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  • Aprosoja MT reforça sustentabilidade na 4ª Conferência Estadual de Meio Ambiente

    Aprosoja MT reforça sustentabilidade na 4ª Conferência Estadual de Meio Ambiente

    A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) participou nesta terça-feira (18.02) da 4ª Conferência Estadual de Meio Ambiente em Cuiabá. O diretor financeiro e vice-coordenador da Comissão de Sustentabilidade, Nathan Belusso, apresentou os projetos desenvolvidos pela entidade durante o painel “Soluções e iniciativas mato-grossenses para proteção do clima”.

    “A participação da nossa entidade neste evento é justamente para mostrar o trabalho dos produtores de soja e milho do nosso estado, o trabalho que a entidade faz na representação dos produtores, e também tentar mitigar um pouco das narrativas que são conduzidas contra o nosso setor. A nossa presença é importante justamente para a gente levar essas informações de conhecimento público”, enfatizou.

    O foco principal dos debates realizados na conferência foram questões de mudanças climáticas. Durante o painel, o vice-coordenador da Comissão de Sustentabilidade apresentou alguns projetos da Aprosoja MT, como o Soja Legal, Guardião das Águas, AproClima, as pesquisas realizadas nos Centros Tecnológicos (CTECNOS) Parecis e Araguaia e a campanha de combate aos incêndios.

    Nathan Belusso reforçou que essas ações visam ampliar a preservação, sustentabilidade, de mãos dadas com a produtividade.

    “O leque de ações da nossa entidade e dos produtores são vários. Hoje a gente falou aqui do Soja Legal, que é o nosso projeto para a certificação e treinamento das propriedades, dos produtores, dos trabalhadores rurais; o Guardião das Águas, que é um dos nossos principais projetos, que faz o monitoramento das nascentes em vários municípios, nascentes presentes nas propriedades rurais. Falamos também sobre o projeto de conscientização com relação a prevenção das queimadas que nós fazemos ano após ano e sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR). A Aprosoja MT lançou a Central de Informações do CAR, um novo serviço voltado aos seus associados. A iniciativa busca oferecer suporte aos produtores rurais no acompanhamento da situação do seu CAR, permitindo que consultem especialistas e contribuam com informações que aprimorarão o diálogo da entidade com o poder público”, pontuou Nathan.

    Durante o painel o Tenente Coronel Marcondes, do Corpo de Bombeiros Militar, reforçou a fala da Aprosoja MT sobre os dados de queimadas, destacando que as áreas produtivas somam o menor índice de focos de incêndio. “Hoje a gente consegue fazer essa estatística de áreas que foram queimadas ou a maior incidência de fogos queimados por áreas temáticas, quando você parte as indígenas, áreas produtivas, áreas improdutivas, áreas irregulares. E de todas essas áreas temáticas a que tem o menor índice de queimadas, menor índice de fogo, são as áreas produtivas dentro do Estado”, disse.

    A Aprosoja Mato Grosso está focada em participar dos debates e leva informações sobre sustentabilidade, especialmente por meio da Comissão de Sustentabilidade e projetos que desenvolvem soluções para os problemas enfrentados.

    O produtor e delegado da entidade em Campo Novo do Parecis, Giuliano Rensi, que participou do evento, falou um pouco sobre esse trabalho. “Precisamos divulgar o que a gente tem feito, com o intuito de nos fazer ouvir também, porque a gente não está só olhando, a gente está agindo”, finalizou o delegado da Aprosoja MT.

  • Aprosoja MT realiza reunião com produtores do Vale do Guaporé para discutir demandas e projetos

    Aprosoja MT realiza reunião com produtores do Vale do Guaporé para discutir demandas e projetos

    A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) realizou, na última segunda-feira (17), em Pontes e Lacerda, uma reunião com os produtores rurais do Núcleo do Vale do Guaporé. O encontro teve como foco a apresentação de projetos da entidade, esclarecimento de dúvidas e o debate de questões específicas da região, que se destaca pelo seu potencial agrícola e desafios logísticos.

