Tag: Apicultura

  • Prefeitura entrega equipamentos para auxiliar apicultores em Lucas do Rio Verde

    Prefeitura entrega equipamentos para auxiliar apicultores em Lucas do Rio Verde

    Nesta segunda-feira (07), apicultores de Lucas do Rio Verde receberam alimentadores fornecidos pela Prefeitura. Os equipamentos têm como objetivo garantir a nutrição das abelhas durante o período de baixa florada, quando há pouca disponibilidade de plantas para alimentação e polinização.

    Ao todo, 200 equipamentos foram entregues, beneficiando 20 produtores que atuam em 27 unidades de produção no município. Os alimentadores foram adquiridos com recursos próprios do Executivo Municipal e fazem parte de uma ação voltada ao fortalecimento da apicultura local.

    “São aproximadamente 200 alimentadores e a função deles é contribuir com a manutenção das caixas de abelhas, nos períodos do ano com menor florada. O produtor pode colocar xarope ou até mesmo mel como fonte de alimentação, garantindo o sustento das colmeias”, disse o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Felipe Palis.

    O produtor Nelson Kafir, que vive há 24 anos em Lucas do Rio Verde e trabalha com apicultura desde os 15 anos, comemorou a entrega dos equipamentos. “Desde que comecei nunca faltou mel. Esse incentivo da Prefeitura é muito bom, ótimo para nós que vivemos da apicultura”, afirmou.

    A iniciativa conta com a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar, que oferece suporte técnico aos apicultores. “Esses alimentadores vêm ajudar a manter os enxames em desenvolvimento. Devido à quantidade excessiva de chuvas ou períodos de seca, onde não há florada, esses alimentadores vão permitir que os enxames mantenham o crescimento constante até que venha uma florada significativa para a produção de mel”, explica o técnico credenciado do Senar, Sidney Miranda.

    A distribuição dos alimentadores seguirá critérios de produtividade e necessidade dos produtores.

  • Entrega de alimentadores fortalece a apicultura em Lucas do Rio Verde

    Entrega de alimentadores fortalece a apicultura em Lucas do Rio Verde

    Com o objetivo de fortalecer a apicultura local e garantir melhores condições de desenvolvimento das colmeias, a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Lucas do Rio Verde entregou nesta segunda-feira (7) cerca de 200 alimentadores a apicultores do município. Os equipamentos foram adquiridos com recursos próprios da prefeitura e visam oferecer suporte durante os períodos de baixa florada, quando há menor oferta de alimento natural para as abelhas.

    De acordo com o secretário Felipe Palis, a ação integra uma série de políticas públicas voltadas à valorização da atividade, considerada promissora para o município. “A apicultura é uma frente que temos incentivado nos últimos anos. Hoje são mais de 27 apiários e 20 apicultores atuando em nossa região. Esses alimentadores ajudarão na manutenção dos enxames em períodos críticos, garantindo o equilíbrio dos apiários”, destacou.

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    Palis lembrou ainda que os apicultores do município recebem assistência técnica continuada por meio de uma parceria entre o Sindicato Rural e o Senar. “Temos acompanhado esse crescimento com muito entusiasmo, pois se trata de uma atividade sustentável, com potencial de gerar renda e preservar o meio ambiente”, reforçou.

    O apicultor Nelson Kafer, comemorou a entrega. Com 24 anos dedicados à apicultura em Lucas do Rio Verde, ele recorda que o contato com abelhas começou ainda na adolescência, no Sul do país. “Com 15 anos já mexia com abelha. E desde que cheguei aqui, em dois meses, já coloquei caixa no mato. Para mim, nunca faltou mel”, contou com entusiasmo.

    Apesar do momento não ser o mais forte da produção, devido à escassez do que ele chama de “erva quente” – nome popular dado a algumas espécies florais que produzem néctar em maior quantidade –, ele segue otimista. “Esse tipo de planta, quando está na florada, atrai muita abelha. Onde tem, o enxame está bonito de ver. Agora no mês que vem a gente começa a dividir os enxames grandes”, disse.

    O técnico do Senar, Sidney Miranda, explicou a importância do uso correto dos alimentadores. “Eles são fundamentais na entre safra das floradas, especialmente em períodos de seca ou de chuva intensa. O alimento fornecido é apenas para o consumo imediato das abelhas, e não para armazenamento. Já durante a produção de mel, nenhuma alimentação externa é feita para não comprometer a qualidade”, explicou.

    Miranda também ressaltou que Lucas do Rio Verde tem grande potencial para se tornar uma referência na produção de mel. “É uma região propícia, mas ainda precisamos avançar em aspectos como localização adequada dos apiários, registro no Indea e diálogo constante com os produtores rurais para evitar o uso de defensivos que prejudiquem as abelhas. A apicultura e a agricultura podem coexistir com responsabilidade e respeito ao meio ambiente”, concluiu.

