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  • Média do frango vivo é a maior desde ago/22

    Média do frango vivo é a maior desde ago/22

    Pesquisas do Cepea mostram que o preço médio do frango vivo nesta parcial de abril, de R$ 6,15/kg, está no maior patamar desde agosto/22, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI de março/25). No mês, a alta acumulada é de expressivos 11%.

    Segundo o Centro de Pesquisas, o cenário de demanda (interna e externa) aquecida tem sustentado a valorização do animal. Além disso, os patamares elevados do milho, mesmo com os recentes recuos, pressionam agentes a repassar parte do aumento nos custos de produção aos preços do vivo.

    A forte alta nas cotações do frango combinada às desvalorizações dos principais insumos da atividade avícola (milho e farelo de soja) impulsionaram o poder de compra do avicultor paulista frente a esses componentes em abril pelo segundo mês consecutivo, ainda conforme levantamentos do Cepea.

  • Etanol: Preços iniciam nova safra em recuperação

    Etanol: Preços iniciam nova safra em recuperação

    Após caírem por quatro semanas consecutivas, os preços dos etanóis hidratado e anidro abriram a primeira semana oficial de moagem da nova safra 2025/26 em movimento de recuperação, conforme apontam levantamentos do Cepea.

    Entre 31 de março e 4 de abril, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou em R$ 2,7398/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), alta de 0,31% frente ao da semana anterior. Para o anidro, o avanço foi de 2,63%, com o Indicador CEPEA/ESALQ a R$ 3,1591/litro.

    Segundo pesquisadores do Cepea, a demanda por etanol esteve um pouco mais aquecida no mercado paulista e também em outros estados do Centro-Sul do Brasil. Alguns players comentaram que a proximidade dos feriados prolongados da Páscoa e de Tiradentes em abril tendem a aquecer as compras e, com isso, distribuidoras buscaram repor seus estoques.

    Agentes de usinas, por sua vez, estiveram firmes nos valores pedidos por novos lotes, seja por conta dos estoques reduzidos e/ou pela ocorrência de chuva, que paralisou pontualmente a colheita, ainda conforme o Centro de Pesquisas.

  • ABPA: Alta no preço dos ovos é sazonal

    ABPA: Alta no preço dos ovos é sazonal

    A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) esclarece que a alta registrada no preço dos ovos é uma situação sazonal, comum ao período pré e durante a quaresma.

    Após longo período com preços em baixa, a comercialização de ovos aqueceu pela demanda natural da época, quando há substituição de consumo de carnes vermelhas por proteínas brancas e por ovos.

    Vale ressaltar que os custos de produção acumularam alta nos últimos oito meses, com elevação de 30% no preço do milho e de mais de 100% nos custos de insumos de embalagens. Ao mesmo tempo, as temperaturas em níveis históricos têm impacto direto na produtividade das aves, com reflexos na oferta de produtos.

    Mesmo com estes fatores, os produtores esperam que o mercado deverá se normalizar até o final do período da quaresma, com o restabelecimento dos patamares de consumo das diversas proteínas.

    Vale lembrar que embora em alta, as exportações de ovos têm efeito praticamente nulo sobre a oferta interna, já que representam menos de 1% das 59 bilhões de unidades que deverão ser produzidas este ano, o que deve gerar um consumo per capita de 272 unidades anuais – mais de 40 unidades acima da média mundial de consumo.

  • Preços do suíno vivo e da carne registram alta moderada no fim de novembro

    Preços do suíno vivo e da carne registram alta moderada no fim de novembro

    Os preços do suíno vivo e da carne apresentaram aumentos mais tímidos nos últimos dias, reflexo do período de final de mês e do impacto dos reajustes acumulados ao longo de novembro. Apesar do ritmo mais contido, as cotações atingiram novos recordes nominais, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

    O cenário é influenciado por uma oferta restrita de animais e pela demanda aquecida tanto no mercado interno quanto no externo. Contudo, a limitação do poder de compra do consumidor e o receio de prejudicar as vendas antes do período das festas de fim de ano têm levado os agentes do setor a moderar os ajustes nos preços.

    Colaboradores do Cepea destacam que, embora a procura continue firme, a preocupação com a sustentabilidade das vendas finais faz com que produtores e comerciantes adotem uma postura cautelosa, especialmente diante das perspectivas de consumo nas festividades de dezembro.

  • Preços agropecuários sobem 3,3% em setembro, impulsionados por alta em todos os grupos de produtos

    Preços agropecuários sobem 3,3% em setembro, impulsionados por alta em todos os grupos de produtos

    Os preços dos produtos agropecuários no Brasil subiram 3,3% entre agosto e setembro, conforme indica o Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA). O crescimento foi impulsionado pelas altas observadas em todos os grupos monitorados, com destaque para o IPPA-Pecuária, que registrou uma elevação de 4,6%.

