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  • Adeus ao Paint 3D: Microsoft encerra suporte ao aplicativo

    Adeus ao Paint 3D: Microsoft encerra suporte ao aplicativo

    A Microsoft confirmou o fim do Paint 3D, aplicativo de criação de arte 3D lançado em 2017 com grande expectativa. A partir de novembro deste ano, o programa deixará de receber atualizações e será removido completamente da Microsoft Store.

    Apesar de ter sido inicialmente recebido com entusiasmo, o Paint 3D não conseguiu conquistar uma base sólida de usuários. A empresa decidiu, então, descontinuar o aplicativo, focando seus esforços em outros projetos.

    A decisão foi confirmada pelo conhecido informante phantomofearth, que divulgou uma imagem do aplicativo exibindo uma mensagem sobre o fim do suporte e a remoção iminente. Embora a mensagem ainda não esteja aparecendo para todos os usuários, a Microsoft indica que isso ocorrerá em breve.

    Usuários do Paint 3D terão que buscar alternativas para continuar seus projetos em 3D. Existem diversas opções disponíveis no mercado, incluindo softwares profissionais como Autodesk 3ds Max e Blender, que oferecem recursos muito mais avançados.

    Embora o Paint 3D possa continuar funcionando após novembro, a recomendação é migrar para outras soluções para garantir a continuidade do trabalho e acesso a ferramentas mais robustas.

  • Pixel 9: Google apresenta novo app exclusivo

    Pixel 9: Google apresenta novo app exclusivo

    A gigante da tecnologia, Google, está prestes a lançar um aplicativo de clima nativo e exclusivo para sua linha de smartphones Pixel, com foco inicial no aguardado Pixel 9.

    De acordo com informações divulgadas pelo Android Authority, o novo aplicativo apresentará uma interface limpa e direta, com temperatura atual, sensação térmica, máxima e mínima exibidas de forma destacada na parte superior da tela. A cidade selecionada será indicada na barra de título. Infelizmente, o simpático sapo do clima, mascote conhecido dos usuários, parece ter sido deixado de lado nesta nova versão.

    O aplicativo oferecerá previsões horárias e de 10 dias em formato de carrossel, com detalhes completos disponíveis ao tocar em um dia específico. Além disso, informações como vento, horário de nascer e pôr do sol, índice UV, qualidade do ar, umidade e pressão atmosférica serão apresentadas em gráficos visuais no estilo Material You.

    Uma lista de cidades, incluindo a localização atual e locais salvos, estará disponível no canto superior esquerdo da tela.

    Uma das principais novidades é que o aplicativo de clima será independente do Google Search, funcionando como um app standalone. No entanto, ele utilizará o mesmo pacote de código que atualmente fornece informações meteorológicas para o aplicativo Relógio.

    Embora inicialmente exclusivo para o Pixel 9, há rumores de que o novo aplicativo de clima será disponibilizado para modelos Pixel mais antigos posteriormente, por meio de uma atualização na Google Play Store.

    Com esse lançamento, a Google busca oferecer uma experiência meteorológica mais integrada e personalizada aos usuários de seus smartphones.

  • Usuários relatam falhas no WhatsApp nas últimas 24 horas

    Usuários relatam falhas no WhatsApp nas últimas 24 horas

    16 de Maio de 2024 – Relatos de usuários nas redes sociais e plataformas online indicam que o WhatsApp pode estar apresentando instabilidade nas últimas 24 horas. As falhas incluem mensagens não enviadas ou recebidas, lentidão no aplicativo e problemas de conexão.

    O Downdetector, plataforma que monitora o status de sites e aplicativos, registrou um aumento significativo no número de relatos de problemas relacionados ao WhatsApp a partir das 14h51 de ontem, dia 15 de maio. O pico de relatos foi atingido por volta das 15h30, com mais de 30 mil notificações de falhas.

