Tag: animais peçonhentos

  • Galinhas vs. cobras venenosas: frango devora coral verdadeira em vídeo impressionante!

    Galinhas vs. cobras venenosas: frango devora coral verdadeira em vídeo impressionante!

    Se você acha que galinhas são apenas aves dóceis e inofensivas, pense de novo! Em um vídeo compartilhado pelo biólogo Henrique Abrahão, conhecido como o Biólogo das Cobras, um frango surpreende ao predar uma cobra coral verdadeira – uma das serpentes mais venenosas do Mundo Animal. 

    A cena, que chamou a atenção internautas, mostra que as galinhas são predadores naturais de cobras, escorpiões e outros animais peçonhentos, desempenhando um papel importante no equilíbrio ecológico.

    Galinhas: guerreiras do terreiro

    Embora muitos vejam as galinhas apenas como produtoras de ovos e carne, essas aves possuem um instinto de caça aguçado. Elas são conhecidas por capturar cobras, escorpiões, aranhas e até pequenos roedores que ousam invadir seus territórios. Com bicadas certeiras e rapidez impressionante, elas eliminam essas ameaças sem medo.

    Além disso, seu sistema digestivo é incrivelmente resistente, permitindo que metabolizem toxinas sem sofrer efeitos nocivos. Isso explica por que, mesmo após engolir uma cobra coral – cujo veneno pode ser fatal para humanos –, o frango continua saudável e pronto para a próxima caça.

    As galinhas são animais inteligentes e curiosos. Elas são capazes de aprender truques e de reconhecer seus donos. Elas também são capazes de expressar uma variedade de emoções, incluindo alegria, tristeza, medo e raiva.
    Idoso morre após ser atacado por galinha na Irlanda

    O exército natural contra pragas

    Em fazendas e áreas rurais, galinhas ajudam a controlar populações de animais peçonhentos, tornando-se aliadas valiosas para os agricultores. Ter galinhas no quintal pode reduzir significativamente a presença de serpentes perigosas e outros visitantes indesejados.

    O vídeo do Biólogo das Cobras reforça esse papel fascinante das aves na natureza e destaca como um simples frango pode enfrentar um dos répteis mais temidos do mundo animal.

    Quem diria que as galinhas, além de fornecerem ovos e carne, também são verdadeiras caçadoras do reino animal?

  • Mato Grosso registra aumento de casos de picadas de escorpião e alerta para prevenção

    Mato Grosso registra aumento de casos de picadas de escorpião e alerta para prevenção

    Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) revelam um aumento preocupante nos casos de picadas de escorpião em áreas urbanas de Mato Grosso no ano passado. Diante desse cenário, o órgão estadual emitiu um alerta para municípios e população sobre a importância da prevenção de acidentes com animais peçonhentos.

    Em 2024, o estado registrou 3.158 picadas de animais peçonhentos, de acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Desse total, 1.401 foram causadas por escorpiões, um aumento de 62% nos últimos cinco anos.

    As picadas de escorpião são mais comuns em épocas de calor e chuva, e durante a noite, período de maior atividade desses aracnídeos.

    As cidades com maior número de notificações de picadas de escorpião são Cuiabá (785 casos), Cáceres (162) e Sinop (159).

    Entre os fatores apontados para o aumento dos casos de escorpionismo, que se tornou um problema de saúde pública, estão a adaptação de espécies de escorpiões ao ambiente humano, a ocupação desordenada do solo e as mudanças climáticas.

    A maioria dos casos de picadas de escorpião apresenta apenas sintomas locais e evolui de forma benigna. No entanto, casos graves e fatais são mais frequentes em crianças menores de 10 anos, principalmente quando causados pela espécie Tityus serrulatus, principal responsável por acidentes graves no Brasil. Essa espécie já foi identificada em Cuiabá, Várzea Grande e Lucas do Rio Verde.

    A SES-MT orienta os municípios a intensificarem o trabalho de busca e controle de escorpiões, além de divulgar informações sobre primeiros socorros e tratamento. É fundamental manter os estoques de soro antiveneno atualizados nas unidades de saúde.

    Entre as medidas de prevenção que a população pode adotar estão:

    • Manter jardins e quintais limpos;
    • Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo e materiais de construção;
    • Limpar periodicamente terrenos baldios vizinhos;
    • Sacudir roupas e sapatos antes de usá-los.

