Tag: Amazonas

  • PF queima 302 balsas de garimpo no Rio Madeira, no Amazonas

    PF queima 302 balsas de garimpo no Rio Madeira, no Amazonas

    Uma operação da Polícia Federal encerrada nesse sábado (2) destruiu 302 balsas usadas pelo garimpo ilegal no Rio Madeira, no estado do Amazonas.

    Com apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), os policiais federais percorreram 1,5 mil quilômetros do Rio Madeira, passando por cinco municípios amazonenses com objetivo de combater o garimpo ilegal na região. Os municípios alvo da operação foram: Autazes, Nova Olinda do Norte, Borba, Novo Aripuanã e Manicoré.

    “A prática da atividade na região, além de causar danos ao meio ambiente e à saúde pública em virtude da contaminação do rio por mercúrio e cianeto, também interfere na cultura de povos tradicionais, uma vez que áreas indígenas chegaram a ser invadidas pelos criminosos”, informou, em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Federal.

    03/09/2023 - PF inutiliza 302 balsas de garimpo ilegal em operação no Amazonas. Foto: Polícia Federal/Divulgação03/09/2023 – PF inutiliza 302 balsas de garimpo ilegal em operação no Amazonas. Foto: Polícia Federal/Divulgação

    PF inutiliza 302 balsas de garimpo ilegalno Amazonas- Polícia Federal/Divulgação

    Apelidada de Draga Zero, a operação faz referências às estruturas, chamadas de dragas, usadas na extração do ouro e outros minérios de dentro dos leitos dos rios.

    Nas imagens disponibilizadas pela PF, é possível ver várias balsaspróximas umasdas outras em chamas no Rio Madeira.

    Edição: Juliana Andrade

  • Governo retoma Luz para Todos e interliga municípios do Norte ao sistema elétrico

    Governo retoma Luz para Todos e interliga municípios do Norte ao sistema elétrico

    O Governo Federal retomou nesta sexta-feira, 4/8, o Luz para Todos que, nesta nova fase, vai beneficiar até 500 mil famílias até 2026. O programa leva energia elétrica à população rural, em especial no Norte do país e em regiões remotas da Amazônia Legal. Lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003, a ação tem como objetivo garantir a erradicação da pobreza energética e o desenvolvimento social e econômico. O relançamento contou com a presença de Lula e do ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) em Parintins, no Amazonas.

    “O fornecimento de energia elétrica é serviço essencial e direito fundamental do cidadão, já que visa ao atendimento de suas necessidades básicas. A retomada do programa vai garantir vida digna e cidadania a milhões de brasileiras e brasileiros”, afirma o ministro.

    Mais de 3,6 milhões de famílias foram atendidas com acesso ao serviço público de distribuição de energia elétrica desde o lançamento do programa, em 2003. Nessa nova etapa, o desafio é construir políticas de universalização do acesso e uso da energia elétrica ainda mais justas e inclusivas.

    Jesiel Prata Fonseca, morador da Vila Amazônia, pequeno povoado em Parintins, relembra de quando energia era sinônimo de luxo. “Quando vim para cá, não havia energia elétrica, apenas um pequeno gerador que funcionava para encher o reservatório de água. As pessoas mal tinham geladeira. Com a chegada da energia, o comércio começou a se desenvolver, as pessoas foram abrindo pequenos negócios, aumentou a renda e a qualidade de vida de todos”.

  • Volta Redonda x Amazonas; onde assistir ao vivo o jogo desta segunda-feira (17) pela Série C

    Volta Redonda x Amazonas; onde assistir ao vivo o jogo desta segunda-feira (17) pela Série C

    Volta Redonda x Amazonas se enfrentam na tarde desta segunda-feira (17), a partir das 16h, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. A partida vale pela 13ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro.

    Atualmente, o Volta Redonda, mandante da partida, tem 19 pontos e começa a rodada em sétimo lugar. Por sua vez, o Amazonas é o líder, com 24 pontos e uma das sensações da temporada.

