Tag: Amapá

  • Abertura de mercado na Coreia do Sul para exportação de produtos à base de camarão

    Abertura de mercado na Coreia do Sul para exportação de produtos à base de camarão

    O governo brasileiro acolheu com satisfação a decisão da Coreia do Sul de autorizar as exportações brasileiras de dez produtos à base de camarão para aquele mercado, sem a necessidade de emissão de Certificado Sanitário Internacional (CSI).

    Poderão ser comercializados camarões não-quarentenários em diversas formas: sem cabeça, descascados, eviscerados ou não, com ou sem cauda, cozidos ou crus, todos disponíveis congelados ou resfriados. As variedades incluem o camarão Ebi (para sushi), camarão com cabeça e casca, camarão Torpedo (empanado), camarão temperado e um mix de camarão com pedaços de peixe.

    Os estabelecimentos brasileiros interessados em exportar os produtos devem ser previamente registrados no Ministério da Segurança dos Alimentos e Medicamentos da Coreia do Sul. O registro pode ser realizado tanto pelo importador sul-coreano quanto pelo exportador brasileiro.

    Trata-se do segundo mercado aberto pela Coreia do Sul em menos de um mês. No início de abril, o país autorizou a exportação pelo Brasil de subprodutos de origem animal (farinhas e gorduras de aves) destinados à alimentação animal.

    Em 2023, a Coreia do Sul foi o oitavo maior destino dos produtos agrícolas brasileiros, com exportações que somaram US$ 3,37 bilhões. Nos primeiros três meses deste ano, as vendas brasileiras desses produtos para o mercado sul-coreano alcançaram US$ 646 milhões.

    Com a recente abertura, o agronegócio brasileiro alcançou sua 106ª expansão comercial em 50 países desde o início do ano passado. O resultado positivo alcançado é fruto dos esforços conjuntos entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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  • Valor bruto da produção ultrapassa R$ 1,14 trilhão em março

    Valor bruto da produção ultrapassa R$ 1,14 trilhão em março

    O Valor Bruto da Produção (VBP) em março deste ano foi de R$1,147 trilhão. As lavouras participaram com R$ 775,8 bilhões (67,6%) e a pecuária R$ 371,4 bilhões (32,4%). Nos últimos cinco anos o VBP cresceu 12,5%, influenciado por aumento de 36,7% da cana-de-açúcar, 55,6% do cacau, 21% do arroz e, 50% da mandioca.

    Em março, a soja, o milho, a cana-de-açúcar, o café e a laranja foram responsáveis por 52% do valor total. Na pecuária, bovinos, aves e suínos representaram 25%.

    No comparativo do mesmo período do ano anterior, o resultado apresenta redução de 1,4%. As lavouras sofreram diminuição no VBP de 4,4% no mês, influenciada por clima desfavorável e queda de preços, principalmente soja e milho. Já a pecuária apresentou aumento de 5,5%, favorecido pelo crescimento na suinocultura (65,4%) e avicultura (9,2%).

    Segundo a Secretaria de Política Agrícola do Mapa, a atividade da agricultura e pecuária, apesar da queda no VBP em março, vem mostrando resiliência conseguindo desempenho relevante mesmo nestes momentos de crise climática e de rebaixamentos preços dos grãos, mantendo, pelo 5º ano seguido, valor acima de um trilhão de reais.

    O arroz aumentou 21,8%, o feijão 18,2% e o café 17%, por conta da alta nos preços no mercado externo para o arroz e café e, redução na estimativa de produção do feijão, na segunda safra. No caso das lavouras, a cultura que teve maior redução no VBP foi a soja, com 19,8%, seguida pelo milho com 10,8%.

    O Valor Bruto da Produção calcula o volume financeiro apropriado pela agricultura e pecuária brasileira, baseado na variação dos preços e da quantidade estimada de produção.

    O que é o VBP?

    O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária no decorrer do ano, correspondente ao faturamento dentro do estabelecimento. É calculado com base na produção agrícola e pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país dos 26 maiores produtos agropecuários nacionais.

    O valor real da produção é obtido, descontada da inflação, pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A periodicidade é mensal com atualização e divulgação até o dia 15 de cada mês.

