Tag: Amazonas

  • Como será o clima no Brasil em janeiro?

    Como será o clima no Brasil em janeiro?

    A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o mês de janeiro indica chuvas entre a média climatológica (tom cinza) e acima da média (tom azul) em grande parte das Regiões Norte, Sul e do leste e norte do Nordeste. No entanto, em algumas áreas dessas Regiões, como Rondônia, sudeste e norte do Pará, sul e norte do Tocantins, região central do Maranhão, oeste da Bahia e sul do Rio Grande do Sul, os acumulados poderão variar entre próximo e abaixo da média histórica, conforme representado pelos tons cinza e amarelo no mapa da Figura 1a.

    Por outro lado, em São Paulo e áreas localizadas no centro-sul do Rio de Janeiro, os acumulados poderão ficar na normalidade ou acima da média (tons azuis), enquanto que Minas Gerais e Espirito Santo poderão registrar precipitação abaixo da média (tom amarelo).

    Ano de 2024 é o mais quente no Brasil desde 1961

    Na Região Centro-Oeste, a previsão aponta para precipitação dentro da normalidade e acima da média em grande parte do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Porém, em Goiás e áreas no noroeste e sudeste do Mato Grosso do Sul, os volumes de chuva podem ficar abaixo da climatologia.

    TEMPERATURA

    Quanto às temperaturas, a previsão indica que deverão ser acima da média em grande parte do país (tons em amarelo e laranja no mapa da Figura 1b), com possibilidade de ocorrência de alguns dias de calor em excesso (tons em vermelho), principalmente no norte do país, onde as temperaturas médias do ar podem ultrapassar os 28ºC.

    Em áreas pontuais do Amazonas, Amapá, sudoeste do Paraná, leste de Santa Catarina e sul do Rio Grande do Sul, são previstas temperaturas próximas ou ligeiramente abaixo da média (tons em cinza e azuis no mapa da Figura 1b), devido a ocorrência de dias consecutivos com chuva que podem amenizar a temperatura.

    Figura 1: Previsão de anomalias de (a) precipitação e (b) temperatura média do ar do modelo climático do INMET, para o mês de janeiro de 2025.Figura 1: Previsão de anomalias de (a) precipitação e (b) temperatura média do ar do modelo climático do INMET, para o mês de janeiro de 2025.Figura 1: Previsão de anomalias de (a) precipitação e (b) temperatura média do ar do modelo climático do INMET, para o mês de janeiro de 2025.

    O Inmet é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

    Informações à imprensa

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  • Verão 2024/2025: confira a previsão para a estação!

    Verão 2024/2025: confira a previsão para a estação!

    O verão no Hemisfério Sul iniciou-se no dia 21 de dezembro de 2024 às 06h20 (horário de Brasília) e termina no dia 20 de março de 2025, às 06h02 (horário de Brasília). É um período caracterizado pela elevação da temperatura em todo país em função da posição relativa da Terra em relação ao Sol mais ao sul, tornando os dias mais longos que as noites e com mudanças rápidas nas condições de tempo, favorecendo a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

    Nessa estação, as chuvas são frequentes em praticamente todo o país, com volumes superiores a 400 mm. Os menores volumes de chuva são registrados no extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste, onde geralmente os totais de chuvas são inferiores a 400 mm. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

    Em média, os maiores volumes de precipitação podem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 mm.

    Fenômeno La Niña

    O modelo de previsão de ENOS do APEC Climate Center (APCC), centro de pesquisa sediado na Coréia do Sul, aponta para uma probabilidade de 60% de que as condições de La Niña se desenvolvam durante o trimestre janeiro-fevereiro-março de 2025.

    Já no trimestre fevereiro-março-abril/2025, a probabilidade diminui para 40% para a atuação de condições de La Niña, indicando, até o momento, a tendência de um fenômeno de curta duração.