    O delegado coordenador do Vale do Guaporé, Marco Antonio Sebben, ressaltou a importância da atuação da Aprosoja MT no suporte aos produtores. Ele destacou que a entidade trabalha nos bastidores para garantir condições justas ao setor, acompanhando mudanças na legislação e assegurando qualidade em aspectos como testes de sementes, adubos e classificação legal. Além disso, frisou que o núcleo, mesmo recém-criado após o desmembramento de Campos de Júlio, já mostra crescimento impulsionado pela migração da pecuária para a agricultura.

    Um dos principais temas discutidos foi a regulamentação da faixa de fronteira, que compreende uma área de até 150 km da linha territorial do Brasil e é classificada como área de segurança nacional. No caso de Mato Grosso, imóveis situados dentro desse perímetro precisam de ratificação. Durante o encontro, os produtores receberam orientações detalhadas sobre os trâmites legais e as implicações para suas propriedades.

    O vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier, enfatizou a relevância do evento para discutir as particularidades da região, como a logística e os desafios da produção em área de fronteira. Ele também elogiou o comprometimento dos produtores que participaram da reunião mesmo em meio ao período de colheita, reforçando o papel da Aprosoja MT em garantir suporte contínuo ao setor agrícola no estado.

  • Aprosoja Mato Grosso destaca a responsabilidade ambiental dos produtores mato-grossenses

    Aprosoja Mato Grosso destaca a responsabilidade ambiental dos produtores mato-grossenses

    Por mais de 10 anos, o programa Soja Legal, da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), tem sido um marco na transformação da produção de soja no estado. Lançada em 2011, a iniciativa envolve mais de mil produtores, com certificações e indicadores de desempenho rigorosos que garantem a conformidade com a legislação brasileira e internacional, e está alinhada com oito Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

    Conforme o vice-presidente da Aprosoja MT e coordenador da comissão de Sustentabilidade, Luiz Pedro Bier, o Soja Legal veio para mostrar o compromisso da produção mato-grossense com a preservação ambiental. “O intuito inicial do programa sempre foi ajudar o produtor a fazer a regularização de todos os trâmites legais, ambientais e trabalhistas que são inerentes a atividade. Então o programa foi criado com a intenção de trazer a informação e auxiliar o produtor a cumprir todos os requisitos da legislação brasileira, que é uma legislação muito rigorosa”, aponta Bier.

    O programa que começou a ser discutido em 2009 com a demanda dos associados por melhoria contínua, foi lançado em 2011 com o nome de Soja Plus. A partir disso, foram realizadas oficinas de sensibilização, seguidas por um programa piloto de verificação de conformidade ambiental, com início da assistência técnica a campo em 2012. Há quatro anos, após um processo de reestruturação, foi relançado como Soja Legal.

    Atualmente, a iniciativa contempla novos materiais, como cartilhas e placas de sinalização, além de cursos de capacitação e desenvolvimento de ferramentas digitais. “O Soja Legal vem ajudando a transformar a nossa produção, ao se tornar o programa de sustentabilidade e de melhoramento contínuo que é a cara do produtor mato-grossense”, completa o vice-presidente da Aprosoja Mato Grosso, Luiz Pedro Bier.

    Ao longo dos anos, o Soja Legal se consolidou como uma referência no setor agropecuário e um pilar fundamental para o desenvolvimento sustentável da produção de soja em Mato Grosso. Por meio de capacitações e assistência técnica, o Soja Legal promove mudanças significativas no campo, com orientações sobre saúde e segurança no trabalho, gestão de resíduos, logística reversa de embalagens vazias, em parceria com o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), e boas práticas agrícolas.

