Tag: aposentadoria

  • O que muda no INSS em 2025: Idade mínima, pontos e prazo de contribuição

    O que muda no INSS em 2025: Idade mínima, pontos e prazo de contribuição

    As mudanças nas regras de aposentadoria do INSS em 2025 exigem atenção de quem está perto de se aposentar. Veja as principais alterações, entenda as regras de transição e descubra por que um planejamento previdenciário é essencial.

    Modalidades de aposentadoria e requisitos

    O INSS oferece diferentes tipos de aposentadoria, cada um com critérios próprios:

    • Por idade urbana
    • Por tempo de contribuição
    • Especial (atividades insalubres, perigosas ou penosas)
    • Por invalidez
    • Pessoas com deficiência

    Com a reforma de 2019, vários requisitos foram atualizados: idades mínimas, somatório de pontos e tempo de contribuição variam conforme a categoria.

    Regras de transição em 2025

    Atrasados do INSS: descubra como funciona e quem tem direito
    Atrasados do INSS: descubra como funciona e quem tem direito

    Para amenizar o impacto da reforma, há regras de transição que mudam gradualmente:

    • Sistema de pontos: em 2025, mulheres precisam atingir 92 pontos e homens 102 (idade + tempo de contribuição), com acréscimo de um ponto ao ano.
    • Idade mínima progressiva: em 2025, mulheres devem ter no mínimo 59 anos e homens 64 anos, além do tempo de contribuição exigido. Essa idade aumenta anualmente.

    O que muda em 2025

    Em 2025 as tabelas de idade mínima continuam a subir, aproximando o país das novas metas demográficas:

    • Homens: 65 anos a partir de 2027
    • Mulheres: 62 anos a partir de 2031

    Quem cumpriu todos os requisitos antes da reforma de 2019 mantém o direito adquirido e pode se enquadrar nas regras antigas.

    Por que planejar a aposentadoria é essencial

    Planejar com antecedência evita surpresas no momento do pedido de benefício:

    • Identificar a modalidade mais vantajosa;
    • Aproveitar regras de transição;
    • Reunir documentação correta;
    • Evitar indeferimentos e atrasos.

    Quem deve fazer planejamento previdenciário

    Qualquer trabalhador pode se beneficiar:

    • Jovens: definem como e quanto contribuir;
    • Meio de carreira: ajustam projeções para alcançar a aposentadoria desejada;
    • Próximos da aposentadoria: escolhem o melhor momento e regra;
    • Aposentados: avaliam revisões ou complementações de tempo.

    Próximos passos

    Consulte seu extrato de contribuições no portal do INSS, faça simulações em ferramentas oficiais e, se necessário, busque orientação especializada para garantir um benefício justo e seguro.

  • Simulador de Aposentadorias já teve mais de 500 mil acessos

    Simulador de Aposentadorias já teve mais de 500 mil acessos

    O Simulador de Aposentadorias d a plataforma SOUGOV.BR , gerida pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, foi criado para apoiar o planejamento previdenciário individual e difundir essa cultura entre os servidores públicos do Poder Executivo Federal. Em funcionamento desde agosto de 2024, a ferramenta está disponível para 118 órgãos públicos e já realizou mais de 500 mil operações.

    Antes dessa funcionalidade, a simulação da aposentadoria era realizada manualmente. O servidor geralmente solicitava a simulação por meio de processo no Sistema Eletrônico de Informações (SEI), e a Unidade de Gestão de Pessoas (UGP) do órgão recebia e analisava o pedido. Após esse processo, a UGP produzia um documento com a resposta ao servidor, geralmente após semanas ou até meses .

    Com o Simulador de Aposentadoria , disponibilizado para o conjunto de órgãos que aderiram ao uso da ferramenta, os servidores têm mais autonomia e facilidade de acesso às informações. Ele permite que o servidor identifique de forma rápida as regras e os fundamentos legais aplicáveis ao seu caso, a data estimada para aposentadoria, se já tem direito ao benefício e o valor estimado a ser recebido. Tudo de forma simples e automática.

    Para Antônio Fiuza, diretor de Soluções Digitais e Informações Gerenciais do MGI, o uso do simulador representa um avanço importante no apoio ao planejamento previdenciário do servidor , permitindo a realização de múltiplas simulações de forma ágil e autônoma.