    Onde assistir Volta Redonda x Amazonas ao vivo

    Volta Redonda x Amazonas; onde assistir ao vivo o jogo desta segunda-feira (17) pela Série C. Foto: Jadison Sampaio AFC
    Volta Redonda x Amazonas; onde assistir ao vivo o jogo desta segunda-feira (17) pela Série C. Foto: Jadison Sampaio AFC

    Volta Redonda x Amazonas duelam nesta segunda-feira (17), com transmissão ao vivo às 16h pelo canal de streaming do Nosso Futebol.

    Veja em seguida: Athletico Paranaense x Bahia; onde assistir ao vivo o jogo deste domingo (16) pelo Brasileirão

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    Como chegam as equipes

    O Volta Redonda vem de uma importante e valorizada vitória fora de casa. Afinal de contas, fez 1 a 0 sobre o Confiança, que no início do campeonato era apontado como um dos favoritos ao acesso.

    E essa vitória garantiu o Voltaço dentro da zona de classificação após aquela rodada. Sempre lembrando que os oito primeiros colocados da primeira fase seguem na disputa pelo acesso.

    Veja em seguida: Vitória x Novorizontino; onde assistir ao vivo o jogo deste domingo (16) pela Série B

    Agora, como vai jogar em casa, o Volta Redonda vai tentar se impor e triunfar novamente. E uma vitória sobre o líder do campeonato sempre tem um peso diferente para a equipe.

    Por sua vez, o Amazonas, mesmo com a grande campanha, vem de derrota em casa. Na rodada anterior, levou 2 a 1 do tradicional Paysandu e, por isso, não quer mais marcar bobeira.

    Logo, o Amazonas sabe que precisa vencer o Volta Redonda para assegurar a liderança ao final da rodada sem depender de ninguém. Um novo tropeço pode fazer o time da região Norte do país ver a pressão bater na porta.

    Mas, se conseguir sair de campo com essa vitória em Volta Redonda, também já vai encaminhar a classificação antecipada.

    Veja em seguida: Internacional x Palmeiras; onde assistir ao vivo o jogo deste domingo (16) pelo Brasileirão

  • Técnica de tortura de fraturar dedos de presos é usada em 5 estados

    Técnica de tortura de fraturar dedos de presos é usada em 5 estados

    Uma técnica de tortura em que os dedos das mãos de pessoas encarceradas são fraturados já foi identificada em cinco estados pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT). Segundo o órgão, a prática foi encontrada a partir da atuação da Força Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP), ligada ao Ministério da Justiça. 

    Coordenadora do MNPCT, a advogada Carolina Barreto Lemos revelou que o órgão começou a perceber a disseminação dessas ocorrências em locais de incursões realizadas pela FTIP, como Rio Grande do Norte e Ceará. Há registros, ainda, de presos com dedos quebrados em Roraima, Amazonas e Pará.

    “Por óbvio, isso é uma forma completamente ilícita, não é algo que possa se justificar a partir de nenhum viés, não há nenhuma justificativa legal, isso se configura muito claramente enquanto um crime. Um crime de tortura porque é uma forma de castigar, de impor um castigo ilegítimo, injustificado, para além do castigo que é a própria privação de liberdade”, avalia a advogada. Acrescenta que a prática de se fraturar dedos está completamente fora dos padrões de uso proporcional da força.

    Liderada por policiais penais federais, que coordenam os policiais penais mobilizados, a FTIP foi criada para ser empregada na resolução de crises, motins e rebeliões, no controle de distúrbios e no reestabelecimento da ordem e da disciplina nos sistemas prisionais. A força-tarefa foi empregada pela primeira vez no país em 2017, na Penitenciária de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, diante de uma crise que resultou na morte de 26 presos.

    A advogada lembra da declaração de Mauro Albuquerque, apontado por ela como um dos mentores da técnica de quebrar dedos. Ele defendeu a ação durante audiência pública na Câmara Municipal de Natal (RN), em 12 de setembro de 2017, após denúncias de maus-tratos contra presidiários no estado, quando era secretário estadual de Justiça e da Cidadania, conforme consta em relatório produzido pelo MNPCT, em 2019.