    Para o vice-presidente leste da entidade, Lauri Jantsch, o programa contribuiu para a valorização do trabalho agrícola perante a comunidade e às compradoras. “Nós atendemos as normas trabalhistas e realizamos a organização estrutural na fazenda e, como benefício, tivemos o aumento do desempenho da equipe de funcionários e como a propriedade está organizada, está atendendo todas as normas, tivemos uma valorização na comercialização de grãos”, avalia.

    Como participante, o produtor destaca que as principais adequações realizadas foram no depósito de defensivo, combustível e para o descarte de embalagens por meio da logística reversa. “Depois que nós fizemos a adesão do programa Soja Legal, ficamos mais tranquilos e também nos sentimos orgulhosos de ter a propriedade organizada e valorizada pelos fornecedores e compradores”, conta Lauri.

    Há sete anos, o vice-presidente norte da Aprosoja MT, Diogo Balistieri, fez adesão ao programa. “Eu lembro que na época, o pessoal da entidade esteve na propriedade e instalou todas as placas informativas, como no tanque de combustível e na oficina. A partir dele, a gente redobrou os cuidados que já tínhamos, dando uma certa importância e relevância a mais, não só pra manter a sede e o local de trabalho organizado, mas também pela questão de fiscalização dos órgãos, o que tem contribuído muito com a propriedade”, enfatiza Balistieri.

    Produtor do município de Tapurah, Diogo compartilha sua experiência com a implementação das boas práticas em sua propriedade. “A gente já planta soja convencional antes mesmo da implantação e a maioria dessas adequações já eram exigidas pelas compradoras de boa parte dessa soja, exportado para Europa, então de certa forma, também ajudou na parte da negociação com as empresas”, acrescenta.

    Com a reformulação dos materiais, o desenvolvimento de ferramentas digitais, as implantações e a melhoria contínua das propriedades participantes, em 2022 o programa de boas práticas foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e em 2023 recebeu acreditação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

    Através do Soja Legal, a Aprosoja Mato Grosso reforça seu compromisso com a produção sustentável, ao trabalhar em conjunto com seus associados para garantir que a expansão agrícola siga as normas ambientais vigentes, respeite as áreas de preservação, e faça uso de tecnologias que aumentam a produtividade sem a necessidade de abrir novas áreas de cultivo. Além disso, ao envolver acompanhamento periódico e diagnósticos socioambientais em mais de mil propriedades, garante a conformidade com normas trabalhistas e ambientais, e promove a rastreabilidade da produção.

  • Programa da Aprosoja MT proporciona maior segurança ao produtor para aplicação de fertilizantes

    Programa da Aprosoja MT proporciona maior segurança ao produtor para aplicação de fertilizantes

    Em cada safra, o uso de fertilizantes é fundamental para a boa produtividade das lavouras. Para garantir que os insumos que chegam até a propriedade sejam os mesmos que foram adquiridos, os associados da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) podem solicitar a coleta e análise laboratorial por meio do programa Fertilizante Certo. A iniciativa não só oferece segurança ao produtor quanto a composição dos produtos, mas reduz o prejuízo com fraudes e adulterações, garantindo a aplicação correta e eficiente.

    Conforme o vice-presidente oeste e vice-coordenador da comissão de Defesa Agrícola da Aprosoja MT, Gilson Antunes de Melo, esse trabalho de conferência de qualidade ajuda o produtor a não ter perda econômica e nem falta de desempenho na cultura. “Estamos vendo na mídia, todo dia, casos de falsificação de fertilizantes, que são produtos de alto valor agregado. Com a análise feita pela entidade, sabemos que estamos usando material de qualidade e que não estamos caindo em golpes”, afirma.

    A produtora rural de Confresa, Natalia Dierings, conta que prioriza a solicitação da coleta em toda safra para verificar a integridade do insumo. “Esse ano a gente viu que é de suma importância, porque aqui no município teve cargas adulteradas. A gente solicita logo após a chegada do fertilizante e ela nos dá segurança, porque a gente sabe o que está colocando na terra”, explica Natalia.

