A empresa de aplicativo de transporte individual 99 anunciou investimentos no país da ordem de R$ 1 bilhão, para a expansão de sua plataforma de serviços. O anúncio foi feito durante encontro do vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, com o diretor global da Didi´s Internacional Business Group, controladora da 99, Stephen Zhu, nesta quarta-feira (16).
A expansão da plataforma vai abrigar também a futura 99Food, de entregas de comida. Assim, a 99 soma o novo serviço aos demais que a plataforma já promove, caso de transporte individual, entregas de encomendas e gerenciamento de finanças pessoais (99pay).
“Este investimento reflete nosso compromisso de longo prazo com o Brasil”, disse Stephen Zhu.
Para Alckmin, “o anúncio de investimentos da 99 no Brasil mostra que o compromisso do presidente Lula com um ambiente econômico estável, em um momento de incertezas no mundo, está gerando resultados positivos para o país”.
A 99Food deve começar a funcionar para consumidores, restaurantes e entregadores em meados deste ano. A empresa atua em mais de 3,3 mil cidades no mundo, com 1,5 milhão de motoristas, motociclistas e entregadores credenciados. O crescimento da empresa foi de 125% no ano passado.
Mototáxi
A plataforma 99, assim como a Uber, estão travando uma batalha jurídica com a Prefeitura de São Paulo para prestar serviços de mototáxi na cidade. O prefeito Ricardo Nunes é contrário à iniciativa, argumentando a questão de segurança dos usuários, tanto que soltou o decreto nº 62.144/2023, suspendendo a atuação do serviço.
A Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa as plataformas, discorda que os aplicativos sejam responsáveis por eventuais aumentos de acidentes de trânsito por motos.
No mais recente capítulo da briga judicial, a 8ª Vara da Fazenda Pública do Estado de São Paulo decidiu por invalidar o decreto municipal. Mas o serviço segue suspenso por uma liminar de janeiro deste ano, proferida em segunda instância no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
Em Mato Grosso, consumidores podem utilizar a ferramenta digital Nota MT para pesquisar preços de produtos de Páscoa, como chocolates, ovos e pescados, tradicionalmente mais procurados nesta época. O serviço online permite a comparação de valores praticados em diversos estabelecimentos comerciais do estado.
Para utilizar a funcionalidade, basta o consumidor inserir o nome do produto desejado ou escanear o código de barras através do aplicativo. O sistema exibe os preços com base nos dados das notas fiscais eletrônicas emitidas pelos comerciantes. A pesquisa no Nota MT oferece filtros por data e localização, possibilitando ao usuário refinar a busca conforme sua necessidade.
Além da consulta de preços, a iniciativa estadual incentiva a inclusão do CPF nas notas fiscais, o que possibilita a participação em sorteios de prêmios em dinheiro. A emissão do documento fiscal também garante a correta arrecadação de impostos estaduais.
A ferramenta que detecta doenças da soja, resultante da parceria Embrapa, Macnica DHW e InnerEye, está disponível para ser testada nesta safra. Técnicos e produtores, que lidam com a cultura no País, já podem acessar o aplicativo PlantCheck ID, gratuitamente, para os sistemas Android e iOS nas lojas de aplicativo. Em breve, também estará disponível para detecção de doenças do milho.
A parceria começou em 2022 com o treinamento do sistema para o reconhecimento de plantas doentes e não doentes, depois para doenças de relevância econômica e avança, agora, para a oferta da ferramenta para teste em larga escala. O aplicativo tem interface simplificada, segundo Jayme Barbedo, pesquisador da Embrapa Agricultura Digital e líder do projeto.
“O usuário observa um sintoma na lavoura para o qual gostaria de ter um diagnóstico. Tira uma fotografia e transmite, via celular ou computador, aos servidores da InnerEye, em Israel. Lá, o modelo é rodado e uma resposta é produzida para o usuário. O processo não demora mais que alguns segundos”, detalha Barbedo.
“Uma das grandes vantagens do aplicativo é tornar o processo de identificação de doenças mais rápido e assertivo, facilitando a vida do produtor. Além disso, ele também incluirá, em breve, alguns Apps da própria Embrapa, como o ClimaAPI e o Agrotermos, possibilitando ao usuário acessar todas essas informações a partir de uma única plataforma”, reforça Fábio Petrassem de Sousa, presidente da Macnica DHW.