    Albuquerque afirmou, durante a audiência, que “quando se bate nos dedos – falo isso não é porque não deixa marca nos dedos não… porque deixa marca – é para ele não ter mais força para pegar uma faca e empurrar num agente [policial], é para não ter mais força para jogar pedra”, aponta o relatório.

    A FTIC não só fazia as intervenções nos momentos específicos de crises, mas realizou também treinamento de policiais penais nos estados, o que levou a uma repetição das ocorrências para além da atuação da própria força, ressalta a coordenadora do Mecanismo.

    “E, com isso, dissemina-se as técnicas para além da sua atuação, a própria técnica de quebrar os dedos. Tanto é que, no fim do ano passado, em novembro, o órgão vai ao Rio Grande do Norte, que era o local que teve treinamento pela FTIP, apesar de a força não estar lá mais naquele momento, e identifica novamente [essa técnica] sendo usada”, relatou Lemos.

    Tortura

    Segundo a coordenadora do MNPCT, o uso dessa forma de tortura ainda não foi superado, inclusive porque a força-tarefa continua existindo e atuando, no entanto, com outro nome.

    “A equipe não deixou de existir, ela mudou de nome, atualmente está sendo chamada de Focopen, que é Força de Cooperação Penitenciária. Se não me engano, mas completamente ela continua atuando, e, até onde a gente saiba, partindo dos mesmos os parâmetros anteriores”, diz.

    A presidenta do Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura (CEPCT) do Ceará, Marina Araújo, confirma que a ação de fraturar os dedos das pessoas no cárcere não se trata de ocorrência pontual no estado e que a prática de tortura nas unidades prisionais cearenses é um fato identificado há alguns anos como padrão sistemático.

    “Tanto quebra-dedos como posições de tortura são identificados, inclusive, como práticas que estão institucionalizadas, como sanções disciplinares que as pessoas internas hoje têm sido submetidas pela Administração Penitenciária a cumprir como procedimento disciplinar”, afirma.

    Em ofício enviado na última quinta-feira (6) ao governo do estado do Ceará, a CEPCT – junto a outras entidades contra a tortura – denuncia 33 casos de tortura no período de um ano (julho de 2022 a junho de 2023), recebidos pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e de Execução de Medidas Socioeducativas do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará.

    “O contexto de tortura foi identificado por diversos órgãos locais e familiares, tem sido denunciado exaustivamente, cotidianamente, e esse cenário já foi documentado e comprovado em diversos relatórios de órgãos inclusive nacionais. Como exemplo, a gente tem um relatório de 2019 do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura que identificou uma série de práticas de tortura e tratamento cruel dentro das unidades prisionais. Este mesmo cenário foi constatado pelo relatório de inspeções do Conselho Nacional de Justiça no ano de 2021”, revela Marina.

    As denúncias do ofício incluem ainda 26 mortes de internos nas unidades prisionais cearenses entre 2019 e 2021, com base em dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); e cinco suicídios de agentes penais cearenses somente no ano de 2021, conforme aponta o relatório da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do estado.

    Os dados do CNJ – que apontaram as 26 mortes no sistema prisional do estado – são divergentes do que foi divulgado pelo governo, o que demonstra problemas em relação à transparência, segundo Marina.

    “Foram identificadas pela Secretaria de Segurança Pública somente quatro mortes no mesmo período analisado pelo CNJ. Então, tem um ponto que é sobre a transparência de dados e sobre acesso à informação de casos de tortura e de mortes nas unidades prisionais que precisa também ser pontuado”, alerta.

    Combate

    A coordenadora do MNPCT, Carolina Lemos, salienta que técnicas de tortura de modo geral são muito disseminadas pelo Brasil e que estão estruturalmente presentes na atuação das forças dentro do sistema prisional.

    “Elas se repetem, ainda que não tenha tido um intercâmbio direto entre os estados. Então, às vezes o que a gente vê em Minas Gerais vai ter algo parecido com o Amazonas ou Paraná, porque tem uma disseminação dessas técnicas históricas”, analisa.