    O INMET é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

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  • Exportações do agronegócio ultrapassam US$ 153 bilhões no acumulado de 2024

    Exportações do agronegócio ultrapassam US$ 153 bilhões no acumulado de 2024

    De janeiro a novembro de 2024, as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 152,63 bilhões, representando 48,9% do total das exportações brasileiras no período. Este foi o segundo melhor desempenho já registrado na série histórica. A redução de 5,2% no índice de preços internacionais foi parcialmente compensada pelo aumento de 5,2% no volume exportado.

    Os principais setores responsáveis por esse desempenho foram o complexo soja (US$ 52,19 bilhões), carnes (US$ 23,93 bilhões) e o complexo sucroalcooleiro (US$ 18,27 bilhões), que juntos responderam por mais de 60% do total exportado. Apesar de uma redução de 18,7%, o complexo soja manteve sua posição de destaque, enquanto carnes e açúcar registraram crescimentos significativos, impulsionados por recordes de embarques e diversificação de mercados.

    Dentre os produtos exportados, o café solúvel merece destaque, com um acumulado de US$ 792 milhões no período. Outro produto que chamou a atenção foi o óleo essencial de laranja, com mais de US$ 365 milhões em exportações até novembro de 2024. Esses resultados mostram como o agronegócio brasileiro vem ampliando horizontes, levando ao mundo uma variedade de produtos de alto valor agregado e reafirmando sua força em mercados cada vez mais diversificados.

    Resultados de novembro

    Em novembro de 2024, as exportações do agronegócio somaram US$ 12,66 bilhões, o que equivale a 45,2% do total exportado pelo Brasil no mês. Apesar de uma retração de 5,8% em relação a novembro de 2023, setores como carnes, café e produtos florestais tiveram resultados significativos, compensando parcialmente a queda nas vendas de grãos.

    O setor de carnes foi o principal destaque do mês, com um recorde histórico de exportações para novembro, atingindo US$ 2,45 bilhões (+30,2%). A carne bovina foi o principal produto, com US$ 1,23 bilhão (+29,9%), seguida pela carne de frango (US$ 876,92 milhões, +31,8%) e pela carne suína (US$ 289,40 milhões, +30,8%). Esse crescimento foi impulsionado por maiores volumes exportados e preços médios mais altos.

    As exportações de café também alcançaram um recorde histórico para novembro, com US$ 1,47 bilhão (+84,4%), impulsionadas por um aumento de 21,8% no volume exportado e de 51,4% nos preços internacionais. A União Europeia, Estados Unidos e México foram os principais destinos do café verde brasileiro. Já os produtos florestais cresceram 29,1%, totalizando US$ 1,51 bilhão, liderados pela celulose, com US$ 877,34 milhões em receitas.

    Por outro lado, o complexo soja sofreu uma retração de 50,3%, com exportações de US$ 1,86 bilhão, devido à quebra de safra e redução nos estoques. O milho também apresentou queda, totalizando US$ 967,89 milhões (-41,7%) devido à redução de 36,2% na quantidade embarcada.

    Importações em alta

    As importações de produtos agropecuários totalizaram US$ 1,54 bilhão em novembro de 2024, um aumento de 14,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre os principais itens importados estão trigo (US$ 102,16 milhões; +21,2%) e salmões (US$ 76,05 milhões; +14,1%).

    Expectativas futuras

    De acordo com o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, os resultados da diversificação de mercados e produtos começam a aparecer de forma concreta na balança comercial. “Os produtos menos tradicionais da pauta exportadora incrementaram 7,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com as boas perspectivas de safra para 2025, a continuidade das aberturas de novos mercados, a maturação comercial das aberturas já realizadas e a intensificação das ações de promoção comercial com uma série de novos instrumentos, esperamos ainda mais avanços qualitativos e quantitativos nas exportações do agronegócio brasileiro”, destacou.

