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  • Produtores reforçam compromisso com a logística reversa e a sustentabilidade em Mato Grosso

    Produtores reforçam compromisso com a logística reversa e a sustentabilidade em Mato Grosso

    Em Mato Grosso, os produtores rurais têm reforçado o compromisso com a sustentabilidade ao adotar práticas de logística reversa para o descarte de embalagens de defensivos agrícolas. Atenta a essa responsabilidade ambiental, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) é associada ao Sistema Campo Limpo (SCL), um programa brasileiro de logística reversa de embalagens vazias desenvolvido pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV).

    No Brasil, 100% das embalagens de defensivos agrícolas são devolvidas após o uso, e 95% delas são recicladas, transformando-se em novos produtos como tubos para esgoto, conduítes, tampas, dutos elétricos, entre outros. Esse modelo de logística reversa é referência mundial em sustentabilidade no campo e responsabilidade ambiental.

    O produtor rural Leandro Bortoluzzi, do município de Campos de Júlio, destaca que segue rigorosamente todas as etapas do processo, garantindo o reaproveitamento dos materiais e a prevenção de impactos ambientais, uma vez que Mato Grosso é um dos maiores produtores de grãos do país.

    “Aqui na propriedade, nós separamos as embalagens por tipo e tamanho, sendo eles papelão, sacos plásticos e embalagens rígidas de plástico, sempre de acordo com os litros. Cada categoria tem sua alocação correta, o que facilita a contagem e o envio ao ponto de recebimento”, afirma.

    Vale ainda destacar que a Lei Federal nº 9.974/2000 regulamenta a devolução e destinação final adequada das embalagens, promovendo responsabilidade compartilhada entre produtores, comerciantes e fabricantes. E desde 2002, o Sistema Campo Limpo já deu a destinação correta a mais de 750 mil toneladas de embalagens de defensivos agrícolas.

    Para o vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier essa ação é mais um exemplo de que os produtores brasileiros são exemplos em sustentabilidade. “A logística reversa de embalagens é exemplo brasileiro para o mundo. Nós temos, por exemplo, os nossos principais concorrentes, que são os americanos, que não fazem nenhum tipo de logística reversa. Muitas vezes só queimam as embalagens. E o Brasil, mais uma vez, sendo exemplo em sustentabilidade, em cuidado com o meio ambiente e fazendo com que essas embalagens voltem de maneira sustentável para outros fins, criando novos produtos e aproveitando todo o material que é gasto com elas para construir esses recipientes”, acrescenta.

    Outro exemplo de boas práticas vem do produtor Stéfano Passinato, que também atua em Campos de Júlio. Para ele, a logística reversa se inicia no momento em que o os vasilhames são esvaziados para utilização na lavoura até a entrega das embalagens vazias nos locais autorizados.

    “O processo que ocorre aqui na fazenda começa com a utilização dos produtos na lavoura e, no momento em que os vasilhames são esvaziados, nós realizamos a tríplice lavagem. Logo após, a embalagem é inutilizada, ou seja, é realizada uma perfuração, normalmente no fundo do galão, para evitar qualquer reuso indevido. Em seguida, nós guardamos em um depósito para ser encaminhado ao local adequado”, explica Stéfano Passinato.

    Ambos os produtores destacam a importância ambiental da logística reversa, sobretudo no combate ao descarte inadequado dos resíduos. “O procedimento é de grande importância e procuramos fazer nossa parte para garantir a sanidade do meio ambiente, da própria fazendo e da destinação que precisa acontecer”, explicou.

    A adoção de boas práticas e o respeito ao meio ambiente refletem o compromisso da Aprosoja Mato Grosso e dos produtores do setor com a sustentabilidade, preservando os recursos naturais e garantindo a produção responsável de alimentos.

  • 19º Circuito Aprosoja MT traz Sérgio Sacani como palestrante para percorrer 33 municípios em Mato Grosso

    19º Circuito Aprosoja MT traz Sérgio Sacani como palestrante para percorrer 33 municípios em Mato Grosso

    A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) dará início, no dia 5 de maio, ao 19º Circuito Aprosoja. Neste ano, o evento contará com a presença do geofísico, divulgador científico e criador do canal Space Today, Sérgio Sacani, como palestrante em todas as etapas do Circuito.

    Com o objetivo de integrar ciência, tecnologia, sustentabilidade e o agronegócio, o Circuito vai percorrer 32 núcleos da entidade levando informação de qualidade. Durante o mês de maio, as regiões Sul e Norte do estado recebem a programação, enquanto as regiões Oeste e Leste serão em junho. O encerramento acontece no dia 24 de junho, em Cuiabá.