    Problemas com Whatsapp reportados nas últimas 24 horas
    Problemas com Whatsapp reportados nas últimas 24 horas

    WhatsApp Web apresenta instabilidades

    Embora o problema pareça ter diminuído em intensidade, alguns usuários ainda relatam dificuldades para utilizar o aplicativo. A equipe do WhatsApp ainda não se pronunciou oficialmente sobre as falhas, mas o Downdetector indica que o problema está sendo investigado.

    Recomendações:

    • Reinicie o aplicativo: Se você estiver enfrentando problemas para enviar ou receber mensagens, tente reiniciar o WhatsApp.
    • Verifique sua conexão com a internet: Certifique-se de que você está conectado à internet e de que a sua conexão está estável.
    • Atualize o aplicativo: Verifique se você está utilizando a versão mais recente do WhatsApp.
    • Se o problema persistir, você pode tentar entrar em contato com o suporte do WhatsApp.

    Manteremos você atualizado sobre qualquer nova informação sobre as falhas no WhatsApp.

  • Motoristas de aplicativo fazem manifesto em Lucas do Rio Verde

    Motoristas de aplicativo fazem manifesto em Lucas do Rio Verde

    Dezenas de motoristas de aplicativo que atuam em Lucas do Rio Verde participaram de um manifesto na manhã desta quarta-feira (03). O grupo pediu maior rigor na fiscalização feita pelo poder público.

    Além do pedido de mais fiscalização, os motoristas ainda aproveitaram para homenagear Willames Assunção, motorista de aplicativo de Sorriso que foi encontrado morto nesta terça-feira (02). Willames estava desaparecido desde a tarde de segunda-feira. O veículo da vítima foi encontrado na região oeste de Mato Grosso. Dois suspeitos foram mortos em confronto com a Polícia Militar.

    Sobre o pedido de mais fiscalização, a categoria afirma que há muitos motoristas irregulares atuam em Lucas do Rio Verde. Os motoristas de aplicativo afirmam que cumprem uma série de requisitos, o que não ocorre com quem está atuando de forma clandestina.

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    Os motoristas ainda pedem que a população, ao usar veículos por aplicativo, utilize as plataformas que controlam o trabalho dos profissionais. Segundo eles, isso garante maior segurança para o cidadão é para os motoristas.

    O grupo fez um buzinaço cruzando várias ruas e avenidas da cidade. O destino foi o Paço Municipal, responsável pela fiscalização da atividade.

  • Uerj apresenta aplicativo para gestão e comércio de água de reuso

    Uerj apresenta aplicativo para gestão e comércio de água de reuso

    A versão 2.0 do Reusa, aplicativo para gestão e comércio de águas de reaproveitamento, será apresentada ao público nesta terça-feira (29) durante o Seminário Reúso de Efluentes e Geração de Negócios, no campus Maracanã, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

    Trata-se de uma tecnologia que vem sendo idealizada desde 2019 por pesquisadores do Departamento de Engenharia Sanitária e do Meio Ambiente da Faculdade de Engenharia da Uerj. A expectativa é que em meados de 2024 uma versão comercial do aplicativo já esteja disponível.

    A ferramenta permitirá controlar em tempo real as demandas e estoques das águas das estações de tratamento de esgoto (ETE) e será uma ponte entre os produtores e consumidores que utilizam esse recurso.

    “Esse aplicativo coloca em contato quem quer comprar essa água de reúso com quem quer vender essa água. É uma espécie de marketplace da água de reúso. Por exemplo, um condomínio pode comprar essa água para lavar as áreas em comum pois não vai usar água potável que é muito cara. Ele pode se cadastrar no aplicativo e identificar onde tem água de reúso disponível e comprar essa água”, explicou o professor Marcelo Obraczka, coordenador do projeto.

    A água de reúso é produzida nas estações de tratamento e pode ser utilizada para várias finalidades como na irrigação industrial e na limpeza urbana. No Brasil, há uma grande oferta de água com características favoráveis para serem reutilizadas, o que ajuda a diminuir a poluição de rios, lagos e mananciais e, portanto, a conservar os recursos hídricos.

    A versão de teste do Reusa vai operar na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde foram identificadas ETE que poderiam atender à demanda de centenas de empresas. O aplicativo também poderá ser implementado em outros locais desde que haja a disponibilidade dos dados necessários para sua operação.