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  • Café do Vale da Grama conquista selo de Indicação Geográfica

    Café do Vale da Grama conquista selo de Indicação Geográfica

    O Vale da Grama, região cafeeira situada no lado paulista da Serra da Mantiqueira, foi reconhecido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) como Indicação Geográfica (IG) do Café na modalidade Indicação de Procedência (IP). Conhecido e premiado mundo afora pela produção de cafés especiais, o Vale da Grama concentra 260 produtores e está localizado no município de São Sebastião da Grama (SP), a mais de 1.000 m de altitude, com dias quentes e noites frias, o que implica numa maturação mais lenta, favorecendo a produção de café arábica de qualidade.

    Esta é a oitava IG paulista, sendo a quarta de café do estado. Agora, o Vale da Grama se junta ao Café da Alta Mogiana, Café da Região de Pinhal e Café da Região de Garça.

    No caso do Café Vale da Grama, a fertilidade do solo relaciona-se à origem vulcânica, o que confere ao café notas cítricas e um sensorial de caramelo, com alto teor de doçura, corpo médio e finalização prolongada, devendo a bebida atingir no mínimo 80 pontos na tabela da Specialty Coffee Association (SCA) para levar o selo da Indicação Geográfica.

    O registro do Inpi chancela que a região tem tradição e know-how na produção de cafés especiais, iniciada na segunda metade do século 19, quando o clima ameno e as fontes de águas de qualidade atraíram as primeiras famílias de produtores. Nesse período, muitas famílias europeias, sobretudo italianas, imigraram para o Brasil, diversas delas tendo como destino a região do Vale da Grama, com o objetivo de cultivar café.

    A relação do Vale da Grama com a produção cafeeira é anterior à criação da cidade, que se deu em 1925. O destaque da produção cafeeira da região é evidenciado pelas participações e premiações em concursos nacionais e internacionais. No ano passado, por exemplo, os cafés naturais da região ficaram em 1º e 4º lugar do Cup of Excellence, concurso que é considerado o Oscar dos Cafés Especiais. Já neste ano, no 4º Concurso do Terroir da Região Vulcânica, os produtores conquistaram sete troféus entre os cinco primeiros colocados em três categorias (café natural, cereja descascado e fermentado).

    As premiações são fruto da dedicação dos produtores em cada detalhe da produção, com destaque para pós-colheita e secagem. Por ser uma região montanhosa, a colheita é quase toda manual, o máximo de automação possível é a utilização de derriçadeiras de café, as famosas mãozinhas mecânicas. Com o registro concedido pelo Inpi, o Vale da Grama se torna a 18ª Indicação Geográfica do Café do Brasil.

    De acordo com a Associação de Cafeicultores do Vale da Grama, antes mesmo da formalização pelo Inpi, produtores da região já estavam se reunindo com representantes da gastronomia, hotelaria e artesanato para desenvolver ações que estimulem o turismo local.

    Presidente da Associação, Valdir Duarte disse que esse movimento busca divulgar o café e formar a cultura da “indicação geográfica mais que café”. A indicação de procedência tem potencial para estimular a economia local, já que muitos turistas do Brasil e de outros países apreciam conhecer produtos com indicação geográfica.

    Indicação Geográfica

    O registro de Indicação Geográfica é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor intrínseco e identidade própria, além de os distinguir em relação aos seus similares disponíveis no mercado.

    O Inpi é responsável por conceder o registro legal da IG e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é uma das instâncias de fomento das atividades e ações para a indicação de produtos agropecuários e um dos órgãos que possui competência para expedição de Instrumento Oficial que delimita a área territorial da Indicação Geográfica, em pedidos de registro ou de alteração de registro. Ainda, atua para incentivar a valorização dos produtos agropecuários através da utilização de signos distintivos com oferta de cursos; organizando seminários, reuniões e workshops; além de mapear os produtos com potencial de identificação e promove parcerias institucionais.

    Servidor da Superintendência de Agricultura e Pecuária de São Paulo (SFA-SP), Francisco José Mitidieri tem acompanhado e apoiado os processos de indicação geográfica em andamento no estado. Ele ressalta que a conquista da IG do Café do Vale da Grama reflete um trabalho de articulação de muitas pessoas que se engajaram, contribuíram e acreditaram no diferencial que o selo representa para aquele território.