    Sacani é graduado em Geofísica pela Universidade de São Paulo (USP), possui mestrado em Ciências e Engenharia do Petróleo, e doutorado em Geociências pela Universidade de Campinas (Unicamp). Sendo idealizador do podcast Ciência sem Fim e criador do canal Space Today, sua participação promete aproximar ainda mais os produtores rurais das novidades do universo científico, ao conectar o dia a dia do campo à cidade.

    Ao longo de quatro semanas, o Circuito promoverá trocas de experiências, reflexões e atualização técnica sobre o futuro da produção agrícola, reafirmando o compromisso da Aprosoja Mato Grosso com a sustentabilidade e o fortalecimento do setor.

    Confira as datas e cidades:

    Região Sul – de 05 a 10 de maio

    05/05 – Alto taquari, às 18h30

    06/05 – Alto Garças, às 8h30 | Rondonópolis, às 18h30

    07/05 – Jaciara, às 18h30

    08/05 – Campo Verde, às 18h30

    09/05 – Primavera do Leste, às 18h30

    10/05 – Paranatinga, às 8h30

    Região Norte – de 18 a 23 de maio

    18/05 – Alta Floresta, às 8h30 | Marcelândia, às 18h30

    19/05 – Cláudia, às 8h30 | Sinop, às 18h30

    20/05 – Vera, às 8h30 | Sorriso, às18h30

    21/05 – Ipiranga do Norte, às 8h30 | Tapurah, às 18h30

    22/05 – Porto dos Gaúchos, às 8h30 | Lucas do Rio Verde, às 18h30

    23/05 – Nova Mutum, às 18h30

    Região Oeste – de 01 a 07 de junho

    01/06 – Comodoro, às 18h30

    02/06 – Campos de Júlio, às 18h30

    03/06 – Sapezal, às 8h30 | Campo Novo do Parecis, às 18h30

    04/06 – Nova Maringá, às 18h30

    05/06 – São José do Rio Claro, às 18h30

    06/06 – Diamantino, às 18h30

    07/06 – Tangará da Serra, às 8h30

    Região Leste – de 09 a 14 de junho

    09/06 – Gaúcha do Norte, às 18h30

    10/06 – Canarana, às 18h30

    11/06 – Querência, às 18h30

    12/06 – Porto Alegre do Norte, às 18h30

    13/06 – Água Boa, às 18h30

    14/06 – Nova Xavantina, às 8h30

  • Decisão do STF reconhece constitucionalidade da lei estadual que protege produtores de Mato Grosso

    Decisão do STF reconhece constitucionalidade da lei estadual que protege produtores de Mato Grosso

    A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) considera um importante avanço a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), proferida nesta segunda-feira (28.04), na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 7.774, que trata da chamada Lei da Moratória em Mato Grosso. O Supremo restabeleceu a eficácia do artigo 2º da Lei Estadual nº 12.709/2024, que condiciona a concessão de incentivos fiscais e terrenos públicos a empresas que respeitem a legislação ambiental brasileira.

    A decisão do ministro Flávio Dino reconheceu que o Estado tem competência para definir critérios próprios para a concessão de incentivos fiscais, podendo, portanto, vedar benefícios a empresas que imponham restrições comerciais mais rígidas do que aquelas estabelecidas pelo Congresso Nacional.

    Em seu despacho, o ministro afirmou que:

    “O restabelecimento dos efeitos do art. 2º da Lei Estadual nº 12.709/2024 é razoável para garantir a prerrogativa do Estado de Mato Grosso em condicionar a concessão de benefícios discricionários a práticas alinhadas às normas ambientais federais, sem impedir acordos privados como a Moratória da Soja.”

    A decisão também destacou que, embora a adesão a acordos privados como a Moratória da Soja seja uma escolha das empresas, o Estado não está obrigado a premiar condutas que ultrapassem os limites da legislação ambiental nacional, reafirmando que a política fiscal estadual pode e deve ser formulada para proteger o desenvolvimento econômico em áreas legalmente aptas, promovendo o equilíbrio entre produção e preservação ambiental.

    O ministro ainda alertou para o risco de se criar, com normas privadas não fundamentadas na legislação, um ambiente de exclusão social e crescimento da criminalidade no campo. Em suas palavras:

    “Sublinho que se a regulação ultrapassa os limites do razoável, em cada situação concreta, o efeito pode ser deletério – com a ampliação de desigualdades regionais e de atividades clandestinas. Ou seja, a exploração das áreas que se pretende proteger continua, só que totalmente à margem da institucionalidade, fazendo com que problemas ultrapassem em muito os efeitos positivos das restrições impostas.”

    Com isso, foram reestabelecidos os efeitos do artigo 2º da Lei nº 12.709/2024 a partir de 1º de janeiro de 2026, conforme decisão monocrática do ministro Flávio Dino.

