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  • Nova lei em Mato Grosso impõe regras rigorosas para segurança em aplicativos de transporte

    Nova lei em Mato Grosso impõe regras rigorosas para segurança em aplicativos de transporte

    A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) promulgou uma nova lei que visa ampliar as ferramentas de segurança e estabelece novas exigências para motoristas e usuários de aplicativos de transporte no estado. A proposta, de autoria do deputado estadual Wilson Santos (PSD), foi aprovada pelo parlamento e regulamenta uma série de medidas para proteger cerca de 12 mil motoristas que atuam em Mato Grosso.

    Durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (31), o deputado destacou que a lei cria o programa “Vigia Mais Motorista”, estabelecendo um prazo de seis meses para que o governo estadual implemente as regulamentações necessárias.

    “A aprovação é uma resposta às demandas da categoria e também à pressão da sociedade, especialmente após o assassinato de três motoristas de aplicativo em abril deste ano, em Várzea Grande. Na ocasião, os crimes provocaram uma onda de protestos e levaram a Secretaria de Segurança de Mato Grosso a implantar o ‘botão do pânico’ como medida emergencial”, explicou Wilson Santos.

    Com a nova legislação, os motoristas terão a opção de instalar câmeras de segurança dentro dos veículos, enquanto as plataformas de transporte estarão autorizadas a realizar o reconhecimento facial de motoristas e passageiros, verificando documentos como RG e CPF. Para os motoristas, também será exigida uma certidão de antecedentes criminais.

    A expectativa é que o programa Vigia Mais Motorista aumente a segurança para motoristas e passageiros, diminuindo o risco de incidentes violentos. “Essa lei coloca responsabilidades tanto para as plataformas quanto para motoristas e usuários. Estamos criando uma rede de proteção para reduzir os casos de violência, que infelizmente acontecem de forma recorrente”, concluiu o parlamentar.

    A implementação das medidas deve começar nos próximos seis meses, a partir da regulamentação pelo governo estadual.

  • Uber pede ao STF suspensão de processos sobre vínculo trabalhista

    Uber pede ao STF suspensão de processos sobre vínculo trabalhista

    A plataforma Uber pediu nesta segunda-feira (4) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão nacional de todos os processos que tratam sobre o reconhecimento de vínculo de emprego entre motoristas e a plataforma.

    Na petição encaminhada ao Supremo, o escritório de advocacia que representa a empresa sustenta que a medida é necessária para aguardar o posicionamento final da Corte sobre o tema.

    Na semana passada, o STF reconheceu a chamada repercussão geral, mecanismo que vai obrigar todo o Judiciário a seguir o futuro entendimento dos ministros após o julgamento definitivo da questão. Cerca de 17 mil processos sobre a questão tramitam em todo o país.

    “Trata-se, portanto, de regra processual que visa resguardar a prolação de decisões conflitantes com o entendimento que será fixado pela egrégia Suprema Corte. É um consectário lógico e natural do princípio da isonomia para assegurar que todos os processos afins, em trâmite no Poder Judiciário, recebam o mesmo tratamento”, afirmaram os advogados.

    Com o reconhecimento da repercussão, o Supremo vai marcar o julgamento para decidir definitivamente sobre a validade do vínculo de emprego dos motoristas com os aplicativos.

    Atualmente, grande parte das decisões da Justiça do Trabalho reconhece vínculo empregatício dos motoristas com as plataformas, mas o próprio Supremo possui decisões contrárias.

    Em dezembro do ano passado, a Primeira Turma da Corte entendeu que não há vínculo com as plataformas. O mesmo entendimento já foi tomado pelo plenário em decisões válidas para casos concretos.

    PL dos aplicativos

    Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o projeto que regulamenta o trabalho de motorista de aplicativo. O texto será enviado para o Congresso. Se aprovado, começará a valer em 90 dias.

    Edição: Juliana Andrade

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