    A entrega dos alimentadores reforça o compromisso da gestão municipal com a diversificação das atividades no campo, promovendo sustentabilidade e novas oportunidades para os agricultores familiares e pequenos produtores de Lucas do Rio Verde.

  • Abelhas constroem colmeia dentro de cupinzeiro e impressionam com arquitetura subterrânea

    Abelhas constroem colmeia dentro de cupinzeiro e impressionam com arquitetura subterrânea

    Prepare-se para conhecer um verdadeiro espetáculo da natureza! Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra um grupo de sitiantes durante a coleta de mel em um cenário inusitado: uma colmeia inteira construída dentro de um cupinzeiro.

    O que parecia ser apenas mais uma formação comum no campo escondia um verdadeiro tesouro dourado, produzido com maestria por abelhas que deram uma aula de engenharia natural.

    Além da quantidade generosa de mel, o que mais chama atenção é a criatividade das abelhas ao escolher o cupinzeiro como moradia. Essas pequenas arquitetas aproveitaram a estrutura sólida e protegida para erguer uma colmeia subterrânea segura, longe de predadores e variações extremas de temperatura.

    Do cupinzeiro ao favo: abelhas transformam estrutura abandonada em fábrica de mel

    Comportamento e preferências das abelhas na hora de construir a colmeia

    As abelhas são extremamente estratégicas quando o assunto é escolher o local ideal para formar suas colmeias. Em geral, elas buscam ambientes protegidos, que ofereçam estabilidade térmica e segurança para abrigar a rainha, as operárias e as reservas de mel.

    Os locais preferidos podem variar bastante e incluem:

    Troncos ocos de árvores

    Cavidades no solo

    Frestas em construções humanas (telhados e paredes)

    Caixas de colmeias manejadas por apicultores

    E, como mostrado no vídeo, até mesmo cupinzeiros abandonados ou desocupados

    Novos produtos apícolas promovem saúde e inovação na indústria alimentar em Mato Grosso
    Reprodução

    A escolha por espaços como o cupinzeiro mostra como as abelhas adaptam seu comportamento ao ambiente, aproveitando estruturas prontas e resistentes. Ali, elas trabalham sem descanso: constroem favos perfeitos, garantem ventilação interna, mantêm a temperatura ideal e protegem o mel até o momento certo da colheita — seja para consumo próprio ou, eventualmente, para quem tiver a sorte de encontrar um esconderijo desses.

    Mais do que produzir mel, as abelhas nos ensinam sobre cooperação, eficiência e criatividade, mostrando que a vida selvagem sempre encontra formas geniais de prosperar.

  • Produtor rural transforma hobby em fonte de renda e qualidade de vida

    Produtor rural transforma hobby em fonte de renda e qualidade de vida

    Criar abelhas e produzir mel virou mais do que um hobby para Juca, apelido de Lupércio Landim Jr, de Nova Andradina (MS), que sempre foi apaixonado pelo agro, mas que a vida levou para caminhos diferentes até se aposentar como educador físico, em 2021.

    Ele conheceu a Assistência Técnica e Gerencial do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) quando fazia cursos no sindicato rural da cidade, e de lá para cá, o hobby se tornou a atividade principal, gerando renda e qualidade de vida para Landim.

    Esse ano, os resultados da produção deram ao produtor o primeiro lugar no prêmio ATeG: Gestão, Resultado que Alimenta 2024 na categoria Apicultura.

    “Queria alguma coisa para fazer depois de me aposentar, e aí, através dos cursos do Senar, vi que existia uma possibilidade enorme, a biodiversidade aqui no estado é muito grande. Na nossa região existem muitas áreas a serem exploradas”, comentou.

    Com o sítio comprado quando se casou, Juca começou a produzir mel ao lado da esposa Patrice e dos filhos.

    “Além de preencher o tempo da gente, a apicultura é uma atividade apaixonante, e me ajudou muito a aliviar o estresse da profissão de educador físico. Quando se está mexendo com as abelhas, a gente acaba esquecendo do mundo porque você tem que estar focado no que está fazendo.”

    O produtor conta que depois da ATeG as coisas mudaram porque o conhecimento que antes era baseado apenas na vivência com outros produtores, passou a ser profissional.

    “A partir do atendimento do técnico de campo Victor Okabe, adquiri conhecimento do que é apicultura técnica e vi a tecnologia que está à nossa disposição. A ATeG veio contribuir demais com isso.”

    Em relação à produção, Landim explica que abria as caixas de abelha e não sabia o que fazer. “Não conseguia fazer a leitura do enxame, mas depois dos cursos e do atendimento, começou a ficar bem mais fácil seguir na profissão”, diz.