    A decisão representa uma importante vitória ao reconhecer a prerrogativa da Assembleia Legislativa e do Governo do Estado de Mato Grosso de coibir conluios privados como a Moratória da Soja, que impõem barreiras injustas e discriminatórias a quem cumpre rigorosamente a lei.

    “Vamos continuar trabalhando para garantir que a Constituição Federal e o Código Florestal sejam respeitados. A produção rural legal e sustentável precisa de segurança jurídica para se desenvolver. Não aceitaremos que produtores sejam subjugados por acordos que tentam transformar conluios privados em normas públicas,” afirma o presidente da Aprosoja MT.

    A Aprosoja MT permanece irredutível ao lado dos produtores e reforça seu compromisso com a defesa da produção agrícola responsável, da soberania nacional e do desenvolvimento sustentável dos municípios de Mato Grosso.

  • Agrosolidário promove bem-estar de famílias atendidas pela Fundação La Salle Padre João Peter em Lucas do Rio Verde

    Agrosolidário promove bem-estar de famílias atendidas pela Fundação La Salle Padre João Peter em Lucas do Rio Verde

    A Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), através do programa Agrosolidário, une forças com a Fundação La Salle Padre João Peter para proporcionar assistência àqueles que mais precisam em Lucas do Rio Verde. Com a parceria, que existe há mais de 10 anos, cerca de 40 famílias recebem a bebida de soja oferecida pelo programa, sendo um aliado poderoso para reforçar sua nutrição e promover bem-estar.

    Com 38 anos de história desde sua criação, o Instituto Padre João Peter atua com terapias complementares e integrativas, com o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade de vida através de conhecimentos tradicionais, resgatando o uso de chás, produtos naturais e homeopatias. Em 2023, a Fundação La Salle assumiu a gestão do Instituto e atua também como entidade qualificadora, promovendo a inclusão de jovens no mercado de trabalho através do Programa Jovem Aprendiz.

    De acordo com a coordenadora de projetos, Kalliny Gadelha, a instituição também acolhe e orienta famílias em situação de vulnerabilidade na comunidade, oferecendo terapias, cestas básicas, roupas e encaminhamentos sociais. A parceria com a Aprosoja MT surgiu em 2013 para somar esforços com uma instituição que já estava bem integrada na comunidade.

    “A parceria surgiu da intenção da Aprosoja MT em ter um parceiro na distribuição e identificação das famílias que adotassem a bebida de soja como parte de sua alimentação. Como o Instituto já realizava esses atendimentos, unimos forças para atender a população. Porque não é somente um alimento, é uma oportunidade de qualidade de vida também”, ressalta Kalliny.

    A terapeuta Epifania Rita Vuaden, que trabalha com avaliação bioenergética no Instituto, direciona terapias como Reiki e homeopatia para aqueles que procuram a instituição. Segundo ela, a bebida de soja complementa a alimentação das famílias atendidas pelo programa.

    “Essa bebida é importante, porque atendemos também pessoas em situação de vulnerabilidade social. Para essas pessoas, é um alimento a mais e uma maneira de diversificar a alimentação. Além disso, para pessoas que já têm alguma doença, fortalece a imunidade. Estando bem alimentado, um corpo saudável reage melhor e precisa de menos medicação”, explica a terapeuta.

    Glaucineia da Silva Rio, atendida pelo Agrosolidário há mais de 10 anos, consome a bebida com sua família e utiliza-a em receitas criativas, mostrando que seu uso vai muito além de um simples suco. “Tem gente que pensa que só pode tomar com leite ou água, mas não. É possível fazer pudim, croquete, bolo e muitas outras coisas. Além disso, tem um sabor maravilhoso. As crianças adoram”, relata Glaucineia, que também trabalha na instituição.

    Já Ezequiel do Amaral Felisberto, trabalhador autônomo, percebeu os benefícios que a bebida de soja trouxe para ele e sua mãe. “Nós conhecemos o Instituto através do postinho de saúde. Fizemos uma visita, vimos como tudo funciona e gostamos muito. Deu para perceber o quanto ajudam. No meu caso, recebo apenas a bebida de soja. Não é muito doce, então ajuda a evitar calorias extras, diabetes e colesterol. Fez bastante diferença na minha alimentação”, conta Ezequiel.

    A parceria demonstra como a solidariedade e o trabalho conjunto podem transformar vidas, promovendo saúde e bem-estar. Mostrando que juntos, é possível escrever uma história de força coletiva em Lucas do Rio Verde.

  • Estradeiro da Aprosoja MT percorre o Vale do Guaporé e expõe desafios logísticos no oeste de Mato Grosso

    Estradeiro da Aprosoja MT percorre o Vale do Guaporé e expõe desafios logísticos no oeste de Mato Grosso

    A Comissão de Logística da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) encerra nesta quinta-feira (24.04), o estradeiro regional pelo Vale do Guaporé iniciado na última terça-feira (22.04). O objetivo principal foi conhecer de perto as estradas utilizadas para o escoamento da produção agrícola da região, visitar a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Cáceres e verificar a situação das rotas alternativas à BR-174, interditada desde o final de março.