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  • Como o Programa Nacional de Pastagens Degradadas atuará para a conservação do solo

    Como o Programa Nacional de Pastagens Degradadas atuará para a conservação do solo

    Há 35 anos o Governo Federal instituía o dia 15 de abril como Dia Nacional de Conservação do Solo por meio da Lei nº 7.876/1989. Este recurso natural é a base para a agricultura sustentável e competitiva, pois é responsável por fornecer os nutrientes, a água e atividade biológica benéfica para a saúde do solo nas lavouras e áreas preservadas no Brasil. Sendo um recurso natural não renovável é de grande importância práticas que conservem e que restaurem solos degradados.

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) trabalha para o estímulo de práticas sustentáveis de manejo e de conservação dos solos. Uma dessas ações é o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestas Sustentáveis (PNCPD) que foi lançado em dezembro de 2023 por meio do Decreto nº 11.815.

    O programa tem por objetivo promover e coordenar políticas públicas destinadas à conversão de pastagens degradadas em sistemas sustentáveis, visando fomentar boas práticas agropecuárias que levem à captura de carbono. A pretensão do governo é a recuperação e conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens em dez anos.

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destaca que o solo é fator fundamental para o plantio. “O solo é o bem mais preciso que o produtor tem e por isso deve cuidar dele com bastante atenção”, evidencia.

    Fávaro afirma que o programa além de ser uma prática sustentável, prevê a adoção de medidas que contribuam com a segurança alimentar e climática do planeta. “O programa de conversão de pastagens degradadas reflete em investimentos na agricultura brasileira e na diminuição da emissão de gás carbônico (CO2). Vamos mostrar para o mundo que é possível produzir e preservar”, completa ministro.

    O fator que mais caracteriza uma área degradada é a cobertura vegetal e a condição física, química e biológica do solo. Dessa forma, PCNCPD recuperará os solos degradados pelo uso inadequado por décadas, para que se torne fértil e ativo biologicamente. Recuperando o solo, o produtor poderá usar suas terras de forma mais competitiva e sustentável.

    Quando há transformação de uma área ocupada por pastagem em alto grau de degradação para uma lavoura ou floresta de forma sustentável, ocorre um efeito colateral importante sobre a conservação de solo e da água: uma redução drástica da erosão do solo.

    O Brasil perde, por ano, somente por erosão hídrica cerca de 2,5 bilhões de dólares nas áreas agrícolas do país, sobretudo em áreas ocupadas com pastagens degradadas. Esse valor pode ser muito maior, se não tiver a conversão das áreas ocupadas com pastagens degradadas em sistemas agropecuários e florestais sustentáveis.

    O coordenador-geral do Comitê Interministerial que cuidará do programa e assessor especial do ministro, Carlos Augustin, afirmou que o objetivo é a produção com certificação, rastreabilidade e sustentabilidade. “O mundo quer alimentos saudáveis, alimentos que sejam produzidos com baixo carbono, com o uso de bioinsumos, enfim, uma série de quesitos de sustentabilidade e o Brasil pode oferecer isso”, ressalta.

    O programa poderá ainda causar um impacto na conservação de solos e água que só a introdução do plantio direto nas últimas cinco décadas tem semelhança, e, por isso, vários órgãos públicos, empresários, produtores estão participando deste processo.

    Para o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, o programa de pastagens do Mapa pode demonstrar a outros países múltiplos caminhos para alcançar a sustentabilidade da agricultura, para, no fim, levar segurança alimentar aos países.

    “A sinergia entre governo e setor produtivo será fundamental para alcançar esses objetivos, mantendo o Brasil como um fornecedor vital de alimentos para o mundo e um exemplo de desenvolvimento sustentável na agricultura”, destaca o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa.

    No Mapa, a Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI) trabalha para fomentar e promover tecnologia com sistemas sustentáveis de produção, incluindo a conservação do solo.

    As tecnologias voltadas para conservação de solo têm a característica de promover práticas sustentáveis de manejo da terra, visando a preservação da fertilidade do solo, a prevenção da erosão e a proteção do meio ambiente.