    “A automação reduz a demanda sobre as áreas de gestão de pessoas, que antes precisavam atender um grande volume de solicitações manuais, otimizando o atendimento e permitindo que os órgãos foquem em atividades estratégicas”, afirma Fiuza. “Outro benefício relevante é o incentivo à atualização dos dados cadastrais e funcionais, o que garante mais precisão nas informações e projeções, contribuindo para uma gestão mais eficiente e transparente”, destaca o diretor.

    O Simulador de Aposentadoria é mais um serviço de autoatendimento do SouGov.Br, disponível 24 horas por dia, durante sete dias da semana, que beneficia os servidores públicos federais, oferecendo mais autonomia, facilidade de acesso aos dados na web ou em dispositivos móveis.

  • Aposentadoria especial para ortopedistas: Projeto de lei quer facilitar aposentadoria para médicos expostos à radiação

    Aposentadoria especial para ortopedistas: Projeto de lei quer facilitar aposentadoria para médicos expostos à radiação

    Um projeto de lei complementar que está em análise na Câmara dos Deputados, pode garantir aposentadoria especial para ortopedistas que atuam com exposição frequente à radiação, como em cirurgias e exames com raio-X ou tomografia.

    A proposta reconhece que, mesmo com equipamentos de proteção, esses profissionais convivem diariamente com riscos à saúde — e por isso merecem um direito previdenciário diferenciado.

    Quem pode ser beneficiado com a aposentadoria especial para ortopedistas?

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    Quem pode ser beneficiado com a aposentadoria especial para ortopedistas? Foto: Canva

    A aposentadoria especial para ortopedistas é um projeto focado nos ortopedistas que trabalham em hospitais e clínicas, onde há uso constante de equipamentos que emitem radiação ionizante, como:

    • Raios-X

    • Tomografia computadorizada

    • Fluoroscopia em cirurgias

    Mesmo com EPIs (equipamentos de proteção individual), a exposição repetida pode trazer sérios riscos à saúde, como maior chance de desenvolver câncer ao longo dos anos.

    O que diz o projeto?

    aposentadoria especial
    O que diz o projeto? Foto: Canva

    O PLP 180/24, de autoria do deputado e médico Allan Garcês (PP-MA), propõe que esses profissionais tenham acesso facilitado à aposentadoria especial. O texto sugere:

    • Avaliação qualitativa da exposição, ou seja, não é preciso medir exatamente o quanto de radiação foi absorvido;

    • Presença no ambiente com risco já seria suficiente para garantir o benefício;

    • A medida busca reduzir a burocracia para quem já está em uma rotina insalubre.

    Como é hoje a aposentadoria especial?

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    Como é hoje a aposentadoria especial? Foto: Canva

    Atualmente, para conseguir a aposentadoria especial por exposição à radiação, o trabalhador precisa:

    • Ter 25 anos de contribuição com exposição ao risco;

    • Ter no mínimo 60 anos de idade (após a reforma da Previdência);

    • Apresentar laudos técnicos e formulários detalhados (como o PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário).

    O projeto quer facilitar esse processo, reconhecendo a realidade dos profissionais da saúde.

    O caminho do projeto até virar lei

    Palácio do Congresso Nacional na Esplanada dos Ministérios em Brasília Por: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agênci
    O caminho do projeto até virar lei Por: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agênci

    Antes de ser votado no Plenário da Câmara, o PLP 180/2024 precisa passar por comissões importantes, como:

    • Comissão de Saúde

    • Comissão de Previdência e Assistência Social

    • Comissão de Finanças

    • Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)

    Depois disso, ainda vai ao Senado e, se aprovado, para a sanção presidencial.

    Por que isso importa?

    A discussão sobre aposentadoria especial não atinge só médicos — também reforça a importância da proteção no ambiente de trabalho e do direito à saúde no longo prazo.

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    Outros profissionais de áreas insalubres já conquistaram esse tipo de benefício, como:

    • Mineradores

    • Eletricitários

    • Vigilantes armados

    Agora, o projeto tenta incluir também os ortopedistas, com base nos riscos reais da profissão.

  • Auxílio-acidente: o que é, quem tem direito e como solicitar

    Auxílio-acidente: o que é, quem tem direito e como solicitar

    O auxílio-acidente é um benefício pago pelo INSS a trabalhadores que sofreram um acidente e ficaram com sequelas permanentes, que reduzem sua capacidade de trabalho — mesmo que ainda possam exercer alguma função.