    A carência de uma cultura de reúso de água assim como a escassez do registro de dados históricos são alguns dos desafios com os quais a equipe de pesquisadores e desenvolvedores do Reusa lidam. Segundo o professor Marcelo Obraczka, a nova tecnologia é uma proposta inovadora na gestão de recursos hídricos no Brasil, que “irá ajudar na redução substancial dos custos operacionais de indústrias e de outros grandes consumidores de água com o uso mais racional do sistema de água potável, sendo também uma alternativa de aumento de receita na cadeia de produção de água”.

    A tecnologia foi pesquisada e desenvolvida na Uerj, e desde 2022 conta com o fomento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) por meio do programa Catalisa ICT. Também houve apoios e intercâmbio de expertise e dados com instituições estratégicas do setor como a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) e a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

    Edição: Fernando Fraga

  • Acordo entre Saúde e Educação permitirá transformação digital do SUS

    Acordo entre Saúde e Educação permitirá transformação digital do SUS

    Os ministérios da Saúde e da Educação assinaram nesta quinta-feira (13) um acordo de cooperação em prol da transformação digital do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país.

    Com a medida, hospitais e postos de saúde estaduais e municipais terão acesso aos dados do Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU), desenvolvido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

    De acordo com o presidente da empresa, Arthur Chioro, o aplicativo de gestão hospitalar é utilizado há dez anos por cerca de 50 mil profissionais de saúde.

    “É um sistema testado e aprovado. É utilizado nos 41 hospitais universitários da Ebserh, possui cerca de 3 milhões de acesso mensais e uma base de 25 milhões de pacientes em uso no sistema”, disse.

    A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o uso da tecnologia será útil para diminuir a desigualdade e garantir acesso à informação dos usuários do SUS.

    “Essa parceria é de um potencial e de um impacto fantástico, esperado por todos os gestores da saúde. Ela vai beneficiar a toda linha de cuidado do SUS”, avaliou.

    O ministro da Educação, Camilo Santana, disse que a medida vai permitir a integração do sistema de saúde e dar eficiência ao atendimento dos pacientes.

    “O cidadão vai ao posto de saúde e tem lá os dados dele, vai a uma UPA, lá está o histórico desse cidadão. Esse é o grande desafio desse sistema, que é o mais moderno dos sistemas hospitalares do Brasil”, afirmou.

    O aplicativo AGHU é um sistema padrão utilizado por todos os hospitais federais geridos pela Ebserh. Com a tecnologia, os profissionais de saúde podem gerir internações, distribuição de medicamentos, cirurgias e exames de laboratoriais.

    Edição: Juliana Andrade

  • Saiba o que é o Discord, aplicativo popular entre gamers

    Saiba o que é o Discord, aplicativo popular entre gamers

    Aplicativo popular entre os jovens, o Discord vem sendo alvo de investigações por ter canais com conteúdos que fazem apologia ao nazismo, racismo, pedofilia e exploração sexual.

    O Discord oferece chat de voz, texto e vídeo e é bastante utilizado por gamers para se comunicar com amigos e outros usuários ao jogar online. O aplicativo, entretanto, vem sendo usado por criminosos para circular conteúdos violentos.

    Gerente da organização não governamental (ONG) Safernet, Guilherme Alves explica que o aplicativo tem diversas funcionalidades, entre elas, ser um fórum de bate papo.

    “O Discord é uma plataforma de comunicação em que as pessoas podem se comunicar de forma privada ou participar de grupos que são chamados de servidores onde podem trocar mensagens de texto, de áudio de vídeo. Elas podem participar de transmissões ao vivo, por voz ou por vídeo”, detalha.

    Ele destaca que o aplicativo se tornou famoso, nos últimos anos, entre jovens. “Por muito tempo ele foi reconhecido como espaço de comunidades de jogos virtuais que é um tópico que interessa boa parte dos adolescentes. Mais recentemente, temos visto algumas comunidades que têm engajado conteúdos de extrema violência.”