    De acordo com a secretaria da SDI, Renata Miranda, ao instituir o PNCPD, o governo demonstra uma visão proativa em direção a práticas que não apenas aumentam a produtividade, mas também preservam os recursos naturais e mitigam os impactos ambientais. “O programa contribui para a redução da pressão sobre os ecossistemas naturais e para a adaptação e mitigação dos efeitos negativos das mudanças do clima”, diz.

    Dentro do Plano de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (ABC+), que consiste em políticas públicas para fomentar uma agropecuária mais sustentável e para o enfretamento à mudança do clima, as tecnologias para a conservação do solo estão presentes em quase todos os sistemas produtivos sustentáveis como os sistemas de plantio direto; de produção integrada; uso de bioinsumos; sistemas irrigados; entre outros.

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  • Exportações do agronegócio brasileiro batem recorde no primeiro trimestre de 2024 e atingem US$ 37,44 bilhões

    Exportações do agronegócio brasileiro batem recorde no primeiro trimestre de 2024 e atingem US$ 37,44 bilhões

    De janeiro a março de 2024, as exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 37,44 bilhões, recorde para o período, representando um crescimento de 4,4% em relação aos US$ 35,85 bilhões exportados entre janeiro e março de 2023.

    De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), esse aumento em valor reflete a expansão na quantidade embarcada, uma vez que o índice de quantum aumentou 14,6%, compensando a queda no índice de preços, que foi de 8,8%.

    O agronegócio representou 47,8% das vendas externas totais do Brasil no período, um pouco acima dos 47,3% observados no primeiro trimestre de 2023.

    Nestes três meses, a balança foi puxada, principalmente, pelo aumento nas vendas externas de açúcar (+US$ 2,52 bilhões), algodão (+US$ 997,41 milhões) e café verde (+US$ 563,64 milhões), principais responsáveis pelo incremento das exportações brasileiras. O bom resultado nas vendas desses produtos compensou a queda nas exportações de milho (-US$ 1,2 bilhão); soja em grãos (-US$ 901,30 milhões) e óleo de soja (-US$ 543,45 milhões).

    Março de 2024

    Para o mês de março, as exportações atingiram US$ 14,21 bilhões. A cifra foi 10,8% menor em comparação com os US$ 15,93 bilhões de março de 2023. O resultado é explicado pela queda internacional dos preços dos alimentos. O índice de preços dos produtos do agronegócio exportados pelo Brasil caiu 11,9% em março em comparação com o mesmo mês de 2023, apesar da quantidade exportada ter aumentado em 1,3%.

    Os cinco principais setores exportadores em março foram: complexo soja (44,3% de participação nas exportações do agronegócio brasileiro); carnes (12,8% de participação); complexo sucroalcooleiro (11,3% de participação); produtos florestais (9,4% de participação); e café (5,7% de participação). Os cinco setores foram responsáveis por 83,4% do valor total exportado pelo Brasil do mês.

    Já entre os países importadores de produtos do agronegócio brasileiro, a China continua com o primeiro lugar no pódio, com participação nas exportações brasileiras do agronegócio de 35,9% ou o equivalente a US$ 5,10 bilhões (-23,0%).

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  • Operação conjunta apreende 20 toneladas de agrotóxicos irregulares em Goiás

    Operação conjunta apreende 20 toneladas de agrotóxicos irregulares em Goiás

    Uma operação conjunta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) resultou na apreensão de cerca de 20 toneladas de agrotóxicos irregulares e de materiais para a produção de outras 120 toneladas do insumo. O trabalho foi realizado no dia 4 de abril, no município de Caldas Novas (GO), e contou com o apoio da Polícia Militar de Goiás (PMGO) e da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa).

    A fiscalização compareceu em dois endereços para averiguação de produção, manipulação irregular e falsificação de agrotóxicos. O primeiro endereço se tratava de propriedade rural localizada a aproximadamente 10 km da cidade, onde foi constatada a existência de produção irregular e falsificação de agrotóxicos. Foram encontrados ainda, diversos materiais para produção, além de produtos já fracionados com resíduos nos equipamentos, evidenciando sua utilização recente.

    No segundo local, um galpão na área urbana da cidade, foram encontrados agrotóxicos em estoque utilizados para falsificação e manipulados irregularmente, bem como armazenamento em grande quantidade e de forma precária. Neste local, além de embalagens vazias, novas e usadas, foram encontrados bulas, rótulos, tampas, caixas de papelão, fitas, lacres de tampas, produtos veterinários e domissanitários.