    Em relação ao combate e prevenção de tortura no país, Carolina aponta que é necessário um controle externo para atingir o objetivo. “É fundamental um trabalho sistemático e qualificado de prevenção dessas práticas por meio da ação fiscalizatória, que é você fazer as visitas não anunciadas, chegar de surpresa nas unidades para ver o que está acontecendo de fato”, salienta.

    Além do controle por meio das Defensorias Públicas e dos Ministério Públicos, ela destaca a importância dos Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura estaduais, além do nacional, que tem a função exclusiva de fazer visitas regulares, produzir relatórios e recomendações para as autoridades.

    Segundo a advogada, a ideia dos mecanismos é que as visitas regulares a espaços de privação de liberdade contribuam para uma mudança na medida em que esses espaços que estão longe dos olhos do público vão ser sujeitos a um olhar externo regular.

    “A natureza preventiva se dá justamente com essa possibilidade de estar sempre sujeito a um olhar externo. É claro que o Brasil é um país de tamanhos continentais, então, mesmo um órgão nacional, ele sozinho não dá conta disso porque não consegue estar tão sistematicamente em 27 unidades da federação”, diz. Acrescenta que é fundamental também que os estados tenham seus mecanismos estaduais, que existem hoje em apenas seis unidades da federação.

    De acordo com essa medida, o Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura (CEPCT) do Ceará tem trabalhado pela aprovação de projeto de lei sobre o tema, para criar um Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura, um órgão autônomo com peritos especializados para garantir as visitas e a prevenção à tortura em unidades de privação de liberdade no estado. A minuta do projeto está desde 2018 nas mãos do Poder Executivo para que apresente à Assembleia Legislativa, informa o comitê.

    “Outro ponto também fundamental é destacar que somente a instalação de câmeras nos fardamentos de policiais penais não vai resolver o problema. A gente acredita que as condições de apuração e investigação, e também de reparação das vítimas e das suas famílias, bem como a responsabilização, são pontos principais para se garantir”, assegura a presidenta do comitê Marina Araújo.

    Para ela, é importante fortalecer as estruturas de órgãos de fiscalização da atividade policial como a controladoria geral de disciplina, a delegacia de assuntos internos, e essas estruturas precisam estar fortalecidas pelo Poder Executivo, preconiza.

    Governo estaadual

    A Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização do Ceará (SAP) informou, em nota, que considera as acusações infundadas e que “repudia a tentativa de ataque coordenado contra as políticas de ressocialização em larga escala da população privada de liberdade do Ceará”. Segundo a secretaria, o sistema recebe visitas regulares de instituições fiscalizadoras, como Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, além de entidades de controle social, e mantém uma Ouvidoria própria, vinculada à Ouvidoria do governo estadual.

    “O sistema prisional do Ceará virou um modelo de referência nacional em vários aspectos, com destaque para a ressocialização e a segurança física e emocional da sua população privada de liberdade. Entre os anos de 2009 até 2019, os presídios cearenses tiveram 210 presos assassinados. Desde que a SAP foi criada em 2019, esse número caiu para duas vidas perdidas de forma violenta, justamente nos primeiros meses de criação da pasta quando houve reação do crime perante a reorganização do sistema penitenciário cearense e assim permanece até hoje”, diz a nota.

    Segundo a SAP, o estado realizou, nos últimos quatro anos, em parceria com a Defensoria Pública do Ceará, mais de 125 mil revisões processuais entre os internos do sistema penitenciário do estado, o que contribuiu para a redução de 30 para 21 mil pessoas em regime fechado. A Secretaria da Administração Penitenciária  diz que foi a maior redução realizada no país.

    Governo federal

    A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) informou que apura as denúncias de tortura recebidas por meio da Corregedoria-Geral, que tem como função principal apurar irregularidades, abusos ou conduta indevida por parte dos servidores, além de implementar as diretrizes para as ações de correição.

    “Sobre o procedimento aberto à época do recebimento das denúncias de tortura, restam ainda sem confirmação de tortura. Em relação aos servidores mobilizados (servidores estaduais), foram instaurados PACs – Procedimento de Apuração de Conduta, que coleta informações preliminares e o processo instruído é enviado ao estado para julgamento. Não havendo indícios de tortura”, disse a pasta em nota.

