Tag: Apostas

  • Sites fraudulentos dificultam identificação de bets no Brasil

    Sites fraudulentos dificultam identificação de bets no Brasil

    A três dias da proibição de empresas de bets que não pediram autorização para operar no Brasil, o governo ainda não sabe a extensão da medida. A existência de sites fraudulentos que mudam constantemente de endereço e o uso de diversas marcas por uma mesma empresa dificultam a contagem de quantas companhias de apostas eletrônicas atuam no Brasil.

    A constatação é do secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Regis Dudena. Segundo ele, o governo só saberá com clareza o número de companhias de apostas online após a regulamentação, que entrará em vigor em janeiro. Isso porque, após essa data, somente as empresas aprovadas pelo Ministério da Fazenda poderão operar no país, cada uma podendo explorar até três marcas.

    “Há várias dificuldades para fazer a contagem. Uma é a diferença entre empresas e marcas, já que uma empresa pode operar mais de uma marca. Existe uma segunda coisa, que é uma empresa que se utiliza das apostas para fraude. Ela abre um domínio, começa a prestar aquele serviço fraudulento e vai migrando. Então, eventualmente, o mesmo grupo vai deixando rastros de dezenas, centenas de sites utilizados para mera fraude ou atividades criminosas”, explica o secretário de Prêmios e Apostas.

    Segundo Dudena, é difícil para o governo, neste momento, ter clareza sobre o que são empresas de fato e estelionatários que se aproveitam das apostas para cometerem fraude. “No nosso banco de dados aqui, temos algumas centenas de sites que a gente localizou. Agora, ter certeza se isso são poucos grupos que operam muitos [sites], isso a gente não tem 100% clareza. O que nos cabe? Derrubar esses sites se eles não forem legalizados, independentemente se são do mesmo grupo ou não”, justifica.

    A contagem do número de empresas de apostas online que atuam no Brasil também se reflete no setor privado. Em abril deste ano, a plataforma de análise de dados Datahub estimava que 217 bets operavam no país, alta de 735% em relação às 26 empresas existentes em 2021. Em junho, a organização não-governamental Instituto Jogo Legal estimava em 2 mil o total de sites de apostas esportivas e de cassinos virtuais no mercado brasileiro.

    Expectativas

    Com a dificuldade em contabilizar as empresas em operação no país, o governo só pode fazer estimativas com base no processo de regulamentação. Segundo as estatísticas mais recentes da Secretaria de Prêmios e Apostas, 118 empresas fizeram 123 pedidos até esta semana. Somente no último mês, informou o órgão, várias companhias desistiram e outras refizeram os pedidos, voltando para o fim da fila de análise, mas a secretaria não forneceu as quantidades.

    O secretário Regis Dudena prevê que nem todos os pedidos serão aprovados, mas calcula que cerca de 100 empresas atuarão legalmente no Brasil a partir de janeiro, com base na comparação com outros países. “Em mercados de apostas consolidados, é muito raro achar um mercado que passe de 100 empresas autorizadas. Temos um número bastante expressivo de empresas que vieram pedir. A gente já tem clareza que muitas dessas ou algumas dessas não vão passar em todos os crivos. A gente está avaliando, estamos fazendo reuniões de controle, e dá para identificar algumas empresas que não cumprem os requisitos”, declara.

    Segundo Dudena, o governo está sendo bem rigoroso na análise dos processos. “A gente subiu bastante o sarrafo para regulamentar. Esse número mostra que tem muitas empresas que resolveram cumprir a lei. Pensando que cada uma dessas autorizações pode gerar até três marcas, a gente tem um número bastante significativo para o mercado de sites em atuação [a partir de janeiro]”, diz.

    Articulação

    Além da Secretaria de Prêmios e Apostas da Fazenda, que editou dez portarias de regulamentação e analisa os pedidos das empresas, a Lei 14.790/2023, que legalizou as apostas eletrônicas, prevê que o Ministério do Esporte também regulamentará as apostas, por meio da Secretaria Nacional de Apostas Esportivas. Dudena diz que os dois órgãos atuarão de forma coordenada e negou sobreposição de atuações.

    “O que a lei prevê é que a regulamentação e o processo de autorização das bets é de competência do Ministério da Fazenda. O Ministério do Esporte é competente para a dimensão esportiva da atividade, principalmente para indicar as modalidades esportivas que podem ser objeto de aposta e impedir a manipulação de resultados”, explica.

    Dudena ressalta que o Ministério da Fazenda atua em diversas frentes e trabalha em articulação com o Ministério da Justiça para combater a criminalidade no setor de apostas por meio da Polícia Federal e preservar os direitos do consumidor por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). A Secretaria de Prêmios e Apostas, informa o secretário, também atua em conjunto com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para acionar as provedoras de internet para derrubarem os sites fraudulentos.