    De acordo com ele, além do potencial para agregar valor ao produto, a IG favorece o desenvolvimento da cultura do associativismo, que é imprescindível para fortalecer as relações no território.

    “O Mitidieri nos passou as orientações sobre como funciona o processo de delimitação de área e as identificações de notoriedade. Ele é referência para todos nós produtores pelo conhecimento completo que tem sobre IGs”, concluiu Valdir.

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  • Como será o clima no Brasil em novembro?

    Como será o clima no Brasil em novembro?

    A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o mês de novembro indica chuvas (Figura 1a) entre normal (tom cinza) e acima da média (tom azul) em grande parte da região Sudeste, Goiás, centro-leste do Mato Grosso, Acre, Roraima, noroeste e sudeste do Amazonas. O Rio Grande do Sul terá precipitação na faixa normal (tom cinza), com algumas localidades acima da média (tons azuis).

    Em grande parte da região Nordeste, centro-norte do Pará, Amapá, Roraima, bem como o sudoeste do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, são previstas chuvas próximas e abaixo da média climatológica (tons em cinza e amarelo no mapa da Figura 1a).

    Considerando o prognóstico climático do Inmet para novembro de 2024 e seus possíveis impactos nas principais culturas agrícolas, a previsão de pouca chuva para o nordeste da região amazônica e grande parte da região Nordeste aponta para uma redução dos níveis de umidade no solo, principalmente no MATOPIBA (região que abrange os Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), o que pode dificultar o avanço do plantio da soja.

    Já para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, o mês de novembro será marcado pela recuperação dos níveis de umidade no solo, devido a previsão de chuvas mais regulares que irão favorecer o plantio e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra. Em grande parte da Região Sul, a previsão é de chuvas próximas à média histórica e os níveis de umidade no solo permanecerão elevados e podem beneficiar os cultivos de inverno que se encontram na fase de enchimento de grãos, assim como o desenvolvimento da safra 2024/2025.

    TEMPERATURA

    Quanto às temperaturas, a previsão indica que deverão ser acima da média em grande parte do país (tons em laranja no mapa da Figura 1b), com possibilidade de ocorrência de alguns dias de calor em excesso (tons em vermelho), principalmente em áreas do norte das regiões Norte e Nordeste, onde as temperaturas médias poderão ultrapassar os 28ºC.

    Em algumas localidades do leste da região Sudeste e região Sul, são previstas temperaturas próximas ou ligeiramente abaixo da média em algumas localidades pontuais (tons em cinza e azuis no mapa da Figura 1b), devido a ocorrência de dias consecutivos com chuva que podem amenizar a temperatura.

    Figura 1: Previsão de anomalias de (a) precipitação e (b) temperatura média do ar do modelo climático do INMET, para o mês de novembro de 2024Figura 1: Previsão de anomalias de (a) precipitação e (b) temperatura média do ar do modelo climático do INMET, para o mês de novembro de 2024Figura 1: Previsão de anomalias de (a) precipitação e (b) temperatura média do ar do modelo climático do INMET, para o mês de novembro de 2024

    O Inmet é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

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  • Abertura de mercado no Catar para exportação de carne de caprinos e de ovinos

    Abertura de mercado no Catar para exportação de carne de caprinos e de ovinos

    O governo brasileiro recebeu, com satisfação, a notícia da abertura de mercado no Catar para a exportação de carne de caprinos e de ovinos do Brasil, após a aprovação de Certificado Sanitário Internacional.

    De janeiro a setembro deste ano, o Brasil exportou cerca de US$ 200 milhões em produtos agropecuários para o Catar. Aproximadamente 90% desse valor correspondem a proteínas animais, em especial aves e bovinos.

    A abertura do mercado catariano para carnes de caprinos e de ovinos de origem brasileira, que têm alcançado presença crescente no mercado internacional, deverá contribuir para diversificar a pauta do comércio bilateral.