    Guiverson Bueno, associado do núcleo de Ipiranga do Norte, destaca a rapidez e eficiência da coleta e análise das amostras. “Assim que recebemos o fertilizante, a melhor coisa é solicitar para a Aprosoja MT vir fazer essa coleta. Quanto antes temos o resultado da análise, mais rápido pode tomar as medidas necessárias, seja para corrigir algo ou, se tudo estiver certo, garantir uma aplicação 100% correta na lavoura”, justifica.

    O produtor tem optado pela análise de semente da soja e fertilizante para o milho, mas quer começar a solicitar a coleta de ambos em todas as safras. Ele acrescenta que o processo assegura um respaldo jurídico e a seriedade da entidade com resultados confiáveis.

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    Respaldado pela análise, o delegado do núcleo Araguaia-Xingu e produtor de Porto Alegre do Norte, Guilherme Cruvinel, pôde realizar a troca dos produtos adquiridos ao verificar irregularidade na composição por meio da análise.

    “Já tivemos uma situação em que o produto estava abaixo dos níveis mínimos de nutrientes, então solicitamos a empresa e eles fizeram a substituição do fertilizante. Com esse suporte, tendo o laudo e o relatório, nós conseguimos rever a situação e substituir quando possível, até para fazer a troca dentro do tempo hábil para não atrapalhar o início do uso do produto”, esclarece.

    Coleta

    Cada fertilizante, dependendo de sua composição, possui quantidade mínima de cada micro e macronutriente. Dessa forma, é necessário que o produtor esteja atento quanto as especificações do produto e caso desconfie de adulteração ou queira conferir se o produto está de acordo com a garantia fornecida, possa solicitar a coleta por um supervisor da associação.

    Para solicitar uma coleta de fertilizante, o produtor deve entrar em contato com o Canal do Produtor pelo número (65) 3027-8100 e solicitar a abertura de uma Ordem de Serviço (O.S.) que será direcionada ao supervisor responsável pela região, que realiza a coleta do fertilizante conforme os padrões oficiais estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), e encaminha para análise laboratorial.

  • Aprosoja MT lança central de informações do CAR para apoiar produtores na regularização ambiental

    Aprosoja MT lança central de informações do CAR para apoiar produtores na regularização ambiental

    Diante da crescente necessidade de acompanhamento técnico na análise e validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) anuncia a criação da Central de Informações do CAR, um novo serviço voltado aos seus associados. A iniciativa busca oferecer suporte aos produtores rurais no acompanhamento da situação do seu CAR, permitindo que consultem especialistas e contribuam com informações que aprimorarão o diálogo da entidade com o poder público.

    Para ter acesso à Central de Informações, basta entrar em contato com a Aprosoja MT pelo Canal do Produtor.

    O Cadastro Ambiental Rural é um instrumento essencial para a regularização ambiental das propriedades rurais, e a adesão em massa dos produtores ao CAR, demonstra o compromisso do setor com a legalidade e a sustentabilidade. No entanto, a morosidade nos processos tem gerado insegurança jurídica e dificultado o acesso a políticas públicas e ao crédito rural. A complexidade da aplicação dos ditames legais e a falta de padronização nas análises tornam fundamental a criação de mecanismos que garantam maior eficiência ao sistema.

    A Central de Informações do CAR não substitui a assessoria jurídica ou técnica individual que cada produtor já possui, mas representa um passo importante para a identificação, mensuração e correção das debilidades processuais que comprometem a efetividade do CAR. Com um canal direto de comunicação entre os produtores e a entidade, será possível consolidar dados concretos sobre as dificuldades enfrentadas e levá-los ao poder público com embasamento técnico, fortalecendo o diálogo e acelerando as soluções.

    “A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos dos produtores e com a construção de um ambiente regulatório mais eficiente e justo. A criação da Central de Informações do CAR é mais uma ferramenta para garantir que os produtores tenham voz ativa no aprimoramento desse processo, trazendo mais transparência e previsibilidade ao setor”, destaca Lucas Beber, presidente da Aprosoja MT.