Ferrugem asiática, oídio e mancha alvo estão entre as principais doenças que afetam as plantas da soja que o aplicativo, treinado por meio de inteligência artificial (IA), a partir de análises de especialistas da Embrapa Soja, consegue identificar em estágio inicial.
Doenças com características parecidas dificultam a distinção de sintomas. “As doenças ocorrem em fases diferentes da cultura, necessitando de manejo específico de acordo com o patógeno para garantir eficiência na aplicação de fungicidas”, explica a pesquisadora Dagma da Silva Araújo, da Embrapa Milho e Sorgo.
A utilização de IA para criar mecanismos de identificação de doenças vai oferecer maior segurança à tomada de decisão, diz. Sem controle, a ferrugem asiática pode provocar perdas de até 90% de produtividade, segundo o Consórcio Antiferrugem. Os números evidenciam o valor da prevenção, especialmente em tempos de eventos climáticos extremos a favorecer o surgimento e a expansão de novos fungos.
Bons motivos para o setor produtivo participar do aperfeiçoamento da solução tecnológica que confere autonomia e agilidade na identificação de fitopatologias em estágio inicial e assertividade na tomada de decisão, aponta a equipe de especialistas. Práticas agrícolas sustentáveis também são favorecidas pelo uso da tecnologia, otimizando o uso de defensivos e reduzindo impactos ambientais.
Sinais neurais
A iniciativa pioneira de captura de sinais neurais de fitopatologistas da Embrapa Soja e Embrapa Milho e Sorgo para detecção de doenças é feita a partir de um dispositivo ECG, uma espécie de capacete com eletrodos (foto/Macnica) que capturam as ondas cerebrais. Então, os sinais cerebrais são enviados ao software da InnerEye, que faz o processamento das imagens e traz os resultados, diz Sousa. “Esse sistema serviu de base para especialistas da Macnica conceberem o aplicativo”, completa.
O sistema simula o funcionamento cerebral no momento em que especialistas visualizam imagens de plantas doentes, automatizando a rotulagem e tornando a etapa mais rápida e eficiente. O pesquisador Jayme Barbedo, destaca que as ferramentas de IA evoluíram muito, mas carecem de grande volume de dados para um crescente aprimoramento.
Desafio que a equipe desenvolvedora do aplicativo pretende vencer com a participação dos produtores. “Quanto mais retornos obtivermos nessa etapa de teste em larga escala, mais ampliaremos o banco de dados e a acurácia da ferramenta”, diz Barbedo. O pesquisador ressalta ainda o papel educativo da tecnologia na disseminação de informações sobre as doenças. A gratuidade no acesso ao aplicativo será mantida após a fase de testes.
Validação
Depois da prova de conceito, em 2023, que atestou a acurácia do método de identificação de doenças em soja por meio da IA e o modelo foi concluído, a primeira fase de validação da tecnologia para a cultura teve início este ano, junto a um grupo restrito de cerca de 20 produtores.
As sugestões foram aproveitadas no melhoramento da ferramenta, que chega, de maneira gratuita, às mãos de profissionais da agronomia, da extensão rural e do setor produtivo para a etapa ampliada de testes. Veja vídeo aqui e faça o download do App na loja pelo link: plantcheckid.embrapa.mdhw.dev/home a partir de março de 2025. O email de suporte para dúvidas de usuários junto à Macnica é: suporte@plantcheckid.com .
“As doenças possuem características muito específicas quanto aos sintomas e também podem ser confundidas com sintomas de outras doenças e sintomas causados por fatores abióticos (que não resultam da ação de seres vivos), informa Dagma Araújo. No futuro, outras doenças deverão ser inseridas ampliando o potencial e funcionalidades do aplicativo, voltado à tomada de decisão.
Na fase atual, o objetivo é validar se o uso de ondas cerebrais como metodologia pode ter aplicabilidade segura. Os demais passos virão com as sugestões dos produtores que estão testando a ferramenta no aplicativo, diz a pesquisadora.
O aperfeiçoamento do aplicativo deve resultar numa versão a ser entregue no segundo semestre de 2025, mas o aprimoramento será contínuo, visando acompanhar a dinâmica da atividade agrícola.
Milho
Foto: Sandra Brito
A cultura do milho, que comumente sucede à da soja, será a próxima a contar com o suporte do aplicativo. De acordo com estudo da Embrapa, o consumo do grão na alimentação humana é pouco representativo do ponto de vista de mercado, embora relevante em regiões de baixa renda. De 60% a 80% do consumo do grão, no Brasil, vai para a alimentação animal.