    Em caso de acidente, a orientação é:

    • Limpar o local da picada com água e sabão;
    • Se possível, fotografar o animal causador do acidente;
    • Procurar atendimento médico em uma unidade hospitalar o mais rápido possível.
  • Número de animais peçonhentos no período chuvoso causa preocupação em Mato Grosso

    Número de animais peçonhentos no período chuvoso causa preocupação em Mato Grosso

    O período chuvoso em Mato Grosso, que se estende de outubro a abril, exige atenção redobrada da população. As condições climáticas úmidas e quentes favorecem a proliferação de animais peçonhentos como serpentes, escorpiões e aranhas, aumentando o risco de acidentes.

    Diante desse cenário, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) reforça a importância de adotar medidas preventivas e saber como agir em caso de picada. Animais peçonhentos são aqueles capazes de inocular veneno em suas vítimas, causando desde reações locais até complicações sistêmicas que podem levar à morte. Além dos já mencionados, abelhas, vespas, marimbondos, lacraias e arraias também se encaixam nessa categoria.

    Em especial, os escorpiões têm sido a principal preocupação. Dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) apontam um aumento significativo no número de acidentes com esses animais no estado. Em 2023, foram registrados mais de 1.600 casos, e em 2024, os números já são preocupantes, com mais de 1.000 ocorrências até novembro.

    A picada de um animal peçonhento pode causar dor intensa, inchaço e vermelhidão no local, além de outros sintomas mais graves, como náuseas, vômitos e dificuldade para respirar. Por isso, é fundamental buscar atendimento médico imediatamente após uma picada.

    Para evitar acidentes, a SES-MT recomenda algumas medidas simples, como: limpar terrenos baldios, usar calçados fechados, agitar roupas antes de vesti-las, evitar colocar as mãos em buracos ou sob pedras, e manter a casa limpa e organizada. Além disso, é importante orientar crianças sobre os riscos e ensinar a identificar os animais peçonhentos.

    Veja as orientações em Mato Grosso:

    é fundamental buscar atendimento médico imediatamente após uma picada.
    é fundamental buscar atendimento médico imediatamente após uma picada.
    • Em caso de acidente com animal peçonhento, busque atendimento médico imediatamente, de preferência hospitalar;
    • Informe ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como: tipo, cor, tamanho, entre outras (se possível registro fotográfico para facilitar a soroterapia específica);
    • Se possível e caso não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, lave o local da picada com água e sabão (exceto em acidentes por águas-vivas ou caravelas);
    • Mantenha a vítima em repouso e com o membro acometido elevado até a chegada ao pronto-socorro;
    • Em acidentes nas extremidades do corpo, como braços, mãos, pernas e pés, retire acessórios que possam levar à piora do quadro clínico, como anéis, fitas amarradas e calçados apertados.

    O que não fazer?

    • Não fazer torniquete ou garrote, não furar, cortar, queimar ou espremer o local da picada;
    • Não fazer a sucção no local da ferida;
    • Não aplicar qualquer substância sobre o local da picada, nem fazer curativos que fechem o local, pois isso pode favorecer infecções.

    Medidas de prevenção:

    • Examinar calçados e roupas antes de usá-las para verificar se há algum animal escondido;
    • Usar calçados adequados e luvas para atividades em jardins e quintais;
    • Vedar buracos em paredes, forros e assoalhos para evitar a entrada destes animais;
    • Evitar deixar sapatos do lado de fora e pendurar roupas fora de armários;
    • Limpar regularmente os quintais, janelas, rodapés e não acumular lixo orgânico e entulhos;
    • Combater a proliferação de insetos como baratas e cupins, pois atraem escorpiões.

    Em caso de emergência, contate imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) ou o Corpo de Bombeiros (193).

  • Período de chuvas em Mato Grosso aumenta alerta para animais peçonhentos em áreas urbanas

    Período de chuvas em Mato Grosso aumenta alerta para animais peçonhentos em áreas urbanas

    Com o início das chuvas em Mato Grosso, a presença de animais peçonhentos, como cobras, aranhas e escorpiões, nas áreas urbanas aumenta significativamente. O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso (CBMMT) orienta os moradores sobre os cuidados ao se deparar com esses animais, destacando a importância de evitar qualquer contato direto. Segundo a Diretoria Operacional do CBMMT, os atendimentos a ocorrências com serpentes cresceram 72%: de 37 capturas em setembro para 64 em outubro. No total, foram 145 atendimentos envolvendo animais peçonhentos nos últimos dois meses.