    No primeiro dia, a comitiva visitou a estrutura da ZPE de Cáceres que deverá atrair indústrias exportadoras. “A gente conheceu a ZPE, uma questão muito importante para nós produtores da região oeste de Mato Grosso, porque ela pode facilitar muito a parte de processamento e indústria, tanto a entrada de materiais, como a venda”, conta o delegado do núcleo do Vale do Guaporé, Marcos Fermiano dos Santos.

    O estradeiro seguiu pelas rodovias estaduais que ligam Cáceres a Vila Bela da Santíssima Trindade, passando por Porto Esperidião. No segundo dia, a comitiva saiu de Vila Bela em direção a Cabixi (RO), passando por um trajeto não pavimentado e repleto de obstáculos. As más condições das estradas, agravadas pela interrupção da BR-174 entre Comodoro e Nova Lacerda, foram pautas constantes nas discussões.

    “A rodovia 174 é uma das principais rotas de escoamento ligando a região oeste à Rondônia, e a região do oeste do Mato Grosso, para o centro, Rondonópolis. E, aqui na nossa região do Vale do Guaporé, ela é a principal rota de escoamento para os grãos que saem aqui da região do Vale e que seguem rumo a Comodoro, que é um dos pontos de recebimento. Ela está interditada e isso está ocasionando grande prejuízo para os produtores”, relata o delegado do núcleo do Vale do Guaporé, Yuri Nunes Cervo.

    A travessia sobre o Rio Guaporé teve que ser feita por uma balsa particular, já que a MT-199 não possui uma ponte ligando o lado oeste ao lado leste do Rio. O produtor reforçou a necessidade da construção da ponte sobre o Rio Guaporé e a pavimentação da MT-199 para facilitar o escoamento da produção. “A balsa que era para a gente estar usando hoje, que é a da Barra Mansa, na MT-199, está quebrada, então a gente teve que fazer um improviso e pegar uma outra balsa particular da Serra Negra. Passamos por milho, milho novo, milho pendoado, soja verde e soja colhida, então tem muita soja para colher ainda na região e se tivesse uma estrada para conseguir escoar esse produto, a gente não ia estar dependendo da 174 que está interditada até hoje”, explica Yuri.

    Além das dificuldades na MT-199, a comitiva passou também pela MT-235, sentido Cabixi (RO), que, apesar de estar em fase de pavimentação, já sofre com o aumento anormal de fluxo devido ao desvio da BR-174. Caminhões têm sido obrigados a fracionar carga para vencer os morros da região, gerando custos adicionais aos produtores.

    “O custo da lavoura onera demais, eu não consigo nem mensurar hoje em reais o quanto onerou esse transtorno, essa volta, essa despesa de caminhão parado. Mas, se antes precisava de 10 caminhões para puxar a safra, fazendo essa volta ela precisa pelo menos o dobro, pelo menos 20. Tudo isso vai aumentando os custos, sem contar que hoje o trecho não pavimentado da estrada MT-235 é mantida pelo Consórcio aqui da Associação do Vale do Guaporé, que é um convênio do Estado com uma associação que nós produtores gerimos. Para nós mantermos ela com condições de rodagem que nem está hoje, mínimas, mas com condição, aumentou muito o nosso custo de manutenção dessa estrada e pode ser que reflita lá na frente, na falta de caixa para sustentação e manutenção dela. Então, um transtorno tremendo em todas as áreas”, ressalta o delegado coordenador do núcleo do Vale do Guaporé, Marco Antônio Mattana Sebben.

    Embora tradicionalmente voltado à pecuária, o Vale do Guaporé tem registrado um crescimento significativo na produção agrícola, especialmente com o avanço das lavouras de soja e milho. O núcleo regional da Aprosoja Mato Grosso, com sede em Comodoro, que também abrange os municípios de Cáceres, Porto Espiridião, Conquista D’Oeste, Nova Lacerda, Pontes e Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade, foi criado no final do último ano para acompanhar esse movimento de diversificação produtiva e apoiar os produtores da região. Ações como o estradeiro são estratégicas para mapear gargalos, avaliar a infraestrutura existente e entender, na prática, os desafios enfrentados no campo.

    A Aprosoja MT, ao lado dos produtores, continuará mobilizando para que a infraestrutura acompanhe o ritmo de crescimento da agricultura na região. Conhecer a realidade das estradas, entender a viabilidade do escoamento e enxergar as oportunidades com a ZPE de Cáceres, por exemplo, ajuda a traçar um plano de desenvolvimento mais sólido para o oeste de Mato Grosso.