    Por conta do aumento da violência nesse espaço, ele defende que a plataforma seja mais proativa no desenvolvimento de ferramentas e políticas que ajudem a conter a veiculação de conteúdos criminosos.

    “Agir pela moderação de conteúdo proativa, principalmente pensando na proteção de crianças e adolescentes. Também é preciso cooperação mais estreita com as autoridades dos países quando há investigação que pode identificar que um servidor do Discord esteja sendo palco de conteúdos criminosos”, avalia.

    No site, o Discord mantém uma extensa lista de orientações à comunidade. Atualizadas em fevereiro 2023, as normas incluem: não encorajar, coordenar ou se envolver em situações de assédio e não usar discurso de ódio ou se envolver em outras condutas odiosas.

    Segundo a plataforma, em caso de violação das diretrizes, o aplicativo pode atuar com a “remoção de conteúdo, suspensão ou remoção das contas e/ou servidores responsáveis, além de possíveis denúncias às autoridades policiais”.

    Cuidados

    Para evitar que jovens sejam coagidos dentro dessas redes, Marilene Souza, psicóloga e professora da Universidade de São Paulo (USP), diz que é importante atenção e diálogo entre pais e filhos. Segundo ela, é necessário prestar atenção no que crianças e adolescentes estão fazendo e o conteúdo que consomem dentro de seus quartos enquanto utilizam o computador ou celular.

    “Fundamental que pais acompanhem diariamente como os filhos estão entrando nas redes sociais, o que estão vendo. Inclusive há formas de regulação dos pais em relação às redes. É possível ver espelhos das plataformas ou colocar horários, limites para entrada nas redes sociais”.

    Marilene também sugere que famílias e escolas proponham atividades que não sejam só por telas de celulares, computadores e jogos, mas principalmente ao ar livre.

    “Precisamos, cada vez mais, levar nossos adolescentes e crianças para espaços que não sejam os das telas. E isso é um processo que também o adulto vai precisar passar, porque nós também estamos abduzidos pelas telas. É importante que a gente possa resgatar a necessidade de construirmos outras atividades em espaços abertos, em contato com a natureza”.

    A especialista ainda destaca a importância das escolas no debate sobre uso de aplicativos envolvendo a participação de jovens. Ela considera que o Poder Público e a sociedade civil também podem ajudar, com a regulação dos aplicativos digitais.

    *A matéria foi modificada às 20h para inclusão de novas informações do gerente da Safernet, Guilherme Alves. 

    Edição: Lílian Beraldo

  • Aplicativo para domésticas pode ser acessado pela web e por celular

    Aplicativo para domésticas pode ser acessado pela web e por celular

    Para marcar o Dia Nacional da Trabalhadora Doméstica, celebrado nesta quinta-feira (27), a Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos e a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) aperfeiçoaram o aplicativo Laudelina, que reúne leis que protegem os direitos das mulheres que atuam no setor. Agora o aplicativo também se tornou um canal para que as trabalhadoras possam denunciar casos de trabalho análogo à escravidão.

    O aplicativo Laudelina pode ser acessado pelo celular ou pelo computador e, na nova versão, ocupa menos espaço na memória do aparelho móvel. Com a tecnologia PWA, a versão atualizada do aplicativo permite que as usuárias consigam utilizá-lo no navegador, sem que precisem fazer download ou tenham uma conexão de alta velocidade. A primeira versão lançada venceu o Equals in Tech, prêmio que reconhece projetos de tecnologia que reduzem a desigualdade de gênero.

    Além de reunir a legislação da categoria, o aplicativo permite que as trabalhadoras domésticas integrem uma rede de contatos. Outra funcionalidade é facilitar o acesso a vídeos e notícias que podem ser de seu interesse, no âmbito profissional, conforme ressalta a diretora da Fenatrad Cleide Pereira Pinto.

    A representante das trabalhadoras ponta que muitas delas têm medo de denunciar os patrões por explorá-las e desrespeitar seus direitos. Com frequência, diz ela, os empregadores se aproveitam do afeto que parte delas acaba tendo pela família das casas onde trabalham para confundi-las a respeito do que elas podem exigir como profissionais.