O complexo dos enfezamentos, a mancha branca do milho e a mancha de turcicum são as doenças a serem inseridas no sistema, inicialmente. A escolha das doenças para entrarem na fase de testes do aplicativo é justificado por serem economicamente importantes para a cultura no País.
Policiais militares do 11º Batalhão realizaram duas operações em Sinop nesta terça-feira (07.01), resultando na recuperação de dois veículos roubados e na prisão de dois suspeitos.
Um motorista de aplicativo foi rendido por um homem armado, que roubou seu Renault Kwid no estacionamento do aeroporto. A equipe policial localizou o veículo na Rua Bruno Martini, próximo ao bairro Aquarela Brasil. O suspeito foi reconhecido pela vítima e levado à delegacia.
Prisão por receptação
Na mesma tarde, uma mulher foi presa no Loteamento Menino Jesus com uma caminhonete Hilux roubada em Tabaporã. Após denúncia, a polícia encontrou o veículo na residência da suspeita. Ela alegou desconhecer a origem ilícita do carro. O caso foi encaminhado às autoridades competentes.
Disque-denúncia
Denúncias podem ser feitas pelo 190 ou 0800.065.3939, sem necessidade de identificação.
A partir desta quarta-feira (1º), os profissionais de saúde pessoas físicas deverão dispensar o papel e poderão emitir recibos apenas por meio do aplicativo Receita Saúde. A ferramenta, que promete reduzir a sonegação e o número de declarações do Imposto de Renda na malha fina, passa a ser obrigatória em 2025.
Utilizado por médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, o aplicativo está disponível desde abril do ano passado, mas o uso era facultativo. Segundo a Receita Federal, mais de 380 mil recibos tinham sido emitidos até o início de dezembro, totalizando mais de R$ 215 milhões em valores de serviços de saúde.
O aplicativo carregará automaticamente os recibos emitidos em 2024 como receita na declaração do profissional de saúde e como despesas a serem deduzidas na declaração pré-preenchida do Imposto de Renda Pessoa Física em 2025. Os recibos emitidos em 2025 serão automaticamente incorporados à declaração de 2026.
Apenas médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais com registro ativo em seus conselhos profissionais podem emitir recibos por meio do Receita Saúde. O Fisco esclarece que a ferramenta não se aplica aos prestadores de saúde pessoas jurídicas, que informam os dados por meio da Declaração de Serviços Médicos de Saúde (Dmed).
Redução de declarações
De acordo com a Receita Federal, a obrigatoriedade do aplicativo deve reduzir significativamente o número de declarações do Imposto de Renda em malha fina. Em 2024, os problemas relativos a gastos médicos foram responsáveis por 51,6% do total de motivos para a retenção de 1,47 milhão de declarações.
Disponível nas lojas de aplicativos dos sistemas iOS (da Apple) e Android, o Receita Saúde deve ser baixado pelas pessoas físicas que exercem atividades ligadas à saúde registradas nos respectivos conselhos profissionais
O recibo deve ser emitido no momento do pagamento da prestação do serviço. Caso haja mais de um pagamento relativo a uma mesma prestação de serviços, deverá ser emitido um recibo para cada pagamento realizado. Em caso de erro no recibo, o documento digital pode ser cancelado até dez dias após a data da emissão.
A Receita Federal elaborou um manual com as principais perguntas e respostas relativas à utilização do aplicativo..
O eleitor que pretende votar usando o título de eleitor digital deve baixar o aplicativo e-Título até este sábado (5).
Neste domingo (6), dia da votação, o download será suspenso pela Justiça Eleitoral para evitar instabilidade. O acesso só será retomado na segunda-feira (7).
O aplicativo é gerido pela Justiça Eleitoral e pode ser utilizado como documento de identificação para votar e acessar o endereço do local de votação, além de permitir a realização da justificativa pela ausência na votação.
O e-Título pode ser baixado gratuitamente nas lojas de aplicativos Apple e Android. Em seguida, o usuário deve preencher os dados pessoais solicitados e validar o acesso ao aplicativo.
Para conseguir votar com o título digital, o aplicativo deve conter a biometria, a foto do eleitor e estar atualizado.
O eleitor também poderá votar com um documento oficial com foto, como a carteira de identidade, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou carteira de trabalho.
No dia da votação, o eleitor não poderá entrar na cabine de votação portando o aparelho celular, que deverá ser deixado com os mesários.
A Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso deu um grande passo rumo à modernização e à ampliação do acesso à justiça com o lançamento do aplicativo “Defensoria Pública MT Cidadão”. A ferramenta, apresentada na última quarta-feira (04), oferece aos cidadãos uma série de serviços de forma rápida, fácil e intuitiva, diretamente pelo celular.
Desenvolvido pela Diretoria de Governança e Desenvolvimento Institucional, o aplicativo permite que os usuários consultem processos, agendam atendimentos, obtenham orientações jurídicas através de um chatbot, emitam a declaração de hipossuficiência e acompanhem o andamento de seus casos. Além disso, o aplicativo oferece um canal de ouvidoria para sugestões e reclamações, e permite que os usuários localizem a unidade da Defensoria Pública mais próxima.
A defensora pública-geral, Luziane de Castro, destacou a importância do aplicativo para facilitar o acesso dos cidadãos aos serviços da Defensoria. “É um compromisso da nossa gestão tornar a acessibilidade real para o cidadão. Sem dúvida, com esse aplicativo, estamos dando um passo significativo nessa direção”, afirmou.
Iniciativa pioneira em Mato Grosso
O lançamento do aplicativo representa uma iniciativa pioneira em Mato Grosso, alinhada às tendências de digitalização e modernização dos serviços públicos.
A expectativa é que a ferramenta contribua para a democratização do acesso à justiça, permitindo que um número cada vez maior de pessoas tenha acesso aos serviços da Defensoria Pública.
A Receita Federal abre, nesta sexta-feira (23), a partir das 10h, a consulta ao quarto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2024. O valor das restituições é mais de R$ 6,8 bilhões e pagamento será feito no próximo dia 30 de agosto para 5.347.441 contribuintes.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, em “Consultar a Restituição”. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.
Do valor total, R$ 469,1 milhões serão destinados a contribuintes com prioridade: 15.077 contribuintes idosos acima de 80 anos de idade; 84.659 contribuintes entre 60 e 79 anos; 7.168 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave; e 27.372 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.
Também há 261.019 contribuintes sem prioridade legal, mas que receberão neste lote por terem usado a declaração pré-preenchida ou optado por receber a restituição por meio de Pix. Foram contemplados ainda 4.904.908 contribuintes não prioritários. Por fim, foram incluídas no lote 47.238 restituições de contribuintes priorizados em razão do estado de calamidade decretado no Rio Grande do Sul.
Esse lote também contempla restituições residuais de exercícios anteriores, de contribuintes que caíram na malha fina e regularizaram as pendências com o Fisco.
Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se houver pendência, pode enviar a declaração retificadora, corrigindo as informações equivocadas, e esperar os próximos lotes da malha fina.
Como resgatar
O pagamento da restituição é feito diretamente na conta bancária informada pelo contribuinte na declaração, de forma direta ou por indicação de chave Pix. Se, por algum motivo, o crédito não for realizado – se, por exemplo, a conta foi desativada ou ocorra erro nos dados bancários informados -, os valores ficarão disponíveis para resgate por até 1 ano no Banco do Brasil.
Nesse caso, o cidadão pode reagendar o crédito dos valores, em seu nome, pelo Portal BB, ou ligando para a Central de Relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).
Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição no prazo de 1 ano, deve requerer o valor pelo Portal e-CAC, acessando o menu “Declarações e Demonstrativos” e selecionando “Meu Imposto de Renda”. Em seguida, deve clicar no campo “Solicitar restituição não resgatada na rede bancária”.
O programa Vigia Mais Motorista, criado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), vai trazer mais sensação de segurança para os profissionais durante as corridas. É o que afirma a motorista por aplicativo Karine da Silva Rodrigues, de 38 anos.
“É um canal direto de comunicação com a polícia. Entendemos que, através desse botão, vamos estar sendo monitorados no momento em que for acionado. É um grande avanço do Governo e de todos os envolvidos o aprimoramento dessa plataforma. Acredito que vai trazer mais respaldo para nós e inibir quem for querer fazer qualquer coisa”, disse.
O Vigia Mais Motorista busca aumentar a segurança dos condutores de motocicletas, carros e caminhões que atuam profissionalmente. A iniciativa conecta esses motoristas ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) e ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) por meio de um botão do pânico, sem custo para o usuário.
Motorista por aplicativo há cerca de cinco anos, Karine contou que a sensação de insegurança é presente no dia a dia do trabalho. As corridas são a sua única fonte de renda atualmente.