    Até outubro, os bombeiros capturaram 1.046 animais peçonhentos no Estado, e o número tende a aumentar com as fortes chuvas previstas pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTec).

    O major Rivaldo Miranda de Andrade alerta sobre o risco à saúde causado pelo contato com esses animais: “O animal peçonhento inocula veneno e pode causar risco de morte. O ideal é manter distância e não tentar manuseá-lo, pois o contato direto aumenta o risco de picadas”, explicou.

    Medidas de Prevenção

    Para minimizar o surgimento de animais peçonhentos nas residências, o Corpo de Bombeiros recomenda manter a limpeza do ambiente, evitando acúmulo de lixo e entulhos, principalmente no quintal.

    Jardins e áreas externas devem ser cuidados para não acumular folhas secas e galhos, e é importante fechar todas as frestas em portas, paredes e pisos.

    O CBMMT reforça que em caso de emergência, a população deve ligar para o 193, solicitando o apoio de uma equipe especializada para capturar os animais de forma segura.

    Primeiros socorros

    Já em caso de picadas, o CBMMT em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) lista os cuidados essenciais a serem tomados para prevenir acidentes com esses animais e orienta sobre os procedimentos de emergência.

    O que fazer:

    * Limpar o local da picada com água e sabão;

    * Permanecer com o membro que foi picado elevado;

    * Caso seja possível, de maneira segura, fotografar o animal (a identificação do animal causador do acidente facilita a soroterapia específica).

    O que não fazer:

    * Não fazer torniquete ou garrote, não furar, não cortar, não queimar, não espremer o local da picada;

    * Não fazer sucção no local da ferida;

    * Não aplicar qualquer tipo de substância sobre o local da picada (fezes, álcool, querosene, fumo, ervas, urina, pó de café, terra), nem fazer curativos que fechem o local, pois isso pode favorecer a ocorrência de infecções;

    * Não ingerir bebida alcoólica, álcool, querosene, gasolina ou fumo no intuito de tirar a dor, pois além de não agir contra o veneno, ainda poderá causar complicações no quadro clínico.

    Por fim, deve-se procurar o serviço de saúde mais próximo, preferencialmente um pronto atendimento, pronto socorro ou hospital. O Centro de Intoxicação Antiveneno está localizado no Hospital Municipal de Cuiabá e possui telefone com atendimento 24h para orientações médicas: 0800 722 6001.

  • Picadas de aranhas são segunda causa de envenenamento no país

    Picadas de aranhas são segunda causa de envenenamento no país

    O Brasil registrou 341.806 acidentes com animais peçonhentos ao longo de todo o ano de 2023 – sendo 43.933 ocasionados por aranhas. O número representa 12% do total. O Ministério da Saúde alerta que as aranhas respondem, atualmente, como o segundo maior causador de envenenamentos por animais peçonhentos no país, atrás apenas dos escorpiões.

    “Acidentes por animais peçonhentos representam um importante desafio para a saúde pública no Brasil. Devido à rica biodiversidade e ao clima tropical favorável, o país abriga uma grande variedade de serpentes, aranhas, escorpiões e outros animais peçonhentos, cujas picadas ou mordidas podem resultar em graves consequências para a saúde humana”, destacou a pasta.

    Segundo o ministério, embora apenas três grupos de aranhas causem acidentes graves no Brasil, todas fazem parte do convívio humano, seja dentro de casa, em quintais ou parques.

    Os chamados soros antivenenos, incluindo o soro antiaracnídico, são distribuídos exclusivamente via Sistema Único de Saúde (SUS) e podem ser disponibilizados por hospitais públicos, filantrópicos e privados, desde que seja garantido tratamento sem custo ao paciente.

    Veja as aranhas mais causadoras de acidentes

    Acidentes por aranhas ou araneísmo configuram um quadro clínico de envenenamento decorrente da inoculação da peçonha de aranhas, através de um par de ferrões localizados na parte anterior do animal.

    Confira, a seguir, as principais aranhas causadoras de acidentes graves no Brasil:

    Loxosceles (aranha-marrom ou aranha-violino)

    Os sinais e sintomas da picada incluem dor de pequena intensidade. O local acometido pode evoluir com palidez mesclada com áreas equimóticas (placa marmórea), instalada sobre uma região endurada. Também podem ser observadas vesículas ou bolhas sobre a área endurada, com conteúdo sero‐sanguinolento ou hemorrágico.

