, superando as 1,41 milhão de toneladas registradas no ano anterior. Em contrapartida, as exportações caíram de 1,75 milhão de toneladas em 2023 para 1,42 milhão em 2024. O resultado foi um déficit de aproximadamente 74 mil toneladas na balança comercial do cereal.

    Nos preços domésticos, o mercado parece ter encontrado certa estabilidade no Rio Grande do Sul, principal estado produtor, onde os valores mostraram níveis de suporte. Essa relativa recuperação reflete o cenário de oferta e demanda, mesmo diante das dificuldades impostas pela maior concorrência internacional e pela oscilação do câmbio.

    Especialistas do setor apontam que o aumento das importações foi impulsionado por fatores como custos mais competitivos de países vizinhos e oscilações na produção interna. A retração nas exportações, por sua vez, é atribuída ao fortalecimento da concorrência global e à menor atratividade do produto brasileiro em alguns mercados.

    Com 2025 já em curso, produtores e agentes do setor esperam que o cenário econômico e climático traga maior previsibilidade, permitindo uma retomada do equilíbrio na balança comercial e melhores condições para o mercado interno.

  • Recorde de preços do arroz em 2024 impulsiona área plantada e favorece exportações em 2025

    Recorde de preços do arroz em 2024 impulsiona área plantada e favorece exportações em 2025

    O mercado interno de arroz alcançou preços recordes em 2024, cenário que promete trazer uma rentabilidade positiva para os produtores ao longo de 2025 e estimular a ampliação da área cultivada no Brasil. Pesquisadores do Cepea destacam que o aumento na produção nacional deve gerar um excedente doméstico mais expressivo, reduzindo a necessidade de importações e abrindo espaço para um crescimento nas exportações do grão.

    No panorama internacional, as condições climáticas favoráveis em quase todos os principais países produtores indicam uma safra global recorde para 2024/25, com exceção das Filipinas, que enfrentam dificuldades agrícolas. Essa oferta robusta pode equilibrar o mercado mundial, enquanto o Brasil se posiciona para aproveitar a alta competitividade e a ampliação da produção interna.

    Com uma perspectiva de maior produção e competitividade, o arroz brasileiro poderá se consolidar ainda mais no cenário global, fortalecendo a balança comercial e garantindo retorno financeiro para o setor agrícola.

  • Mercado de arroz no Rio Grande do Sul desacelera com festas de fim de ano e preços em queda

    Mercado de arroz no Rio Grande do Sul desacelera com festas de fim de ano e preços em queda

    As negociações de arroz em casca no mercado spot do Rio Grande do Sul estão em ritmo lento neste final de ano. De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), tanto compradores quanto vendedores permanecem afastados das transações. Os compradores enfrentam dificuldades logísticas comuns neste período festivo, enquanto os vendedores preferem manter o produto estocado, desestimulados pelas significativas quedas nos preços registradas nos últimos dois meses.

    Esse cenário de baixa atividade tem pressionado as cotações do grão. Até o dia 20 de dezembro, o Indicador CEPEA/IRGA-RS (58% de grãos inteiros, com pagamento à vista) acumulou uma desvalorização de 3%, fazendo com que a saca de 60 kg voltasse a ser comercializada por menos de R$ 100.

    A expectativa é que o mercado recupere o ritmo em janeiro, após a normalização das atividades logísticas e a definição de novas estratégias por parte dos agentes do setor. Enquanto isso, o cenário segue desafiador para os produtores gaúchos.

  • Preços do arroz estabilizam após nove semanas de expressivos recuos

    Preços do arroz estabilizam após nove semanas de expressivos recuos

    Os preços internos do arroz em casca estabilizaram após cerca de nove semanas consecutivas de fortes quedas.

    Segundo pesquisadores do Cepea, a liquidez no mercado de arroz do Rio Grande do Sul aumentou levemente ao longo da semana passada, favorecida pelo interesse comprador para reposição de estoques.

    Agentes buscaram, também, realizar entregas antes dos recessos de final de ano, quando há maiores desafios logísticos.

    A expectativa é que novos contratos de exportação sejam fechados nos próximos dias, o que pode contribuir para impulsionar as cotações domésticas, ainda conforme o Centro de Pesquisas.