    Até o momento, foram contabilizadas aproximadamente 20 toneladas de produtos fluidos e sólidos e cerca de 70 mil embalagens, novas e usadas. Os recipientes possuem capacidade de 250 ml a 50 litros, que poderiam ser utilizados pela organização criminosa para a produção em curto espaço de tempo de aproximadamente 120 toneladas de produtos falsificados.

    Os estabelecimentos não possuem os registros, licenças e alvarás necessários para funcionamento como fabricante ou formulador de agrotóxicos. Todos os agrotóxicos, matérias-primas, embalagens, equipamentos e materiais utilizados na contratação de agrotóxicos foram apreendidos pelo Mapa e serão destinados à destruição ambientalmente adequada.

    Por não ter registro no Mapa, os agrotóxicos considerados ilegais constituem risco para agropecuária pela ausência de procedência e eficácia do produto para o controle e combate às pragas. Também constituem risco para saúde dos usuários, durante a aplicação do produto, e dos consumidores de alimentos pela exposição a ingredientes ativos e componentes desconhecidos, além de risco ao meio ambiente, pela exposição da fauna e da flora às substâncias químicas desconhecidas, que podem causar mortes ou danos graves ao equilíbrio ambiental.

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  • BNDES disponibiliza mais R$ 1,4 bi para o Plano Safra 2023-24

    BNDES disponibiliza mais R$ 1,4 bi para o Plano Safra 2023-24

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em esforço conjunto com o Governo Federal, disponibilizará no dia 11 de abril mais R$ 1,4 bilhão para operações de crédito no âmbito dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGF) para o Plano Safra 2023-2024. Com a medida, o total de recursos ainda disponível nos diferentes PAGF a serem repassados pelo Banco é de R$ 4,6 bilhões, com prazo de utilização até junho de 2024.

    O Banco já aprovou mais de R$ 28 bilhões, em mais de 120 mil operações, para o Plano Safra 2023-2024, um crescimento de 23% em relação ao mesmo período da safra passada.

    “São recursos importantes que poderão ser utilizados por produtores rurais, inclusive agricultores familiares, e cooperativas agropecuárias, para custeio e investimento em diversas finalidades, e revelam a prioridade com que o governo do presidente Lula trata o setor agropecuário do país”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Segundo ele, os produtores poderão ampliar a produção, a aquisição de máquinas e equipamentos, a armazenagem e investir em inovação.

    O BNDES é um dos principais apoiadores do setor agropecuário. Além dos PAGF, o Banco também oferece soluções próprias para garantir a oferta de crédito durante todo o ano, como o BNDES Crédito Rural.

    Com informações do BNDES*

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  • Estudos vão avaliar concentração de gás radônio em municípios do Amapá

    Estudos vão avaliar concentração de gás radônio em municípios do Amapá

    Estudos para identificar a concentração de gás radônio avançam no País com as ações do Programa Risco de Radônio no Brasil, desenvolvido pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB) – empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME). O objetivo dessa iniciativa é medir o risco de contaminação por radônio e gerar dados técnicos que contribuam para a prevenção do câncer de pulmão.

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o radônio é um elemento radioativo considerado o segundo maior fator de risco para câncer de pulmão após o tabagismo e o principal fator em não fumantes. Originado do Urânio e do Tório, o radônio está presente na água, em rochas e no solo, podendo se concentrar em ambientes fechados e representar um risco à saúde.

    O SGB já realizou, desde 2021, estudos nos municípios de Butiá e São Jerônimo (RS), Caçador (SC), Carambeí (PR), Carmo da Mata e Belo Vale (MG), Bom Jesus da Lapa e Riacho de Santana (BA), Manaus e Presidente Figueiredo (AM). Neste ano, em parceria com o Instituto de Radioproteção e Dosimetria da Comissão Nacional de Energia Nuclear (IRD/CNEN) serão instalados detectores em casas dos municípios de Macapá, Ferreira Gomes, Porto Grande, Santana e Serra do Navio, no Amapá.