    Segundo a secretaria, em 2023, a FTIP passou por uma reformulação no seu escopo de atuação passando a ser denominada Força de Cooperação Penitenciária (Focopen). “O novo modelo reflete a necessidade de reforço aos entes federados em 4 eixos: a) Apoio à Gestão Prisional, b) Gerenciamento de Crises no ambiente prisional, c) Treinamento e Capacitação dos servidores, d) Atendimento e Classificação dos presos”, informou.

    A Senappen informou que realiza Ações de Escuta com objetivo de realizar diagnósticos situacionais e identificação de demandas, na perspectiva das pessoas privadas de liberdade e dos servidores da execução penal, a fim de qualificar os serviços penais.

    Ampliada às 11h para inclusão dos quatro últimos parágrafos.

    Edição: Kleber Sampaio

  • PF e ICMBio fazem operação contra crimes ambientais no Amazonas

    PF e ICMBio fazem operação contra crimes ambientais no Amazonas

    O desmatamento ilegal, a extração irregular de madeira e a invasão da Floresta Nacional do Iquiri, no Amazonas, são alvo de uma operação conjunta da Polícia Federal (PF) com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A ação teve início nesta quarta-feira (14) e deve acontecer ao longo dos próximos dez dias.

    Segundo nota divulgada pela Polícia Federal no Acre, alertas de desmatamento e queimadas na região motivaram a ação, que recebeu o nome de Overflight, pela soma dos esforços das instituições em rastrear os crimes ambientais por meio de sobrevoos que permitem a visualização das áreas florestais afetadas.

    A Floresta Nacional do Iquiri é uma unidade de conservação federal e está localizada no município de Lábrea próximo às divisas com os estados do Acre e Rondônia, que formam uma região conhecida como Amacro. A região é historicamente alvo de disputa fundiária.

    Edição: Fernando Fraga

  • Amazonas realiza Dia D de multivacinação de crianças e adolescentes

    Amazonas realiza Dia D de multivacinação de crianças e adolescentes

    O Amazonas realiza hoje (20) o Dia D da campanha de multivacinação no estado. O objetivo é imunizar crianças e adolescentes de até 14 anos. Estarão disponíveis os imunizantes do calendário básico de vacinação infantil.

    Em Manaus, a vacinação pode ser feita em unidades de saúde, escolas, centros comunitários e igrejas até às 16h. A lista com os locais onde será feita a imunização está disponível no site da secretaria municipal de saúde.

    Poliomielite

    Uma das vacinas aplicadas durante a ação é a que previne a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. De acordo com o Ministério da Saúde, desde 1989 não há registros da doença no país. Contudo, a pasta alerta para queda da cobertura vacinal no Amazonas, que ficou em 77,46% do público alvo no ano passado, enquanto a meta é atingir 95% dele.

    Edição: Aline Leal

  • Autoridades se mobilizam após dois novos casos de violência em escolas

    Autoridades se mobilizam após dois novos casos de violência em escolas

    Entre segunda (10) e terça-feira (11), dois novos casos de violência nas escolas mobilizaram autoridades. Nesta terça-feira, duas estudantes ficaram feridas em um colégio em Santa Tereza de Goiás. O adolescente responsável foi apreendido e levado para delegacia. A Secretaria estadual de Educação informou que está implantando nas escolas públicas do estado um sistema de videomonitoramento e que vai adquirir detector de metais portáteis.

    Um dia antes, outro caso de violência aconteceu no Amazonas. Os pais de adolescentes envolvidos na ação, em uma escola particular na zona sul de Manaus, foram chamados imediatamente até o colégio, e os estudantes feridos foram socorridos.

    O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino particular do Amazonas recomendou o reforço na segurança das escolas, além de medidas como campanhas de conscientização sobre bullying e cyberbullying; e a abertura de canais para denúncias anônimas, em contato com autoridades de segurança do estado.