    “A produtividade melhorou bastante e assim o desenvolvimento também. A gente conseguiu dividir enxames, multiplicar e diminui-se muita a incidência de perdas nos enxames, é algo fantástico”, acrescenta.

    A produção de mel de Landim era comercializada na associação de apicultores de Nova Andradina, mas cresceu tanto que ele resolveu seguir com seu negócio próprio, como agroindústria. “Já tenho o material e estamos só esperando a aprovação técnica da planta para poder iniciar as obras”, comemora.

    Além dos ganhos financeiros, a atividade com as abelhas permitiu a Landim tratar uma depressão. “Para mim foi fantástico. Eu faço uso de remédios controlados até hoje, mas já aliviou bastante. O estresse e a depressão só quem tem sabe como funciona e essas abelhas contribuíram muito, além de tudo é muito prazeroso ver o desenvolvimento delas.”

    Segundo ele, os equipamentos que ele recebeu no prêmio ATeG, uma mesa de desoperculação em aço inox e uma centrífuga para extração de mel, vão contribuir para a agroindústria que está nascendo.

    “Quero fazer o beneficiamento e todo o processo aqui na minha chácara e continuar ampliando as vendas, negociando outras fontes, outros produtos das abelhas, como própolis, futuramente óleo, hidromel, cera, enfim, todas as possibilidades que as abelhas oferecem”, destacou.

    Juca diz que vai continuar buscando melhorar seu negócio por meio de mais cursos do Senar. “Eu entendi que a gente tem que transformar o apiário em empresa apícola e isso vai depender da capacidade de administração e do produtor. Toda a empresa cresce de acordo com a cabeça do dono, não adianta. E as abelhas puxam a gente para frente, como diz um amigo meu: a abelha só não dá lucro se ela tiver morta.”

  • Workshop de Apicultura e Meliponicultura abordou temas como Associativismo, Sanidade Apícola e Diversificação de Produtos

    Workshop de Apicultura e Meliponicultura abordou temas como Associativismo, Sanidade Apícola e Diversificação de Produtos

    Foi realizado no auditório da CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas o I Workshop de Apicultura e Meliponicultura. O evento foi uma realização do Clube Amigos da Terra – CAT Sorriso, por meio do Projeto Cultivando Vida Sustentável (desenvolvido numa parceria do CAT com a Cargill e a IDH). O evento, realizado no dia 04/10, também marcou o dia Nacional das Abelhas, comemorado em 03 de outubro. Participaram do workshop estudantes do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), técnicos, apicultores e produtores da Agricultura Familiar de Sorriso e de outros municípios da região como Sinop, Vera, Alta Floresta, Nova Ubiratã e Marcelândia. O evento contou com o apoio da UFMT, FAVET, Corpo de Bombeiros e IFMT.

    No período da manhã foi realizada a parte teórica, com apresentações de palestras que abordaram temáticas como “Associativismo e Cadeia Produtiva da Apicultura e da Meliponicultura em Mato Grosso”, ministrada pelo professor Júlio Junior Belinki, que abordou sobre a importância dos apicultores se organizarem em sistemas de cooperativas ou associações para o fortalecimento de grupos de pequenos produtores que desenvolvem a atividade. A segunda palestra trouxe como tema: “Colmeias e Oportunidades – Como Empreender no Mundo da Apicultura e da Meliponicultura” (comercialização de subprodutos) com a professora Kárita Fernanda da Silva Lira, que falou sobre a questão da qualificação dos variados produtos na atividade apícola que podem ser explorados para a comercialização. A terceira palestra foi sobre “Sanidade Apícola, Uma Abordagem Pelo Apicultor”, apresentada pelo pesquisador Afonso Londovico Sinkoc, teve o objetivo de mostrar aos participantes o aspecto de saúde e doença.

    O workshop abordou a respeito das vantagens para o apicultor de desenvolver um trabalho em conjunto,  O cooperativismo e o associativismo que já ocorre entre apicultores, muitas vezes não é oficializado. A importância desse associativismo e cooperativismo foi reforçada junto aos produtores para que possam se organizar no sentido de encaminhar suas demandas ao Estado. As associações e cooperativas trazem organização para a atividade e fortalecimento da cadeia produtiva, que é baseada na agricultura familiar, e proporciona conquistas, que muitas vezes o pequeno produtor, estando sozinho, não consegue.