    Pouco conhecido, esse benefício tem caráter indenizatório e é acumulável com o salário, ou seja, o cidadão pode continuar trabalhando e, ao mesmo tempo, receber o valor mensal.

    Em tempos de incertezas e riscos no mercado de trabalho, entender quem tem direito ao auxílio-acidente e como pedir pode fazer a diferença no orçamento.

    O que é o auxílio-acidente?

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    O que é o auxílio-acidente? Foto: Pixabay

    O auxílio-acidente é um benefício previdenciário pago pelo INSS ao segurado que, após um acidente (no trabalho ou fora dele), ficou com uma sequela que reduziu sua capacidade laborativa, mesmo que de forma parcial.

    Essa redução precisa ser comprovada por perícia médica do próprio INSS.

    Exemplos de situações comuns:

    • Perda parcial de um dedo ou membro

    • Limitação de movimento após fratura

    • Problemas auditivos ou visuais causados por acidente

    • Redução de força ou mobilidade permanente

    Quem tem direito ao auxílio-acidente?

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    Quem tem direito ao auxílio-acidente?

    Para receber o auxílio-acidente, é preciso cumprir alguns critérios:

    ✔️ Ter qualidade de segurado no INSS
    ✔️ Ter sofrido um acidente de qualquer natureza (não precisa ser no trabalho)
    ✔️ Ter sequela permanente que reduza a capacidade de trabalho
    ✔️ Passar pela perícia médica do INSS e ter a redução reconhecida

    Tipos de segurados que têm direito:

    • Empregado com carteira assinada (CLT)
    • Trabalhador avulso
    • Segurado especial (como agricultores familiares)

    ⚠️ Quem NÃO tem direito:

    • Contribuinte individual (autônomo e MEI)
    • Facultativo (quem paga INSS sem exercer atividade remunerada)
    • Empregado doméstico

    Qual o valor do auxílio-acidente?

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    Qual o valor do auxílio-acidente?

    O valor do auxílio-acidente é equivalente a 50% do valor da aposentadoria por incapacidade permanente a que o segurado teria direito na data do acidente.

    Exemplo prático:
    Se o trabalhador teria direito a R$ 2.000 de aposentadoria por invalidez, o auxílio-acidente será de R$ 1.000 mensais.

    O valor não é reajustado anualmente, pois é um benefício indenizatório.

    Posso continuar trabalhando?

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    Posso continuar trabalhando? Foto: Canva

    Sim. O benefício é pago mesmo que o trabalhador volte às atividades normais. Ele é uma compensação pelas limitações sofridas — e não substitui salário nem impede a volta ao trabalho.

    Duração do benefício

    O auxílio-acidente é pago até a aposentadoria do segurado. Assim que o trabalhador se aposenta, o pagamento do auxílio é encerrado automaticamente.

    Como solicitar o auxílio-acidente?

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    Como solicitar o auxílio-acidente?

    O processo pode ser feito de forma 100% online:

    1. Acesse o site ou aplicativo Meu INSS

    2. Clique em “Agendamentos/Solicitações

    3. Escolha “Benefício por Incapacidade” > “Auxílio-acidente

    4. Envie documentos e exames médicos

    5. Aguarde o agendamento da perícia médica

    6. Após a perícia, o INSS vai informar se o benefício foi aprovado

    Documentos necessários

    • Documento de identidade com foto
    • CPF
    • Carteira de trabalho ou comprovantes de contribuição
    • Laudos médicos, exames, receitas e atestados
    • Relatório médico com descrição da sequela e impacto no trabalho

     E se o INSS negar?

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     E se o INSS negar?

    Se o benefício for negado, o segurado pode:

    • Entrar com recurso administrativo no próprio INSS (pelo Meu INSS)
    • Procurar a Justiça Federal com ajuda de um advogado ou da Defensoria Pública da União

    Muitas vezes, o auxílio-acidente só é reconhecido na Justiça — principalmente em casos com laudos particulares que mostram a redução da capacidade, mas que não foram aceitos pela perícia do INSS.

    O auxílio-acidente é um direito de quem sofreu danos permanentes à saúde por conta de um acidente, mesmo que continue trabalhando.

    Por ser um benefício pouco divulgado, muitos brasileiros deixam de solicitar o valor ao qual têm direito. Se você ou alguém próximo sofreu um acidente e sente que teve sua capacidade de trabalho reduzida, vale a pena buscar orientação e tentar o benefício. Afinal, todo direito que garante dignidade deve ser exercido.