    “O assédio moral na nossa categoria é dizer você é parte da nossa família”, afirma Cleide, que é também presidente do Sindicato das Trabalhadoras Domésticas de Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro. “Patrão bom é o que cumpre com a obrigação trabalhista.”

    A coordenadora de Trabalho Doméstico Remunerado da Themis, Jéssica Pinheiro Miranda, lembra o perfil das empregadas domésticas, o qual é o que as lança em um lugar de vulnerabilidade intensa, que se agravou com a pandemia de covid-19. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o contingente é de 6,2 milhões de pessoas, entre diaristas, babás, jardineiros e cuidadores. Ao todo, 92% (5,7 milhões) são mulheres, das quais 3,9 milhões são negras.

    “Elas estão no epicentro da discriminação, tanto de raça quanto de gênero e classe”, salienta Jéssica, acrescentando que as vantagens que os patrões conseguem tirar das domésticas se dão em razão dos resquícios de um passado escravagista.

    “Nesse ano, a PEC das domésticas está fazendo dez anos. A gente sabe que foi uma luta do movimento de trabalhadoras domésticas pela conquista dessas leis há mais de 80 anos. Elas só foram reconhecidas na lei como categoria profissional em 1972, quando tiveram também direito à carteira assinada”, comenta. “E, ainda hoje, existe uma diferença de equiparação entre as trabalhadoras domésticas e as outras categorias. Um exemplo é o seguro-desemprego, que, para as domésticas, é de apenas três meses, enquanto para outros trabalhadores, dependendo do tempo de trabalho, pode se estender até cinco meses.”

    O nome do aplicativo é uma homenagem a Laudelina de Campos Melo, pioneira na luta pelos direitos das trabalhadoras domésticas. Para baixá-lo no celular, basta acessar o aplicativo na PlayStore e na AppleStore. Para desenvolver a mais recente versão da ferramenta, as entidades contaram com o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT), a Care International e a Cummins.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Eleitores têm até sábado para baixar ou atualizar o e-Título

    Eleitores têm até sábado para baixar ou atualizar o e-Título

    Os eleitores de todo país têm até o próximo sábado (29), véspera do segundo turno das eleições que ocorrem no domingo (30), para baixar ou atualizar o e-Título, documento eletrônico de identificação que substitui a versão impressa do título de eleitor.

    Implementado em 2018, e-Título pode ser baixado no celular para ser apresentado no momento da votação, caso esteja atualizado e com foto. Ele também pode ser utilizado para consultar o local de votação, bem como justificar ausência às urnas, emitir certidão de quitação eleitoral e nada consta criminal, entre outros serviços.

    Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até a véspera do primeiro turno, que ocorreu no dia 2 de outubro, cerca de 30 milhões de eleitores ativaram o aplicativo no Brasil e no exterior. Deste total, 13 milhões de ativações foram efetivadas em 2022.

    “O TSE orienta o eleitorado a seguir as regras de utilização e baixar ou atualizar o e-Título o quanto antes para evitar dificuldades que possam surgir ao deixar a emissão para a última hora”, informa o TSE.

    O download do aplicativo e-Título é gratuito e pode ser feito em celulares e tablets, para os sistemas Android e iOS, via App Store e Google Play.

    O TSE explica que o eleitor precisa ter um registro na Justiça Eleitoral para liberar o título digital, que pode ser acessado a qualquer momento. Depois de baixar o aplicativo, basta inserir os dados pessoais solicitados e responder a algumas perguntas. Para validar o acesso, as informações são cruzadas com as que constam no sistema da Justiça Eleitoral.

    Ainda segundo o tribunal, eleitores que já têm o e-Título devem verificar se está tudo certo, mantendo o aplicativo atualizado. Dificuldades costumam ser resolvidas com a reinstalação do aplicativo. “Porém, a orientação é que eleitores não deixem para a última hora, pois no dia da eleição não será possível resolver eventuais problemas com o uso do app”.