    Já a palestra sobre Sanidade Apícola teve uma abordagem a partir da ótica médico-veterinária, conforme explicou o palestrante: “para que o produtor tenha o conhecimento básico de que uma doença não ocorre somente pelo processo de introdução de um agente patogênico, ou um agente de doença no apiário, ela depende de uma série de fatores para que essa doença efetivamente se manifeste. Então tivemos essa preocupação de mostrar isso ao produtor, de que essa dualidade saúde e doença não são excludentes, e existem vários fatores que podem influir e a gente destaca principalmente os fatores que são passíveis de serem trabalhados de serem controlados pelo produtor de modo a garantir a saúde da abelha e minimizar a ocorrência de doenças e por consequência, ter uma maior eficiência na produção dos produtos das abelhas”, afirmou o pesquisador e médico veterinário Afonso Londovico Sinkoc.

    Apicultura eficiente

    O workshop teve o objetivo de qualificar os produtores para que possam desenvolver a atividade de maneira eficiente e contribuir para a geração de renda, diante das inúmeras possibilidades de produtos e subprodutos que a apicultura pode gerar. A palestra da professora Kárita Fernanda da Silva Lira foi extremamente interessante, pois demonstrou aos produtores todo o potencial que a atividade tem do ponto de vista da comercialização dos produtos das abelhas, tanto de ‘Apis mellifera’, que são as abelhas europeias ou africanizadas, quanto do grupo das abelhas sem ferrão e as possibilidades que se tem de ampliar o leque de produtos, que o produtor explora basicamente o mel e explora muito pouco os demais produtos das abelhas, que podem ser comercializados e agregar valor, tornando uma fonte de renda para o pequeno produtor da Agricultura Familiar.

    A professora Kárita avaliou positivamente o evento. “O Workshop foi um encontro bem interesse em que contamos com um público misto, sendo eles produtores, técnicos e discentes do curso técnico de Agropecuária. Foi bastante enriquecedor ver que os ouvintes estão em busca de novas oportunidades, principalmente ao ver as expressões de surpresa ao falar sobre o mercado de produção de rainha, com métodos de inseminação para o melhoramento genético e consequentemente o aumento da produção. Além disso, as falas dos colegas sobre a importância do cadastro do empreendimento junto ao INDEA para o monitoramento das colmeias, e a ênfase de todos os palestrantes no potencial do mercado de polinização, mostraram alternativas para os produtores para mitigar as perdas ocorridas por defensivos agrícolas, mostrando que criadores de abelha podem fazer parcerias sustentáveis com agricultores, trazendo benefícios para ambas as produções”, salientou.

    Abordagem Prática na Sanidade Apícola

    No período da tarde foi realizada a parte interativa e prática com a Oficina: “Abordagem Prática na Sanidade Apícola”, que foi ministrada pelo professor da UFMT e médico veterinário, Afonso Lodovico Sinkoc, que abordou doenças na apicultura e a coleta correta de amostras para análise em laboratório. Para a oficina prática, os participantes se deslocaram até um apiário, situado às margens da BR 163.

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    O pesquisador também destacou como foi a oficina prática, realizada no apiário: “Na oficina prática, como a gente pensou na questão de doenças, a gente tentou mostrar para o produtor como o médico veterinário atua na identificação de doenças e na coleta de material, para que ele esteja sintonizado com o médico veterinário, principalmente o veterinário do serviço oficial de sanidade que é o INDEA, de tal modo que ele tenha consciência do que o médico veterinário vai fazer, que tipo de material ele vai coletar, como ele vai coletar e quais os procedimentos que o produtor pode desenvolver durante esse processo de coleta de material, de tal modo para tornar o serviço veterinário mais eficiente na coleta, quais os pontos que o médico veterinário olha como suspeita e com isso, acaba estimulando o produtor a informar o veterinário durante a abordagem que algumas situações na colmeia não estão dentro da normalidade. Uma vez que o apicultor desenvolve a atividade diuturnamente e o serviço sanitário oficial tem a capacidade de abordar e tentar estabelecer o diagnóstico preciso dos quadros de doença, mas não tem o que o produtor tem: que é a rotina diuturna de trabalho com as abelhas, essa vivência prática do apicultor é muito importante para visualizar possíveis quadros que possam ser caracterizados como doenças”. Salientou o professor Afonso.

    Durante a capacitação também foram distribuídas mudas de café, doadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, de Alta Floresta. Além disso, foram realizados sorteios de duas caixas de abelha e um núcleo de abelhas (usados para divisão de colmeias ou caixa-isca).

    Colaboração

    O bombeiro militar e apicultor, Niki Nelson Antonietti, ressaltou a importância de poder colaborar com a organização, mas seu aproveitamento também como apicultor. “Eu como produtor e apicultor só tenho a agradecer ao CAT e aos parceiros por esta iniciativa. Por ser o primeiro workshop pensando em agregar os produtores e apicultores locais, foi de suma importância pois aprendemos novas tendências sobre manejo sobre a apicultura e meliponicultura. Para nós o evento foi de suma importância e já estamos na expectativa para o segundo workshop, a exemplo dos produtores de Sinop e de Marcelândia que já querem levar esses conhecimentos para serem implantados em seus municípios”.