    Por fim, a Fazenda trabalha em conjunto com o Ministério da Saúde, para colher informações que melhorem a regulamentação no sentido de preservar a saúde mental do apostador. Segundo Dudena, a Secretaria de Prêmios e Apostas municia o Ministério da Saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS) com informações relevantes para a política de saúde mental. Na próxima semana, as duas pastas devem criar um grupo interministerial sobre o tema.

  • A Pandemia das Apostas no Brasil: Beneficiários do Bolsa Família Gastaram R$ 3 Bi em Bets em Agosto

    A Pandemia das Apostas no Brasil: Beneficiários do Bolsa Família Gastaram R$ 3 Bi em Bets em Agosto

    Em um cenário alarmante, os beneficiários do Bolsa Família no Brasil gastaram R$ 3 bilhões em apostas eletrônicas em agosto de 2024, conforme dados divulgados pelo Banco Central a pedido do senador Omar Aziz (PSD-AM). Esse montante foi transferido via Pix para casas de apostas, levantando preocupações sobre o impacto das apostas nas finanças de famílias vulneráveis.

    Segundo a análise do Banco Central, cerca de 5 milhões de beneficiários, de um total de 20 milhões, participaram desse movimento, com um gasto médio de R$ 100 por apostador. Dos 5 milhões, 70% são chefes de família, que, em apenas agosto, transferiram R$ 2 bilhões, representando 67% do total gasto.

    O relatório abrange tanto apostas em eventos esportivos quanto em cassinos virtuais, mas é possível que o volume real de apostas seja ainda maior, uma vez que os dados consideram apenas transações via Pix, desconsiderando outras formas de pagamento, como cartões de crédito e transferências eletrônicas diretas.

    O Banco Central também destacou que o gasto mensal da população em apostas eletrônicas varia entre R$ 18 bilhões e R$ 21 bilhões. Em agosto, o total de transferências para as casas de apostas chegou a R$ 20,8 bilhões, mais de dez vezes o R$ 1,9 bilhão arrecadado pelas loterias oficiais da Caixa Econômica Federal.

    Enquanto isso, o Bolsa Família desembolsou R$ 14,12 bilhões a 20,76 milhões de beneficiários em agosto, resultando em um valor médio de R$ 681,09 por família.

    O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em um evento em São Paulo, expressou sua preocupação com o aumento das apostas, que triplicaram desde janeiro. Ele destacou que esse comprometimento da renda, especialmente entre as camadas mais pobres, pode afetar a qualidade do crédito e aumentar a inadimplência.

    “A correlação entre pessoas que recebem Bolsa Família e o aumento das apostas tem sido bastante grande. O crescimento das transferências via Pix para essas plataformas foi notável”, afirmou Campos Neto, enfatizando a necessidade de atenção ao assunto.

    Recentemente, o Ministério da Fazenda anunciou a suspensão das apostas que não solicitarem autorização para operar no país até 30 de setembro. O ministro Fernando Haddad reconheceu que o Brasil enfrenta uma “pandemia de apostas on-line” e destacou a urgência de regulamentação.

    Regulamentação das Bets

    “A regulamentação é essencial para enfrentar essa questão da dependência psicológica dos jogos. Precisamos tratar isso como entretenimento e combater toda forma de dependência”, concluiu Haddad.

    Essa situação reflete um desafio crescente no Brasil, onde a popularidade das apostas eletrônicas tem gerado preocupações sobre o impacto social e econômico, especialmente entre as populações mais vulneráveis. A urgência em regulamentar esse setor se torna cada vez mais evidente, à medida que os dados revelam o quanto as apostas estão se infiltrando na vida cotidiana dos beneficiários de programas sociais.

  • TSE reconhece ilegalidade de bet eleitoral para apostas em candidatos

    TSE reconhece ilegalidade de bet eleitoral para apostas em candidatos

    O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira (17) reconhecer a ilegalidade de apostas financeiras em candidatos às eleições de 6 de outubro.

    A medida foi tomada por unanimidade pelos ministros para barrar as chamadas “Bets Eleitorais”, serviço de jogos de apostas que se proliferaram em sites na internet e aplicativos de celular durante a campanha.

    Pela decisão do TSE, o serviço de apostas eleitorais passa a ser considerado ilícito eleitoral e pode ser enquadrado como abuso de poder econômico e captação ilícita de votos pela Justiça Eleitoral.

    A alteração nas normas do tribunal para explicitar que as apostas eleitorais são ilegais foi proposta pela presidente do TSE, Cármen Lúcia.