    Nos casos mais graves, ocorre hemólise intravascular, de intensidade variável, sem associação direta com a extensão da lesão cutânea, tendo como principais complicações a insuficiência renal aguda por necrose tubular.

    Phoneutria (aranha-armadeira ou macaca)

    A dor imediata é o sintoma mais frequente. Sua intensidade é variável, podendo irradiar até a raiz do membro acometido.

    Outros sintomas são inchaço por acúmulo de líquidos, manchas vermelhas na pele, formigamento ou dormência na pele e excesso de suor no local da picada, onde podem ser visualizadas as marcas de dois pontos de inoculação.

    Latrodectus (viúva-negra)

    Os sinais e sintomas incluem dor na região da picada, suor generalizado e alterações na pressão e nos batimentos cardíacos.

    Podem ocorrer ainda tremores, ansiedade, excitabilidade, insônia, dor de cabeça, manchas vermelhas na face e pescoço. Há relatos de distúrbios de comportamento e choque, em casos graves.

    O que fazer

    Em caso de acidente, as orientações são:

    – procurar atendimento médico imediatamente;

    – fotografar ou informar ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como tipo de animal, cor, tamanho;

    – se possível e, caso tal ação não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, lavar o local da picada com água e sabão;

    – realizar compressas mornas, que podem ajudar a aliviar a dor;

    Confira aqui a lista de hospitais de referência para soroterapia em casos de acidentes por animais peçonhentos, separada por estado, constando as cidades onde estão localizados, nomes dos hospitais, endereços, telefones.

    Em caso de emergência, a recomendação é contatar imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) ou o Corpo de Bombeiros (193). Também é possível entrar em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica que atende a região onde o acidente ocorreu.

    Prevenção

    As medidas para prevenir acidentes com aranhas incluem:

    – manter jardins e quintais limpos;

    – evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico, material de construção nas proximidades das casas;

    – evitar folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbusto, bananeiras e outras) junto a paredes e muros das casas;

    – limpar periodicamente terrenos baldios vizinhos – pelo menos numa faixa de um a dois metros junto das casas;

    – sacudir roupas e sapatos antes de usá-los;

    – vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos e vãos entre o forro e as paredes, consertar rodapés despregados, colocar soleiras nas portas e telas nas janelas.

    – usar telas em ralos do chão, pias ou tanques;

    – afastar camas e berços das paredes e evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão;

    – inspecionar sapatos e tênis antes de calçá-los.

  • Fique atento as recomendações para cuidados com animais peçonhentos

    Fique atento as recomendações para cuidados com animais peçonhentos

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso divulga recomendações à população mato-grossense sobre precauções a serem tomadas com animais peçonhentos durante o período de chuvas no estado.

    Nesta estação do ano é normal que animais peçonhentos como cobras, escorpiões, lacraias e aranhas saiam em busca de alimento e abrigo em ambientes secos, aumentando o risco de contato entre humanos e as espécies.

    As consequências de uma picada de um animal variam de espécie e a vítima atingida. Em idosos e crianças até 10 anos, as dores e sequelas costumam ser mais intensas e sérias.

    O Capitão BM Michael Jackson Rodrigues afirma que os cuidados são essenciais para prevenir picadas e transtornos causados por esses bichos. Os ambientes precisam estar limpos, sendo assim é preciso não acumular lixo e cortar o mato baixo para não encontrar principalmente com serpentes ou escorpiões. Neste sentido, destaca para que as pessoas evitem enfiar as mãos em frestas, buracos, e chama atenção para o uso de luvas para limpeza. “Os restos de comidas, sujeira, atraem os roedores e baratas que servem de alimentos para serpentes e escorpiões. Além disso, se escondem nas caixas de gordura”, afirmou.

    O bombeiro ainda ressalta que todo cuidado ainda é pouco, e pede que a sociedade esteja atenta e verifique roupas e sapatos que irão usar. “É necessário que a vítima esteja atenta às orientações: Após a picada de uma serpente, manter a calma e evitar fazer movimentos, para não acelerar o batimento cardíaco, a fim de que o veneno não se espalhe mais rápido, elevar o membro afetado, não fazer nenhum corte no lugar e nem tentar sugar no local da picada. Não colocar borra de café, pois pode causar infecção, e muito menos fazer torniquete (compressão no local), que pode causar efeito negativo. A sugestão é apenas lavar com água e sabão a região afetada e, o mais importante, encaminhar a vítima para a unidade de Pronto Atendimento mais próxima”, finalizou.