    A zootecnista do CAT Andreia Sousa avaliou positivamente a realização deste evento voltado à qualificação dos produtores “Eventos voltados para Apicultura e Meliponicultura são fundamentais para produtores, técnicos e estudantes, pois oferece capacitação, troca de experiências e atualização sobre assuntos relevantes da área. Além disso, promovem a valorização da preservação das abelhas para a biodiversidade e a produção agrícola da nossa região”.

    O comerciante e apicultor, o venezuelano Richard Alexander Vitora Guedes, iniciou na atividade há pouco tempo, a partir de um curso ministrado pelo IFMT. Ele afirmou ser um apaixonado pela apicultura e pelas abelhas. Ele busca cada vez mais conhecimento para se aperfeiçoar na atividade. “Para mim posso dizer que foi um aprendizado maravilhoso esse workshop, pois ampliamos nosso conhecimento com os profissionais que vieram para trazer muitas informações importantes. Gostei muito do curso prático, o professor passou conhecimentos sobre como evitar doenças e mortandade de abelhas. Como podemos colher amostras para saber de onde vem as doenças se vem de fora ou de dentro das abelhas. Todo mundo tem uma experiência para contar. Gostei de saber que já existem fazendas onde se cultiva soja 100% orgânica, onde os japoneses exigem que seja polinizada por abelhas, isso é algo maravilhoso. Gostei muito do curso e creio que as palestras tenham sido muito boas para incentivar um negócio sustentável, que além de tudo, é muito bom para a natureza, para a polinização e floração das plantas”.

    A produtora da Agricultura Familiar de Marcelândia, Hermínia Felizarda Santan, disse que ela e o marido participaram do workshop e gostaram muito sobre tudo o que aprenderam. “A gente gostou muito do curso eu e meu esposo somos de Marcelândia. A gente gostou das palestras, foram muito bem explicadas. Fomos muito bem recebidos por toda equipe. A gente não tem palavras para agradecer ao CAT por esse curso que trouxe tanto conhecimento para a gente. Foi muito gratificante. Também fiquei feliz porque ganhei no sorteio uma caixa de abelha, que já vou abrigar minhas abelhinhas”.

    Representantes da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Alta Floresta, Sérgio Firmino Sérgio, engenheiro agrônomo e técnico de assistência na Secretaria de Agricultura de Alta Floresta, e José Alesando Rodrigues, diretor de Desenvolvimento Sustentável, visitaram o Clube Amigos da Terra e também participam do Workshop de Apicultura e Meliponicultura promovido pelo CAT e parceiros. O objetivo foi adquirir conhecimentos e promover a troca de experiências.

  • Relatório aponta diretrizes para a recuperação da apicultura no Rio Grande do Sul

    Relatório aponta diretrizes para a recuperação da apicultura no Rio Grande do Sul

    O Rio Grande do Sul, um dos maiores produtores de mel do Brasil, sofreu com o desastre climático do segundo trimestre de 2024. Mais de 20 mil colmeias foram perdidas com as chuvas intensas, inundações e coberturas, colocando em risco a produção de mel, a polinização de diversas culturas e a renda de milhares de famílias de apicultores e meliponicultores. Diante desse cenário, a Embrapa Meio Ambiente, por meio do projeto “Observatório de Abelhas do Brasil, com Foco no RS”, elaborou um relatório que quantifica os prejuízos e que aponta propostas para a recuperação do setor apícola e a construção de um futuro mais sustentável para a apicultura gaúcha.

    De acordo com Cristiano Menezes, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, o relatório é direcionado para tomadores de decisão e traz os resultados do levantamento realizado pelas equipes do Observatório de Abelhas após as enchentes que atingiram o RS. Este projeto é uma iniciativa da Embrapa Meio Ambiente com o Ministério Público do RS, a Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (ABELHA) e 14 empresas do setor de insumos agrícolas.

    O mapeamento documentou cerca de 21 mil colmeias perdidas em 88 municípios, o que representa 4,55% do total de colmeias no Estado, sendo que a grande maioria foi destruída imediatamente por desastres climáticos.

    No entanto, do total de colmeias destruídas, 8% foram perdidos após as chuvas, sendo que 57% derivam da razão da ausência de alimento no campo para as abelhas. A situação expõe a vulnerabilidade da apicultura e da meliponicultura diante das mudanças climáticas, com destaque para a escassez de floradas, que compromete a alimentação das abelhas, e a dificuldade dos apicultores no acesso aos apiários para adotarem as medidas emergenciais em colônias remanescentes e de insumos apícolas .