  • Visita Técnica ao CTECNO Araguaia acontece nesta semana

    Visita Técnica ao CTECNO Araguaia acontece nesta semana

    A Visita Técnica ao CTECNO Araguaia da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) acontece nesta sexta-feira (25.04), a partir das 7h, em Nova Nazaré. O evento é gratuito e tem como tema principal “Ajustes no ambiente de cultivo: Ferramentas para reduzir riscos”, oferecendo conhecimento técnico sobre o manejo de solos rasos e siltosos.

    O evento apresentará as pesquisas realizadas no centro tecnológico e discutirá assuntos como Diversificação e Resiliência Agrícola: Alternativas de Rotação com Soja e Mitigação dos Riscos Climáticos na Segunda Safra de Milho, com o professor Dr. Rafael Battisti, especialista em Agrometeorologia e Modelagem de Sistemas Agrícolas. Outro tema abordado será “Plantas daninhas, herbicidas e o impacto na produtividade”, com o especialista Autieres Farias, doutor em Fitotecnia, Biologia e Manejo de Plantas Daninhas, Herbicidas no Solo e Microbiologia do Solo.

    Segundo o vice-presidente oeste da Aprosoja MT e coordenador da Comissão de Defesa Agrícola, Fernando Ferri, levar os estudos realizados ao evento aproxima os produtores da entidade e do conhecimento que ela tem a oferecer por meio do CTECNO Araguaia.

    “Lá o nosso plantio é híbrido, com dois tipos de solo, que são o cambissolo e o neossolo, ambos siltosos, um mais avermelhado e outro mais amarelado. Estamos aprendendo na prática, e o produtor que ainda não investiu na cultura poderá se orientar da melhor forma ao visualizar uma lavoura implantada, tendo uma formação privilegiada para dar continuidade ao seu plantio ou iniciar no cultivo dessa cultura”, explica Ferri.

    Além das palestras, os visitantes poderão conhecer de perto toda a extensão do centro de pesquisa, que conta com 275 hectares, com textura do solo variando entre 30% e 44% de silte. Segundo Fernando Ferri, a experiência presencial no dia de campo proporciona um entendimento mais prático e aprofundado das soluções agrícolas e observar in loco os resultados dos experimentos realizados com as culturas de 2º safra.

    “Quando o produtor está lá, ele percebe a grandiosidade do CTECNO Araguaia. Temos duas áreas para visitação, onde os desafios produtivos são grandes devido às características do solo. Muitos agricultores viajam grandes distâncias em busca desse conhecimento, e saem daqui mais preparados para enfrentar suas próprias condições de cultivo”, destaca Ferri.

  • Rodada Técnica da Aprosoja MT começa em maio

    Rodada Técnica da Aprosoja MT começa em maio

    A Rodada Técnica da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) começa no dia 26 de maio, no município de Vera. O evento tem como objetivo apresentar aos produtores os resultados das pesquisas sobre solos siltosos e arenosos, realizadas nos CTECNOs Parecis e Araguaia, promovendo o desenvolvimento sustentável baseado em critérios científicos e práticas responsáveis de produção.

    O evento percorrerá os núcleos da Aprosoja MT, levando conhecimento por meio de especialistas da área e incentivando a troca de informações entre os produtores. Durante as rodadas, os participantes poderão acompanhar os estudos do CTECNO Parecis, localizado em Campo Novo do Parecis, que acumula nove anos de pesquisas voltadas à correção de solos arenosos, explorando macronutrientes como fósforo, enxofre e potássio, além da influência das plantas de cobertura na ciclagem de nutrientes.

    Já o CTECNO Araguaia, localizado em Nova Nazaré, apresentará estudos sobre calibração de fósforo e potássio em solos rasos siltosos, além de experimentos com calagem, correção de perfil de solo, rotação de culturas e controle de plantas daninhas.

    Segundo o pesquisador da Aprosoja MT/Iagro e coordenador da área de Pesquisa do CTECNO Araguaia, André Somavilla, estar nos núcleos facilita o acesso dos produtores aos estudos e contribui para um melhor entendimento dos desafios enfrentados no campo.

    “A importância das rodadas técnicas é conhecer outras regiões do estado e as diferentes realidades e dificuldades dos produtores. Com base nisso, podemos direcionar nossas pesquisas nos centros tecnológicos, pois o intuito desses centros é responder às necessidades e contribuir para o dia a dia das fazendas. Queremos levar essas informações diretamente ao produtor em todas as regiões do estado”, destaca Somavilla.

    O pesquisador da Aprosoja MT/Iagro e coordenador da área de Pesquisa do CTECNO Parecis, Rodrigo Knevitz Hammershmitt, reforça que a Rodada Técnica se tornou um evento essencial porque permite que especialistas se desloquem até os núcleos da Aprosoja MT, compartilhando conhecimentos adquiridos nos experimentos.