    Segundo a ministra, a realização de apostas com prognósticos de resultados das eleições e com ofertas de vantagens financeiras para aliciar eleitores é considerada ilegal pela legislação.

    “Eu estou propondo, tendo em vista as modificações que nós estamos vendo em práticas ilícitas, nas quais os juízes eleitorais, a Justiça Eleitoral, precisa de responder juridicamente”, afirmou.

    O primeiro turno das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo turno da disputa poderá ser realizado em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno.

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  • Pesquisa revela que brasileiros gastam R$ 6 bilhões por mês em jogos e apostas online

    Pesquisa revela que brasileiros gastam R$ 6 bilhões por mês em jogos e apostas online

    Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, revela que os brasileiros gastam cerca de R$ 6 bilhões por mês em jogos e apostas online. O estudo aponta que mais de 40 milhões de consumidores no país realizaram algum tipo de aposta ou jogo online no último ano, destacando as apostas esportivas como a principal escolha, com 63% de preferência entre os entrevistados.

    Os dados mostram que as apostas esportivas são seguidas por slots (27%), roletas (26%), caça-níqueis (20%) e poker (18%). A frequência de apostas é alta, com 22% dos jogadores apostando de duas a três vezes por semana. O gasto médio mensal com jogos e apostas é de R$ 186, chegando a R$ 267 entre as classes A e B. As formas de pagamento mais utilizadas são o PIX (72%) e o cartão de crédito (18%).

    José César da Costa, presidente da CNDL, alerta para o risco de endividamento dos consumidores devido ao aumento das apostas e jogos online. “O país passa por um momento de alta inadimplência, e o cenário se torna ainda mais preocupante com o número elevado de pessoas apostando frequentemente. Vício em jogos é uma doença que deve ser acompanhada e tratada com muita atenção devido às consequências negativas, como o endividamento e o comprometimento da saúde mental”, afirma.

    A pesquisa também revela que 46% dos entrevistados admitiram abrir mão de algum consumo para realizar jogos e apostas, como roupas, sapatos, internet, passeios com a família e alimentação fora de casa. Além disso, 15% dos apostadores já deixaram de pagar alguma conta para usar o dinheiro em jogos, e 18% foram negativados por essa razão.

    Outros dados preocupantes incluem o impacto dos jogos na vida social e profissional dos consumidores. Cerca de 30% dos entrevistados afirmaram que os jogos e apostas esportivas influenciaram negativamente suas vidas, resultando em queda de produtividade no trabalho, endividamento e ausência nas responsabilidades familiares.

    Para Costa, os resultados da pesquisa evidenciam as consequências negativas das apostas, tanto financeiras quanto emocionais. “O que para alguns começa como uma brincadeira pode se tornar um grande problema, impactando não apenas o bolso do consumidor, mas também o desenvolvimento social e econômico do país”, alerta.

  • Entenda nova versão do projeto que regulamenta reforma tributária

    Entenda nova versão do projeto que regulamenta reforma tributária

    Após mais de dois meses de discussões, o projeto de lei complementar de cerca de 600 páginas que regulamenta a reforma tributária sobre o consumo recebeu as primeiras mudanças na Câmara dos Deputados. A nova versão do texto não incluiu as carnes na lista de produtos da cesta básica que terão isenção do futuro Imposto sobre Valor Adicionado (IVA).

    Os deputados incluíram carros elétricos e apostas no Imposto Seletivo, também conhecido como imposto do pecado. Os parlamentares também criaram a figura jurídica no nanoempreendedor e alteraram levemente a lista de medicamentos que terão alíquota zero e alíquota reduzida.

    As mudanças em relação ao texto original do governo, enviado no fim de abril, não são definitivas. O projeto pode receber emendas durante a tramitação em plenário. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disse que pretende votar o texto na próxima semana.

    Diferentemente da proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária, que exigia três quintos dos votos para ser aprovada (308 na Câmara e 49 no Senado), o projeto de lei complementar exige maioria absoluta. Isso equivale à metade mais um dos parlamentares (257 votos na Câmara e 41 no Senado). Diferentemente da PEC, a votação ocorre apenas em um turno, não em dois. O texto, no entanto, pode voltar à Câmara caso sofra mudanças no Senado.

    As mudanças foram inseridas por um grupo de trabalho criado no fim de maio composto pelos seguintes deputados: Claudio Cajado (PP-BA), Reginaldo Lopes (PT-MG), Hildo Rocha (MDB-MA), Joaquim Passarinho (PL-PA), Augusto Coutinho (Republicanos-PE), Moses Rodrigues (União-CE) e Luiz Gastão (PSD-CE). Arthur Lira criou o grupo para chegar a um relatório comum, dada a complexidade do texto.