    Menezes acredita que, para a recuperação a curto prazo, são possíveis ações como a reposição do plantel de abelhas, o fornecimento de novas caixas e a suplementação alimentar. Em médio e longo prazo, o documento propõe a criação de linhas de crédito específicas, um seguro rural apícola e um fundo emergencial para apicultores, além de programas de capacitação técnica e fortalecimento das cooperativas, com foco na valorização comercial dos produtos apícolas.

    O relatório também alerta sobre a necessidade de medidas para evitar novos desastres, como a instalação de colmeias em terrenos elevados e o planejamento de espécies que oferecem recursos florais ao longo do ano. O objetivo é tornar uma apicultura mais resiliente e sustentável, contribuindo para a proteção do ecossistema e da agricultura no Estado.

    A perda das colmeias foi agravada pelas condições climáticas adversas após o evento de inundações, enxaquecas e penetraçãos que impediram os apicultores de acessarem seus apiários e adotarem medidas emergenciais para a proteção das abelhas remanescentes. Além disso, apicultores relatam danos severos a equipamentos e infraestruturas, além da perda de estoques de mel ainda não colhido.

    As mudanças climáticas representam um dos maiores desafios globais no século 21, com impactos visíveis tanto na agricultura quanto na apicultura. Modelos climáticos indicam que, até 2050, cerca de 90% dos municípios brasileiros sofrerão com a perda de polinizadores, comprometendo seriamente a polinização de diversas culturas agrícolas. O Rio Grande do Sul, especialmente afetado por essas previsões climáticas e extremos, figura entre os estados mais suscetíveis às perdas de polinizadores, o que pode agravar ainda mais o quadro de insegurança alimentar e econômico para milhares de famílias que dependem da apicultura como meio de subsistência .

    As abelhas, especialmente a espécie Apis mellifera , desempenham um papel fundamental na polinização de culturas agrícolas em todo o mundo. Estima-se que, em 2021, existissem cerca de 90 milhões de colmeias dessa espécie no planeta, tornando-se o principal polinizador gerenciado na agricultura. No Brasil, o Rio Grande do Sul é o maior produtor de mel, com uma produção de 9.014 toneladas em 2022, segundo dados do IBGE. O estado também liderou o plantio de colmeias no país, com 462.363 colmeias registradas em 2023, segundo a Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (SEAPI/RS).

    Para Betina Blochtein, coordenadora executiva do Programa Observatório de Abelhas do Brasil , uma resposta articulada e consequente do setor apícola no Rio Grande do Sul é uma oportunidade para uma residência com novas práticas para o crescimento do setor, com medidas que permitam aumentar a produtividade e a valorização dos produtos em uma apicultura mais profissionalizada e sustentável.

    O relatório também aponta para a necessidade de apoio financeiro e técnico aos apicultores, incluindo o fortalecimento das cooperativas e associações, que podem facilitar o acesso a recursos, conhecimento e tecnologias inovadoras. Um ponto crucial é a criação de linhas de crédito específicas para a apicultura, além de um fundo emergencial que possa ser acionado em casos de desastres climáticos. Outro aspecto relevante é a promoção de cursos de capacitação para os apicultores, focando em práticas de manejo mais eficientes e sustentáveis, como a seleção genética e a produção de rainhas.

    Ainda no âmbito das ações a médio e longo prazo, o relatório sugere o desenvolvimento de campanhas de sensibilização ambiental, tanto para o consumidor público quanto para os apicultores, destacando a importância da preservação das áreas naturais e da adoção de práticas agrícolas que protejam os polinizadores . Entre as propostas está o planejamento de espécies melíferas, a criação de sistemas de rastreabilidade para o mel produzido no estado e o combate ao comércio irregular de mel e subprodutos, que prejudica os produtores que operam dentro da legalidade.

    “O desastre de 2024 deixou um alerta sobre a vulnerabilidade do setor apícola às mudanças climáticas. No entanto, as medidas propostas também apontam para uma oportunidade de transformação e fortalecimento da apicultura no Rio Grande do Sul. Com o apoio necessário, o setor pode se tornar mais resiliente e sustentável, preparado para enfrentar os desafios que o futuro reserva climático”, enfatiza Blochtein.

    “A colaboração com outras entidades foi fundamental para a realização do relatório, com destaque para o levantamento de dados realizado pela Federação Apícola e de Meliponicultura do Rio Grande do Sul (FARGS) e o apoio de técnicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) )”, disse Menezes.

  • Apicultura em Mato Grosso: um doce desafio para o desenvolvimento sustentável

    Apicultura em Mato Grosso: um doce desafio para o desenvolvimento sustentável

    A apicultura de Mato Grosso, apesar de seu grande potencial, enfrenta diversos desafios. Em busca de soluções, a Câmara Setorial Temática da Apicultura realizou nesta quinta-feira (8) sua terceira reunião ordinária, reunindo produtores, pesquisadores e representantes do governo para discutir o futuro do setor.