  • Você sabia? Veja benefícios do INSS que você pode ter direito

    Você sabia? Veja benefícios do INSS que você pode ter direito

    Você sabe que existem benefícios do INSS pouco divulgados, que vão muito além da aposentadoria? Muita gente acredita que o Instituto Nacional do Seguro Social serve apenas para pagar pensões e aposentadorias.

    Pois é! Ele também garante auxílios e direitos que podem fazer a diferença na vida de quem está em situação de vulnerabilidade, doença ou necessidade temporária.

    Alguns desses direitos são pouco conhecidos até mesmo por quem contribui todo mês com a Previdência. Neste artigo, mostramos quais são esses benefícios “escondidos” e como saber se você pode solicitá-los.

    Abaixo, alguns benefícios do INSS

    Qual a expectativa para o pagamento do 13º salário do INSS em 2025?
    Abaixo, alguns benefícios do INSS

    Auxílio-acidente

    Auxilio acidente
    Auxílio-acidente

    É um benefício pago ao trabalhador que sofreu um acidente e ficou com sequelas que reduzem sua capacidade para o trabalho, mesmo que ele continue exercendo alguma atividade.

    Quem tem direito?
    Contribuintes do INSS com carteira assinada ou individuais (como MEIs).

    Valor:
    Corresponde a 50% do valor da aposentadoria por invalidez a que teria direito.

    Reembolso de despesas com remédios e próteses

    Pouca gente sabe, mas é possível conseguir na Justiça o reembolso de gastos com medicamentos, próteses e tratamentos, desde que não sejam oferecidos pelo SUS e estejam devidamente prescritos por um médico.

    Como pedir:
    Com apoio jurídico e laudos médicos. O ideal é procurar a Defensoria Pública ou um advogado previdenciário.

    Salário-maternidade para desempregadas

    Confira quem tem direito ao salário-maternidade:
    Salário-maternidade para desempregadas – Foto: Canva

    Mesmo sem emprego formal, uma mulher pode receber o salário-maternidade, desde que tenha contribuído com o INSS nos últimos meses antes do parto ou adoção.

    Prazo de contribuição:
    Mínimo de 10 meses (em regra).

    Valor:
    Corresponde ao salário de contribuição, por até 120 dias.

    Benefício assistencial (BPC/LOAS) mesmo sem ter contribuído

    Mato Grosso envelhece mais rápido que a média nacional e enfrenta desafios na proteção dos idosos
    Benefício assistencial (BPC/LOAS) mesmo sem ter contribuído

    O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é pago a pessoas com deficiência ou idosas com 65 anos ou mais, mesmo que nunca tenham contribuído com o INSS.

    Requisitos:
    Renda familiar por pessoa inferior a 1/4 do salário mínimo.

    Valor:
    Um salário mínimo por mês (R$ 1.412 em 2024).

    ⚠️ Importante: O BPC não dá direito a 13º salário nem pensão por morte.

    Isenção de carência para doenças graves

    Algumas doenças permitem o acesso imediato a benefícios como o auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, sem a necessidade de cumprir carência de 12 meses.

    Exemplos de doenças:
    Câncer, HIV, cardiopatias graves, entre outras.

    Como pedir:
    Com atestado e laudo médico atualizados, por meio do site ou app Meu INSS.

    Pensão por morte para filhos e dependentes

    Muitos filhos de trabalhadores falecidos têm direito à pensão por morte, inclusive menores de 21 anos, filhos com deficiência, e até pais dependentes financeiramente do segurado falecido.

    Como comprovar?
    Documentos pessoais, certidão de óbito e prova de dependência econômica.

    Reabilitação profissional gratuita

    O INSS oferece tratamento e cursos gratuitos para segurados que ficaram incapacitados para o trabalho e precisam ser realocados em outra função.

    Inclui:
    Cursos profissionalizantes, apoio psicológico, fisioterapia e até fornecimento de próteses ou adaptação ao ambiente de trabalho.

    Como consultar seus direitos no Meu INSS?

    INSS define prazo para ajuste em contratos de cartão consignado Foto: Divulgação/INSS
    Como consultar seus direitos no Meu INSS? Foto: Divulgação/INSS

    Você pode verificar se tem direito a algum desses benefícios pelo site meu.inss.gov.br ou pelo app Meu INSS, usando seu login Gov.br.