    A aprovação e a eventual sanção do projeto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva não significam que as regras tributárias mudarão instantaneamente. Haverá um prazo de transição que começa em 2026 e vai até 2033, quando os tributos atuais sobre o consumo serão substituídos pelo IVA e pelo Imposto Seletivo.

    Entenda as principais mudanças inseridas pelo grupo de trabalho na Câmara

    Carnes e cesta básica

    Apesar de o presidente Lula ter defendido a inclusão de carnes “populares” na cesta básica nacional, que terá isenção de IVA, o grupo de trabalho deixou esses alimentos fora da cesta. Dessa forma, as carnes de boi e de frango vão pagar 40% da alíquota cheia do IVA, como previsto no texto enviado pelo governo.

    Caso a alíquota cheia fique em 26,5%, as carnes pagariam 10,5% de imposto, assim como diversos alimentos e insumos agropecuários com alíquota reduzida. Segundo o grupo de trabalho, caso as carnes fossem incluídas na cesta básica, a alíquota do IVA poderia subir para até 27,1%, o que tornaria o Brasil o país com a maior alíquota desse tipo de imposto, superando a Hungria, que cobra 27%.

    Em troca da não inclusão da carne da cesta básica, o substitutivo sugeriu que a carne e o frango entrem no cashback, sistema de devolução de imposto em dinheiro a famílias mais pobres. A reforma tributária prevê a criação desse mecanismo.

    Também enviada no projeto de lei complementar, a regulamentação do cashback estabeleceu que a devolução de tributos beneficiará famílias com renda per capita de até meio salário mínimo e as inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Quem estiver em uma dessas duas categorias será automaticamente incluído no programa. Uma lei ordinária definirá o funcionamento do programa.

    Imposto Seletivo

    Também apelidado de imposto do pecado, o Imposto Seletivo teve a lista de produtos ampliada pelo grupo de trabalho. O tributo, que substituirá parcialmente o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), passará a incidir sobre carros, incluindo os elétricos, e apostas.

    Em troca, os parlamentares não incluíram a cobrança sobre caminhões, armas e munições. Durante a tramitação da PEC, o Imposto Seletivo sobre armamentos e munições foi retirado do Imposto Seletivo. Parlamentares e entidades da sociedade civil tentarão reincluir a tributação sobre os armamentos durante a tramitação.

    Agora, a lista de produtos com Imposto Seletivo é composta por:
    • cigarros;
    • bebidas alcoólicas;
    • bebidas açucaradas;
    • embarcações e aeronaves;
    • extração de minério de ferro, de petróleo e de gás natural;
    • apostas físicas e online;
    • carros, incluindo os elétricos

    Nanoempreendedor

    Os deputados criaram a figura do nanoempreendedor, que não existe na legislação brasileira. A categoria é composta por empreendedores que faturam R$ 40,5 mil anualmente (R$ 3.375 mensais) que poderão escolher entre ficar no Simples Nacional, regime simplificado para micro e pequenas empresas cumulativo (com taxação em cascata), ou migrar para o IVA, que tem alíquota maior, mas não é cumulativo.

    Pelo texto proposto, o nanoempreendedor que migrar para o IVA deixará de recolher para a Previdência Social. Atualmente, o empreendedor com o menor volume de receitas são os microempreendedores individuais (MEI), que faturam até R$ 81 mil anuais e contribuem para a Previdência. Dessa forma, o volume de receita para definir o nanoempreendedor equivale à metade do MEI.

    Medicamentos e absorventes

    Os deputados retiraram o citrato de sildenafila, medicamento para impotência sexual popularmente conhecido como Viagra, da lista de medicamentos com alíquota zero. O princípio ativo passará a pagar 40% da alíquota cheia. A tadalafila, outro princípio ativo usado para tratar disfunções eréteis, continuará com o IVA reduzido, na mesma categoria do Viagra.

    Em contrapartida, os absorventes, que na versão original do projeto estavam na lista de alíquota reduzida de 40%, passarão para a alíquota zero.

    A quantidade de medicamentos e produtos para a saúde com alíquota reduzida e com isenção de IVA foi mantida. Como ocorreram troca de produtos entre as listas, a quantidade de substâncias isentas de tributos ficou em 383 e a quantidade de princípios ativos com alíquota reduzida permaneceu em 850.