    Um dos pontos mais alarmantes levantados na reunião foi a informação de que 99% das espécies de abelhas já foram extintas, segundo o professor Evandson José dos Anjos, da Unemat. “O 1% restante representa um milhão de espécies, sendo que o homem não conhece a grande maioria”, alertou o especialista.

    A necessidade de preservar as abelhas é crucial, não apenas para a produção de mel, mas também para a polinização das plantas e a manutenção da biodiversidade. “É preciso que o governo de Mato Grosso implante uma política de Estado para proteger essas espécies”, defendeu o professor.

    Desafios e oportunidades

    No estado, a apicultura ainda engatinha. A falta de assistência técnica e financeira, a dificuldade de comercializar os produtos e a concorrência com o mel adulterado são alguns dos desafios enfrentados pelos apicultores.

    “Mato Grosso tem um clima favorável para a produção de mel durante todo o ano, mas precisamos de mais apoio do governo para fortalecer o setor”, afirmou José Lacerda, presidente da CST.

    O professor Afonso Lodovico Sinkoc, da UFMT, destacou a importância da apicultura para a economia e o meio ambiente. “A apicultura pode contribuir para reduzir o uso de agrotóxicos e aumentar a produtividade agrícola”, explicou.

    A pequena produção

    A maioria dos apicultores mato-grossenses são pequenos produtores, com dificuldades para acessar crédito e tecnologias. “Eles não têm capacidade para gerar um produto seguro e inspecionado pelo Estado”, lamentou o professor Sinkoc.

    O que dizem os produtores

    O apicultor Willian Ambrósio de Oliveira, de Itiquira e Chapada dos Guimarães, reforçou a necessidade de políticas públicas para o setor. “A falta de apoio do governo dificulta a comercialização do nosso produto e nos obriga a vender para amigos”, disse.

    Mauro Luiz Bogado, presidente da Associação dos Apicultores do Vale do São Lourenço, também destacou a importância da certificação dos produtos para garantir a qualidade e conquistar novos mercados.

    Mato Grosso possui um grande potencial para a produção de mel, mas ainda explora apenas uma pequena parte. A produção anual do estado é de 466 toneladas, enquanto o Rio Grande do Sul, líder nacional, produz 9 mil toneladas.

  • Poder Público faz parceria com a Unilasalle para fortalecimento da apicultura em Lucas do Rio Verde

    Poder Público faz parceria com a Unilasalle para fortalecimento da apicultura em Lucas do Rio Verde

    A Câmara de Vereadores de Lucas do Rio Verde aprovou esta semana, projeto de lei que permite ao Poder Público fazer parceria com a Unilasalle. O objetivo é fortalecer a apicultura no município.

    Conforme o projeto aprovado, o município doa 10 caixas de colmeia e 5 núcleos de enxame.

    De acordo com o projeto, a iniciativa busca oportunizar a qualificação profissional aos jovens da cidade, por meio de cursos que atendem às demandas locais. “Após a conclusão do curso, os alunos certamente estarão empregados, pois são cursos excelentes e o mercado de trabalho está cada vez mais exigente e carente de profissionais capacitados”, diz trecho da mensagem do projeto enviado à Câmara.

    “Que os estudantes possam desenvolver isso e estejam qualificados, não só para serem também produtores, mas para auxiliar futuros produtores na área da apicultura. E a questão da das abelhas, a gente sabe o quanto elas são importantes pra própria sustentabilidade da agricultura. Não só a agricultura familiar, mas a agricultura também de grande escala”, observou a presidente da Câmara, Sandra Barzotto.

    Além da nova parceria com a Unilasalle, o município conta com o projeto APILUCAS, que visa fomentar a agricultura familiar e o desenvolvimento da apicultura em Lucas do Rio Verde.

  • Para fortalecimento da agricultura familiar, município repassa mudas de árvores frutíferas e equipamentos para apicultura

    Para fortalecimento da agricultura familiar, município repassa mudas de árvores frutíferas e equipamentos para apicultura

    Cerca de 60 mil mudas de árvores frutíferas serão repassadas a pequenos produtores rurais de Lucas do Rio Verde para fortalecimento da agricultura familiar. A ação faz parte do Frutifica Lucas, programa desenvolvido pela Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente do município.

    A cerimônia de entrega aconteceu na manhã desta terça-feira (14) no Horto Municipal. Além da entrega das mudas, o evento contou ainda com a entrega de caixas para criação de abelhas, além de outros equipamentos usados na apicultura.