    Com os resultados, o SGB contribui para um estudo nacional que tem a finalidade de mapear áreas com maior risco de exposição ao radônio no país e subsidiar políticas públicas de prevenção ao câncer de pulmão, conforme explica o pesquisador do Centro de Geociências Aplicada (CGA) e coordenador do Programa, Oderson Souza.

    “Os mapas de exposição ao radônio e as informações epidemiológicas são uma das ferramentas que auxiliarão no planejamento assertivo das políticas de prevenção do câncer de pulmão causados pelo radônio e planos de mitigação das residências. Visto que não se dispõe de uma estimativa da patologia induzida pelo radônio, o programa tem potencial para evitar que centenas de brasileiros sejam vitimados pela doença”, destacou o coordenador.

    Os dados também auxiliam na elaboração de normativas de construção civil para evitar concentração de radônio em áreas de risco e desenvolver condutas para diminuição de concentrações em residências. Isso porque algumas matérias-primas (como fosfogesso, argila e pedras ornamentais) podem conter elementos como urânio e, portanto, exalar o radônio para dentro dos ambientes fechados, esclareceu o coordenador.

    Ação no Amapá

    Em janeiro, pesquisadores Oderson Souza e Marcela de Lima do Centro de Geociências Aplicadas (CGA) do SGB visitaram os municípios de Macapá, Ferreira Gomes, Porto Grande, Santana e Serra do Navio para apresentar aos gestores da Vigilância em Saúde a proposta de avaliação da exposição à radiação no solo e a medição da concentração de gás radônio em residências.

    “O objetivo do projeto no Amapá é avaliar a exposição ao radônio em residências representativas das condições climáticas e de solos da região amazônica”, explica o pesquisador Oderson Souza. A proposta do SGB será submetida aos Comitês de Ética em Pesquisa do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA).

    Após a aprovação, serão instalados – e mantidos por seis meses – 160 detectores passivos de radônio em 80 residências pré-selecionadas, em bairros escolhidos conforme a setorização censitária do IBGE e a geologia de superfície. Os pesquisadores também analisaram os dados aerogamaespectrométricos de concentração de urânio e de contagem total no solo.

    Os detectores para medição da concentração de radônio foram fornecidos, sem custos para o projeto, pelo Laboratório de Radônio do Instituto de Radioproteção e Dosimetria da Comissão Nacional de Energia Nuclear (IRD/CNEN). A revelação dos dados dos equipamentos será realizada no Laboratório do IRD. Após a análise, serão geradas informações sobre as áreas com maior risco para radônio, que deverão ser monitoradas e indicadas as práticas de mitigação.

    Além da instalação dos detectores, será aplicado aos moradores um questionário epidemiológico orientado. O SGB também distribuirá nessas cidades cartilhas informativas sobre o risco do radônio para a saúde e maneiras de prevenção.
    Parcerias

    Para o desenvolvimento dos estudos no âmbito nacional, o SGB conta com apoio dos municípios visitados e também dos professores e pesquisadores das seguintes instituições:

    Laboratório de Radônio do IRD/CNEN;
    Laboratório de Poços de Caldas (LAPOC/CNEN);
    Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS);
    Laboratório de Prospecção Geofísica Aplicada da Universidade Federal do Paraná (LPGA/UFPR);
    Laboratório de Física Nuclear Aplicada da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR);
    Universidade Federal do Amazonas (UFAM);
    Instituto Nacional do Câncer (INCA);
    Instituto Militar de Engenharia (IME);
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP).

    Por: Serviço Geológico do Brasil (SGB)
    Edição: Yara Aquino

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  • Petrobras tem autorização do Ibama para simulado pré-operacional no AP

    Petrobras tem autorização do Ibama para simulado pré-operacional no AP

    A Petrobras teve autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para realizar um simulado para avaliação pré-operacional na região do Amapá em águas ultra-profundas. “A Petrobras tem que mostrar toda a capacidade de contenção de qualquer vazamento”, explicou nesta sexta-feira (6) o diretor de Exploração e Produção, Fernando Borges da companhia. 

    Borges disse que a sonda de perfuração já foi contratada e a empresa vai contratar sete barcos de apoio a essa operação e dois helicópteros. “Você simula um derrame que é feito lá, no local, com todos os recursos disponíveis e há demonstração de que os recursos alocados são competentes para você lidar com qualquer evento”.