    Edição: Denise Griesinger

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  • Reforma tributária: grupo inclui carros elétricos no imposto seletivo

    Reforma tributária: grupo inclui carros elétricos no imposto seletivo

    O grupo de trabalho criado pela Câmara dos Deputados para tratar da regulamentação da reforma tributária (PLP 68/24) apresentou hoje (4) o relatório final, com alterações no texto. Entre as mudanças estão a inclusão dos carros elétricos e das apostas na cobrança do imposto seletivo, que têm alíquota maior e será aplicado em produtos prejudiciais à saúde, como cigarros e bebidas alcoólicas, e ao meio ambiente. A expectativa é de que o texto seja votado na próxima semana no plenário da Casa.

    “A intenção continua sendo que a gente vote antes do início do recesso parlamentar, para que possamos oferecer ao Brasil essa proposta de um novo sistema tributário”, disse o deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE), integrante do GT.

    Pela proposta, a alíquota média de referência da nova tributação, que é a soma do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) de estados e municípios e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) federal, será 26,5%. Vários setores, porém, terão descontos na alíquota referencial ou isenção, como é o caso da cesta básica.

    “Esse modelo moderno é capaz de fazer a magia de reduzir a carga tributária de 35%, em média, para 26,5%, por fora”, disse o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que tembém integra o grupo. “Vale reafirmar que essa reforma tributária não é sobre a renda, é sobre o bem de consumo. A renda vai ser outra medida, eventualmente proposta, e estamos aqui trabalhando com bens de consumo, não tem nada a ver com renda”, explicou o deputado Cláudio Cajado (PP-BA).

    Os novos tributos vão substituir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS). Após a aprovação, a nova legislação entrará em vigor em etapas: parte em 2025, depois 2027, 2029 e 2033, quando o novo sistema tributário entrará totalmente em vigor.

    Com 335 página e 511 artigos, o texto apresentado manteve as regras para a devolução do imposto para as pessoas mais pobres, o chamado cashback, para água, esgoto e energia. Pelo texto, o IBS e o CBS serão devolvidos às pessoas integrantes de famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo.

    Pela proposta, o cashback será de 100% para a CBS e de 20% para o IBS, na aquisição do botijão de 13kg de gás liquefeito de petróleo (GLP); 50% para a CBS e 20% para o IBS, nas operações de fornecimento de energia elétrica, água, esgoto e gás natural; de 20% para a CBS e para o IBS, nos demais casos. O texto também abre a possibilidade de que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios aumentem os descontos previstos na lei.

    O texto prevê a incidência do split payment, mecanismo no qual o valor pago do IBC e CBS por um comprador é automaticamente dividido entre o vendedor e as autoridades fiscais no momento da transação. Segundo os deputados, o mecanismo ruduz a possibilidade de sonegação fiscal e melhora a eficiência da arrecadação tributária.

    “A reforma vai combater a inadimplência, a sonegação e a fraude. A tendência é que de 2033 em diante ela [a alíquota de referência] possa ir caindo, favorecendo o consumidor”, complementou o deputado Moses Rodrigues (União-CE).

    A reforma cria ainda uma nova categoria, a do nano empreendedor, que não terá cobrança de imposto. Segundo o texto, a categoria do nano empreendedor será aplicada às pessoas com 50% do limite de faturamento anual do microempreendedor individual (MEI), que atualmente é de R$ 81 mil.

    De acordo com o deputado Reginaldo Lopes, a intenção é que a alíquota zero seja aplicada para as pessoas que utilizam a chamada modalidade de venda direta para complementar a renda.

    “Essa foi uma ousadia do grupo de trabalho. A ideia é que não seja cobrado imposto para esse modelo de venda de casa em casa, que chama de venda direta. Temos mais de 5 milhões de brasileiros que complementam a sua renda dessa forma e mais de 90% são mulheres”, afirmou.

    Carne

    O GT não incluiu a carne entre os itens previstos para ter alíquota zero. A justificativa é que a inclusão da proteína poderia causar impacto no aumento de cerca de 0,57% na alíquota média de 26,5%. Os integrantes do GT afirmaram ainda que o projeto encaminhado pelo governo não previa a inclusão da carne entre os itens da cesta básica que terão a alíquota zerada.

    “O ponto-chave, desde o início dos trabalhos, era a preocupação que mantivéssemos a alíquota que já tinha sido divulgada e qualquer concessão que viéssemos a fazer, teríamos que ver de onde seria tirada a despesa”, disse o deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE).

    Com isso, as carnes terão o imposto reduzido em 60% da alíquota média. Essa alíquota será aplicada nas proteínas bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal, com exceção do foies gras, carne caprina e miudezas comestíveis de ovinos e caprinos.