    “Durante essas rodadas, há uma dinâmica participativa, na qual diversos temas são abordados, e os participantes podem escolher quais tópicos desejam explorar. Esse formato incentiva uma troca intensa de conhecimento, trazendo resultados históricos de análises de solo, produtividade e desempenho dos materiais e ambientes agrícolas”, explica Hammershmitt.

    Considerados os maiores centros de pesquisa independentes do Brasil, os CTECNOS têm como missão oferecer soluções para os desafios dos produtores mato-grossenses, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a evolução do setor agrícola.

  • Visita ao CTECNO Parecis mostra estratégia de manejos para segunda safra em solos arenosos

    Visita ao CTECNO Parecis mostra estratégia de manejos para segunda safra em solos arenosos

    O dia de visita técnica ao Centro Tecnológico do Parecis (CTECNO Parecis), da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), reuniu nesta quarta-feira (16.04) produtores da região Oeste para conhecerem as pesquisas em manejo de segunda safra, especialmente na cultura do milho e plantas de cobertura, com foco em solos de textura média e arenosa.

    O coordenador das pesquisas no CTECNO Parecis, Rodrigo Knevitz Hammerschmitt, enfatizou que as pesquisas colaboram com as melhores escolhas para produtividade. “Com todo esse legado dos resultados de pesquisa do CTECNO Parecis o produtor pode utilizar essas informações para utilizar dentro das suas fazendas, pois aqui a gente, então, faz muitos trabalhos de pesquisa relacionados à soja, milho e plantas de cobertura e tenta, então, fornecer para o produtor o melhor manejo para ele estar executando dentro. Dentro da sua fazenda”, destacou.

    Nesta edição os temas tratados foram a Ecofisiologia do milho: Compreender para manejar, Parcelamento de nitrogênio no milho; Como o ambiente de produção impacta na produtividade e rentabilidade dos sistemas de produção e Sistemas de rotação de sucessão de culturas com foco na rentabilidade da soja.

    A delegada coordenadora do núcleo de Campo Novo do Parecis da Aprosoja MT, falou sobre a importância da visita técnica. “O CTECNO Parecis é muito importante, porque é uma pesquisa para os produtores, e não tem influência nenhuma de fora, os resultados são verdadeiros e os produtores podem confiar. Aqui nós podemos também tirar as nossas dúvidas com os pesquisadores”, disse a produtora. “Para nós, do núcleo de Campo Novo, também é satisfatório receber produtores de outras cidades e também daqui do município, para que essas pesquisas os ajudem lá na lavoura”, completou.

    O evento contou com a presença do professor da Universidade de Santa Maria-RS, Alencar Junior Zanon, que enfatizou a relevância das pesquisas regionais promovidas pela Aprosoja Mato Grosso.

    “É fundamental a geração de dados regionais. Então eu gostaria de parabenizar a Aprosoja MT e todo o time de pesquisa por realmente estar gerando informação e permitir que o consultor e que o produtor tomem decisão com base em dados e não com base em opinião. A lucratividade da lavoura precisa ser cada vez maior e a tomada de decisão precisa ser feita com base em dados”, disse.

    O produtor de Sapezal, Marcelo Fischer Paludo, que produz em área arenosa e já participou de mais de quatro visitas técnicas no CTECNO Parecis, contou que as pesquisas sobre os manejos, colabora com a tomada de decisão.

    “Nós produtores temos que buscar soluções para as baixas produtividades que a gente tem na areia, principalmente de milho. Esse é um dos problemas que a gente tem nos solos arenosos, a baixa produtividade do milho, a multiplicação de nematoides, buscamos também informações sobre cobertura de solo para fugir da pressão das nematoides. Os manejos que vemos aqui faz muita diferença na lavoura, eu já usei informações sobre parcelamento de nitrogênio, inclusive agora nos estandes aqui estou aprendendo mais uma coisa, que a gente achava que era melhor parcelar até V7, e ele explicou que o estágio ideal é V3”, relatou.

    Já o delegado do núcleo de Sapezal, Willian Cassol, destacou os impactos dos resultados das pesquisas na tomada de decisões.

    “Aqui hoje é um dia muito importante para todos nós ouvimos sobre a ecofisiologia no sistema do milho, onde a gente pode ver diferentes tipos de condições, principalmente relacionado a condições hídricas de solo, argiloso e arenoso. Também com relação a coberturas que a gente viu numa estação anterior. Tudo é uma relação onde a gente consegue partir daqui tirar muitas informações para levar para o nosso dia a dia na fazenda, isso acaba impactando nossas tomadas decisões, seja por época de plantio, a condição do solo em si, o manejo que a gente vai fazer, com a adubação principalmente, e claro, a relação custo benefício que tem que ser analisado. E aqui no CTECNO a gente pode ter a certeza que são resultados confiáveis e que no dia a dia vai agregar muito para nós lá na fazenda”, disse.