    Com esse novo serviço, a Aprosoja MT ratifica seu compromisso em defender com protagonismo as pautas essenciais para os produtores rurais, assegurando que seus associados tenham o respaldo necessário para produzir com eficiência, dentro da legalidade e com a sustentabilidade, que já são marcas do setor.

  • Aprosoja MT recebe comitiva de produtores e alunos da Universidade de Iowa nos EUA

    Aprosoja MT recebe comitiva de produtores e alunos da Universidade de Iowa nos EUA

    A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) recebeu nesta segunda-feira (10.02) em sua sede em Cuiabá, uma comitiva de produtores e alunos do Departamento de Empreendedorismo Agrícola da Iowa State University, situada em Ames, Iowa, Estados Unidos.

    O objetivo do encontro foi aprofundar os conhecimentos sobre o agronegócio brasileiro e as oportunidades de colaboração entre as duas nações, com foco nas discussões sobre perspectivas de mercado, produção agrícola brasileira e potencial de exportação, com foco no papel essencial do Brasil nas cadeias globais de suprimentos.

    O professor Kevin Kimle diretor, presidente da Cátedra Rastetter de Empreendedorismo Agrícola na Iowa State University, falou que a visita colabora com a compreensão de como um país pode desenvolver sua agricultura, mesmo começando do zero, como o Brasil

    “Eu comecei a estudar sobre a soja no Brasil em 1993, quando fiz uma análise da agricultura global e eu, como economista, vi um tremendo potencial de crescimento na produção de soja para o Brasil e eu estava certo no crescimento, mas estava errado sobre o quanto cresceria e por isso nunca me esqueci de ter trabalhado nesse projeto como um jovem economista e agora, com 30 anos de carreira, como professor, vindo aqui com estudantes para ver como é a realidade, vemos que e os EUA se desenvolveu muito mais cedo e vir para Mato Grosso é entender realmente como a agricultura foi estabelecida ao começar do zero e como estão construindo a indústria da soja aqui”, contou.

    Durante a visita, a comitiva pôde conhecer um pouco da atuação da Aprosoja MT com projetos como Guardião das Águas, Futuro em Campo e Agrosolidário e ações de representações por meio das comissões técnicas de Defesa Agrícola, Logística, Sustentabilidade e Política Agrícola. O presidente da associação, Lucas Costa Beber, aproveitou a oportunidade para mostrar atividades como plantio direto, logística reversa, cuidado com áreas de proteção de matas nativas e dados sobre uso e ocupação do solo.

    “Temos no Brasil um dos códigos florestais mais restritos do mundo e nossos produtores seguem essas leis de preservação, sem perder a produtividade, promovendo um plantio sustentável”, disse.

    O aluno americano Jack Chism, destacou a importância do intercâmbio de ideias para conhecer a realidade brasileira. “O que me chama muita atenção é o nível de importância que uma entidade como a Aprosoja MT dá para assuntos como sustentabilidade e para esclarecer a comunidade sobre o que eles fazem, cultivando trabalhos para o futuro, desenvolvendo a infraestrutura do Mato Grosso e como isso deve levar a uma maior produção de grãos no futuro e ajudar a alimentar o mundo, algo que é cada vez mais necessário”, disse.

    A produtora Jordan Lambert, que vem de uma família que trabalha com laticínios há mais de 100 anos, conhecer a atuação da Aprosoja MT e dos produtores do estado, abre um leque de informações que muitas vezes não chegam aos Estados Unidos pelos meios de comunicação.

    “Esse tipo de intercâmbio eu acho que é muito importante, porque há elementos do bioma do meu estado, Colorado, que são similares ao de Mato Grosso e aqui vi ações adotadas como plantio direto e  integração lavoura pecuária, que são coisas que podemos adotar lá”, disse Lambert ao comentar sobre as políticas de sustentabilidades adotadas em Mato Grosso.