    Borges disse que, a partir desse simulado, o Ibama vai poder emitir a licença de perfuração e a Petrobras, de imediato, poderá dar início à operação de perfuração no bloco, que fica distante 160 quilômetros da costa do extremo norte do Amapá, a cerca de 40 quilômetros da divisa com a Guiana. 

    “A gente espera o retorno à exploração na margem equatorial [do Amazonas], uma vez que o último poço perfurado lá data de 2015, sendo que é uma região que vai desde o Amapá até o Rio Grande do Norte”. A estatal tem, na região, em torno de 450 poços perfurados exploratórios ou de produção. “A Petrobras está preparada para atender todos os requisitos para o devido licenciamento ambiental e a gente espera que isso abra a oportunidade de a gente continuar a exploração nas demais bacias da margem equatorial”.

    Para 2022, em relação à atividade exploratória, a Petrobras prevê perfurar nove poços offshore (alto mar), sendo oito no Brasil e um na Colômbia, além de parceria em um poço explorador na Argentina. Desse total de oito poços no Brasil, três já foram perfurados. As próximas perfurações incluem dois poços na Bacia Marítima do Espírito Santo e um poço no Amapá, em águas profundas.

    Edição: Fábio Massalli

  • PF cumpre mandados de busca e apreensão contra fake news eleitoral

    PF cumpre mandados de busca e apreensão contra fake news eleitoral

    A Polícia Federal cumpriu na tarde de ontem (20) três mandados de busca e apreensão nos bairros Buritizal, em Macapá, e Fonte Nova, em Santana (AP), a pedido do Ministério Público, para averiguar se houve crime de divulgação de fake news eleitoral.

    A medida cautelar foi motivada em razão da propagação em massa de notícia falsa relacionada ao cumprimento de um mandado de busca e apreensão ontem (20) pela Polícia Federal em uma investigação que apura compra de votos.

    As notícias falsas partiram de grupos de aplicativo de mensagens de WhatsApp e foram disseminadas em todo o Amapá. Segunda a mensagem falsa, na ação de sábado, a Polícia Federal teria apreendido R$ 300 mil que supostamente seria utilizado em compra de votos para favorecer um candidato que está concorrendo às eleições municipais. O segundo turno de Macapá ocorre neste domingo.

    As notícias falsas ainda utilizaram foto contendo uma carteira funcional do Ministério Público, colocada em cima da quantia apreendida, na tentativa de induzir os leitores à veracidade da informação.

    Os investigados poderão responder por divulgação/disseminação de fake news e, se condenados, cumprir pena de até 8 anos de reclusão.

  • PRF lança Operação Carnaval 2019 no Amapá

    PRF lança Operação Carnaval 2019 no Amapá

    A fiscalização será intensificada nas rodovias federais do Amapá, especialmente em pontos estratégicos com maior incidência de acidentes

    A Operação Carnaval 2019 da PRF terá início às 00h00 do dia 01 de março (sexta-feira) e término às 23h59 do dia 06 de março (quarta-feira) e está integrada à Operação Rodovida, que começou no dia 14 de dezembro de 2018 e se encerrará no dia 10 de março de 2019. Na tarde desta sexta-feira (01) a PRF estará realizando o Lançamento da Operação Carnaval, com um comando Educativo através do Cinema Rodoviário, nos horários compreendidos entre às 15 e 18 horas.

    A festa carnavalesca, tradicionalmente um momento de celebração e alegria por grande parte do povo brasileiro, também é reconhecidamente um período em que os riscos nas nossas rodovias se tornam ainda maiores. Em parte, pelo aumento considerável no número de veículos transitando pelas estradas, mas também e principalmente, pelo lamentável hábito que boa parte de nossos motoristas ainda conserva: dirigir após consumir bebidas alcoólicas.

    O Carnaval é um dos períodos mais críticos do calendário nacional de operações da PRF, pois conta com grande fluxo de veículos nas rodovias federais e a combinação de álcool e direção é uma das principais preocupações do órgão. A PRF também intensificará a fiscalização nas condutas consideradas mais gravosas como ultrapassagens indevidas, excesso de velocidade e falta de equipamentos de segurança (capacete, cinto de segurança ou cadeirinhas para crianças).