    O próximo dia de visitas promovido pela Aprosoja Mato Grosso será no dia 25 de abril, dessa vez com informações sobre os manejos em solos mais rasos e siltosos, no CTECNO Araguaia. As inscrições podem ser feitas pelo site da Aprosoja MT.

  • Aprosoja Mato Grosso marca presença na Norte Show e reforça papel do agro para o desenvolvimento da sociedade

    Aprosoja Mato Grosso marca presença na Norte Show e reforça papel do agro para o desenvolvimento da sociedade

    A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) está presente na Norte Show 2025, que teve início nesta segunda-feira, 14 de abril, em Sinop. Com o evento, a entidade encerra sua participação nas quatro maiores feiras agropecuárias do estado e reforça seu papel como representante ativa do produtor rural. Durante os quatro dias de feira, a Aprosoja MT irá apresentar seus projetos, ouvir as demandas dos associados e conectar o campo e a cidade.

    Fortalecer a classe produtiva e mostrar à sociedade o verdadeiro valor da agricultura é o principal objetivo da entidade. No estande, a Aprosoja Mato Grosso apresenta que o agronegócio vai muito além da produção de alimentos, ele também é essencial em diversos itens do dia a dia, como roupas, cosméticos, biocombustíveis e medicamentos.

    Durante a cerimônia de abertura realizada ao final do primeiro dia de evento, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, destacou a importância da feira mesmo em um cenário de desafios econômicos.

    “Temos o nosso estande marcando presença, dando oportunidade aos associados de conhecerem os trabalhos da Aprosoja, a sociedade e as crianças, conhecerem a importância dos alimentos da soja e do milho. E muitas vezes as pessoas perguntam, diante de preços baixos, por que fazer feira? Acho que, acima de tudo, as tecnologias não param de chegar e nós temos que estar preparados para o mercado. Agora se abre uma grande janela de oportunidades para o Brasil, em que temos novamente a guerra comercial entre Estados Unidos e China”, ressalta.

    Conforme João Marcos Bustamante, delegado coordenador do núcleo de Sinop, estar perto dos produtores faz toda a diferença. “Tem uma importância muito grande, para poder justamente trazer a Aprosoja MT junto dos associados aqui, ela vindo de encontro com os produtores nesses eventos de feira é extremamente importante, porque mostra para o produtor que a entidade está atuante, defendendo a classe produtora”, afirma.

    Para o vice-presidente Norte da Aprosoja MT, Ilson Redivo, a presença da entidade nas feiras agropecuárias é importante para fortalecer a base produtiva. “A Aprosoja MT desenvolve um papel importante para a agricultura mato-grossense e ela estar participando da Norte Show é de suma importância, porque vem ao encontro do produtor rural, traz os projetos, busca as demandas. Isso é o que precisamos, uma entidade presente no campo, explicando seu trabalho na defesa dos interesses dos produtores”, reforça.

    O produtor Luiz Antônio Pavoni, de Colíder, elogiou a atuação da entidade e destacou o valor educativo do estande. “Mais um ano participando da Norte Show. Aqui visitando o estande da Aprosoja MT, a gente pode avaliar tudo que a entidade tem feito em defesa do produtor. Além disso, um fator relevante que eu percebi hoje, é o de mostrar para o público em geral, que não tem envolvimento com o agro, tudo que pode ser feito com a soja, principalmente os mais novos. A gente vem para mostrar a importância da produção da soja e milho tem hoje no nosso cenário e mostrar o que é feito com esse produto”, conta Pavoni.

    A Norte Show acontece até quinta-feira (17.04) e a Aprosoja Mato Grosso segue reforçando seu compromisso com o produtor rural, valorizando a importância do agronegócio e mostrando para a sociedade que a agricultura é essencial não apenas para a alimentação, mas também para o desenvolvimento econômico e a vida de todos.

  • Tarifaço de Trump sobre a China pode abrir mercado para a soja brasileira

    Tarifaço de Trump sobre a China pode abrir mercado para a soja brasileira

    O anúncio do novo tarifaço pelo presidente norte-americano Donald Trump, com alíquotas que somam agora 145% sobre produtos chineses, movimenta o mercado internacional e acende alerta para oportunidade de expansão do agronegócio brasileiro. Nesse cenário, o Brasil desponta como alternativa estratégica para suprir a demanda crescente por alimentos, especialmente soja, no mercado americano, no entanto, para transformar essa oportunidade em resultados concretos, os pequenos e médio produtores rurais dependem de um Plano Agrícola e Pecuário 2025/2026 que ofereça condições reais de competitividade.