    Saber dos benefícios do INSS pode fazer toda a diferença no seu planejamento de vida ou na hora em que você mais precisar.

    Mesmo quem não está aposentado pode contar com auxílios importantes — seja em caso de acidente, maternidade, doença ou situação financeira difícil. Fique de olho, consulte seus direitos e não deixe passar o que é seu por falta de informação.

  • INSS antecipa pagamento de aposentados e pensionistas em março

    INSS antecipa pagamento de aposentados e pensionistas em março

    Cerca de 15 milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terão o benefício antecipado. Os pagamentos programados para 10, 11 e 12 de março serão pagos em 6 e 7 de março.

    Com a decisão, o INSS terminará de pagar todos os 40,6 milhões de beneficiários até a primeira semana de março. Em nota, o Palácio do Planalto informou que esta foi uma determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    A medida beneficia os segurados com o cartão de benefício com número final (sem o dígito verificador) 8, 9 e 0, no caso de quem recebe um salário-mínimo. Entre quem recebe acima do mínimo, beneficiará os segurados com o dígito final 3 a 0.

    A primeira etapa de pagamento, para quem recebe até um salário mínimo, começou em 24 de fevereiro. A segunda etapa, para quem ganha acima do mínimo, começará no dia 6.

    A decisão evita que o carnaval de 2025, que cai no início de março, afete o pagamento de aposentadorias e pensões. Por causa dos dias de feriado bancário, os benefícios previstos para 3 de março em diante foram adiados, o que faria parte dos segurados receber o pagamento de fevereiro apenas na segunda semana de março.

  • Aposentadoria para MEI: Como garantir um futuro financeiro mais seguro

    Aposentadoria para MEI: Como garantir um futuro financeiro mais seguro

    Microempreendedores podem contar com a aposentadoria para MEI do INSS, mas será que um salário-mínimo é suficiente? Descubra como planejar sua renda para garantir mais conforto no futuro.

    Se você é microempreendedor individual (MEI), já deve ter se perguntado: “E a minha aposentadoria?” Pois bem, a aposentadoria para MEI é garantida pelo INSS, mas com algumas regras específicas.

    Ao atingir a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, desde que tenha contribuído pelo tempo exigido (15 anos para mulheres e 20 para homens), o MEI tem direito a receber um salário-mínimo.

    Leia também: Saiba mais detalhes sobre o cartão de crédito para MEI

    Mas sejamos sinceros: um salário-mínimo é suficiente para manter o padrão de vida que você deseja na velhice? Provavelmente não.

    A boa notícia é que existem formas de complementar essa renda. Vamos entender melhor?

    Como funciona a aposentadoria para MEI

    Quais são os benefícios do Desenrola MEI?
    Como funciona a aposentadoria para MEI

    Ao pagar o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS-MEI) mensalmente, você já está contribuindo para a Previdência Social. Esse pagamento, que em 2025 é de R$ 75,90, corresponde a 5% de um salário-mínimo e garante o direito à aposentadoria para MEI, além de outros benefícios, como auxílio-doença e salário-maternidade.

    A grande vantagem? É um valor acessível, se comparado aos trabalhadores com carteira assinada, que precisam pagar uma alíquota mínima de 7,5%. A desvantagem? O benefício é limitado a um salário-mínimo.

    Agora, se o seu objetivo é uma aposentadoria de R$ 3.000 ou mais, será necessário um planejamento extra.

    Depender apenas da aposentadoria para MEI pode ser um risco, já que os custos de vida aumentam com o tempo. Por isso, uma boa estratégia é diversificar os investimentos e complementar a renda com opções seguras e rentáveis, como a Previdência Privada e o Tesouro Renda+ Aposentadoria.

    Uma alternativa interessante para quem busca estabilidade financeira na aposentadoria é o Tesouro Renda+, um investimento de longo prazo atrelado à inflação. Funciona assim: Você compra títulos públicos que garantem uma rentabilidade fixa, como IPCA + 5%. O valor investido se acumula e, após um período determinado, passa a ser pago em parcelas mensais por 20 anos, funcionando como um salário.

    É uma opção segura, porque protege o poder de compra com reajustes automáticos, e não tem taxa de administração, se o investidor mantiver o dinheiro até a data de resgate.

    Quer um exemplo? Se você quiser garantir uma renda de R$ 3.000 por 20 anos a partir de 2055, teria que investir R$ 125,89 por mês.