    “Além disso, nos Estados Unidos recebemos o que aparentemente é muita desinformação sobre como a Amazônia está sendo tratada aqui. Outra semelhança que me chamou a atenção foi ver que eu não sabia os números de preservação que o Brasil tem que fazer por lei, algo que não é conhecido lá nos Estados Unidos, essa informação não chega assim, chega de uma forma muito distorcida e eles também, os agricultores de lá, sofrem pressão para cuidar do meio ambiente e percebi que isso aqui também é uma semelhança, que essa distorção acontece em todos os lugares”, completou a produtora.

    A Aprosoja MT segue empenhada em fortalecer o intercâmbio de conhecimentos e divulgar as boas práticas dos produtores mato-grossenses, promovendo a sustentabilidade e produtividade do agro brasileiro.

  • Aprosoja MT solicita apuração pelo TCU sobre custos indevidos no crédito rural

    Aprosoja MT solicita apuração pelo TCU sobre custos indevidos no crédito rural

    A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) apuração de práticas que elevam os custos do crédito rural e prejudicam a competitividade do setor agropecuário.

    Entre os principais pontos levantados estão venda casada de produtos financeiros, cobrança de taxas excessivas ou sem fundamento legal e exigência de seguros vinculados ao crédito, fatores que oneram a captação de recursos e impactam diretamente os produtores rurais.

    Tratam-se, na sua grande maioria, de custos sem justificativas adequadas, pois sua aplicação não está diretamente vinculada a serviços prestados que amparam tais encargos, onerando o crédito rural sem a devida transparência e proporcionalidade.

    Entre os encargos comumente aplicados estão tarifas administrativas, custos com a análise de operações, taxas para prorrogação de financiamentos e renegociações de dívidas. Esses encargos acabam onerando significativamente o custo final do crédito, e embora algumas dessas cobranças sejam formalmente atribuídas a intermediários ou prestadores de serviços, na prática, o impacto financeiro recai integralmente sobre os produtores rurais.

    A prática da venda casada, pela qual instituições financeiras condicionam a liberação do crédito à contratação de produtos adicionais, como seguros e títulos de capitalização, limita a liberdade de escolha dos produtores e impõe custos adicionais, comprometendo a transparência e a equidade nas operações de crédito.
    No caso do seguro, embora as instituições financeiras devam oferecer opções diversificadas aos produtores, relatos indicam que, efetivamente, há imposições que restringem as alternativas disponíveis.

    A Aprosoja MT solicita ao TCU a realização de uma auditoria rigorosa para apurar possíveis abusos por parte das instituições financeiras e garantir práticas mais justas no crédito rural.

    A iniciativa visa não apenas proteger os interesses dos produtores de soja e milho de Mato Grosso, mas também fortalecer a integridade do sistema de crédito rural, essencial para o desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro. O encarecimento do crédito impacta não só os produtores, mas toda a sociedade, uma vez que os custos elevados refletem diretamente no preço dos alimentos e na competitividade do setor agropecuário.

  • Abertura nacional da colheita da safra 24/25 destaca a produção sustentável de soja

    Abertura nacional da colheita da safra 24/25 destaca a produção sustentável de soja

    A Abertura Nacional da Colheita da Soja, realizada nesta sexta-feira (07.02), na Fazenda Esperança, em Santa Carmem (MT), reuniu mais de 800 pessoas e trouxe à tona discussões essenciais sobre o futuro do agronegócio brasileiro. Com a presença de autoridades, especialistas e líderes do setor, o evento discutiu temas como sustentabilidade, a realização da COP 30 no Brasil, biocombustíveis e segurança alimentar, além de celebrar os 20 anos da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT).

    A programação contou com dois painéis de grande relevância. O primeiro abordou a sustentabilidade no contexto da realização da Conferência entre as Parte (COP) 30 no Brasil, e teve a participação de autoridades como o vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier, o jornalista e escritor Aldo Rebelo e o especialista em Direito, Governo e Políticas Públicas, Daniel Vargas. A mediação do painel foi realizada pelo diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e Conselheiro do Instituto Pensar Agro (IPA), Fabricio Rosa.