    A fiscalização contará com reforço do efetivo, especialmente em pontos estratégicos que registraram maior incidência de acidentes. A estratégia da PRF é oferecer reforço concentrado no policiamento preventivo em locais e horários de maior incidência de acidentes graves e de criminalidade e diminuir o fluxo dos veículos de carga.

    Carnaval 2018 – No ano passado, a PRF registrou 03 acidentes de trânsito, com 05 pessoas feridas durante o carnaval – nenhum acidente grave e manteve o índice “zero” em mortes. Os policiais rodoviários federais fiscalizaram 715 pessoas e 427 veículos. Dados estatísticos apontam que 311 testes de etilômetro (bafômetro) foram realizados, que resultaram em 03 pessoas multadas e nenhuma foi encaminhada à Delegacia.

    O excesso de velocidade, as ultrapassagens indevidas, falta do uso do cinto de segurança, o udo da cadeirinha também foram alvo das fiscalizações no último carnaval.

    Dicas para uma viagem segura

    Planejamento da viagem – O motorista deve se informar sobre as distâncias que vai percorrer, condições do tempo, pontos de parada, existência de postos de combustíveis e de restaurantes à beira da estrada. Não esquecer documentação pessoal e do veículo.

    Revisão preventiva – Providenciar a checagem do automóvel mesmo para pequenas viagens. Faróis acesos para ver e ser visto; pneus calibrados e em bom estado; motor revisado, com óleo e nível da água do radiador em dia. Não esquecer de verificar a presença e estado dos equipamentos de porte obrigatório, principalmente pneu estepe, macaco, triângulo e chave de roda, além dos limpadores de parabrisa e luzes do veículo;

    Pausas para descanso – O condutor deve programar paradas a cada 3 horas. Quem se expõe a muitas horas dirigindo fica sujeito ao fenômeno da “hipnose rodoviária”, na qual se mantém de olhos abertos, mas sem percepção da realidade à sua volta. Ela vem acompanhada de sonolência, perda de reflexos e de força motora;

    Previsão do tempo – Procurar se informar sobre as condições do tempo nos lugares por onde vai passar. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) disponibiliza gratuitamente informações sobre o clima no endereço www.inmet.gov.br;

    Atenção redobrada – Observar as placas que indicam os limites de velocidade e as condições de ultrapassagem. Elas não foram colocadas naquele ponto da estrada sem motivo. Nos trechos em obras, o motorista deve reduzir a velocidade e obedecer a sinalização local.

    Descanso – Durma bem antes de qualquer viagem de automóvel. O sono e o cansaço são grandes inimigos de uma viagem segura.

    Cinto de segurança – Use sempre o cinto de segurança, este equipamento é obrigatório para todos os ocupantes do veículo.

    Em caso de emergência, ligue 191.

    Viagem com crianças

    O art. 83 do Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe que: nenhuma criança (pessoa até 12 anos incompletos) poderá viajar para fora da Comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável (tutor ou guardião), sem expressa autorização judicial.

    Essa autorização não é exigida quando a criança estiver acompanhada de ascendente (avô ou bisavô) ou colateral (irmão ou tio), maior de dezoito anos. O parentesco deve ser comprovado por documentos do parente e da criança.

    Tampouco é necessária a autorização judicial quando a criança viajar acompanhada de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    Restrições de tráfego

    A fim de promover a fluidez do trânsito em grandes feriados, quando há maior movimentação nas estradas, a Polícia Rodoviária Federal editou a Portaria nº 200 publicada em 10 de dezembro de 2018 restringindo em determinados dias e horários o trânsito de Combinações de Veículos de Cargas (CVC), portando Autorização Especial de Trânsito (AET), de Combinações de Transporte de Veículos (CTV) e Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas (CTVP), portando ou não a AET, bem como o trânsito dos demais veículos portadores de AET.

    No feriado de carnaval, os dias e horários de restrição serão: 01/03 sexta-feira de 16:00 às 22:00 ; 02/03 sábado 06:00 às 12:00; 05/03 terça-feira de 16:00 às 22:00; 06/03 quarta-feira 06:00 às 12:00.

    Para maiores esclarecimentos entre em contato com a assessoria de comunicação no estado: imprensa.ap@prf.gov.br