    O Colégio Adventista de Manaus, onde aconteceu a ação nessa segunda-feira, informou que acionou as autoridades e prestou atendimento médico aos dois estudantes e à funcionária. Todos passam bem. A escola também informou que presta apoio às famílias, informações às autoridades e que vai tomar medidas administrativas em relação ao agressor.

    O governo do Amazonas anunciou, ainda na segunda-feira, a criação de um Comitê Interinstitucional de Proteção, Monitoramento, Guarda e Segurança Escolar, para atuar nas escolas públicas estaduais monitorando ameaças.

    Só no último final de semana, o Ministério da Justiça identificou mais de 500 perfis nas redes sociais com apologia à violência nas escolas.

    Nessa segunda-feira, o ministro da Justiça, Flávio Dino, se reuniu com representantes de redes sociais, como Google, WhatsApp, Facebook, Instagram, TikTok, Twitter, além de outras plataformas digitais para que sejam tomadas medidas que impeçam conteúdos que estimulem a violência nas escolas.

    Denúncias sobre ameaças de ataques podem ser feitas ao canal Escola Segura, criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com SaferNet Brasil. As informações enviadas ao canal serão mantidas sob sigilo e não há identificação do denunciante.

    Acesse o site para fazer uma denúncia. Em caso de emergência, a orientação é ligar para o 190 ou para a delegacia de polícia mais próxima.

  • Três pessoas morrem após desabamento de ponte na BR-319, no Amazonas

    Três pessoas morrem após desabamento de ponte na BR-319, no Amazonas

    O desabamento de uma ponte sobre o Rio Curuçá, no Km 25 da BR-319, em Careiro, no estado do Amazonas, provocou a morte de três pessoas e ferimentos em 14, informou o Corpo de Bombeiros. Veículos afundaram no rio depois que a ponte despencou na manhã desta quarta-feira (28).

    Equipes da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Secretaria de Estado de Saúde estão no local, com mergulhadores e ambulâncias de suporte avançado, para os primeiros atendimentos.

    Boletim divulgado pelo governo do Amazonas informa que, até o momento, 14 pessoas foram atendidas em unidades de saúde da capital, Manaus. O estado vai enviar balsas para fazer o deslocamento de carros no local. A BR-319 é de responsabilidade do governo federal, que deverá refazer a ponte.

    O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que o Km 23,11 da rodovia, próximo ao município de Careiro da Várzea, está interditado em virtude da queda da ponte.

  • Serviço Florestal abre consulta para concessão de floresta no Amazonas

    Serviço Florestal abre consulta para concessão de floresta no Amazonas

    Com estruturação da Fábrica de Projetos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) iniciou hoje (18) consulta pública sobre o edital de concessão da Floresta Nacional (Flona) de Balata-Tufari, nos municípios de Canutama e Tapuá, ambos no Amazonas.

    Com seis unidades de manejo florestal, somando área de 564 mil hectares, a concessão da Flona de Balata-Tufari será a quarta iniciativa no Amazonas em 2022. Em junho deste ano, foram lançados os editais referentes à Flona do Jatuarana, à Flona de Pau Rosa e à Gleba Castanho.

    Aberta a todos os cidadãos, a consulta pública quanto à proposta de edital das concessões florestais estará disponível entre os dias 18 de agosto a 30 de setembro de 2022. Segundo informou o BNDES, pela assessoria de imprensa, até o dia 30 de setembro, qualquer pessoa interessada poderá consultar documentos, encaminhar dúvidas e dar sugestões sobre o projeto pelo e-mail balata@agro.gov.br.

    O edital prevê a realização de audiências públicas para debater o projeto nos dias 29 e 30 deste mês, nos municípios de Canutama e Labreia, respectivamente, no Amazonas. As audiências serão iniciadas às 14h, com encerramento às 17h30.

    A iniciativa de concessão florestal é parte do Programa de Parceria de Investimentos (PPI) do Ministério da Economia e objetiva o uso sustentável da floresta, estimulando a geração de emprego e a melhoria da qualidade de vida das populações que vivem no entorno dessas áreas.