    Com esses anúncios, o agronegócio brasileiro alcançou sua 182ª abertura neste ano, totalizando 260 aberturas em 61 destinos desde o início de 2023.

    Esses resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • De olho no acesso para a Série A, Amazonas e Avaí jogam em Manaus

    De olho no acesso para a Série A, Amazonas e Avaí jogam em Manaus

    O Amazonas recebe o Avaí, a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira (18) na Arena da Amazônia, em Manaus, em partida que definirá o futuro das duas equipes na atual edição da Série B do Campeonato Brasileiro. Isto porque a partida transmitida ao vivo pela TV Brasil pode ser a última oportunidade de os dois times permanecerem vivos na luta pelo acesso para a Série A da competição em 2025.

    Ocupando a 11ª posição da classificação com 42 pontos, o Aurinegro Amazonense tenta aproveitar o fator casa para se recuperar do revés de 3 a 1 para o Coritiba que sofreu na última rodada. “Convido toda a torcida amazonense para nos apoiar, ser o nosso 12ª jogador dentro de campo. Sabemos da importância do apoio da torcida”, declarou o volante Erick Varão em vídeo divulgado pelo Amazonas nas redes sociais.

    Para o confronto com o Avaí o Amazonas tem dois retornos importantes, dos atacantes Ênio e Matheus Serafim. Quem está fora, por suspensão por acúmulo de cartões amarelos, é Ezequiel, que deve dar espaço para Tiago Cametá. Desta forma o técnico Rafael Lacerda deve escalar a seguinte formação para iniciar a partida: Marcão; Tiago Cametá, Miranda, Alvariño e Fabiano; Jiménez, Erick Varão e Diego Torres; Ênio, Matheus Serafim e Luan Silva.

    O Avaí vive um momento parecido ao do Amazonas na competição, ocupando a 10ª posição com 43 pontos e precisando somar pontos para continuar sonhando com a ida para a Série A. Após quatro tropeços nas quatro últimas rodadas (um revés de 1 a 0 para a Chapecoense e três empates, dois deles na Ressacada), o Leão da Ilha tem a obrigação de triunfar mesmo atuando fora de casa.

    “Sabemos que precisamos vencer. O resultado que precisamos neste momento é a vitória, o quanto antes, para dar um gás a mais tanto para a nossa torcida como internamente para que consigamos sustentar”, declarou o meia Andrey em vídeo divulgado pelo Avaí nas redes sociais.

  • Greenpeace: imagens mostram novas áreas de garimpo em TIs na Amazônia

    Greenpeace: imagens mostram novas áreas de garimpo em TIs na Amazônia

    O Greenpeace Brasil identificou novos pontos de garimpo nas Terras Indígenas (TIs) Kayapó e Yanomami, que já estão no topo das mais prejudicadas pela atividade. Os locais ficam distantes de outros focos de garimpo mais antigos e já consolidados.

    Em nota encaminhada com exclusividade à Agência Brasil, a organização informa que de julho a setembro deste ano o garimpo provocou o desmatamento de 505 hectares nas TIs Kayapó, Yanomami, Munduruku e Sararé.

    A medição do perímetro destruído, que equivale a 707 campos de futebol, foi feita com o uso de imagens dos satélites Planet Lab e Sentinel-2.

    Quando se observam as mudanças nas três primeiras TIs, constata-se um aumento de 44,48% da área desmatada no trimestre analisado em comparação com o mesmo período de 2023.

    O território dos kayapó foi o que mais perdeu florestas, com aumento de 35% de área, no período de análise. No total, foram desmatados 315 novos hectares, o que equivale a aproximadamente duas vezes o tamanho do Parque Ibirapuera, em São Paulo.

    De acordo com o Greenpeace, a TI Kayapó atingiu outros três recordes no trimestre: maior concentração de área de garimpo (15.982 hectares); maior quantidade de novas áreas desmatadas para a atividade garimpeira; e maior concentração de incêndios florestais em 2024.