    Os peixes também entram na lista, exceto salmonídeos, atum, bacalhau, hadoque, saithe e ovas e outros subprodutos. Os moluscos e crustáceos, à exceção de lagostas e lagostim, também terão a mesma alíquota, que também incidirá sobre derivados do leite, como fermentados, bebidas e compostos lácteos, além de queijos dos tipos mussarela, minas, prato, de coalho, ricota, requeijão, provolone, parmesão, queijo fresco não maturado e do reino.

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  • Sequência de ‘Lost’ quase leva apostadores de SP à fortuna na Mega-Sena

    Sequência de ‘Lost’ quase leva apostadores de SP à fortuna na Mega-Sena

    Um grupo de apostadores do centro-oeste paulista teve uma boa dose de sorte e azar neste fim de semana. Inspirados na famosa sequência de números da série “Lost”, que já rendeu fortuna e desventuras ao personagem Hugo Hurley, eles quase acertaram a quina da Mega-Sena e ficaram a um número de embolsar R$ 37 milhões.

    No concurso 2.720, realizado no último sábado (4), cinco dos seis números da série (“4 – 8 – 15 – 16 – 23 – 42”) foram sorteados: 08 – 15 – 16 – 23 – 42 – 43. Ao todo, 47 apostas da região acertaram a quina e levaram R$ 1.878,49 cada, totalizando R$ 88.289,03 em prêmios.

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    Em ‘Lost’, Hugo ‘Hurley’ Heyes (Jorge Garcia) ficou milionário após ganhar na loteria — Foto: Divulgação

    Embora a sequência tenha chegado muito perto do prêmio principal, a história é um lembrete de que, na Mega-Sena, a sorte é um fator importante, mas nem sempre garante a fortuna.

    Curiosidades:

    • As apostas ganhadoras da região vieram das cidades de Assis, Avaí, Bastos, Bauru (15 apostas), Botucatu, Itápolis, Jaú, Lins, Maracaí, Marília (6 apostas), Mineiros do Tietê, Ocauçu, Ourinhos, Palmital e Tupã.
    • O concurso 2.720 da Mega-Sena não teve ganhador para o prêmio principal, que acumulou para R$ 37 milhões e será sorteado novamente nesta terça-feira (7).
    • Em 2011, quatro dos números de “Lost” saíram em uma loteria federal nos Estados Unidos e, em 2013, em outra estadual, na Flórida.

    Apostas com a sequência de ‘Lost’:

    Embora não seja possível determinar com exatidão quantas pessoas apostaram apenas na sequência da série, é importante lembrar que muitos jogadores podem ter incluído outros números em suas apostas, aumentando as chances de premiação.

  • Mega-Sena pode pagar prêmio de 4 milhões neste sábado

    Mega-Sena pode pagar prêmio de 4 milhões neste sábado

    A Caixa Econômica Federal sorteia neste sábado (16), às 20h, no Espaço da Sorte em São Paulo, os seis números do concurso 2.706 da Mega-Sena. O prêmio está estimado em R$ 4 milhões.

    As apostas devem ser feitas até as 19h nas casas lotéricas credenciadas pelo banco, no site Loterias Caixa ou por meio de aplicativo, versões Android ou IOS.

    O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. .

    As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

    Os sorteios da Mega-Sena são realizados três vezes por semana, às terças, quintas e aos sábados.

    Edição: Maria Claudia

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  • O Futuro dos cassinos online no Brasil: Entre regulamentação e expectativa

    O Futuro dos cassinos online no Brasil: Entre regulamentação e expectativa

    A crescente popularidade das apostas esportivas online no Brasil, impulsionada pela conveniência e variedade de opções, abre um universo de possibilidades para os entusiastas do esporte. Existem diversos cassinos online que podem ser utilizados por brasileiros, podemos citar o site apostas esportivas online com Apostas.Guide que surgiu para promover o jogo responsável, oferecendo informações valiosas e ferramentas para auxiliar os apostadores em sua jornada.

    O mundo dos cassinos online está em franca expansão no Brasil, atraindo cada vez mais jogadores com a promessa de diversão, adrenalina e a chance de grandes prêmios. No entanto, em meio a tantas opções, surge a dúvida: como navegar nesse universo de forma segura e legal?

    Este guia completo foi criado para auxiliar jogadores brasileiros que desejam explorar o mundo dos cassinos online com tranquilidade e responsabilidade.

    Abordaremos os seguintes tópicos:

    A legalização de cassinos online no Brasil:

    Justiça - Fotos do Canva
    Justiça – Fotos do Canva

    A operação de cassinos online no Brasil não é regulamentada, mas também não há legislação que os proíba explicitamente. Sites internacionais devidamente licenciados em outros países podem ser acessados por jogadores brasileiros, sem infringir leis nacionais.