    O IPPA-Grãos avançou 3,2%, o IPPA-Hortifrutícolas subiu 4,2%, e o IPPA-Cana-Café teve um leve aumento de 0,7%. Esse movimento reforça a pressão de preços dos produtos agropecuários em relação aos produtos industriais, visto que o IPA-OG-DI Produtos Industriais cresceu apenas 0,2% no mesmo período.

    No cenário internacional, o índice de preços dos alimentos calculado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) também apresentou alta moderada de 0,7% quando convertido para Reais. Essa valorização foi acompanhada por um aumento leve da taxa de câmbio oficial, de acordo com o Banco Central do Brasil (Bacen), refletindo um comportamento mais estável dos preços internacionais dos alimentos.

    Apesar da alta no mês de setembro, o IPPA/CEPEA acumula uma queda de 4,5% em 2024, influenciada principalmente pela retração de quase 10% no IPPA-Grãos e de 5,4% no IPPA-Pecuária. Em comparação, os preços dos produtos industriais recuaram 2,3% no acumulado do ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos tiveram uma ligeira queda de 0,1%.

    O cenário reflete a complexidade das dinâmicas de mercado agropecuário, com oscilações globais e internas influenciando diretamente o comportamento dos preços.

  • Preços da batata continuam em alta no atacado

    Preços da batata continuam em alta no atacado

    Os preços da batata tipo ágata especial mantiveram-se em alta na última semana, com a média alcançando R$ 167,58 por saca de 25 kg no atacado de São Paulo, o que representa um aumento de 7,94% em relação ao período anterior. No Rio de Janeiro e em Belo Horizonte (MG), as valorizações foram de 4,82% e 4,2%, respectivamente, com médias de R$ 163,22 e R$ 160,62 por saca.

    Segundo pesquisadores da equipe Hortifrúti/Cepea, as chuvas na região do Sudoeste Paulista, uma das principais áreas fornecedoras, dificultaram a colheita, limitando a oferta no mercado. Além disso, no Sul de Minas Gerais, a colheita da safra das secas está terminando, enquanto a de inverno está apenas começando e ainda em ritmo lento.

    No entanto, pesquisadores do Hortifrúti/Cepea indicam uma tendência de aumento na oferta para as próximas semanas, à medida que a colheita de inverno avança. Essa expectativa pode trazer algum alívio para os preços, mas por enquanto, os consumidores devem se preparar para continuar pagando mais caro pela batata ágata especial no atacado.

  • Alta nos preços do etanol em São Paulo é impulsionada por aumento na gasolina

    Alta nos preços do etanol em São Paulo é impulsionada por aumento na gasolina

    Levantamentos recentes do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que os preços do etanol fecharam a última semana novamente em alta no mercado spot do estado de São Paulo. Entre os dias 8 e 12 de julho, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado registrou um valor de R$ 2,6562 por litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), um avanço de 4,83% em relação à semana anterior. O etanol anidro, por sua vez, apresentou um aumento de 6% no mesmo período, com o Indicador marcando R$ 3,0809 por litro (líquido de PIS/Cofins).

    De acordo com pesquisadores do Cepea, mesmo com o enfraquecimento da demanda, os vendedores mantiveram-se firmes nos valores pedidos. Este comportamento foi reforçado pelo aumento do preço da gasolina A, anunciado pela Petrobras na segunda-feira, 8 de julho, que elevou o preço em 20 centavos por litro. A valorização da gasolina tende a tornar o etanol mais atrativo como combustível alternativo, justificando a postura firme dos vendedores.

    No entanto, as pesquisas do Cepea apontam que o ritmo de comercialização diminuiu, com distribuidoras adquirindo volumes limitados. No campo, as chuvas em algumas regiões produtoras do estado de São Paulo resultaram em paralisações pontuais da moagem, o que também contribuiu para a dinâmica dos preços no mercado de etanol.

    Este cenário reflete um mercado sensível às variações de preços dos combustíveis fósseis e às condições climáticas, que afetam diretamente a produção e a comercialização do etanol no estado de São Paulo.

  • Preço do etanol se mantém em alta pela 4ª semana seguida em SP

    Preço do etanol se mantém em alta pela 4ª semana seguida em SP

    Os preços dos etanóis têm registrado alta nas últimas quatro semanas no mercado spot do estado de São Paulo. De acordo com pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), diversos fatores contribuem para essa elevação. A demanda pelo biocombustível está aquecida, tornando-o competitivo frente à gasolina C. Além disso, as usinas mantêm-se firmes nos valores pedidos em novos fechamentos, contribuindo para a sustentação das cotações.

    Outro fator que influencia os preços é o elevado valor do açúcar no mercado internacional. Com o dólar em alta, há uma tendência das usinas direcionarem um maior volume de cana-de-açúcar para a produção de açúcar em detrimento do etanol, reduzindo a oferta do biocombustível e elevando seus preços.