    Para Luiz Pedro Bier, a entidade tem se destacado pela sua postura firme na defesa dos direitos do produtor, que inclui mostrar a sustentabilidade das práticas agrícolas adotadas pelos agricultores mato-grossenses. “A Aprosoja MT, independente da situação, ela toma posicionamento. Isso é característica da associação, que tem no seu a luta e a defesa pelo direito do produtor. É ano de COP e a gente precisa intensificar e saber o posicionamento de várias autoridades e pensadores do agronegócio”, pontua.

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    O presidente da Aprosoja Brasil, Maurício Buffon, reforça que o agronegócio brasileiro tem demonstrado compromisso com a preservação ambiental. “O produtor trabalha na questão ambiental dentro das suas próprias propriedades, ele já faz o dever de casa, que é fazer toda essa parte da sustentabilidade e da preservação”, afirma.

    De acordo com o vice-presidente norte da Aprosoja MT, Ilson Redivo, as discussões são necessárias para a continuação da atividade produtiva. “Nós precisamos avançar e esses encontros têm este papel, trazer as autoridades aqui para que elas sintam as reais necessidades do produtor e nos ajude a resolver os gargalos existentes, que são muitos. Aqui, nós produtores temos consciência daquilo que fazemos, plantamos com sustentabilidade, fazemos plantio direto e damos exemplo para o mundo em sustentabilidade, então isso tem que ser dito”, ressalta.

    O segundo painel discutiu o papel e oportunidades dos produtores na produção de alimentos e biocombustíveis. Entre os painelistas, estavam o vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Arnaldo Jardim, o presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio), deputado federal, Alceu Moreira, e o diretor de Relações Institucionais e Sustentabilidade da União Nacional de Etanol de Milho (UNEM), Bruno Alves, sob a mediação do diretor executivo da Aprosoja MT, Wellington Andrade.

    Durante o debate, o deputado federal Alceu Moreira enfatizou a importância da soja na produção de diversos produtos e sua relevância no setor dos biocombustíveis. “O biocombustível precisa de previsibilidade, ele precisa aumentar 1% a cada ano, até chegar a 25% que nós inserimos na lei e não tem nenhum problema com a segurança alimentar”, afirma.

    Bruno Alves, diretor de Relações Institucionais da UNEM, destacou o aumento da produção de biocombustíveis no Brasil. “Essa tendência que a gente tem no Brasil da evolução dos biocombustíveis, estamos vivendo um momento mágico. A nossa expectativa aqui em função dos investimentos que a gente tem previsto no setor, teremos ao longo dos próximos anos, a manutenção desse crescimento que veio acontecendo. Há sete anos a gente fazia 700 milhões de litros e nós vamos terminar essa safra com 8,25 bilhões de litros, isso é um crescimento fantástico”, declara.

    A escolha de Santa Carmem, na região de Sinop, para sediar a abertura da colheita da soja foi uma decisão estratégica, considerando que Mato Grosso é o maior estado produtor de soja do mundo. A fazenda do produtor Invaldo Weis, uma das propriedades participantes do Soja Legal – programa da entidade que busca a melhoria contínua das propriedades rurais e é reconhecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) –, trouxe visibilidade para a produção sustentável promovida pelo setor.

    Para Invaldo, sediar um evento desse porte em sua fazenda foi uma surpresa, mas também um grande orgulho. “Nunca imaginei algo assim aqui na propriedade, transformar meu barracão de máquinas para receber este evento foi uma honra”, comentou entusiasmado sobre a estrutura montada para a abertura do evento.