    Outra opção é a previdência privada, que oferece mais flexibilidade e possibilidades de rentabilidade. Ela se divide em dois principais modelos: PGBL, que é Ideal para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda, pois permite deduzir até 12% da renda tributável, e VGBL, que é mais indicado para quem faz declaração simplificada ou deseja planejar a sucessão patrimonial, porque permite nomear os beneficiários sem precisar passar por inventário.

    A previdência privada também permite portabilidade, ou seja, você pode mudar de fundo sem precisar resgatar o dinheiro e pagar imposto antecipado.

    Comparativo entre Tesouro Renda+ e Previdência Privada

    CaracterísticaTesouro Renda+Previdência Privada
    RentabilidadeIPCA + taxa fixaVaria conforme o fundo
    FlexibilidadeMenorMaior
    TaxasSem taxa de administração (se mantido até o vencimento)Pode ter taxas de administração
    TributaçãoAlíquota padrão de renda fixaPode ser regressiva (quanto mais tempo investido, menor o imposto)
    PortabilidadeNãoSim
    SucessãoNãoSim (VGBL permite escolher beneficiários)
    RiscoBaixo (atrelado à inflação)Depende da estratégia do fundo

    Se você é MEI e quer garantir um futuro financeiro mais tranquilo, contar apenas com a aposentadoria do INSS pode ser arriscado. O ideal é combinar a contribuição obrigatória com investimentos extras, seja em previdência privada, seja no Tesouro Renda+. Agora você sabe como funciona a aposentadoria para MEI e as opções para aumentar sua renda no futuro. Planeje-se.

  • Tesouro RendA+ completa dois anos com recorde de investimentos

    Tesouro RendA+ completa dois anos com recorde de investimentos

    Criado em 2023 para complementar a aposentadoria, o Tesouro RendA+ Aposentadoria Extra completou 2 anos com recorde de investimentos. No fim de janeiro, o total aplicado no título somava R$ 4 bilhões, alta de 150% em 12 meses.

    Segundo o Tesouro Nacional e a B3, a bolsa de valores brasileira, 61% dos investidores no título público têm de 25 anos a 44 anos de idade. Criado pela B3, pelo Tesouro e pela Secretaria de Previdência do Ministério da Previdência Social, o Tesouro RendA+ permite que o investidor planeje uma data para a aposentadoria e receba uma renda extra mensal por 20 anos a partir da data de vencimento do papel escolhido. O valor é corrigido mensalmente pela inflação, para garantir o poder de compra do investimento.

    O período de acumulação de capital, equivalente à vida desse título, é de 7 anos a 42 anos, dependendo do vencimento escolhido pelo investidor. Existem oito datas de vencimento do papel, de 15 de janeiro de 2030 a 15 de janeiro de 2065, sempre com intervalos de 5 anos entre um título e outro (2030, 2035, 2040, 2045, 2050, 2055, 2060 e 2065).

    De acordo com o Tesouro Nacional e a B3, além do interesse em financiar a aposentadoria, ações como o cartão de presente do Tesouro Direto têm contribuído para o aumento dos investimentos do RendA+. Criado em dezembro, o Gift Card B3, cartão pré-pago que permite presentear títulos públicos a terceiros, movimentou R$ 250 mil em um mês.

    O Tesouro também cita a Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (Olitef), voltada para estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e 1º ano do ensino médio, como fator que contribui para o resultado.

    É possível começar a investir no Tesouro RendA+ com qualquer valor. Até novembro do ano passado, existia um limite mínimo de R$ 30, mas agora o investidor pode aplicar a partir da fração de 1% do valor do papel escolhido. Não há limite para compras dos ativos. O investidor pode adquirir quantos títulos quiser dentre os oito títulos do Tesouro RendA+ disponíveis, respeitando um limite de R$ 2 milhões por mês.

    O investidor que fizer o resgate antecipado dos títulos antes de 10 anos pagará uma taxa sobre o valor de resgate de 0,5% ao ano. Entre 10 anos e 20 anos, a taxa cobrada será de 0,2% ao ano. Acima de 20 anos, 0,1% ao ano. Nesse caso, não há cobranças de taxas semestrais. O investidor só paga a taxa de custódia no momento do resgate que ocorrer antes do vencimento do título.

    A taxa de custódia também é cobrada se, no momento da conversão em renda dos títulos acumulados, o investidor receber mais de seis salários mínimos por mês. Nesse caso, a taxa de 0,1% ao ano incidirá sobre o que exceder os seis salários.