    Edição: Denise Griesinger

  • Covid-19: aplicativo da Fiocruz em Libras já está disponível

    Covid-19: aplicativo da Fiocruz em Libras já está disponível

    Já está disponível nas plataformas de aplicativo dos sistemas IOS e Android o aplicativo FioLibras, que disponibiliza informações sobre covid-19 em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Lançada pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a ferramenta objetiva facilitar o acesso à comunicação de pessoas surdas. O aplicativo está disponível nas lojas IOS e PlayStore.

    O conteúdo foi elaborado com base em pesquisa realizada com pessoas surdas, por meio de questionários online, em que relataram suas principais dúvidas e necessidades de informação sobre a covid-19. A partir dos  dados, foram criados vídeos informativos sobre vacinas, tratamentos, grupos de risco, formas de transmissão, prevenção, diagnóstico, testagem e saúde mental. É possível, inclusive, ter informações sobre fake news (notícias falsas) referentes à doença e sobre recentes pesquisas científicas.

    Sondagem

    Foram consultadas 128 pessoas surdas entre outubro e novembro de 2020. Os resultados mostraram a necessidade de ferramentas de acessibilidade. A coordenadora do projeto e do Centro de Informação e Tecnologia em Saúde (CTIC) do Icict, Luciana Danielli, informou que 76,6% das pessoas participantes da pesquisa nasceram surdas ou perderam a audição antes de desenvolverem a fala. Mais de 61% disseram ter conhecimento avançado de Libras, enquanto apenas 23,4% disseram conhecer a língua portuguesa profundamente.

    A maioria dos que responderam (58,6%) utiliza as redes sociais como principal meio de informação sobre a covid-19, embora 40,2% considerem “difícil” ou “muito difícil” entender as informações divulgadas nestes espaços. Além disso, mais de 60% afirmaram encontrar muitas palavras desconhecidas nas informações, o que dificultava o entendimento sobre a doença.

    Diante desta situação, o projeto desenvolveu um glossário com mais de 80 verbetes no contexto da covid-19, baseados em materiais da Rede CoVida, iniciativa do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz), e da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

    Para Luciana, a comunicação e a informação são direitos humanos fundamentais para o direito humano à saúde. “Além disso, fazem parte das políticas públicas de saúde e têm centralidade no Sistema Único de Saúde (SUS). É fundamental fornecer acesso à informação na área da saúde, adequada à realidade da sociedade e em acordo com a pluralidade da população. A implementação de medidas de acessibilidade é urgente nos processos de comunicação em saúde e garante o direito à informação de pessoas com deficiência”, disse Luciana.

    Vídeos

    Fazem parte do aplicativo 53 vídeos inéditos em Libras, produzidos pelo projeto a partir do conteúdo da seção de perguntas e respostas sobre covid-19 do Portal Fiocruz. Mais de 200 vídeos com medidas de acessibilidade foram indexados da base Multimídias da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Além disso, foram traduzidos para Libras artigos científicos sobre covid-19 disponíveis no Repositório Institucional da Fiocruz (Arca), em parceria com o projeto Portal Biociências em Sinais, do Curso de Pós-Graduação em Ciências e Biotecnologia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Coube ao ‘designer’ Marcelo Cunha Rabello, trabalhador do Multimeios/Icict, vinculado ao projeto Empregabilidade da Pessoa Surda da Fiocruz, fazer a identidade visual do aplicativo.

    O aplicativo FioLibras foi desenvolvido pelo Grupo de Trabalho sobre Acessibilidade do Icict e financiado pelo programa Inova Covid-19 – Respostas Rápidas. O grupo atua desde 2015, colaborando para fortalecer a construção de práticas acessíveis na comunicação e informação em saúde e desenvolvendo uma série de ações de formação, como seminários, cursos e publicações, entre elas o Guia de Acessibilidade e Inclusão para Profissionais de Comunicação, e o curso Acessibilidade e os princípios do SUS: formação básica para trabalhadores da saúde.

    Edição: Maria Claudia