    Em comemoração aos 20 anos da Aprosoja Mato Grosso, após os painéis foram feitas homenagens ao primeiro presidente da entidade, José Rogério Salles, ao vice-presidente norte da Aprosoja MT, Ilson Redivo, para a deputada federal Coronel Fernanda, ao jornalista e editor, Aldo Rebelo, assim como ao vice-presidente sul da entidade, Fernando Ferri.

  • Abertura Nacional da Colheita da Soja será realizada nesta sexta-feira (07) em Mato Grosso

    Abertura Nacional da Colheita da Soja será realizada nesta sexta-feira (07) em Mato Grosso

    A Abertura Nacional da Colheita da Soja safra 2024/2025 acontecerá nesta sexta-feira, 7 de fevereiro, a partir das 7h30 (horário local), na Fazenda Esperança, em Santa Carmem, Mato Grosso. O evento marca os 20 anos da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) e reunirá produtores, especialistas e lideranças do setor para discutir temas estratégicos para o agronegócio brasileiro.

    A programação contará com dois painéis de destaque. O primeiro painel terá como tema Sustentabilidade e COP 30, com a participação do vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier; do jornalista e escritor, Aldo Rebelo; e do especialista em Direito, Governo e Políticas Públicas, Daniel Vargas, sob a mediação do diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Fabricio Rosa.

    E no segundo painel teremos o tema Biocombustíveis e Alimentos, com a participação do vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Arnaldo Jardim; do presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio), deputado federal Alceu Moreira; e do diretor de Relações Institucionais e Sustentabilidade da União Nacional de Etanol de Milho (UNEM), Bruno Alves, sob a mediação do diretor executivo da Aprosoja MT, Wellington Andrade.

     

  • Abertura Nacional da Colheita da Safra de Soja 24/25 será na próxima sexta-feira (07) em MT

    Abertura Nacional da Colheita da Safra de Soja 24/25 será na próxima sexta-feira (07) em MT

    Na próxima sexta-feira, dia 7 de fevereiro, na Fazenda Esperança, em Santa Carmem, região de Sinop (MT), as máquinas entram em campo dando início à Abertura Nacional da Colheita da Safra de Soja 2024/2025. Com 47,37 milhões de hectares destinados à oleaginosa nesta safra, a expectativa é que o Brasil colha cerca de 166,21 milhões de toneladas do grão, aumento de 12,5% em relação ao período anterior. Mato Grosso deve responder por 46,1 milhões de toneladas, 17% a mais do que na temporada passada.

    Para analisar essa safra e discutir o futuro da soja, o evento contará com a participação do professor e especialista em agronegócio Marcos Fava Neves. Também estão confirmadas autoridades como o ministro e ex-presidente da Câmara dos Deputados Aldo Rebelo, e o deputado Arnaldo Jardim. Juntos com o professor da FGV Daniel Vargas, eles debaterão temas como sustentabilidade e os desafios da COP 30, que ocorrerá em novembro deste ano, em Belém/PA. Já o tema dos biocombustíveis e da produção de alimentos estará na pauta de Lucas Beber, presidente da Aprosoja-MT, Bruno Alves, diretor-executivo da UNEM, e Alceu Moreira, deputado federal.

    A abertura da colheita também celebra os 20 anos da Aprosoja-MT com um show e uma grande festa, com café da manhã e churrasco, para a comunidade produtora do estado. O evento será transmitido ao vivo pela TV e redes sociais do Canal Rural, a partir das 9h (horário de Brasília), alcançando todo o país.

    Projeto Soja Brasil – Promovida pelo Canal Rural e Aprosoja Brasil, a Abertura Nacional da Colheita da Safra de Soja faz parte do projeto Soja Brasil, que está em sua 13ª temporada e promove conhecimento para os produtores rurais brasileiros. A realização conta com o patrocínio de Ihara, Mitsubishi, Intacta 2 XTend e Campo Forte. A coordenação técnica é da Embrapa, e a consultoria, de Safras & Mercado, Climatempo e Harvard Agribusiness School. A organização local está a cargo da Aprosoja-MT, com apoio da Fazenda Esperança.