    Captação de recursos

    O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar esse tipo de aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros. O aplicador só precisa pagar uma taxa semestral para a B3, que tem a custódia dos títulos.

    A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.

  • Entenda quais são as mudanças na prova de vida do INSS para evitar problemas

    Entenda quais são as mudanças na prova de vida do INSS para evitar problemas

    Apesar de a prova de vida presencial estar suspensa temporariamente, a suspensão da aposentadoria continua sendo uma realidade para quem tem dados desatualizados. Isso significa que, se o governo encontrar irregularidades no cadastro de quem recebe aposentadoria ou pensão pelo INSS, o pagamento pode ser cortado.

    A famosa prova de vida, que por muitos anos obrigou os idosos a comparecerem ao banco para comprovar que estavam vivos, mudou desde 2023. Agora, o próprio INSS cruza informações de diversas bases de dados do governo para confirmar se o beneficiário ainda está vivo.

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    Mas, uma nova decisão do governo suspendeu temporariamente a obrigatoriedade da prova de vida presencial até julho de 2025. Isso significa que ninguém será chamado para comprovação de vida presencialmente nas agências do INSS pelos próximos seis meses, e nem perderá o benefício apenas por não ter realizado essa comprovação.

    Mas não é tão simples assim. Se o INSS não encontrar registros recentes que confirmem que o beneficiário está vivo e utilizando os serviços públicos, poderá notificá-lo sobre possíveis problemas no cadastro. E, em casos de forte suspeita de fraude, a suspensão da aposentadoria pode ser aplicada.

    Prova de vida: Como evitar a suspensão da aposentadoria

    Idosos são atendidos na Central Judicial do Idoso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Por: Marcelo Camargo/Agência Brasil
    Prova de vida: Como evitar a suspensão da aposentadoria Por: Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Para evitar qualquer dor de cabeça, a dica é manter seus dados atualizados nos sistemas públicos. O INSS considera como prova de vida:

    • Uso do aplicativo “Meu INSS” com o selo ouro;
    • Realização de empréstimo consignado com reconhecimento biométrico;
    • Atendimento presencial nas agências do INSS ou em instituições parceiras;
    • Exames médicos pelo SUS, inclusive por telemedicina;
    • Atualização do CadÚnico feita pelo responsável da família;
    • Votação nas eleições;
    • Emissão ou renovação de documentos oficiais que exijam presença física;
    • Recebimento de benefício com reconhecimento biométrico;
    • Declaração de Imposto de Renda como titular ou dependente.

    Se você costuma utilizar algum desses serviços, seu registro estará atualizado automaticamente. Caso contrário, vale a pena acessar o “Meu INSS” e conferir se tudo está correto.

    Outra novidade é que os aposentados por invalidez também podem enfrentar a suspensão da aposentadoria caso não passem por revisão periódica. Por lei, quem recebe esse benefício deve passar por uma nova avaliação a cada dois anos. Caso isso não aconteça, o pagamento pode ser suspenso.

    Estima-se que cerca de 800 mil pessoas serão convocadas para realizar exames médicos e comprovar que ainda têm direito ao benefício. A notificação será feita pelo extrato bancário, e o próprio segurado deverá agendar a perícia.

    A mensagem é clara: a suspensão da aposentadoria não acontece sem aviso, mas pode pegar muita gente desprevenida. Para evitar surpresas, mantenha seus dados atualizados e fique atento a qualquer notificação do INSS. Assim, você garante que seu benefício continue chegando sem problemas.

  • O que muda na Previdência Privada em 2025: entenda as novas regras e como fazer as melhores escolhas

    O que muda na Previdência Privada em 2025: entenda as novas regras e como fazer as melhores escolhas

    A possibilidade de escolher o regime de tributação na hora do resgate da Previdência Privada em 2025 é uma das principais mudanças. Entenda como isso impacta o seu bolso e planeje-se para o futuro com mais eficiência.

    Você já parou para pensar em como estará sua vida financeira no futuro? Planejar a aposentadoria nunca foi tão essencial, e a Previdência Privada em 2025 traz mudanças que prometem mais flexibilidade para os investidores.

    Antes, era preciso decidir o regime de tributação ao contratar o plano. Agora, essa escolha pode ser feita no momento do resgate. Parece um detalhe pequeno, mas faz toda a diferença para o seu planejamento financeiro.