    Em relação à TI Yanomami, a área total de garimpo é de 4.123 hectares, dos quais 50 hectares são mais recentes, registrados no trimestre avaliado. Nesse caso, o aumento foi ligeiramente menor do que o da TI Kayapó, de 32%.

    “Essa informação conflita com a nota publicada pelo governo federal, no início de outubro, alegando que no mês de setembro não foi identificado nenhum novo garimpo na região”, observa o Greenpeace.

    Em 4 de outubro, a Casa Civil divulgou nota em que afirma que, apenas em setembro deste ano, foram realizadas 2.048 operações na TI Yanomami, focadas no combate ao garimpo ilegal e que, “desde o início dessas ações, em março de 2024, houve uma queda expressiva de 96% na abertura de novos garimpos, em comparação aos números de 2022”.

    “As imagens de satélite ainda revelam que houve expansão da nova fronteira de garimpo no sul do território Yanomami, denunciada pelo Greenpeace no início de 2024. Novas fronteiras também foram identificadas no Parque Nacional Pico da Neblina, localizado no sul da região”, complementa a entidade.

    A organização também se deparou com uma alta de 34,7% na área devastada pelo garimpo em solo munduruku. O total foi de 32,51 hectares abertos no último trimestre. O território também teve 3% da área afetada por queimadas e pela estiagem, que agravaram as crises alimentar e hídrica.

    Na TI Sararé, o desmatamento promovido pelos garimpeiros compreendeu uma área de 106,98 hectares em agosto e setembro deste ano. A área total de garimpo é de 1.863,78 hectares, de acordo com o Greenpeace, que salienta a escalada de violência no território.

    “Informações obtidas por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) utilizadas no estudo revelam que 13 operações conjuntas da Polícia Judiciária, Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] e Funai [Fundação Nacional dos Povos Indígenas] já ocorreram nestas TIs, mas ainda não é o bastante”, assinala o Greenpeace.

    A reportagem procurou os ministérios da Justiça e Segurança Pública, dos Povos Indígenas, a Casa Civil, e a Funai e aguarda retorno.

  • Conheça características da produção de algodão no Brasil

    Conheça características da produção de algodão no Brasil

    Nesta segunda-feira (7), celebram-se cinco anos do Dia Mundial do Algodão. A data foi criada pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2019 com o objetivo de destacar a importância dessa fibra tanto para a economia global quanto para o agronegócio.

    “Este ano, alcançamos o patamar de maior exportador de fibra de algodão, enviando o produto para grandes mercados, incluindo o Egito, conhecido por ter o melhor algodão do mundo. Essa data simboliza a grande relevância dessa produção para o Brasil e para os produtores rurais”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), desde o final da década de 1990 e início dos anos 2000, o cerrado se consolidou como a principal região produtora da fibra. Conforme a Embrapa Algodão, o ciclo do algodoeiro varia em função da cultivar e do ambiente. Quanto mais próximo à linha do Equador, mais curto é o ciclo. No cerrado, as cultivares precoces têm ciclo de cerca de 150 dias, as de ciclo médio entre 160 e 180 dias, e as de ciclo longo, mais de 180 dias.

    Para o plantio, o solo deve ser adequadamente manejado e trabalhado para garantir a qualidade dos cultivos futuros. A cultura do algodão é exigente em nutrientes, demandando solo com pH corrigido e livre de alumínio tóxico, além de boas práticas de conservação da terra e da água. Outro ponto fundamental é o controle de pragas. Para garantir maior produtividade, fatores como a condição climática, a disponibilidade adequada de água e luz, e temperaturas favoráveis são essenciais.

    Ainda segundo a Embrapa Algodão, a cotonicultura brasileira é um exemplo de organização setorial, com a colaboração de diversas entidades públicas e privadas, que atuam na inovação e melhoria dos processos de produção da fibra.

    O algodão é a fibra têxtil vegetal mais comercializada no mundo. A cotonicultura brasileira apresenta grande diversidade em termos de sementes, climas e beneficiamento, o que pode gerar variações significativas nas características do produto. O Brasil é o terceiro maior produtor de algodão do mundo, e os principais estados produtores são Mato Grosso, Bahia e Mato Grosso do Sul.