    “O manejo florestal adota práticas sustentáveis de exploração de impacto reduzido, com o controle para a regeneração natural das florestas”, destacou o BNDES. Os contratos de concessão para manejo florestal têm a duração de até 40 anos e valorizam a preservação florestal como atividade econômica e desenvolvimento social.

    A proposta de edital de concessão da Flona de Balata-Tufari pode ser conferida neste endereço https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/servico-florestal-brasileiro/concessao-florestal/editais-em-consulta-publica/floresta-nacional-de-balata-tufari.

    Edição: Aline Leal

  • Confira a lista de candidatos ao cargo de governador do Amazonas

    Confira a lista de candidatos ao cargo de governador do Amazonas

    A Justiça Eleitoral recebeu pelo menos 28 mil registros de candidaturas para as eleições de outubro. A campanha eleitoral começa oficialmente nesta terça-feira (16).

    Foram recebidos 12 registros de candidaturas à Presidência e 12 a Vice-Presidência; 223 para governador e vice-governador, 231 para senador, 10.238 para deputado federal, 16.161 para deputado estadual e 591 para deputado distrital.

    No Amazonas, oito candidatos concorrem ao cargo de governador. Confira lista completa:

    Amazonino Mendes (Cidadania): aos 82 anos, nasceu em Eirunepé (AM). Mendes é formado em direito pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Já foi governador do estado por quatro mandatos e prefeito de Manaus em três ocasiões. Ele também já ocupou uma cadeira no Senado. O vice na chapa será Humberto Michiles (PSDB), de 69 anos, suplente de deputado federal.

    Carol Braz (PDT): natural de Manaus, ela tem 42 anos e é defensora pública e ex-secretária de estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania. Carol é formada em direito pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Já foi escrivã de Polícia e é ex-juíza. O engenheiro Cláudio Machado (PDT), de 43 anos, será o vice.

    Dr. Israel Tuyuka (PSOL): aos 49 anos, o indígena nasceu em São Gabriel da Cachoeira (AM) e é médico e professor. Ele também tem mestrado em geografia humana pela Universidade de São Paulo (USP) e em ciências sociais pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Esta será a primeira vez que ele disputa a vaga para governador. O locutor e comentarista Thomaz Barbosa, de 55 anos, do mesmo partido, é o candidato a vice.

    Eduardo Braga (MDB): aos 61 anos, é senador pelo segundo mandato consecutivo. Já foi governador do Amazonas em duas ocasiões e prefeito de Manaus. Também foi eleito deputado estadual e deputado federal. O candidato foi ainda titular do Ministério de Minas e Energia. Ele terá como vice a Secretária Nacional de Mulheres do PT, Anne Moura.

    Henrique Oliveira (Podemos): natural de Santa Catarina, tem 61 anos e é formado em economia e engenharia. Já foi eleito vereador de Manaus e também deputado federal. Já foi vice-governador do Amazonas na chapa encabeçada pelo ex-governador José Melo. A vice será a deputada estadual Vera Castelo Branco (PTB), de 71 anos.

    Nair Blair (Agir): aos 51 anos, a empresária nasceu em Manaus. Ela vai disputar pela primeira vez o governo do Amazonas. Em 2018, foi candidata a deputada distrital no Distrito Federal (DF). A vice será a odontóloga Rita Nobre também do Agir e com 51 anos.

    Ricardo Nicolau (Solidariedade): ex-vereador de Manaus, tem 46 anos e cumpre o quinto mandato de deputado estadual, tendo presidido a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) em 2011 e 2012. A vice será a professora e suplente de vereador de Manaus Cristiane Balieiro, de 41 anos, do PSB.

    Wilson Lima (União Brasil): aos 46 anos é candidato à reeleição. Ele é formado em Jornalismo e natural de Santarém (PA). Foi repórter, radialista e apresentador do programa Alô Amazonas. O vice-governador na chapa é Tadeu de Souza (Avante), 50 anos.

    Atualizado com dados do TSE até 15h21 do dia 16/08/2022

    Edição: Denise Griesinger