    Isso é muito importante: Aposentadorias e benefícios do INSS 2025: tudo o que você precisa saber sobre os pagamentos

    Vamos entender melhor essas mudanças, os impactos para o cidadão comum e, claro, como você pode aproveitar essa nova regra para tomar decisões mais conscientes e vantajosas.

    O que muda na Previdência Privada em 2025?

    Idosos são atendidos na Central Judicial do Idoso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Por: Marcelo Camargo/Agência Brasil
    O que muda na Previdência Privada em 2025? Por: Marcelo Camargo/Agência Brasil

    Até o ano passado, quem contratava um plano de Previdência Privada precisava escolher o regime de tributação na hora de assinar o contrato. Essa decisão, feita com pouca ou nenhuma visão de longo prazo, nem sempre atendia às necessidades do futuro.

    Com a nova regra, a escolha entre os regimes progressivo ou regressivo pode ser feita na hora de sacar o dinheiro acumulado. Isso permite uma análise mais precisa de sua situação financeira no momento do resgate, trazendo mais controle sobre o imposto a ser pago.

    Regime progressivo ou regressivo: qual é o melhor para você?

    A decisão sobre o regime de tributação depende do seu perfil financeiro e de como você pretende utilizar a Previdência Privada. Vamos aos detalhes:

    1. Regime progressivo

    No regime progressivo, o imposto segue a tabela do Imposto de Renda, em que a alíquota aumenta conforme o valor resgatado, podendo chegar a 27,5%.

    Para quem é indicado?
    Ideal para quem tem rendimentos menores ou deseja usar o plano como um investimento de curto prazo. Isso porque a alíquota inicial é baixa, tornando-o mais vantajoso para resgates menores.

    1. Regime regressivo

    Aqui, a lógica é inversa: quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menor será a alíquota do imposto. Ela começa em 35% para investimentos com menos de dois anos e cai para 10% após 10 anos ou mais.

    Para quem é indicado?
    É a melhor escolha para quem quer utilizar a Previdência Privada em 2025 como uma renda de longo prazo, especialmente na aposentadoria.

    Por que a escolha é tão importante?

    Novas regras de aposentadoria: O que muda é como se preparar
    Por que a escolha é tão importante? – Fotos do Canva

    Imagine que você tenha investido em um plano de Previdência Privada pensando na sua aposentadoria. Após 15 anos, chega a hora de resgatar o dinheiro. Nesse momento, você pode avaliar o regime de tributação que trará o menor impacto financeiro.

    Se você optar pelo regime regressivo, por exemplo, a alíquota será de apenas 10% — uma grande economia comparada aos 27,5% possíveis no regime progressivo. Por outro lado, se o resgate for feito em um curto período, a tabela progressiva pode ser mais vantajosa.

    Passos práticos para se beneficiar das novas regras

    1. Avalie seu perfil financeiro
      Pergunte-se: como planejo usar esse dinheiro? Para uma aposentadoria tranquila no futuro ou como um fundo para emergências?
    2. Entenda o propósito do plano
      A Previdência Privada é mais do que uma poupança. Além da rentabilidade, é uma ferramenta poderosa para acumular patrimônio ao longo do tempo.
    3. Escolha o fundo certo
      Existem opções que variam de renda fixa (mais estável) a fundos que mesclam renda fixa e variável, como o Ibovespa. Conheça o perfil de cada fundo antes de investir.
    4. Simule cenários
      Use simuladores de Previdência Privada para entender como diferentes prazos e valores impactam seu rendimento e tributação.
    5. Consulte especialistas
      Um bom planejamento financeiro pode evitar surpresas desagradáveis. Converse com um consultor para alinhar as escolhas às suas metas.

    Tabela explicativa das alíquotas no regime regressivo

    Tempo de InvestimentoAlíquota do IR
    Até 2 anos35%
    De 2 a 4 anos30%
    De 4 a 6 anos25%
    De 6 a 8 anos20%
    De 8 a 10 anos15%
    Acima de 10 anos10%

    Planejar o futuro é um ato de cuidado consigo mesmo e com a sua família. As mudanças na Previdência Privada em 2025 oferecem uma oportunidade única de reavaliar estratégias e fazer escolhas mais inteligentes.

    Pode parecer complicado, mas com informação, organização e apoio, é possível construir um futuro mais seguro e tranquilo.