    Segundo a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (SPA/Mapa), o cultivo de algodão é a quarta maior cultura temporária do país, com valor de produção estimado em R$ 33 bilhões.

    APOIO DO MAPA

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) trabalha para fomentar a cadeia produtiva e incentivar os produtores rurais. Os cotonicultores podem acessar recursos por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e de linhas de crédito rural para custeio e comercialização. Em 2023, segundo dados do Banco Central, os contratos de financiamento para comercialização (FEE e FGPP) e custeio de algodão totalizaram R$ 561 milhões e R$ 3,54 bilhões, respectivamente, conforme apresentado pela SPA.

    Em 2024 o Brasil alcançou a marca de maior país exportador de algodão. Nos primeiros oito meses deste ano, o Brasil já comercializou US$ 3,35 bilhões e 1,72 milhões de toneladas, superando o total exportado em todo o ano de 2023, que registrou US$ 3,33 bilhões e 1,68 milhões de toneladas, conforme apresentou a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI/Mapa).

    As exportações de algodão brasileiro vão para mais de 150 países, e os principais importadores são: China, Vietnã, Bangladesh, Turquia e Paquistão.

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  • Supremo Tribunal Federal debate proteção aos indígenas isolados em Mato Grosso

    Supremo Tribunal Federal debate proteção aos indígenas isolados em Mato Grosso

    O Supremo Tribunal Federal (STF) realizou nesta terça-feira (1º) uma audiência para discutir as medidas adotadas pela União e pelos estados de Mato Grosso e Amazonas para proteger os direitos dos povos indígenas isolados e de recente contato. A sessão foi conduzida pelo Núcleo de Solução Consensual de Conflitos (Nusol), com foco no cumprimento das diretrizes estabelecidas pela Corte na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 991.

    A audiência, convocada pelo ministro Edson Fachin, relator da ADPF, buscou avaliar o andamento das ações determinadas pelo STF para regularizar e proteger as terras indígenas em questão. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública da União (DPU) solicitaram um detalhamento mais preciso das ações apresentadas pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

    Segundo a Apib, o plano de ação da Funai necessita de ajustes, incluindo a definição de prazos, cronogramas para expedições e a indicação de recursos e pessoal. Em resposta, a Funai solicitou um prazo de 60 dias para readequar o plano, mencionando que a reestruturação da instituição está em curso e que isso impacta a execução das ações.

    Risco ao povo Kawahiva do Rio Pardo, em Mato Grosso

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    Durante a audiência, a Apib alertou sobre a vulnerabilidade do povo indígena isolado Kawahiva do Rio Pardo, localizado em Mato Grosso, devido ao aumento do desmatamento e da grilagem em áreas ao redor de sua terra.

    A Funai afirmou que a Força Nacional de Segurança está presente na região e que foi solicitado o prolongamento dessa atuação.

    A autarquia informou ainda que o processo de demarcação da Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo está em andamento, com previsão de conclusão até meados de 2025 e homologação até o final de 2026.

    Ações de Mato Grosso

    O Estado de Mato Grosso, representado pela Secretaria de Meio Ambiente, destacou o trabalho contínuo na Terra Indígena Kawahiva desde 2019, com a inauguração, em julho deste ano, de uma base operacional no distrito de Guaíba para apoiar as ações na região. O estado tem até cinco dias para detalhar as atividades realizadas.

    Já o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) relatou que, após uma fiscalização recente, constatou uma pressão crescente de madeireiros na região habitada por povos indígenas isolados. O estado do Amazonas se comprometeu a apresentar, dentro de 30 dias, um cronograma de ações para a proteção dessas áreas.

    A audiência, supervisionada pelo ministro Fachin, segue no intuito de garantir a proteção das comunidades indígenas e o cumprimento das medidas exigidas pelo STF, em consonância com a preservação dos direitos territoriais desses povos.