“São pessoas totalmente diferentes que entram a todo momento no nosso veículo, mas não deixo essa sensação me dominar. Acaba que nos acostumamos dentro do trabalho. Se sentimos que estamos indo pegar um passageiro em um local que não é legal, não vamos. Em determinados horários, por exemplo, eu não vou para certos bairros”, pontuou.
A motorista disse que os únicos recursos de segurança, antes do botão, eram aqueles disponibilizados pela própria plataforma, ou criados em conjunto com os demais colegas condutores, como compartilhar a localização em tempo real e manter contato por um aplicativo que simula rádio comunicadores.
“Antes do botão, se pegássemos uma corrida considerada suspeita, pedíamos para os demais do grupo ficar antenados e acompanhar a localização em tempo real. Fomos procurando esses recursos até chegar o botão”, disse.
O botão está disponível em forma aplicativo, para sistemas iOS e Android, e permite chamadas pelo botão de emergência e chat para comunicação com o operador.
Após o acionamento do botão, o motorista tem cinco segundos para cancelar, em caso de engano. Após esse tempo, uma viatura é acionada para o local.
Outra opção é um botão de pânico semelhante ao utilizado por mulheres vítimas de violência sob proteção judicial e nas escolas da Rede Estadual de Ensino. Além disso, a Sesp irá implementar o comando de voz à plataforma, com cadastramento do usuário e uma palavra-chave individual, que terá a mesma função do botão de emergência.
Cadastro online
Para aderir ao programa, o motorista precisa se cadastrar online. Os interessados precisam preencher um formulário com dados pessoais e do veículo, e assinar um termo de responsabilidade.
Somente após o cadastro online, os condutores poderão realizar o treinamento e, assim, se tornar aptos a utilizar a ferramenta.
Dúvidas sobre o programa Vigia Mais Motorista podem ser esclarecidas pelo número (65) 98145-0434, das 8h às 12 e das 14h às 18h, de segunda a sexta-feira.
Disponível gratuitamente para os sistemas Android e iOS, o aplicativo Pardal permite que eleitores de todo o país denunciem diversos tipos de irregularidades durante a campanha eleitoral no Brasil. Em 6 de outubro (primeiro turno) e 27 de outubro (segundo turno), brasileiros vão eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dos 5.569 municípios do país.
Lançado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2014, a plataforma foi aprimorada para as eleições municipais de 2020 e recebeu uma nova versão para as eleições gerais de 2022.
O objetivo do aplicativo é contribuir com o trabalho de apuração dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e do Ministério Público Eleitoral (MPE), ao contar com a contribuição dos cidadãos para fiscalizar falhas eleitorais.
Podem ser encaminhadas pela ferramenta irregularidades como casos de propaganda eleitoral antecipada, compra de votos, uso da máquina pública, abuso de poder (político ou econômico) e uso indevido dos meios de comunicação.
Os registros podem ser feitos por qualquer pessoa, com comprovação por fotos, áudios ou vídeos. Se preferir, a denúncia pode ser feita de forma anônima. Todas as demandas são tratadas como sigilosas pelo sistema, assegurando a confidencialidade da identidade do cidadão.
No aplicativo, também é possível encontrar orientações sobre o que pode durante campanha como uso de alto-falantes e amplificadores de som, camisetas, carros de som e trios elétrico, adesivos em automóveis, distribuição de material gráfico e comícios.
Números
Segundo as estatísticas da plataforma, durante as eleições de 2020 foram feitas 105.543 denúncias. Já em 2022, a ferramenta recebeu 38.747 registros. À Agência Brasil, a Assessoria de Imprensa do TSE explicou que a diferença na quantidade de registros entre as últimas duas eleições se explica pelo período pandêmico e pela extensão de cada fase eleitoral, já que nas eleições municipais são votados prefeitos e vereadores em 5.568 cidades.
Há dois anos, no último pleito, São Paulo foi o estado com a maior quantidade de denúncias (5.748). Na sequência, vieram Pernambuco (4.348), Minas Gerais (3.907), Rio Grande do Sul (3.053), Rio de Janeiro (2.906) e Bahia (2.457).
Em um recorte por cargo, a maioria das ocorrências foi relacionada à disputa para deputado federal (12.802) e deputado estadual (12.607), seguidas por presidente (3.978), governador (3.136), deputado distrital (1.258) e senador (813).