    Em dezembro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que regulamenta as bets, apostas esportivas de quota fixa em que o apostador sabe exatamente qual a taxa de retorno no momento da aposta.

    Em busca de aumentar a arrecadação federal e zerar o déficit fiscal até 2024, o governo do presidente Lula, através do ministro da Fazenda Fernando Haddad, propôs a regulamentação das apostas esportivas no Brasil. A medida, que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional, visa gerar R$ 2 bilhões em 2024 e alcançar R$ 10 bilhões anuais a longo prazo.

    A proposta do governo e a redução da alíquota de imposto geraram críticas de diversos setores da sociedade civil. Há preocupações com o possível aumento do vício em jogos e da lavagem de dinheiro.

    A regulamentação das apostas esportivas ainda é um tema em debate no Congresso Nacional. O projeto de lei ainda precisa ser aprovado pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, e sancionado pelo presidente da República.

    Escolhendo um cassino online confiável:

    A escolha de um cassino online confiável é fundamental para garantir uma experiência segura e agradável. Ao pesquisar por um site para jogar, é importante considerar os seguintes aspectos:

    • Licenciamento: Certifique-se de que o cassino seja licenciado por uma autoridade de renome, como a Malta Gaming Authority (MGA) ou a Comissão de Jogos de Azar do Reino Unido (UKGC).
    • Segurança: Verifique se o site utiliza criptografia de dados para proteger suas informações pessoais e financeiras.
    • Reputação: Leia avaliações de outros jogadores sobre o cassino antes de se registrar.
    • Jogos: Explore a variedade de jogos disponíveis e escolha um site que ofereça opções que lhe interessam.
    • Métodos de pagamento: Opte por um cassino que ofereça métodos de pagamento confiáveis e convenientes para você.

    Dicas para apostar com segurança:

    • Defina um orçamento: Determine quanto você está disposto a gastar em apostas antes de começar a jogar.
    • Jogue com responsabilidade: Evite perseguir perdas e faça pausas regulares para evitar o vício em jogos.
    • Conheça as regras do jogo: Antes de começar a apostar, familiarize-se com as regras e probabilidades do jogo escolhido.
    • Gerencie sua banca: Utilize estratégias de gerenciamento de banca para controlar seus gastos e aumentar suas chances de sucesso.

    O Futuro dos cassinos online no Brasil:

    A legalização dos cassinos online no Brasil é um tema em debate no Congresso Nacional. Há projetos de lei em tramitação que visam regulamentar o setor, o que traria diversos benefícios para o país, como a geração de renda e a criação de novos empregos.

    Em dezembro de 2023, o Plenário do Senado aprovou o texto-base do projeto de lei que regulamenta as apostas esportivas de quota fixa, as chamadas bets. O PL 3.626/2023, do Poder Executivo, foi aprovado na forma do relatório do senador Angelo Coronel (PSD-BA). Modificado no Senado, o texto voltará à análise da Câmara dos Deputados. Também foram votados três destaques, dos quais dois foram aprovados.

    O mercado de cassinos online no Brasil está em constante crescimento, e os jogadores brasileiros têm cada vez mais opções para se divertir e tentar a sorte. Ao seguir as dicas deste guia, você estará pronto para explorar esse universo de forma segura e responsável, aproveitando ao máximo a experiência de jogar online.

    O mercado de cassinos online no Brasil está em expansão, mas ainda carece de regulamentação específica. Jogadores devem ter cautela e buscar sites confiáveis, jogando com responsabilidade e dentro de seus limites financeiros.

  • Compliance vira ferramenta para clubes de futebol coibirem manipulação

    Compliance vira ferramenta para clubes de futebol coibirem manipulação

    Um dos intuitos da regulamentação de apostas esportivas – cujo projeto de lei foi aprovado na Câmara dos Deputados e será analisado pelo Senado – é coibir tentativas de manipulação, como as reveladas na Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás (MP/GO), que identificou, inclusive, a participação de jogadores de futebol. Para além de medidas de fiscalização e punição na esfera pública, especialistas no segmento entendem ser necessário educar atletas e demais pessoas ligadas diretamente ao esporte sobre os riscos de envolvimento com as fraudes.

    Os escândalos, que levaram alguns jogadores a serem até banidos dos gramados, trouxeram luz ao chamado compliance. O termo, oriundo do inglês, significa estar em conformidade com as normas vigentes. Comuns no meio empresarial, programas que estabelecem esse tipo de controle interno têm ganhado espaço no futebol. O pioneiro entre os clubes da modalidade na América Latina foi o Coritiba, em 2016. No início do ano, quatro agremiações – Atlético-MG, Athletico-PR, São Paulo e Vasco da Gama – fundaram o Movimento pela Integridade no Futebol.