    “Tem um significado muito grande. A gente está incentivando a agricultura familiar, pois é uma das metas da gestão Miguel Vaz que a agricultura familiar se desenvolva”, ressaltou o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Paulo Nunes.

    Aquisição para merenda escolar

    No ano passado, o município adquiriu produtos da agricultura familiar destinados a merenda escolar. Segundo Nunes, houve aumento de mais de 80% em relação ao anterior, sendo negociados cerca de R$ 1,4 milhão.

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    Foto: CenárioMT

    Um dos produtores que recebeu mudas é Laudinor Battisti. Ele foi assentado no Nossa Senhora Aparecida e já começou a produzir. Ele iniciou com melancia e pepino, sendo que o primeiro produto acabou se perdendo devido a dificuldade de escoar. “Continuo produzindo pepino e mandioca agora”,

    Battisti já recebeu mudas de limão taiti e estava na expectativa de quais outras mudas receberia. “Muito feliz. A gente, na nossa idade, ali está sendo um divertimento. Trabalha muito, mas é compensativo”, disse.

    Já Valdecir Fusari recebeu caixas e material para produzir mel. Ele disse que ter esse tipo de apoio do poder público é importante, pois todos os apetrechos usados na atividade são caros. “Vai reduzir bastante o custo pra gente, pois se torna tudo caro”, assinalou. “Estamos no início da atividade, mas estamos prontos pra produzir e vender o mel”.

    Estímulo à produção e comercialização

    O prefeito Miguel Vaz disse que é uma ação importante, com apoio do governo do Estado e outras entidades. Segundo ele, é importante o poder público fomentar a agricultura familiar, oferecendo programas e ferramentas que tornem a atividade rentável. “Só vai ficar no campo o produtor que tiver rentabilidade, por isso o poder público deve neste momento dar o apoio, oferecer a infraestrutura das estradas, das pontes, pra que tenha acesso, pra que possa ser produzido lá e entregue no centro urbano”, ressaltou.

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    Foto: CenárioMT

    Além da aquisição dos produtos da agricultura familiar para a merenda escolar, outra fonte de renda é a comercialização em ambientes como o Mercado do Produtor. Durante o evento, o prefeito anunciou a inauguração da unidade construída no bairro Parque das Emas.

    “Na próxima segunda-feira, teremos a inauguração do segundo Mercado do Produtor. Um modelo um pouco diferente com um ‘Ceasa’, com uma estrutura para armazenamento com câmara fria. Vai dar mais suporte para os projetos da agricultura familiar, para aqueles que estão produzindo e querem produzir mais”, destacou Vaz. Ele explica que essa possibilidade de armazenamento permitirá que a produção seja distribuída de forma regional.

    Atualmente, em Lucas do Rio Verde, são cerca de 60 famílias envolvidas na agricultura familiar. Mas a meta da administração é ampliar esse número. Elas estão localizadas em assentamentos rurais como o Nossa Senhora Aparecida, 30 de Novembro, Cedro e Quatá.

    Patrulhas mecanizadas

    O secretário Paulo Nunes anunciou também que o município deve adquirir equipamentos para montar patrulhas mecanizadas e atender as comunidades rurais. Os recursos são oriundos de emendas parlamentares do senador Wellington Fagundes e do ex-deputado Neri Geller.

  • Apicultores de assentamentos agrários deverão ser atendidos com programa em Lucas do Rio Verde

    Apicultores de assentamentos agrários deverão ser atendidos com programa em Lucas do Rio Verde

    Apicultores de pelo menos cinco comunidades rurais deverão atendidos pelo Apilucas. O projeto foi aprovado nesta segunda-feira (19) durante sessão da Câmara de Lucas do Rio Verde. A iniciativa busca fortalecer o segmento nas comunidades Trinta de Novembro, Quatá, Cedro, Coait e Novo Projeto de Crédito Fundiário Nossa Senhora Aparecida.

    Com o fortalecimento dos pequenos agricultores, o poder público pretende fixar o homem no campo. A ação contribui diretamente para o desenvolvimento da agricultura.

    “Nos últimos anos a agricultura familiar vem obtendo um destaque cada vez maior no município, pois grande parte da alimentação básica da população é proveniente das pequenas propriedades rurais”, diz a justificativa do projeto de lei de autoria do Executivo Municipal.

    O presidente da Câmara, Daltro Figur, disse que o projeto vinha se arrastando há quatro anos. Ele foi readequado à realidade do município e encaminhado para análise da Câmara Municipal. O projeto foi aprovado por unanimidade e em votação única.

    “São muitos beneficiados, temos muito apicultores. Basta agora a gente unificar essa classe e começar a produzir”, observou Figur.

    A intenção de fortalecer o segmento ganha impulso com a inclusão do mel na merenda escolar.