    Entre 1º e 5 de julho, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou em R$ 2,5337 por litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), um aumento de 2,72% em relação ao período anterior. O etanol anidro teve uma alta de 6,32%, com o Indicador a R$ 2,9077 por litro (líquido de PIS/Cofins).

    Apesar dessas altas recentes, os preços atuais ainda estão abaixo dos registrados em anos anteriores. Os Indicadores CEPEA/ESALQ mensais de junho de 2024 para o etanol hidratado e anidro (considerando spot + contratos) foram os menores das últimas três safras para o período, em termos reais (deflacionados pelo IGP-M de junho).

    Essa tendência de alta reflete um equilíbrio delicado entre oferta e demanda, influenciado por fatores econômicos e de mercado tanto a nível nacional quanto internacional.

  • Etanol de MT dispara e lidera alta no país: entenda os motivos e compare com outros estados

    Etanol de MT dispara e lidera alta no país: entenda os motivos e compare com outros estados

    O preço do etanol em Mato Grosso subiu 7,11% em abril, se tornando o maior aumento do país. Apesar disso, o estado ainda tem o etanol mais barato, com a média de R$ 3,700 o litro. A gasolina também subiu em todo o país, com alta de 0,86% e média de R$ 5,996 o litro. O diesel teve um aumento mínimo, de 0,15%, com a média nacional de R$ 6,176 o litro.

    Os dados são da ValeCard, empresa especializada em soluções de meios de pagamento, e mostram que, na passagem de março para abril, o preço médio do litro do etanol hidratado em Mato Grosso passou de R$ 3,455 para R$ 3,700. Nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, que concentram a maior demanda pelo biocombustível no estado, os preços de bomba variam entre R$ 3,55 e R$ 3,59 o litro.

    Comparação com outros estados:

    No cenário nacional, o preço médio do etanol hidratado nos postos de combustíveis apresentou um aumento expressivo de 4,93% em abril, com valor médio de R$ 3,912 – variação positiva de R$ 0,184 em relação a março.

    Os estados que registraram as maiores altas foram Rondônia (14,50%), Distrito Federal (9,28%) e Mato Grosso (7,11%). Na outra ponta, com o grande aumento apresentado nos últimos 30 dias, Rondônia subiu para o primeiro lugar entre os estados com etanol mais caro, com a média de R$ 4,638 o litro.

    Fatores que influenciam o preço:

    Segundo especialistas, diversos fatores podem influenciar o preço do etanol, como:

    • Safra da cana-de-açúcar: A época do ano e as condições climáticas impactam diretamente na quantidade de cana-de-açúcar disponível para moagem, influenciando o preço do etanol.
    • Demanda por combustíveis: O aumento na demanda por combustíveis, seja pelo etanol ou pela gasolina, também pode pressionar os preços para cima.
    • Preço do petróleo: O preço do petróleo no mercado internacional também influencia o valor do etanol, já que este pode ser utilizado como matéria-prima para a produção do biocombustível.
    • Políticas governamentais: As políticas governamentais, como impostos e subsídios, também podem ter impacto no preço final do etanol.

    Etanol x gasolina: quando vale a pena?

    Para saber se o etanol compensa financeiramente em relação à gasolina, é importante considerar o preço do litro de cada um dos combustíveis, além do consumo específico do veículo.

    Em geral, o etanol vale a pena quando seu preço é inferior a 70% do preço da gasolina. Segundo a ValeCard, em abril de 2024, o etanol era a melhor opção para abastecer em 20 estados brasileiros.

    Expectativas para o futuro:

    Especialistas preveem que o preço do etanol deve se estabilizar ou até mesmo recuar ao longo do segundo semestre de 2024, devido ao aumento da oferta nas usinas, favorecido pelo clima atípico que beneficiou a safra da cana-de-açúcar.

    Dicas para economizar:

    • Compare preços: Antes de abastecer, compare os preços do etanol em diferentes postos de combustíveis.
    • Abasteça com moderação: Evite encher o tanque até a borda, pois isso pode levar ao desperdício de et
  • Preços do etanol hidratado e anidro têm alta de até 7% na semana

    Preços do etanol hidratado e anidro têm alta de até 7% na semana

    Na última semana, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado em São Paulo fechou à média de R$ 2,0359/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), forte alta de 7,08% frente ao período anterior – é a maior elevação semanal da safra 23/24, com os preços voltando aos patamares de dez/23.

    Para o anidro, o Indicador foi de R$ 2,1974/litro (líquido de PIS/Cofins), alta de 4,31% em igual comparativo.

    Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a paridade vantajosa nas bombas tem garantido vendas aquecidas do hidratado nos postos não só de São Paulo, mas de outros estados brasileiros.

    Além disso, a proximidade da mudança tributária nos valores da gasolina já no começo do próximo mês, que pode elevar o preço do combustível fóssil, e do carnaval também resultou em aquecimento dos negócios