    “Uma empresa que tem um programa de integridade determina quais os valores e condutas esperados de seus colaboradores. Sabendo que toda empresa explora uma atividade comercial e que nessa exploração há riscos, são valores que podem afetar [essa atividade]. No ambiente dos clubes, um dos riscos é exatamente o do envolvimento em apostas”, disse Luciana Silveira, chief compliance officer (diretora de conformidade) da Neoway, empresa que atua com análise de big data (grandes dados) e soluções de compliance e que tem o São Paulo como um dos clientes.

    “O conluio entre um jogador e um fraudador de aposta é um risco. Como posso diminuir a probabilidade de isso acontecer ou seu impacto caso ocorra? É aí que entra o programa de compliance e as eventuais ferramentas para ajustar na gestão desse risco. Saber quais as apostas, quem são as pessoas do clube, quais os parceiros, como em qualquer empresa. O compliance no clube, e também no ambiente corporativo, tem papel importante educacional”, completou Luciana.

    A exposição dos casos de manipulação em jogos das Séries A e B do Campeonato Brasileiro, além de partidas de torneios estaduais, acendeu o alerta nos clubes. No Vasco, por exemplo, de acordo com Clarissa Arteiro, coordenadora de compliance da agremiação, além do grupo profissional, os atletas da base também foram orientados quanto a riscos de envolvimento nesse tipo de fraude.

    “Essa sempre foi uma preocupação do Vasco, sendo que, com a divulgação das investigações, entendemos ser essencial conversar com atletas e funcionários. [Com a base] iniciamos a palestra com o esclarecimento de que menores de 18 anos não podem apostar, em razão de proibição legal, sendo que os maiores devem ter cautela em sites e aplicativos de apostas, orientados a não apostar em jogos de futebol, além de recomendarem seus familiares e amigos neste sentido, mesmo em partidas que não envolvam o Vasco”, explicou Clarissa.

    “Houve, ainda, apresentação sobre as punições previstas em lei e nos regulamentos de federações e CBF [Confederação Brasileira de Futebol], além de conscientização sobre os danos, não apenas financeiros, mas à reputação e imagem do atleta e do Vasco. O clube abriu espaço para que os atletas possam comunicar eventuais propostas de captações para manipulação de resultado para que o Vasco possa encaminhar as denúncias e colaborar com as autoridades públicas”, emendou a coordenadora.

    A Lei Geral do Esporte (14.597/2023), sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 14 de junho, considera, no artigo segundo, transparência (administrativa e financeira) e moralidade, elementos de programas de compliance, como “princípios fundamentais”. O artigo nono, por sua vez, fala em “prevenção e combate às práticas atentatórias à integridade esportiva e ao resultado esportivo”. Já os artigos 198 a 200 tratam de “Crimes contra a Incerteza do Resultado Esportivo”, com pena de dois a seis anos de reclusão, além de multa.

    “Se você pegar empresas grandes, com faturamento, notoriedade ou importância na sociedade similares a alguns clubes de futebol, todas têm [departamento de] compliance, pois estas são, comprovadamente, ferramentas que auxiliam na sustentabilidade”, concluiu Luciana, da Neoway, destacando que mesmo os times de menor expressão e poderio financeiro, sem orçamento dedicado exclusivamente a um departamento como esse, podem atuar de maneira simples, mas preventiva.

    Punições e regulamentação

    As revelações da Operação Penalidade Máxima levaram o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) a punir 11 atletas por envolvimento em apostas fraudulentas. Três deles – o goleiro Matheus Phillipe, o meia Gabriel Tota e o atacante Ygor Catatau – foram banidos e os demais afastados por tempo determinado, que varia de 360 a 720 dias. No último dia 11 de setembro, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) anunciou que as sanções passaram a ter efeito mundial.

    O texto da regulamentação das apostas, aprovado na Câmara, prevê que as empresas do setor ficarão com 82% do faturamento bruto (descontado pagamento de prêmios e imposto de renda) e não mais 95%, como previa a Lei 13.756/2018, que criou o mercado. Na comparação com a Medida Provisória 1.182/2023, editada pelo Governo Federal em julho, o percentual destinado à Seguridade Social caiu de 10% para 2%, enquanto houve aumento na distribuição para Educação (1,82%) e esporte (6,63%) e a inclusão de repasse de recursos para Turismo (5%).

    O apostador, por sua vez, pagará 30% de tributos sobre a parcela de premiação que exceder a faixa de isenção (R$ 2,212 mil). A estimativa do Governo Federal é arrecadar, em 2024, pelo menos R$ 700 milhões com a regulamentação.

    Edição: Fábio Lisboa
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