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  • Sobe para cinco total de mortos em desabamento em Aracaju

    Sobe para cinco total de mortos em desabamento em Aracaju

    Mais dois corpos foram retirados nesta terça-feira (2) dos escombros de um prédio residencial que desabou em decorrência de uma explosão, em Aracaju, Sergipe, no último domingo (31). As duas vítimas são uma mulher e um homem que aparentam ter mais de 50 anos.

    Os corpos foram encontrados em locais diferentes do imóvel, separados por uma laje, o que dificultou o resgate pela situação de instabilidade. Segundo a tenente-coronel Carla Andrade, do Corpo de Bombeiros Militar, os cadáveres foram encaminhados para o Instituto Médico Legal para identificação.

    “Neste momento, o alto comando do sistema de segurança pública está reunido com os administradores do edifício para coletar mais documentação sobre os inquilinos que residiam no local e certificar se ainda há pessoas desaparecidas”, disse. A reunião do Comitê de Gerenciamento de Crise da gestão municipal definirá o encerramento das buscas por vítimas.

    Botijão de gás

    O edifício, na avenida João Ribeiro, no bairro de Santo Antônio, teria desabado após a explosão causada por vazamento de um botijão de gás em uma das unidades do condomínio, ainda pela manhã do último dia de 2023. Outras 14 vítimas foram resgatadas com vida, sendo que quatro precisaram receber atendimento médico e duas seguem internadas.

    Três famílias que viviam no prédio foram acolhidas em abrigos mantidos pela secretária da Assistência Social de Aracaju. A prefeitura também informou que realiza um levantamento para garantir o aluguel social e todo o suporte necessário às vítimas do desabamento.

    Segundo a Secretaria de Segurança municipal, a Polícia Civil instaurou um inquérito nesta terça-feira para apurar o caso.

    Edição: Kleber Sampaio
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  • Prédio desaba e mata três pessoas em Aracaju

    Prédio desaba e mata três pessoas em Aracaju

    O Corpo de Bombeiros Militares de Sergipe prossegue as buscas por mais vítimas em escombros de prédio residencial que desabou matando três pessoas em Aracaju, no estado de Sergipe, nesse domingo (31). Os bombeiros estão há mais 34 horas trabalhando nos escombros de parte de um edifício, situado no bairro de Santo Antônio.

    Os trabalhos continuam porque o Corpo de Bombeiros acredita na possibilidade de mais pessoas estarem presas aos escombros. “Segundo o levantamento que fizemos, existe a possibilidade de três pessoas estarem desaparecidas e seguimos em busca dessas vítimas”, informou o coronel do Corpo de Bombeiros, Fábio Cardoso.

    A apuração preliminar dos militares aponta que parte do edifício veio abaixo após uma explosão provocada por um vazamento em um botijão de gás. Além dos três óbitos confirmados, 14 pessoas ficaram feridas.

    Ainda segundo os bombeiros, o prédio estava irregular. “Era uma unidade multifamiliar, que se assemelha a um condomínio, e deveria ter passado por uma aprovação e uma vistoria para receber o atestado de regularidade”, destacou.

    Matéria Aracaju - Ascom Emsurb (Empresa Municipal de Serviços Urbanos). Foto: Ascom Emsurb/Divulgação
    Bombeiros buscam mais vítimas do desabamento de prédio em Aracaju – Ascom Emsurb/Divulgação

     

    Segurança

    Hoje, a prefeitura de Aracaju informou que está dando apoio às vítimas. “Ao longo da noite, as equipes atuaram para garantir a segurança do local, que possui estrutura instável com risco de desabamento. As buscas foram mantidas pela manhã com cães farejadores, assim como daremos continuidade à retirada de escombros e suporte assistencial às famílias”, explicou Silvio Prado, secretário municipal de Defesa Social e da Cidadania.

    Três famílias foram deslocadas para um abrigo público e a prefeitura diz que realiza levantamento para garantir o pagamento de aluguel social para quem precisar, além de fornecer veículos para transporte de pessoas e pertences.

    *Com informações da prefeitura de Aracaju (SE).

    Edição: Kleber Sampaio
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  • PF investiga grupo que desviava recursos da saúde em PE

    PF investiga grupo que desviava recursos da saúde em PE

    A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (24) a Operação Clã, com o objetivo de combater crimes de desvio de recursos da saúde em Pernambuco. As suspeitas de irregularidades abrangem a execução de contratos de gestão celebrados entre a secretaria de saúde estadual e uma “organização social” suspeita.

    “Os supostos crimes estariam ligados com a contratação direcionada de prestadores, execução fictícia de serviços, no superfaturamento dos valores pagos e na ocultação dos valores desviados. Essas ocorrências contaram com o engajamento tanto de gestores da fundação como dos empresários de empresas terceirizadas, os quais possuem vínculos familiares/sociais com o grupo”, informou a PF.

    Dezessete mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos por 80 policiais federais e sete auditores da Controladoria Geral da União (CGU) nos municípios pernambucanos de Recife, Olinda e Paulista e em Aracaju (SE). As diligências buscam “documentos, relatórios, notas fiscais e outros elementos probatórios” que possam ajudar na comprovação das práticas criminosas. Segundo os investigadores, duas pessoas envolvidas serão afastadas de suas funções.

    Empresas terceirizadas

    “Essa organização social é responsável por celebrar contratos com o governo do estado para gerir hospitais e UPAs importantes. As irregularidades identificadas não são referentes à prestação em si dos serviços de saúde dos hospitais administrados pelo grupo, mas de serviços terceirizados de atividade meio, como limpeza hospitalar, fornecimento de comida, dentre outros”, detalhou em nota a PF.

    Segundo os investigadores, em apenas um contrato – envolvendo a organização social de saúde e uma das empresas investigadas – os valores superam R$ 89 milhões.

    “Mesmo não sendo uma instituição pública, a organização social em questão se compromete a cumprir várias leis e normativos quando passa a fazer convênios com o estado, pois recebe verba pública para a prestação dos serviços”, informa a PF.

    Entre os crimes que estão sendo investigados estão os de peculato; organização criminosa; sonegação fiscal; e lavagem de capitais. As penas podem ultrapassar 30 anos de reclusão.

    De acordo com a PF, o nome dado à operação (Clã) se deve ao fato de os alvos fazerem parte de um grupo familiar que é responsável pela gerência das empresas ligadas à organização social investigada.

    Edição: Valéria Aguiar