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  • Preços do café arábica atingem recorde real e seguem acima de R$ 2.700 por saca

    Preços do café arábica atingem recorde real e seguem acima de R$ 2.700 por saca

    Os preços do café arábica seguem em patamares históricos ao longo de fevereiro, renovando recordes reais da série do Cepea, iniciada em novembro de 1996. No dia 12 de fevereiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, atingiu R$ 2.769,45/saca de 60 kg, o maior valor já registrado em termos reais, considerando a atualização pelo IGP-DI de janeiro de 2025. Nos dias seguintes, apesar de pequenas oscilações, as cotações permaneceram acima dos R$ 2.700/sc, consolidando um avanço superior a R$ 500 por saca apenas em 2025.

    De acordo com pesquisadores do Cepea, os preços elevados refletem os baixos estoques nacional e global da variedade, que sustentam o movimento de alta. Além disso, as projeções indicam que a produção brasileira da safra 2025/26 deve ser novamente modesta, mantendo a pressão sobre o mercado. Apesar das cotações recordes, a demanda segue aquecida, demonstrando a resiliência do consumo mesmo diante de custos elevados.

    No campo, as lavouras de arábica entram na fase final de desenvolvimento da temporada, mas o clima tem gerado preocupações entre os produtores. O forte calor e os períodos mais secos registrados nesta semana acendem um alerta para possíveis impactos na produtividade e na qualidade do grão, fatores que podem influenciar ainda mais as cotações nos próximos meses.

  • Preço do café arábica atinge maior patamar histórico em janeiro

    Preço do café arábica atinge maior patamar histórico em janeiro

    O Indicador CEPEA/ESALQ do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, atingiu em janeiro o maior valor da série histórica para essa variedade, iniciada em setembro de 1997. De acordo com dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o valor médio do produto, posto na capital paulista, chegou a R$ 2.301,60 por saca de 60 kg no dia 27 de janeiro. O valor representa um aumento de 6,8% (ou R$ 146,72 por saca) em relação à média de dezembro de 2023.

    Os pesquisadores do Cepea atribuem a alta dos preços à oferta restrita tanto de café arábica quanto de robusta, tanto no Brasil quanto no mercado global. Além disso, um alto percentual da safra nacional já foi comercializado pelos produtores, o que reduz ainda mais a disponibilidade do produto no mercado spot.

    A escassez de café tem sido um fator determinante para a valorização do grão, refletindo as preocupações com a produção em um cenário de demanda firme. O Brasil, maior produtor e exportador mundial de café, enfrenta desafios relacionados ao clima e à logística, que impactam diretamente a oferta e os preços.

    O recorde histórico do Indicador CEPEA/ESALQ reforça a tendência de alta que vem sendo observada nos últimos meses, pressionando os custos para torrefadores e indústrias, que dependem do grão como matéria-prima. Para os produtores, por outro lado, o cenário é favorável, com preços elevados garantindo maior rentabilidade.

    A atenção do mercado agora se volta para o desenvolvimento da próxima safra e as condições climáticas, que podem influenciar a produção e os preços nos próximos meses. Enquanto isso, a oferta limitada e a alta demanda devem manter os valores do café em patamares elevados, consolidando um momento histórico para o setor cafeeiro.

  • Café arábica alcança maior cotação em mais de 25 anos no mercado brasileiro

    Café arábica alcança maior cotação em mais de 25 anos no mercado brasileiro

    O café arábica registrou uma valorização histórica no mercado brasileiro. O Indicador CEPEA/ESALQ para o tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, aproximou-se de R$ 2 mil por saca de 60 kg no início desta semana, alcançando R$ 1.989,64 na segunda-feira (25). Esse é o maior valor real da série histórica desde 21 de janeiro de 1998, ajustado pelo IGP-DI de outubro de 2024. No acumulado de novembro, até o dia 25, o café arábica apresenta uma expressiva alta de 30,44%.

    Segundo pesquisadores do Cepea, a principal razão para a disparada nas cotações é a oferta limitada de café no mercado spot nacional. Esse cenário reflete um equilíbrio apertado entre oferta e demanda, que, mesmo em meio às altas consecutivas, mantém o volume de negócios reduzido.

    Postura dos produtores limita negociações

    Os produtores, por sua vez, adotam uma postura de expectativa e cautela. Muitos optam por reter seus estoques, apostando em valorizações adicionais, enquanto outros evitam negociar grandes volumes neste período próximo ao fim do ano, motivados por estratégias fiscais.

    Cenário global e impacto no mercado interno

    A escassez no mercado nacional acompanha a tendência global de preços elevados, alimentada por incertezas climáticas e estoques restritos nos principais países exportadores. No Brasil, maior produtor mundial, a redução na oferta de café arábica de qualidade elevada reforça o movimento de alta, consolidando o país como um termômetro para o mercado internacional.

    Com a proximidade do fim do ano, o mercado do café deve permanecer aquecido, ainda que os volumes negociados possam seguir contidos. As cotações recordes indicam um cenário desafiador para os compradores e promissor para os produtores, especialmente aqueles que souberem aproveitar os melhores momentos para comercializar seus lotes.