    Com a taxa Selic em 14,25%, o crédito agrícola se tornou mais caro e desafiador, exigindo que o próximo Plano Safra traga taxas de juros atrativas e instrumentos de apoio eficazes. Sem isso, o país corre o risco de perder uma chance estratégica de ampliar sua presença internacional justamente quando o mercado global está em movimento.
    Conforme o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) e vice-presidente da Aprosoja Brasil, Lucas Costa Beber, o país pode aumentar o fornecimento de soja para a China. Hoje, ela representa 52% das exportações e com a guerra comercial em andamento, essa participação pode crescer ainda mais.

    “Nós temos que ter cautela ao falar, porque o presidente Trump está forçando essas tarifas altas justamente para ter uma negociação justa. Então, a qualquer momento pode haver uma negociação e tudo voltar ao normal. Agora, é claro, se continuar, o Brasil, pode ser o maior fornecedor de soja para a China, como já é, tem sido e tem potencial de aumento de produção, convertendo áreas de pecuária em lavoura. Basta ter viabilidade econômica”, aponta.

    Em anos anteriores, o Brasil também expandiu mercado devido à guerra tarifária. Agora, o movimento pode se repetir. Além da China, a Europa também entra no radar. “Se de fato não houver acordo com a Europa, haverá grande oportunidade para o Brasil, especialmente se ocorrer prorrogação, ou até extinção da Lei Antidesmatamento, porque senão a Europa vai viver uma inflação muito forte por lá, se não comprar alimentos do Brasil”, explica.

    Todavia, gargalos estruturais como a falta de armazenagem adequada, desafios logísticos e o custo elevado dos insumos, agravados pelo dólar alto, podem travar o avanço. O presidente da Aprosoja Mato Grosso destaca que a recente fala do Governo Federal sobre taxar exportações e reduzir tarifas de importação é preocupante.

    “Quando se fala em zerar a tarifa de importação, abre-se espaço para a entrada de produtos subsidiados de outros países, onde os produtores contam com seguros agrícolas robustos e políticas públicas estruturadas. Isso nos obriga a olhar com ainda mais atenção para o nosso Plano Safra, que precisa garantir condições mínimas de competitividade ao produtor brasileiro.” Nós precisamos que os nossos produtores tenham um seguro agrícola que de fato garanta a renda caso haja frustração de safra, e nós precisamos de condições e viabilidade para produzir. Ao taxar a exportação e baixar a tarifa para importação, ele estará ajudando o mercado internacional e desestimulando a produção aqui. E, lá na frente, quando tiver menos produção, nós vamos ter que importar de fora a preço de dólar também, porque é o que o mercado internacional dita”, enfatiza Lucas Costa Beber.

    Enquanto o cenário internacional se desenha, internamente o setor agropecuário ainda sente os reflexos da suspensão das linhas de crédito rural do Plano Safra 2024/2025, anunciado como “o maior da história”, mas interrompidas para novos financiamentos já em fevereiro. Agora, as atenções se voltam ao Governo Federal, que prepara o lançamento do novo Plano Safra 2025/2026, previsto para o final de junho.

    “Com os juros nesse patamar, está muito difícil para o produtor rural — há um claro desestímulo à produção. Estamos enfrentando custos elevados, e muitos produtores já sinalizam que devem reduzir o uso de fertilizantes nesta safra. Isso pode impactar diretamente na produtividade e até refletir na inflação dos alimentos, já que os insumos continuam caros. Por isso, defendemos taxas de juros mais justas e a implementação de um seguro rural que cubra, no mínimo, o risco econômico da atividade. Hoje, esse seguro não cobre todos os custos enfrentados pelos produtores, ao contrário do que acontece com os agricultores europeus e norte-americanos. Isso nos coloca em desvantagem comercial”, ressalta.

    Em meados de março, a entidade enviou contribuições ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para elaboração do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2025/2026 e entre as prioridades, elencou a necessidade de ampliação de recursos para armazenagem e equipamentos de combate a incêndios aos produtores rurais.

    “Um dos pedidos da Aprosoja Brasil e da Aprosoja Mato Grosso, é que haja linha de crédito para equipamentos de combate ao fogo dentro das propriedades e também, que os produtores tenham – quem tem plano de combate a incêndios dentro das propriedades e quem faz o plantio direto que sequestra carbono – linhas de crédito com juros diferenciados para estimular cada vez mais os produtores. E, dar o recado lá fora para mostrar que os nossos produtores estão comprometidos com a sustentabilidade, e cabe ao Governo Federal enaltecer esse trabalho que os produtores brasileiros têm feito”, finaliza Lucas Costa Beber.

    Diante do cenário, o tarifaço de Trump pode representar uma oportunidade estratégica para o Brasil, tanto no mercado chinês quanto europeu. A Aprosoja Mato Grosso e a Aprosoja Brasil seguem acompanhando as movimentações, para que os produtores tenham mais segurança e oportunidades na Safra 25/26.